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Saúde

Desfibrilador: instruções para uso em situações de emergência

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Descubra como utilizar um desfibrilador em situações de emergência, garantindo uma intervenção rápida e eficaz para salvar vidas

O desfibrilador é um dispositivo essencial em emergências médicas, especialmente em casos de paradas cardíacas. 

Saber como usá-lo adequadamente pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Segundo a MA Hospitalar, até mesmo pessoas sem formação médica podem operar um desfibrilador com treinamento básico, garantindo uma resposta rápida e eficaz em situações críticas.

Componentes do desfibrilador

Capacitor

O capacitor armazena energia elétrica e a libera em forma de choque quando necessário. Este componente é crucial para a função do desfibrilador, pois fornece a descarga elétrica que ajuda a restabelecer o ritmo cardíaco.

Eletrodos

Os eletrodos são os polos condutores que fazem contato direto com o paciente. Em desfibriladores externos, eles são colocados sobre a pele do peito, permitindo que a corrente elétrica passe através do coração para corrigir arritmias.

Algoritmos de detecção de arritmia

Os algoritmos de detecção de arritmia analisam o ritmo cardíaco e identificam problemas potencialmente fatais. 

Eles são responsáveis por emitir alertas e determinar quando a aplicação de um choque é necessária.

Passo a passo para o uso correto do desfibrilador

  1. Verifique o ambiente: Assegure-se de que o local é seguro, sem a presença de água, fogo ou outros perigos.
  2. Ative o dispositivo: Ligue o desfibrilador e abra a tampa do aparelho.
  3. Prepare o paciente: Remova roupas e acessórios que interfiram no acesso ao tórax.
  4. Conecte os eletrodos: Coloque os eletrodos na parte superior direita e inferior esquerda do tórax do paciente.
  5. Análise do ritmo cardíaco: Evite contato com o paciente enquanto o desfibrilador analisa os batimentos cardíacos.
  6. Administre o choque: Se o sistema indicar a necessidade de um choque, pressione o botão correspondente e mantenha distância do paciente.
  7. Realize RCP: Após o choque, realize manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) por cerca de dois minutos.

Quando utilizar o desfibrilador

Fibrilação ventricular

A fibrilação ventricular ocorre quando os ventrículos do coração se contraem de forma desordenada. 

Os sintomas incluem perda de consciência e convulsões, sendo crucial a intervenção rápida para evitar danos cerebrais irreversíveis.

Taquicardia ventricular

Na taquicardia ventricular, os ventrículos batem a uma frequência elevada, superior a 120 batimentos por minuto. 

Os sinais incluem palpitações, tontura e dor no peito. O desfibrilador é essencial para corrigir este ritmo cardíaco anormal.

Tipos de desfibriladores

Cardioversores/desfibriladores implantáveis (CDI)

Estes dispositivos são implantados cirurgicamente em pacientes com alto risco de arritmias ventriculares, monitorando continuamente o ritmo cardíaco e administrando choques quando necessário.

Desfibriladores externos manuais

Utilizados por profissionais de saúde, estes desfibriladores oferecem mais controle e são configurados para uso em ambientes hospitalares.

Desfibriladores externos automáticos (DEA)

Os DEAs são projetados para serem usados por pessoas leigas ou com treinamento básico. 

Encontrados em locais públicos, eles fornecem instruções de voz para guiar o usuário durante a emergência.

Desfibriladores externos semi-automáticos (DESA)

Semelhantes aos DEAs, os DESAs requerem que o operador pressione um botão para administrar o choque após a análise do ritmo cardíaco. 

São comumente usados em locais com equipes treinadas, como empresas e instalações esportivas.

Uso correto do desfibrilador é indispensável

O uso correto do desfibrilador é vital para garantir a eficácia da intervenção e salvar vidas. Mesmo pessoas sem formação médica podem operar um desfibrilador, desde que sigam as instruções corretamente. A MA Hospitalar destaca a importância de treinamentos regulares para garantir que todos saibam como agir em emergências.

Para mais informações detalhadas, consulte o Guia Completo sobre o Uso do Desfibrilador da MA Hospitalar.

Salvando vidas com conhecimento

Entender como usar um desfibrilador corretamente é uma habilidade essencial que pode salvar vidas em situações de emergência. 

A prática e o treinamento adequado são fundamentais para garantir que você esteja preparado para agir rapidamente e com eficácia.

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Saúde

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Publicado

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© Ivan Matos/MS

O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.

A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.

Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.

De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

Situação da rede saúde local

Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.

“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.

De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.

Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.

Fonte

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em

© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga.  

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.

Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.

Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.

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A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.

O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).

Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.

Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.

Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br

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