Moda e Beleza
Daniel Sampaio: Um artista que transforma vivências em arte e ocupa espaços
Aos 26 anos, Daniel Sampaio é um nome em ascensão no cenário da moda e das artes no Brasil. Nascido em Salvador, no subúrbio de Periperi, ele construiu sua trajetória enfrentando e superando barreiras sociais e profissionais. Hoje, com apenas dois anos vivendo exclusivamente de sua arte, Daniel se firma como um dos poucos artistas brasileiros a alcançar esse feito, desafiando estatísticas e inspirando uma nova geração.
De Salvador a São Paulo: A Jornada Transformadora
Daniel chegou a São Paulo há cinco anos, onde deu início a uma jornada de múltiplas vivências. Antes de se consolidar como stylist e produtor de moda, ele trabalhou como modelo, assistente de estilistas e participou de eventos diversos. Essas experiências construíram a base sólida para o artista multifacetado que é hoje, destacando-se pela criatividade e versatilidade.
O último ano foi um divisor de águas para Daniel. Ele assinou cinco capas de revistas, incluindo as renomadas Cláudia e Boa Forma, além de produções digitais de destaque. Seu trabalho também envolveu colaborações com artistas como Paolla Oliveira, Gaby Amarantos, Ferrugem, Emily Garcia e Ana Mosconi, o que evidenciou ainda mais sua habilidade e competência no universo artístico.
Transcendendo o Styling: Produção e Narrativa Visual
Daniel não se limita ao styling. Ele também tem um papel de destaque na produção de desfiles importantes como o São Paulo Fashion Week e o Casa de Criadores, além de exposições de moda que contam histórias por meio de tecidos e estéticas cuidadosamente elaboradas. Essa capacidade de narrar vivências por meio da moda solidifica sua posição como um dos grandes nomes da área.
Representatividade e Impacto Social
Mais do que um artista, Daniel é um homem preto que transforma suas vivências em potência. Ele cresceu em um ambiente onde as referências eram escassas, o que o motivou a se tornar aquilo que não via: uma inspiração para jovens negros que desejam ocupar espaços antes inacessíveis. “Eu precisei me tornar a referência que não tive”, reflete Daniel, que hoje é exemplo de força e resistência.
Às vésperas do Dia da Consciência Negra, Daniel reforça o orgulho de sua origem e a importância do impacto que deseja causar. Seu trabalho vai além da moda ou da arte; trata-se de construir pertencimento, celebrar a resistência e abrir caminhos para outros jovens negros que compartilham sua história.
Um Símbolo de Força e Determinação
Daniel Sampaio é mais do que um nome em ascensão. Ele é um símbolo vivo de que sonhos podem ser tecidos com coragem, autenticidade e dedicação. Sua trajetória não apenas inspira, mas também transforma o cenário da moda e da arte no Brasil.
Moda e Beleza
Octa Fashion 2025 apresenta novas narrativas da moda catarinense e destaca o resgate das técnicas manuais
Evento da Udesc reúne 45 formandos e conecta moda, sustentabilidade, diversidade e inovação tecnológica
No dia 20 de novembro, a partir das 18h, 45 formandos do curso de Moda apresentam suas coleções no Impact Hub da ACATE, no Passeio Primavera, em Florianópolis. Sob o tema “Transitoriedade”, o evento reflete sobre as mudanças constantes da moda, dos corpos e da sociedade.
Desde sua criação, o Octa – Observatório de Culturas e Tendências Antecipadas – tornou-se o maior desfile de moda autoral de Santa Catarina. Mais do que uma mostra de formatura, o projeto é um espaço de pesquisa e experimentação, em que o design se conecta a temas contemporâneos como sustentabilidade, diversidade e inovação.
As coleções desta edição expressam as inquietações e os valores de uma geração que repensa o papel da moda. Entre os destaques estão propostas voltadas à sustentabilidade, com o uso de materiais naturais, além de criações que exploram corpos diversos, religiosidade e expressões agênero.
Um dos movimentos mais marcantes deste ano é o resgate das técnicas manuais. Cerca de 50% das coleções incorporam bordado, crochê, tricô, pintura, tingimento artesanal e estamparia própria, revelando um diálogo entre tradição e inovação. Essa tendência se alinha ao slow fashion, que valoriza o tempo do gesto, o cuidado com o processo e o vínculo afetivo com a roupa.
