Saúde
Cuidado nas férias de verão: peso das malas e postura incorreta podem afetar a saúde da coluna
Com a chegada das esperadas férias de verão, muitas pessoas se preparam para viajar e aproveitar momentos de descanso. No entanto, é essencial estar atento não apenas aos destinos paradisíacos, mas também aos potenciais riscos para a saúde da coluna relacionados ao peso das malas e à postura inadequada ao carregá-las.
De acordo com o ortopedista especialista em coluna, Djalma Amorim Jr, o excesso de peso nas malas pode exercer uma pressão significativa sobre a coluna vertebral. Segundo ele, “ao ultrapassar os limites recomendados, os viajantes podem estar sujeitos a dores nas costas, desconforto e até lesões mais graves. A escolha consciente dos itens a serem levados e a distribuição equilibrada na bagagem são fundamentais para evitar esses problemas”, explica.
Para garantir uma viagem sem preocupações e evitar dores nas costas, é só adicionar à lista de preparativos alguns cuidados básicos:
1- Cuidados com a postura:
A forma como as malas são carregadas pode prejudicar a saúde da coluna. Inclinar-se para frente, torcer o corpo ou levantar objetos pesados de maneira inadequada podem resultar em lesões nas costas. “Sugiro que, ao levantar uma mala, as pessoas dobrem os joelhos, mantenha as costas retas e usem os músculos das pernas para erguer o peso”, diz o especialista.
2- Distribuição equilibrada do peso:
A distribuição equilibrada do peso na mala é uma prática essencial para garantir não apenas a estabilidade durante o transporte, mas também para preservar a integridade dos seus pertences e, o mais importante, evitar possíveis danos à sua coluna durante a movimentação da bagagem. “Uma mala desbalanceada pode causar tensões desnecessárias nas costas e nos ombros, aumentando a probabilidade de dores e desconfortos durante a viagem”, comenta. Também vale optar sempre que for possível por malas com rodinhas, pois evitam que as pessoas carreguem peso sem necessidade.
3- Seleção consciente de itens:
Além disso, é importante escolher com calma e de forma cuidadosa as peças de vestuário que serão levadas para a viagem. “Priorize roupas confeccionadas com materiais leves e de secagem rápida. Essa escolha não só proporciona conforto, especialmente em climas quentes ou úmidos, mas também facilita a manutenção das peças durante a viagem. Com a capacidade de secar rapidamente, as roupas podem ser reutilizadas, otimizando o espaço na mala e sem prejudicar a sua coluna”, explica.
4- Checklist de organização:
Considerar fazer ajustes na posição de objetos mais pesados, como sapatos ou dispositivos eletrônicos, garante que o peso esteja bem equilibrado e que a carga sobre a sua coluna seja minimizada. Essa prática simples não só evita desconfortos durante a viagem, mas também promove uma postura mais segura e preserva o bem-estar da sua coluna vertebral”, sugere Djalma.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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