Siga-nos nas Redes Sociais

Notícias

Depois de cinco meses, massacre de Paraisópolis tem nova audiência

Publicado

em

Por

Depois de cinco meses, massacre de Paraisópolis tem nova audiência
© Paulo Pinto/Agência Brasil

Na sexta audiência de instrução do caso do Massacre de Paraisópolis, nessa sexta-feira (31), a defesa dos policiais militares (PM) acusados atribuiu a responsabilidade pelas mortes das vítimas às condições do espaço em que foi realizado o Baile da DZ7. O intervalo entre essa audiência e a anterior foi de cerca de cinco meses, tempo criticado pelas famílias dos nove jovens mortos em 1º de dezembro de 2019.

Desde o incidente, os familiares das vítimas têm organizado manifestações na comunidade de Paraisópolis e nos dias das audiências, pedindo justiça, com a responsabilização dos 12 policiais acusados de homicídio, e mais agilidade no processo. Ontem, eles permaneceram novamente diante dos portões do Fórum Criminal da Barra Funda, zona central da capital paulista, onde as audiências estão sendo feitas. 

Nesta fase do processo, será definido se os policiais irão a júri popular. A audiência teve como objetivo colher o depoimento de dez testemunhas, todas indicadas pelos agentes. Além de enfatizar o espaço onde o baile funk foi feito, a defesa dos agentes de segurança, ao questionar as testemunhas, explorou a formação e o preparo que fazem dentro da corporação para atuar em situações como a desse caso.

Nas primeiras audiências de instrução, a defesa dos policiais deu mais destaque à causa da morte das vítimas, sustentando que teria sido resultado de pisoteamentos. Esse fator era um contraponto à suspeita de que os jovens morreram por , o que foi apontado por uma biomédica do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e poderia ser um aspecto central do processo, desfavorável aos policiais. Os familiares dos jovens acreditam que eles foram encurralados propositalmente pelos agentes em uma viela.

Ouvido ontem, o tenente da PM Diego Felício Novaes, ao ser indagado pela defesa dos colegas de corporação, disse que o lugar onde o baile foi realizado não era adequado, porque não foi feito para comportar a quantidade de pessoas que foi à festa. Durante o depoimento, ele insistiu em afirmar que a situação do episódio foi excepcional, pelo fato de a equipe não estar previamente preparada para lidar com o caos que se formou, com uma “multidão desordenada” no dia do baile, mesmo com treinamentos.

Segundo Novaes e a defesa dos réus, a equipe da PM chegou ao endereço e foi surpreendida por duas pessoas que entraram, em uma moto, em meio às pessoas da festa, com armas de fogo. Isso e uma suposta hostilização contra eles, com o arremesso de objetos como garrafas, teria gerado a reação de fazer o grupo de pessoas recuar, para que ficasse protegido. 

Uso de granadas e morteiro

Uma das ferramentas usadas na ocasião foi a granada. Diego disse que não existe uma regra já estipulada de quantidade de armas não letais, como é o caso de granadas, o que é feito com base na experiência dos policiais em campo. “[A quantidade de granadas]não foi exagerada, foi adequada”, resumiu.

Conforme citou um dos advogados que representam os policiais, houve rumores de que a equipe chegou a utilizar um morteiro, equipamento que serve para lançar granadas a curtas distâncias desenvolvido e empregado na Primeira Guerra Mundial. Ao ser perguntado se poderia explicar o que é um morteiro, indicou não saber do que se trata. “Morteiro? É um equipamento de festa, de luz e som?”, devolveu ao advogado o PM, que acrescentou que ele e seus colegas, a equipe convocada para dar reforço à primeira, estavam “muito preocupados” com sua própria vulnerabilidade e que, apesar das capacitações que os ensinam a como agir nessas circunstâncias, na prática é outra coisa. Novaes negou, porém, ter visto qualquer um dos colegas feridos.

