Saúde
Depressão Feminina: Como estilo de vida e as abordagens integrativas podem auxiliar no tratamento
Abordagens integrativas, que fazem parte das medicinas ortomolecular e chinesa, podem fazer a diferença dentro do tratamento da doença
A depressão é uma das condições mais prevalentes entre mulheres em idade adulta, com impactos profundos na saúde física, mental, emocional e social. A fase chega acompanhada de ondas de calor, insônia e, para 82% das mulheres, de depressão e ansiedade, segundo um levantamento realizado pela plataforma Plenapausa.
Entre agosto de 2021 e junho de 2024, o site disponibilizou o “Teste da Menopausa”, com respostas de mais de 17 mil brasileiras. Com uma média de idade de 47 anos, as entrevistadas afirmaram sofrer de depressão e/ou ansiedade, identificados logo após a menopausa.
“Mais do que as alterações hormonais, a pesquisa mostrou que essa fase da vida também possui um grande impacto na saúde mental das mulheres. A menopausa envolve diversas e intensas mudanças hormonais que afetam não somente o físico, mas também o emocional”, comenta a médica clinica integralista Inaê de Almeida Moroz, que atua em Jundiaí, no interior de São Paulo.
Muito além da abordagem tradicional com medicamentos antidepressivos e psicoterapia, estratégias complementares vêm ganhando destaque na prática clínica por oferecerem melhorias significativas na qualidade de vida das pacientes. Entre essas abordagens, destacam-se as medicinas ortomolecular e a chinesa, com comprovação de resultados positivos em diversos estudos científicos
“A medicina ortomolecular atua na reposição de vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais ao bom funcionamento cerebral. Já sabemos que muitos casos de depressão estão associados a deficiências nutricionais e inflamação silenciosas. Já a medicina chinesa oferece uma leitura holística da depressão, interpretando os sintomas como desequilíbrios nos sistemas de energia vital (“Qi”). Para as mulheres, questões hormonais, emocionais e de estagnação energética são frequentemente associadas a esses padrões de comportamento”, explica a especialista em medicina chinesa e medicina do estilo de vida.
Confira 5 dicas para incluir dentro do tratamento contra a depressão:
1. Atividade física regular: reduz níveis de cortisol, melhora o sono e estimula a liberação de serotonina e endorfinas;
2. Alimentação balanceada: dietas anti-inflamatórias e ricas em triptofano, magnésio e ômega-3 promovem equilíbrio neuroquímico;
3. Sono reparador: a higiene do sono é fundamental, pois a privação afeta diretamente o humor e a capacidade cognitiva;
4. Redução do estresse: técnicas como meditação, acupuntura, mindfulness e ioga são eficazes na modulação do sistema nervoso;
5. Verificação dos níveis de vitaminas: Muitos casos de depressão estão associados a deficiências nutricionais silenciosas, como baixos níveis de vitamina D, vitamina B12 e ácido fólico, deficiências de magnésio, zinco e selênio, e ainda desequilíbrio entre radicais livres e antioxidantes.
“Essas práticas, quando inseridas com apoio profissional e de forma consistente, transformam a percepção de bem-estar e ajudam na prevenção de recaídas. Já a suplementação deve ser realizada de forma personalizada, com base em exames laboratoriais e sob orientação médica”, orienta Dra Inaê Moroz.
A integração de práticas como estilo de vida saudável, suplementação e terapias tradicionais orientais oferece um modelo ampliado e eficaz para o cuidado da saúde mental feminina.
“É importante destacar que essas abordagens complementam o tratamento convencional, potencializando o tratamento e proporcionando bem-estar físico, emocional e energético. Cabe ao profissional de saúde avaliar cada caso com sensibilidade e conhecimento multidisciplinar, respeitando a individualidade da mulher e oferecendo caminhos personalizados para a sua recuperação”, enfatiza a médica integralista.
É fundamental ainda que as intervenções sejam realizadas de forma individualizada, com base em uma escuta atenta e uma avaliação completa do histórico clínico e emocional da mulher. A colaboração entre diferentes profissionais de saúde — médicos, nutricionistas, psicólogos e terapeutas integrativos — enriquece o processo de recuperação e fortalece a paciente em todos os seus aspetos.
“Além disso, é preciso reconhecer que, para muitas mulheres, a depressão está associada a sobrecarga mental, exigências sociais, instabilidade hormonal e histórico de negligência emocional. Por isso, o tratamento não deve se limitar à supressão dos sintomas, mas sim promover uma transformação no modo como a mulher cuida de si mesma, se reconhece e se posiciona no mundo”, conclui a dra Inaê Moroz.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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