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CPF Sesc une pesquisadores, ativistas e pensadores ao redor do conceito “bem comum” no Seminário presencial Comum: pela Política e Estética da Partilha

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CPF Sesc une pesquisadores, ativistas e pensadores ao redor do conceito “bem comum” no Seminário presencial Comum: pela Política e Estética da Partilha
Foto: Divulgação

O programa também traz workshops dentro do mesmo tema. De 1 a 5 de setembro.

Com concepção de Denise Pollini, que divide a curadoria com Pascal Gielen, encontro tem por objetivo promover o encontro, a reflexão e o aprofundamento ao redor do conceito de Commons e seus desdobramentos em áreas tais como a as políticas públicas, o urbanismo, as artes e as ciências sociais

Comum: pela Política e Estética da Partilha
Com concepção de Denise Pollini e curadoria de Denise Pollini e Pascal Gielen, o seminário “Comum: pela Política e Estética da Partilha” reunirá pesquisadores, ativistas e pensadores ao redor do conceito de “Commons”, isto é, de “bem comum”. O termo inglês “Commons” (Comum) designa, para além de seu sentido direto, uma disciplina de estudos que desde há mais de uma década tem despontado como um tema indispensável para pensarmos as relações entre grupos de pessoas, sejam cidadãos de um país, de uma cidade, de uma comunidade ou de um bairro. Por “comum” subentende-se tudo aquilo que é partilhado e também um corpo social que é constituído pela alteridade mas unido pela partilha de recursos ou projetos.

O Sesc São Paulo, para além de anfitrião do evento, constitui também um caso de estudo a ser refletido durante o encontro, uma vez que a partilha e a convivência desempenham papel de destaque no modus operandi da instituição. O seminário recebeu o apoio da Consulado Geral da Bélgica, Universidade da Antuérpia e FCT- Portugal.

*Haverá tradução simultânea.

Programação

1/9
10h a 10h30: Apresentação do seminário


Com Denise Pollini.

10h30 a 11h10: Política do Comum – em direção a uma nova estética democrática
Nesta conferência Pascal Gielen argumenta por um modelo de democracia agonística para além da identidade política, que é baseada na estética da política da comunalidade. Nesta, não importa amolecer ou suprimir conflitos e tensões, mas fazê-los visíveis e vivos. Esta “política do comum” não começa pela igualdade entre culturas, mas foca-se permanentemente nos excluídos, naqueles que não são representados ainda e que não possuem uma voz independente de seu ambiente cultural, gênero ou classe social. Esta não foca em identidades, mas na livre manutenção e liberação democrática de fontes comuns necessárias, como educação, idioma, cultura, mas também trabalho, saúde e moradia. Esses recursos são objeto de luta e discussão contínuas. Como espaços semipúblicos, as instituições culturais e educacionais podem ser os laboratórios ideais para essa democracia agonística da comunhão.


Com Pascal Gielen.

11h10 a 11h50: Licenciamento livre e commons digitais
No início dos anos 2000, no contexto que ficou conhecido como “copyright wars” (guerras do direito autoral), o licenciamento livre surgiu como uma grande promessa pela constituição de commons digitais e de uma cultura de compartilhamento online. Mais de vinte anos depois, a internet transformou-se e com ela também as concepções, usos e promessas do licenciamento livre. De um lado, ele virou a base de projetos colaborativos da mais absoluta importância, como a Wikipédia, um dos sites mais acessados do mundo, e acervos públicos compartilhados. De outro, concentração comercial, avanço tecnológico e novas práticas corporativas avançaram em espaços de compartilhamento e levantaram novos desafios. Qual o presente e o futuro dos commons e do licenciamento livre na internet?

Com Mariana Giorgetti Valente.

12h a 12h40: Território do comum emergente: rumo a uma cidade de limiares
Reclamar o direito à cidade significa reclamar a cidade como elemento comum que se faz pelo poder emancipatório e a criatividade da coletividade. Territórios do comum emergente estão sendo desenvolvidos em esforços de reinventar as comunidades urbanas através da partilha e de práticas que liberam as forças emancipatórias de cooperação. Espaços comuns, portanto, devem ser compreendidos não como enclaves temporários de contato com a alteridade, mas como limiares que se comunicam e multiplicam-se pelo processo de comunalização urbana. Apresentando exemplos concretos da Europa e América Latina, esta conferência buscará mostrar que esforços implícitos e explícitos para a emancipação coletiva podem construir uma cidade emergente de limiares.
Com Stavros Stavrides.

12h40 a 13h10: Perguntas

15h a 15h15: Abertura

Com Denise Pollini.

