Saúde
Cresce número de cirurgias ortognáticas na Bahia; Dra. Anuska Lima e Dr. Daniel Freitas explicam
O baiano João Lima sempre sentiu uma certa dificuldade de respirar, além de ter problemas na qualidade do seu sono e na autoestima. Aos 26 anos, o jovem descobriu que todos esses sintomas poderiam ser indícios da má formação dos ossos da face. Então, procurou a Dra. Anuska Lima (@anuskalima), especialista em ortodontia e harmonização orofacial em Salvador.
A solução indicada pela profissional foi a cirurgia ortognática. O objetivo é a correção de anomalias dentofaciais, que podem ocasionar outros distúrbios, como problemas na articulação, respiração e fonação. Para ele, o processo não foi apenas uma correção facial, mas um renascimento de confiança. “Recuperar a capacidade de sorrir em fotos e encarar meu reflexo no espelho deixou de ser um desafio. Foi uma libertação que vai além da estética”, compartilha João.
Conforme ressalta a Dra. Anuska Lima, “embora seja uma cirurgia funcional para a saúde, o paciente pode se beneficiar dos ganhos estéticos, uma vez que, geralmente, o rosto do paciente adquire mais harmonia por meio de medidas calculadas previamente à cirurgia, proporcionando maior equilíbrio e estética facial”.
Crescimento na Bahia e no Brasil:
O caso de João não é raridade. De acordo com o Conselho Federal de Odontologia, mais de 10 milhões de brasileiros enfrentam problemas no maxilar e na mandíbula, sendo que 60% da população do país necessita de tratamento ortodôntico. Surpreendentemente, mesmo com a quantidade de pessoas com problemas, apenas 5% resolveria seus problemas por meio de intervenção cirúrgica, evidenciando a relevância desse procedimento em casos específicos.
Segundo dados levantados pelo Ministério da Saúde, a Bahia está na liderança do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF).
De março a agosto, foram realizadas 44.113 cirurgias na Bahia, colocando o estado em primeiro lugar em número total de procedimentos executados.O segundo estado na classificação realizou 29.452 cirurgias nesse período.
Embora a cirurgia ortognática tenha como principal objetivo corrigir deformidades dentofaciais e melhorar funções vitais, é comum observar que pacientes, ao finalizar o procedimento, optam por incluir a harmonização facial completa em seu tratamento. “Após a cirurgia ortognática, muitos pacientes têm optado por realizar refinamentos adicionais por meio de procedimentos estéticos em consultório, alcançando assim um resultado final esteticamente muito satisfatório”, reforça Dra. Anuska.
Dores faciais e de cabeça estão entre questões sanadas pela cirurgia:
O cirurgião maxilofacial Daniel Freitas, enfatiza que a ortognática não só corrige a simetria facial, mas também aborda disfunções na fala, mastigação, deglutição e distúrbios do sono.
Essa intervenção também pode aprimorar as condições ventilatórias nasais ao afetar a posição da maxila, proporcionando melhorias notáveis.
“A cirurgia é recomendada para indivíduos cujos esqueletos já alcançaram a maturidade, uma vez que, em crianças, a abordagem inicial busca corrigir problemas por meio de aparelhos ortodônticos. Embora haja casos em que essa abordagem seja eficaz, em outras situações, a intervenção cirúrgica só é possível quando o paciente atinge uma idade mais avançada”, esclarece o especialista.
Essa abordagem visa não apenas corrigir a estrutura facial, mas também melhorar a alimentação, respiração, qualidade do sono e reduzir dores orofaciais, o que resulta em um significativo aumento na qualidade de vida do paciente. Como explica o Dr Daniel: “Ao corrigir esses aspectos funcionais, melhoramos significativamente para a qualidade de vida dos indivíduos”.
Como funciona o procedimento cirúrgico?
O procedimento em si é realizado após o reposicionamento dentário prévio, utilizando aparelhos ortodônticos fixos ou alinhadores invisíveis, sob a supervisão de um ortodontista. A cirurgia, conduzida internamente na cavidade bucal, minimiza a visibilidade de cicatrizes externas. A recuperação pós-cirúrgica, que pode incluir inchaço facial e desconforto na articulação têmporo-mandibular, é gerenciada com fisioterapia e fonoaudiologia, sendo o período pós-operatório essencial para garantir resultados satisfatórios.
“A colaboração entre ortodontistas e cirurgiões é fundamental para garantir resultados ótimos, a análise minuciosa é fundamental para a personalização do tratamento, permitindo uma intervenção precisa e eficaz”, destaca o Dr. Daniel.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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