A cura quântica tem ganhado espaço no debate sobre bem-estar, medicina integrativa e autoconhecimento. Popularizada por nomes como o médico indiano Deepak Chopra, autor do best-seller Cura Quântica, essa abordagem propõe que saúde e doença são processos influenciados não apenas por fatores físicos, mas também mentais, emocionais e energéticos. Chopra, que é formado em medicina pela Universidade de Nova Deli e radicado nos Estados Unidos, defende que existe uma conexão intrínseca entre a mente, a consciência e a capacidade de regeneração do corpo humano.
Em outras palavras, Chopra sugere que nossos pensamentos e emoções podem influenciar o funcionamento das nossas células e sistemas corporais, podendo tanto promover a saúde quanto contribuir para o desenvolvimento de doenças. A ideia central é que, ao cultivarmos uma mente calma e consciente, podemos influenciar positivamente o corpo e suas funções de regeneração.
A recente morte da cantora Preta Gil, vítima de um câncer colorretal, reacendeu o debate sobre a busca por alternativas terapêuticas integradas ao tratamento médico tradicional. O câncer no intestino é um dos tipos mais comuns no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Embora ainda não existam estatísticas consolidadas, médicos entrevistados pela TV Senado afirmam que técnicas da medicina quântica já vêm mostrando resultados promissores, inclusive no apoio a pacientes com doenças graves como o câncer. As falas são dos doutores Victor Mattos e Nelson Modesto, que participaram do programa Assunto de Estado, exibido pela emissora.
Para entender melhor o assunto, conversamos com a Psicoterapeuta Quântica Tânia Couto, especialista em cura quântica. Ela explica que o processo de cura energética envolve mais do que o alívio dos sintomas físicos.
“A cura quântica parte do princípio de que tudo no universo é energia e vibra em determinada frequência, inclusive nossos pensamentos, emoções e células. Quando esses campos estão em desequilíbrio, o corpo responde com sintomas. Nosso trabalho é ajudar o paciente a se reconectar com o seu campo de consciência para restabelecer a harmonia vibracional. A crença na capacidade de cura e a intenção de se recuperar podem direcionar a energia do corpo para a regeneração” , destaca Tânia.
Segundo ela, cada ser humano carrega dentro de si uma capacidade natural de autocura que pode ser despertada com o auxílio de técnicas como a respiração consciente, alinhamento energético, reprogramação de crenças e limpeza de memórias celulares.
“A cura quântica não substitui a medicina convencional, mas complementa. O paciente é tratado como um todo: corpo, pensamentos, emoçõesmente e mente e energia. Já acompanhei casos onde dores crônicas desapareceram após uma única sessão. E mais importante: o paciente ressignificou a dor e transformou sua percepção de vida”, relata.
Tânia também reforça que doenças complexas, como o câncer, exigem um olhar multidisciplinar o campo energético não deve ser ignorado.
“Muitas vezes o corpo físico manifesta um sintoma para revelar um desequilíbrio emocional profundo, traumas, padrões de autossabotagem ou até memórias transgeracionais. Ao acessar esse campo sutil, damos voz à dor invisível. A cura, nesse caso, não é apenas a ausência da doença, mas a expansão da consciência sobre quem se é”, finaliza.
Ainda que a ciência siga investigando os efeitos da cura quântica em contextos clínicos, os relatos e resultados empíricos vêm atraindo a atenção de médicos, terapeutas e pacientes em busca de alternativas integrativas e humanizadas para o cuidado com a saúde.
“A consciência é a base de toda a existência e que, ao compreendermos sua influência, podemos acessar um potencial de cura mais profundo.” Amit Goswami.