15h15 a 15h55: A experiência do PretaHub

PretaHub é um Hub de expressão máxima da criatividade, inventividade e tendências pretas, construindo um espaço que nasceu em 2002 a partir do mapeamento e conhecimento empírico do empreendedorismo negro, realizado pelo Instituto Feira Preta. O hub oferece atividades de capacitação técnica e criativa, atuando também como aceleradora e incubadora de novos projetos, como o “Afrolab” – programa voltado ao pequeno e médio empreendedor; o “Pretas Potências” – projeto com foco em jovens negros; o “Conversando a Gente se Aprende” – programa destinado à grandes empresas; o “Festival Feira Preta” – maior festival de cultura e economia criativa preta da América Latina, entre outros. Adriana Barbosa, fundadora e CEO da PretaHub trará, nesta conferência, um pouco desta história, tendo por fio condutor o seu compromisso com a coletividade.

Com Adriana Barbosa.

15h55 a 16h35: Comum agora: encantamentos latino-americanos para a organização coletiva
A partir da experiência do Instituto Procomum e do livro Comunal, a conferência abordará experiências de lideranças e participantes de movimentos, organizações e grupos organizados para promoção de direitos dos povos indígenas, direito à moradia, direitos das mulheres e das mulheres negras, direito e proteção à terra, direito à soberania alimentar e à subsistência. São experiências coletivas e comunitárias que constroem realidades e possibilidades de existência em um sistema vigente econômico e social que funciona para muito poucos. Em nossos contexto ou em nossas vivências, que presentes essas práticas inspiram e que futuros essas experiências apontam? O que podemos aprender com elas?

Com Georgia Nicolau.

16h50 a 17h30: O trabalho das Redes da Maré

A Redes da Maré é uma organização da sociedade civil, que nasceu da mobilização comunitária nas favelas da Maré. Formalizada em 2007, tem como missão tecer as redes necessárias para efetivar os direitos da população do conjunto de 16 favelas da Maré, onde residem mais de 140 mil pessoas. A partir de mais de 17 anos de pesquisa e observação participante, que resultaram na publicação do livro “Dores que Libertam: falas de mulheres das favelas da Maré” (2018), Miriam Krenzinger apresentará, nesta conferência, o trabalho das Redes da Maré e sua reverberação social como um caso de estudo, a partir dos conceitos de bem-comum e da partilha de recursos.
Com Miriam Krenzinger.

17h30 a 18h: Perguntas

2/9
10h a 10h30: Apresentação do seminário

Com Denise Pollini.

10h30 a 11h10: Clusters emocionais para políticas culturais pluralistas

“Conjuntos emocionais” (emotional clusters) são definidos por Giuliana Ciancio como agrupamentos temporários, informais e orientados por valores, habitados por atores de cima para baixo e de baixo para cima que expressam (em voz alta ou silenciosamente) sua urgência em se envolver em lutas sobre a “qualidade de vida”, colocando no centro das suas ações os assuntos de interesse público comum. A conferência pretende qualificar esses “conjuntos emocionais” e sua função política transformadora nos processos decisórios. Com base em dois estudos de caso específicos, focará: (a) nos esforços pessoais de funcionários públicos, ativistas culturais, formuladores de políticas públicas, artistas; (b) nas formas como esses atores responderam ao deslocamento pessoal, esgotamento, dor social, choque cultural ou solidão política; (c) nas formas de coletivização que os levaram a escolhas transformadoras baseadas em valores. O objetivo é mostrar como atores culturais e políticos responderam criticamente à regeneração do neoliberalismo e como eles co-imaginaram/co-projetaram empiricamente experimentos horizontais de tomada de decisão e política cultural/deliberações políticas.

Com Giuliana Ciancio.

11h10 a 11h50: O uso criativo da lei em espaços culturais comunalizados
A conferência abordará o modo como espaços culturais comunalizados podem tornar-se meios para tratarmos de questões como democracia, inclusão, justiça social, coesão territorial e proteção dos trabalhadores culturais. Aproveitando os aprendizados do projeto político Espaços Culturais e Criativos e Cidades (CCSC) (www.spacesandcities.com) e, a partir de uma observação participante do caso do espaço L´Asilo em Nápoles (www.exasilofilangieri.it), a conferência centrar-se-á em métodos de “uso criativo da lei” elaborados por comunidades e ativistas-especialistas, com o objetivo de recuperar esses espaços e inovar as políticas urbanas e culturais das instituições.

Com Maria Francesca De Tullio.

12h a 12h40: o direito cidadão à completa transparência do “Sistema da Dívida”
O antigo conceito de Commons vem sendo ampliado ao longo do tempo, destacando-se o premiado trabalho de Elinor Ostrom, Nobel de Economia em 2009, que estendeu sua abordagem para o âmbito do conhecimento. Esse conceito poderia ser ampliado para o debate sobre o direito cidadão à completa transparência das contas públicas, em especial do “Sistema da Dívida” e seus mecanismos financeiros, por ser uma obrigação que sacrifica o conjunto da sociedade que arca com o seu pagamento sob várias formas, por gerações seguidas, embora apenas uma minoria se beneficie desse sistema. A ferramenta da auditoria da dívida com participação social sobressai como uma alternativa que possibilita o conhecimento e a mobilização necessária para a busca de soluções.


Com Maria Lucia Fattorelli.