Outra testemunha ouvida ontem, o capitão da PM Lailton de Paula Souza disse que “a prioridade é que a equipe esteja protegida”. Acrescentou que casos do Rio de Janeiro servem de exemplo para mostrar o que acontece quando os policiais vão desarmados. “Simplesmente apanharam dos integrantes da turba”, afirmou Souza, que foi encarregado de produzir um relatório sobre o ocorrido para a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, órgão que tem como finalidade apurar casos em que há suposto abuso de autoridade.

Diego Felício Novaes respondeu que teriam a mesma conduta se o chamado fosse “um bloquinho de carnaval em Vila Madalena”, bairro de classes média e alta da capital. Nesse momento, houve um burburinho e, em seguida, a promotora Luciana André Jordão Dias contestou a pergunta de um dos advogados de defesa dos policiais, por ele ter, segundo ela, induzido a resposta do agente, favorável aos colegas de corporação.

A opção pelo emprego de armas não letais, na perspectiva da promotoria, não garantiu plenamente a segurança de todos do local, pelo contrário. “A ação com armas não letais preservou a integridade física das pessoas?”, perguntou ela a Souza.

“Ninguém morreu”, respondeu ele, após uma pausa. “E as nove pessoas”?, rebateu a promotora, que imediatamente recebeu inúmeras manifestações de objeção por parte dos advogados dos réus e dos próprios réus.

Local da morte dos jovens

Um ponto levantado pelos advogados de acusação, que representam os familiares das vítimas e pedem a responsabilização dos policiais militares, diz respeito a um suposto direcionamento dos agentes à viela em que os jovens morreram. O advogado Dimitri Sales viu contradição no que alegou, em seu relatório, o capitão Souza. 

Sales estranhou o fato de o capitão não ter ido a fundo nas informações sobre a viela para a qual os jovens teriam sido orientados, na hora do tumulto, e em que teriam sido executados pelos agentes, asfixiados, já que ficaram amontoados em um espaço minúsculo. Para o advogado, não faz sentido que as pessoas do pancadão preferissem vielas a ruas mais amplas para se proteger. 

Sales perguntou ao capitão por que falta detalhamento, inclusive, de imagens da viela no relatório que assinou e que foi feito em duas semanas. “Porque não me foi pedido analisar as rotas de fuga.”

Massacre

Doze policiais militares são acusados de matar nove jovens em operação realizada durante o Baile da DZ7, de funk, na favela de Paraisópolis, em São Paulo. Ocorrido na noite de 1º de dezembro de 2019, o episódio ficou conhecido como Massacre de Paraisópolis. A decisão da Justiça agora é se eles irão a júri popular.

Além dos policiais acusados de cometer os homicídios, outro responde por colocar pessoas da festa em risco. O crime é imputado ao agente porque teria soltado explosivos durante a operação, aumentando o tumulto no local.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rio de Janeiro

Feira de Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e Reabilitados do INSS acontece na próxima semana em Volta Redonda com oferta de mais de 300 vagas

Publicado

em

Por

Divulgação
Divulgação

Evento realizado na Estácio é voltado a pessoas com deficiência física, visual, auditiva, intelectual ou múltipla; além de reabilitados do INSS e jovens aprendizes com deficiência

Na próxima terça-feira, 11 de novembro, a Estácio Volta Redonda abre suas portas para sediar o Circuito Dia D – Feira de Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e Reabilitados do INSS. A ação é promovida pelo Instituto Rede Incluir, uma organização sem fins lucrativos e que atua na promoção de inclusão social e profissional, em parceria com o Ministério Público do Trabalho de Volta Redonda e a Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, e conta com apoio da Estácio, da Prefeitura e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de Volta Redonda, além do Cluster Automotivo Sul Fluminense.

<span;>O Circuito Dia D acontecerá das 9h às 16h, no campus da Estácio Volta Redonda, localizado na Av. Lucas Evangelista, 530, no bairro Aterrado. Já são 16 empresas da região Sul Fluminense confirmadas, que ofertarão mais de 300 vagas para os setores de comércio, transporte, saúde, atendimento, administração, cargos técnicos e operacionais, além de oportunidades para jovens. O evento é gratuito e aberto ao público, sem necessidade de inscrição prévia dos candidatos às vagas, basta comparecer ao local com currículo atualizado e laudo médico ou documento do INSS que comprove a deficiência ou reabilitação. A Feira é voltada a pessoas com deficiência física, visual, auditiva, intelectual ou múltipla; além de reabilitados do INSS e jovens aprendizes com deficiência.