A estudante Isabela Caprario, integrante da equipe organizadora, destaca a conexão entre moda e inovação no novo formato do evento. “Foi uma surpresa ver o Octa Fashion sendo reinventado e ocupando um espaço como a ACATE. A Udesc está abrindo caminhos para uma moda que dialoga com o futuro e com a tecnologia sem perder a essência criativa”, afirma.
Quenã Santos está vivendo uma fase de pura ascensão. O modelo baiano, cheio de carisma e presença, vem encantando o Sudeste e chamando atenção por onde passa. E não é à toa: o gato simplesmente não para!
Agora, Quenã foi confirmado no casting do grande desfile da KNW Agency, que acontece em São Paulo. Além disso, o modelo já está em conversa avançada para estampar um catálogo de moda praia no Rio de Janeiro — uma oportunidade que promete impulsionar ainda mais sua carreira.
Sobre o momento especial, Quenã celebra: “Estou subindo de degrau em degrau… Já venho conversando com a KNW há algum tempo e agora estamos com essa parceria ótima.”
E as novidades não param por aí! O baiano também está cotado para fazer uma participação em um reality show. Com bom humor, ele desconversa: “Isso eu já não posso adiantar muita coisa… Meu produtor é doido e eu embarco nas loucuras dele.”
Com charme, foco e oportunidades surgindo a todo instante, Quenã Santos promete fazer ainda mais barulho no cenário nacional. E a gente vai acompanhar cada passo!
Octa Fashion 2025 apresenta novas narrativas da moda catarinense e destaca o resgate das técnicas manuais
O “arquiteto da autoestima”: Como um médico carioca revoluciona a medicina estética com abordagem única no Brasil
Com entrada gratuita, Salão de Moda Ceará 2025 reúne moda, negócios e networking no Centro de Eventos do Ceará
Nos últimos anos, a expressão “novo rosto” deixou de ser metáfora e tornou-se um dos grandes símbolos da transformação cultural contemporânea. Mais do que moda, é um paradigma em mutação: já não falamos apenas de estética, mas de como entendemos identidade, imagem e autenticidade.
A medicina estética alcançou um grau de sofisticação sem precedentes. Preenchimentos, bioestimuladores e tecnologias a laser já não são apenas correções discretas: são ferramentas capazes de reescrever narrativas pessoais, alinhando o espelho com a forma como cada indivíduo deseja ser percebido.
O rosto, epicentro da identidade humana, sempre foi mais do que pele e traços. Ele carrega histórias, origens, emoções e valores. Alterá-lo, ainda que levemente, é intervir na própria biografia. E é aí que surge a questão crucial: estaríamos diante de uma vaidade fútil ou de um exercício legítimo de liberdade?
“As redes sociais complicaram ainda mais esse dilema. Filtros e avatares criam belezas virtuais que inspiram e oprimem, oferecendo modelos tão sedutores quanto inatingíveis. O risco é óbvio: perder a singularidade na busca por um rosto que se confunde com pixels e tendências passageiras”, ressalta o cirurgiao plástico Eduardo Sucupira, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
É nesse ponto que a ética médica deve ser inegociável. Sucupira reforça que o cirurgião plástico não pode ser cúmplice da padronização, mas guardião da diversidade facial e da saúde emocional dos pacientes. “Como ensinava o professor Ivo Pitanguy, “a cirurgia plástica deve servir para harmonizar o corpo com a alma, e não para fabricar máscaras”. Essa visão filosófica ressoa ainda mais forte hoje, quando a tentação do artifício digital ameaça apagar a verdade interior”, lembra Sucupira.
A estética, portanto, não é mero artifício de embelezamento. Ela é instrumento de reinvenção pessoal e, ao mesmo tempo, campo de responsabilidade ética. “O “novo rosto” digno de celebração não é o homogêneo, moldado pela ansiedade de pertencimento, mas aquele que nasce da convergência entre tecnologia, autenticidade e verdade interior. Porque, no fim, a verdadeira transformação estética não está no espelho, mas na coerência entre quem somos e como decidimos ser vistos”, conclui o cirurgiao plástico Eduardo Sucupira..
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