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De MEI a ME: o que muda (de verdade) quando o negócio começa a crescer

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Fundador da WIER, Bruno Mena Cadorin, analisa os bastidores e desafios da transição que exige mais do que mudança de categoria tributária

São Paulo, agosto de 2025 – No Brasil, o salto de Microempreendedor Individual (MEI) para Microempresa (ME) é um marco que simboliza expansão, mas também marca o início de uma nova fase de responsabilidades. Só no primeiro semestre de 2025, mais de 205 mil empreendedores deixaram a condição de MEI para ingressar como ME, segundo dados do Sebrae, em um movimento impulsionado pelo aumento do faturamento e pela busca de novos mercados.

Para muitos, o avanço é comemorado como sinal de sucesso. Mas, segundo Bruno Mena Cadorin, químico, pesquisador e fundador da WIER, empresa brasileira de soluções tecnológicas para purificação de ar, água e superfícies, presente em mais de 20 países, a transição é também um divisor de águas que exige preparo além da burocracia. “Mudar de categoria é simples no papel. O que realmente transforma o negócio é a capacidade de pensar de forma estratégica e assumir uma postura de liderança que sustente o crescimento”, afirma.

Bruno fala com propriedade: viveu essa evolução ao expandir a WIER, que começou como operação enxuta e hoje atende setores como saúde, hotelaria, agroindústria e automotivo em diversos países. Ele destaca cinco pontos de atenção que considera decisivos para quem está passando por essa fase:

1) Planejamento financeiro não é opcional – Com o crescimento, vêm novos custos fixos, obrigações tributárias e necessidade de capital de giro maior. “Sem gestão de fluxo de caixa e reserva financeira, a expansão vira risco, não oportunidade.”

2) Estrutura e processos precisam acompanhar o ritmo – Um negócio que cresce com processos frágeis tende a perder eficiência e qualidade. “É a fase de revisar procedimentos, investir em tecnologia e pensar na escalabilidade.”

3) Liderar vai além de delegar tarefas – A expansão exige que o empreendedor desenvolva competências de liderança para formar e reter equipe. “Não basta contratar gente boa, é preciso construir cultura e dar condições para que as pessoas performem.”

4) A marca precisa se reposicionar – À medida que o negócio cresce, o posicionamento de marca deve refletir novos públicos, canais e objetivos. “O que te trouxe até aqui pode não te levar adiante.”

5) Conexão com o cliente é ainda mais estratégica – A relação precisa evoluir de atendimento para gestão de experiência. “Escutar, adaptar e gerar valor contínuo mantém relevância e diferencia em mercados mais competitivos.”

Para Bruno, essa transição é menos sobre “crescer por crescer” e mais sobre sustentar o crescimento com bases sólidas. “De MEI a ME é só uma mudança de sigla na Receita Federal. O verdadeiro salto é mental: sair da lógica de sobrevivência e adotar a lógica de construção de legado.”

Sobre Bruno Mena Cadorin

Químico, pesquisador e empreendedor, Bruno é fundador da WIER, empresa brasileira especializada em soluções tecnológicas para purificação de ar, água e superfícies, utilizando ozônio e Plasma Frio. A WIER está presente em mais de 20 países e é referência em inovação e sustentabilidade, atendendo setores como saúde, hotelaria, agroindústria e automotivo.

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