“O Circuito Dia D é a maior feira de empregabilidade do Brasil voltada para pessoas com deficiência (PcDs) e reabilitados do INSS. Esta será a primeira edição do Circuito Dia D em Volta Redonda, marcando um novo ciclo de inclusão social e empregabilidade no Sul Fluminense. O evento é um grande feirão de empregabilidade, onde empresas públicas e privadas oferecem vagas exclusivas para pessoas com deficiência e reabilitados do INSS. Durante toda a ação, os participantes têm acesso a entrevistas de emprego com empresas parceiras; encaminhamentos para processos seletivos; roda de conversas e oficinas de orientação profissional; apoio para elaboração de currículos; e acessibilidade comunicacional (intérpretes de Libras, estrutura acessível e equipe de apoio especializada)”, explica Antoniel Bastos, presidente da Rede Incluir.

Para o diretor da Estácio Volta Redonda, Pedro Bolpato, receber um evento desta importância para a região é muito significativo para o novo campus, que foi inaugurado no último mês de agosto.

“Além da feira de empregabilidade, teremos rodas de conversa com diversos temas, organizadas pelos cursos de graduação da Estácio Volta Redonda e que ocorrerão ao longo de todo o dia. Serão atividades com objetivo de promover reflexões, trocas de experiências e aprofundamento sobre inclusão, mercado de trabalho e cidadania. A Estácio tem um compromisso sério com a inclusão, seja em suas ações sociais ou institucionais. Oferecer vagas de emprego a pessoas com deficiência garante acesso a oportunidades de trabalho e de direitos, é uma iniciativa que promove a inclusão e ao mesmo tempo o desenvolvimento e a valorização dessas pessoas”, diz o diretor.

O curso de Educação Física do campus promoverá reflexões com profissionais da área sobre inclusão, mercado de trabalho e cidadania, das 9h às 16h; e o curso de Direito abordará o tema Acidente de Trabalho, das 13h às 16h. A graduação de Nutrição marcará presença na Feira com uma atividade voltada à escolha consciente de alimentos a partir dos rótulos das embalagens, das 11h às 12, e das 13h às 15h; e o uso racional de medicamentos para pessoa com deficiência será o tema abordado pelo curso de Farmácia, das 14h às 16h. Já o curso de Gestão da Estácio Volta Redonda ficará responsável por dicas sobre como ser notado por recrutadores, mesmo não tendo experiência no mercado de trabalho, promovendo uma atividade com foco em produção de currículo e de perfil no LinkedIn, das 13h às 16h.

Para a procuradora do Ministério Público do Trabalho de Volta Redonda, Juliana Gois, a feira não é apenas um dia de recrutamento: é um marco de compromisso com a inclusão.

“Reunir empresas, que estão em busca de contratar, e pessoas com deficiência, em busca de oportunidades, significa dar concretude ao direito ao trabalho digno, rompendo barreiras e combatendo preconceitos ainda presentes na sociedade. A iniciativa reforça que a inclusão não pode ser apenas um discurso, mas deve se materializar em ações efetivas. O Dia D é um passo firme nesse caminho, demonstrando que empresas e instituições, quando se unem, podem transformar realidades, garantindo maior cidadania e igualdade, por meio do trabalho digno”, destaca a procuradora.

