Saúde
Cresce a demanda por cirurgias reparadoras após a perda de peso
Os procedimentos são essenciais para qualidade de vida, mas exigem estratégias para autorização pelos planos de saúde
As cirurgias reparadoras têm ganhado cada vez mais relevância, especialmente entre pacientes que passaram por uma grande perda de peso ou outros procedimentos que resultam em excesso de pele. Intervenções como abdominoplastia, lifting de coxas e braços e remoção de cicatrizes não se limitam às cirurgias pós-bariátricas e são fundamentais para a melhoria da autoestima e bem-estar dos pacientes.
Esse crescimento vem se delineando há alguns anos. As operações com fins reconstrutores subiram 23%, de acordo com o Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que entrevistou 1.218 associados de todas as regiões do país. Os dados reforçam a crescente conscientização sobre a importância desses procedimentos para a qualidade de vida. Com uma maior demanda, torna-se essencial a eficiência nos processos de autorização cirúrgica para garantir o acesso dos pacientes às intervenções necessárias.
Apesar de seu impacto positivo, as cirurgias reparadoras são frequentemente vistas como procedimentos puramente estéticos e, portanto, menos importantes ou até secundários. Essa percepção equivocada pode dificultar o acesso às cirurgias, pois muitas vezes os planos de saúde as consideram supérfluas, atrasando ou negando autorizações. No entanto, esses procedimentos têm funções essenciais, como prevenir complicações de saúde decorrentes do excesso de pele e melhorar a mobilidade, mostrando que sua importância vai além da aparência física.
Rodolfo Damasceno, especialista com uma década de atuação na área auxiliando médicos e pacientes em autorização de processos cirúrgicos, ressalta a importância de uma documentação bem estruturada para a aprovação dos planos de saúde. “Os convênios e planos estão cada vez mais conscientes da importância das cirurgias reparadoras, mas isso não muda o fato de que é necessário encarar o pré-operatório com seriedade e entregar todos os exames exigidos para evitar retrabalhos e atrasar ainda mais a melhora na qualidade de vida do paciente”, explica Damasceno.
Estratégias eficazes de autorização cirúrgica
Para solicitar uma cirurgia reparadora, é necessário reunir uma documentação específica que justifique a necessidade do procedimento. A lista de exigências geralmente inclui um laudo médico detalhado, elaborado pelo cirurgião responsável, que descreve as condições clínicas do paciente e a justificativa para a intervenção. Também pode ser necessário apresentar exames complementares, como ultrassonografias e tomografias, que evidenciem a necessidade da cirurgia.
Além disso, relatórios de outros profissionais de saúde envolvidos no tratamento, como fisioterapeutas e psicólogos, podem ser requisitados para demonstrar os impactos físicos e emocionais que a cirurgia visa corrigir. Em alguns casos, fotos clínicas que documentem as condições do paciente também podem ser exigidas pelos planos de saúde.
Rodolfo Damasceno destaca que o conhecimento das normas e a antecipação de possíveis obstáculos são essenciais. “A experiência mostra que, quando bem preparado, o pedido de autorização tem mais chances de ser aprovado rapidamente. Isso reduz o estresse para o paciente e até acelera o processo de recuperação”, acrescenta o especialista.
Além disso, a comunicação clara entre os profissionais de saúde e os pacientes é muito importante. É necessário que todos estejam cientes dos requisitos do plano de saúde e do tempo necessário para a aprovação. “O paciente precisa estar a par de que a aprovação do plano de saúde não é automática e que cada caso é analisado individualmente”, completa Damasceno.
Impacto das cirurgias reparadoras na qualidade de vida
A diminuição do estigma sobre as cirurgias reparadoras é benéfico para todos aqueles que podem ser impactados positivamente por sua realização. Afinal, essas intervenções removem o excesso de tecido adiposo, diminuindo ainda mais o efeito do sobrepeso nas articulações e melhorando a mobilidade. Isso ajuda na prática de exercícios físicos, o que por sua vez é o maior facilitador da perda e manutenção do peso.
Além disso, a remoção da pele excessiva contribui para a prevenção de infecções, deixando um resultado positivo sobre a saúde geral do corpo. Completando estes benefícios está a melhora na saúde mental, com o aumento da autoestima, e inclusive trazendo avanços na vida social e profissional. Com tantos pontos a seu favor, as cirurgias reparadoras se revelaram um complemento essencial ao tratamento da obesidade, promovendo uma transformação completa na vida dos pacientes.

Segundo Rodolfo Damasceno, vale a pena passar pelos processos burocráticos para garantir esse direito. “O caminho até a cirurgia não é sempre fácil. Porém, compensa ir até o fim. A melhora na autoestima e na qualidade de vida que uma cirurgia reparadora proporciona é inigualável. É importante buscar um profissional qualificado e experiente para realizar o procedimento. Ele poderá avaliar o caso de forma individualizada e indicar o caminho mais adequado. A cirurgia plástica é uma ferramenta para ajudar a alcançar objetivos, mas é o paciente quem constrói a sua própria história”, conclui o especialista.
Sobre Rodolfo Damasceno
Empreendedor com uma década de atuação na área de saúde, Rodolfo possui ampla expertise em estratégias de autorizações cirúrgicas junto às operadoras de saúde. Destaca-se por sua significativa contribuição, destravando mais de 10 mil processos cirúrgicos em um período de 10 anos e auxiliando médicos cirurgiões em diversas especializações.
Além de ser o criador do Método RD3x, um impulsionador para a qualidade de vida dos Médicos Cirurgiões que pode triplicar o número de cirurgias autorizadas, o especialista também criou o Método RD+, um processo de consultoria que auxilia diretamente os pacientes que buscam a realização de determinados procedimentos cirúrgicos.
Para mais informações, acesse o site ou pelo Instagram.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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