Vagas ofertadas na Feira

Confira a lista com algumas das vagas que serão ofertadas na Feira:

Operacionais e de Apoio

  • ajudante diurno
  • ajudante noturno
  • pedreiro
  • lavador
  • assistente de manutenção predial

Setor de transporte

  •  motorista de carreta
  • motorista de truck
  • motoristas (diversas categorias)

Área da saúde

  • técnico de enfermagem
  • enfermeiro
  • auxiliar de farmácia
  • auxiliar de almoxarifado
  • atendimento ao paciente
  • recepcionista

Comércio e atendimento

  • operador de caixa
  • balconista de medicamentos
  • farmacêutico
  • recepcionista
  • atendimento ao cliente
  • assistente de vendas externas
  • call center

Administrativas e Técnicas

  • Analista de planejamento
  • analista de departamento pessoal
  • administração
  • tecnologia da informação
  • logística
  • qualidade
  • produção

Vagas para Iniciantes

  • Jovem aprendiz
  • Instalador de internet fibra óptica

Continue Lendo

Educação

Quais os temas de redação mais pesquisados no Google para o Enem 2025?

Publicado

em

Crédito:narith_2527/iStock
Crédito:narith_2527/iStock

Dados do Google Brasil indicam que temas ligados a cidadania e diversidade seguem entre os mais procurados por futuros candidatos

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ao todo, o Enem 2025 registrou 4,81 milhões de inscritos confirmados. E à medida que a data se aproxima, cresce a mobilização entre estudantes em busca de estratégias para conquistar uma boa nota na prova.

 

De acordo com levantamento realizado pelo programa de bolsas de estudo Educa Mais, com base em dados do Google Brasil de 2025, as pesquisas por “tema de redação” tiveram um salto expressivo nas semanas que antecedem o exame, reflexo da importância que a produção textual tem no resultado final.

 

Entre os assuntos mais procurados, estão temas sociais e contemporâneos, que dialogam com as principais discussões da atualidade e costumam aparecer nas propostas do Enem. A pesquisa mostra que expressões como “redação sobre racismo” e “redação sobre saúde mental” lideram o ranking, com 5.300 e 3.000 buscas mensais, respectivamente.

 

Os temas de redação mais pesquisados em 2025

 

O levantamento do Educa Mais, feito entre janeiro e outubro de 2025, identificou os 15 tópicos mais buscados pelos estudantes que se preparam para o Enem.

 

De acordo com o professor de redação Bruno Cruz, em entrevista ao G1, esses assuntos refletem tendências sociais e educacionais, temas recorrentes na prova. “Tudo que é vivência, tudo que é debate social pode ser um recorte, pode ser um assunto trabalhado no Enem”, explica o professor, reforçando que o exame costuma abordar temas com relevância pública e potencial de reflexão cidadã.

 

Possíveis temas de redação do Enem 2025

 

Embora o tema oficial da redação só seja revelado no dia da prova, é possível identificar padrões a partir dos últimos anos. Desde 2010, o Enem tem priorizado assuntos relacionados a direitos humanos, cidadania, diversidade e inclusão.

 

Em 2023, por exemplo, o tema foi “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, enquanto em 2022 abordou “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.

 

Para 2025, especialistas apostam que a redação pode girar em torno de educação digital, saúde mental entre jovens, combate à desinformação ou impactos da inteligência artificial na sociedade. Esses tópicos, segundo o portal Brasil Escola, aparecem com frequência nos debates escolares e refletem desafios contemporâneos do país.

 

Como se preparar para a redação do Enem

 

A estrutura da redação do Enem exige que o estudante desenvolva um texto dissertativo-argumentativo em até 30 linhas, apresentando tese clara, argumentos consistentes e proposta de intervenção.

 

Algumas estratégias de estudo podem ajudar na preparação, como:

 

  • Ler editoriais e artigos de opinião: amplia o repertório sociocultural e ajuda a estruturar argumentos.
  • Analisar temas de anos anteriores: compreender o padrão de abordagem facilita identificar tendências.
  • Treinar com cronometragem: simular o tempo de prova contribui para o controle emocional e de ritmo.
  • Fazer um teste vocacional: entender suas áreas de interesse pode direcionar melhor o estudo e aliviar a ansiedade na escolha profissional pós-Enem.

 

O que é o teste vocacional e como pode ajudar?

 

O teste vocacional é uma ferramenta que ajuda estudantes a compreenderem melhor suas habilidades, interesses e valores profissionais. Por meio de questionários e análises de perfil, ele identifica áreas de conhecimento e possíveis carreiras que se alinham à personalidade e às aptidões do participante. 

Continue Lendo

Notícias

Glauber Machado Neves: A Força Aérea Que Garante os Serviços na Amazônia

Publicado

em

Por

Imprensa
Imprensa

A Amazônia, com uma área total de aproximadamente 5 milhões de km² cerca de 12 vezes maior que a França, é uma das regiões mais complexas e desafiadoras do planeta. Sua vastidão abrange nove países da América do Sul e abriga uma biodiversidade extraordinária, mas também apresenta grandes obstáculos logísticos e geográficos. Em muitas áreas da floresta, o transporte aéreo é a única forma de conectar comunidades isoladas a serviços essenciais, como atendimento médico e fornecimento de suprimentos. Apesar de sua importância, a aviação na Amazônia enfrenta desafios únicos: áreas de difícil acesso e condições climáticas imprevisíveis, fatores que tornam o transporte aéreo indispensável para a população local.

Ao longo de 13 anos de carreira, Glauber Machado Neves, empresário, piloto de linha aérea (PLA), instrutor e checador de aeronaves, desenvolveu uma trajetória marcada pela atuação em regiões remotas da Amazônia. Seu trabalho o levou a voar para locais de difícil acesso, como áreas indígenas e aldeias afastadas, onde o transporte aéreo se torna essencial para garantir deslocamento seguro, entrega de suprimentos e evacuações médicas. “Essas operações exigem um nível elevado de precisão, responsabilidade e capacidade de adaptação. Além das áreas desafiadoras, lidamos com infraestrutura limitada e condições climáticas que mudam rapidamente”, afirma Glauber, destacando os fatores que tornam seu trabalho tão complexo.

Nesses cenários, os pilotos precisam contar com planejamento rigoroso, comunicação visual e frequências de rádio apropriadas para coordenar os voos, sempre em conformidade com as normas de segurança. “Desenvolvi habilidades específicas para o transporte aeromédico, que exige estabilidade da aeronave, comunicação clara com as equipes médicas e atenção ao estado clínico dos pacientes a bordo”, explica. Sua experiência em ambientes isolados, combinada com constante adaptação e organização logística, tem sido fundamental para o sucesso de suas operações.

Graduado em Ciências Aeronáuticas pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Glauber consolidou uma formação técnica sólida que lhe permitiu atuar com assertividade em cenários complexos e garantir excelência nas operações aéreas. Além disso, obteve credenciamento como Instrutor de Voo e Checador autorizado pela ANAC, qualificações concedidas apenas a profissionais com histórico operacional sólido e elevado domínio técnico. “Ao longo da minha carreira, participei ativamente da formação e avaliação de pilotos, contribuindo para o aumento dos padrões de segurança e qualidade nos procedimentos operacionais”, comenta Glauber.

Durante quatro anos consecutivos, Glauber foi eleito o melhor piloto da empresa, reconhecimento que reflete disciplina, desempenho consistente e comprometimento com as normas operacionais. Como resultado, foi promovido ao cargo de Diretor de Operações, função que ocupa atualmente, gerenciando operações aéreas, implementando políticas de segurança e realizando análises de risco. “Meu papel agora é garantir que todas as operações ocorram de forma eficiente e segura, sempre priorizando a vida das pessoas e a integridade das aeronaves”, conclui.

A trajetória de Glauber Machado Neves ilustra como a aviação se tornou um pilar essencial para as comunidades da Amazônia. Em uma região onde geografia e infraestrutura apresentam desafios, o transporte aéreo continua sendo a chave para conectar pessoas a serviços essenciais. Com sua formação técnica e anos de experiência, Glauber se dedica a assegurar que as operações aéreas na Amazônia sejam conduzidas com máxima segurança e eficiência, permitindo que, mesmo nas áreas mais remotas, as pessoas possam acessar recursos vitais para viver e prosperar.

 

Continue Lendo

Em Alta

Copyright 2018 - 2025 Gazeta24h. Rede de Sites Br. Todos os direitos reservados.