12h40 a 13h10: Perguntas.

13h10 a 13h30: Encerramento.

Comum: pela Política e Estética da Partilha-Workshops

Os workshops buscam oferecer uma oportunidade para um contato mais informal e a troca de experiências entre pesquisadores e ativistas europeus e brasileiros acerca do conceito de “Commons”, isto é, de “bem comum”.

Os workshops serão conduzidos em inglês, com tradução simultânea, e receberam o apoio da Consulado Geral da Bélgica, Universidade da Antuérpia e FCT- Portugal.


Programação dos workshops

4/9
14h30: Abertura

Com Denise Pollini.

14h40 a 15h40: A carteira sobre a mesa

De quem nós recebemos o dinheiro? Na maior parte das vezes recebemos dinheiro do governo que nos paga subsídios, de um empregador que paga o nosso salário ou de um cliente que compra algo de nós. Mas o que acontece quando temos que distribuir dinheiro entre nós? Quando o provedor do dinheiro é também o seu receptor? Como nós destinamos os recursos? Este dilema é algo com que os “commoners” sempre são confrontados. Eles precisam decidir coletivamente sobre o uso e destino dos recursos que mantêm e no qual investem. No workshop “Carteira sobre a Mesa” será conduzido o seguinte experimento: dois mil reais fictícios serão colocados sobre a mesa e os participantes deverão distribuir de maneira justa entre todos, de acordo com princípios do comum (Commons). Quem irá receber o dinheiro e quanto?

Com Pascal Gielen.

16h a 17h: Espaços limítrofes

Stavros Stavrides debaterá o conceito de “espaços limítrofes” para uma urbanística do comum.

Com Stavros Stavrides.

5/9
14h30: Abertura

Com Denise Pollini.

14h40 a 15h40: O espaço comunal L´Asilo

Maria Francesca De Tullio apresentará o exemplo do espaço comunal L´Asilo, localizado em Nápoles, Itália, como caso de estudo para aquilo que poderia ser chamado de “uso criativo da lei”, que tem por objetivo a proteção e manutenção de espaços reclamados pelas comunidades.
Com Maria Francesca De Tullio.

16h às 17h: Conjuntos emocionais

Giuliana Ciancio apresentará o conceito de “conjuntos emocionais” trabalhado por ela em sua pesquisa e em sua atuação prática, na qual investiga o papel das emoções nos processos políticos decisórios.

Com Giuliana Ciancio.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 23/8 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

Palestrantes

Denise Pollini
Pesquisadora, educadora e curadora. Atualmente desenvolve PhD na Universidade da Antuérpia e integra o Centro de Investigação “Culture Commons Quest Office” (CCQO) na Antuérpia, onde pesquisa novas institucionalidades frente à museus e instituições culturais.

Georgia Nicolau
Senior Fellow na Atlantic Fellows for Social and Economics Equity da LSE e pesquisadora associada do grupo de Políticas da Desigualdade na mesma universidade. É uma das fundadoras do Instituto Procomum.

Adriana Barbosa
CEO da PretaHub, fundadora do Instituto Feira Preta e do Festival Feira Preta. Em 21 anos, o evento movimentou cerca de R$12 milhões, com resultado da contratação de pessoas e venda de produtos e serviços.

Pascal Gielen
Escritor e professor de Sociologia da Cultura e Política no Instituto de Pesquisa pelas Artes da Universidade da Antuérpia, Bélgica, onde lidera o Centro de Pesquisa “Culture Commons Quest Office” (CCQO).

Mariana Giorgetti Valente
Professora de Direito na Universidade de St. Gallen, Suíça. Diretora do InternetLab, centro de pesquisa em direito e tecnologia em São Paulo. Doutora em direito pela USP, foi coordenadora do Creative Commons Brasil.

Stavros Stavrides
Arquiteto e ativista. É professor na Escola de Arquitetura na Universidade Técnica de Atenas, Grécia. Atualmente é o diretor do Laboratório de Design de Arquitetura e Comunicação da mesma universidade.

Giuliana Ciancio
Pesquisadora, gestora cultural e curadora. Tem doutorado em gerenciamento cultural. É membro do centro de pesquisa Culture Commons Quest Office na Universidade da Antuérpia e cofundadora da empresa Liv.in.g. (Live Internationalization Gateway).

Maria Francesca De Tullio
Pesquisadora de Pós-Doutorado em Direito Constitucional na Universidade Federico II, em Nápoles. É autora do livro “Rights, Budget Constraints, Economic Recovery between Mirage and Reality” e ativista do espaço L´Asilo.

Maria Lucia Fattorelli
Coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida desde 2000. É membro titular da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB. É auditora-fiscal do Ministério da Fazenda, aposentada desde 2010.

Miriam Krenzinger
Professora Titular do Departamento de Métodos e Técnicas e do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Escola de Serviço Social da UFRJ. É assistente social, criminóloga e doutora em Serviço Social pela PUC-RS.

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Cultura

Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira apresenta concerto gratuito em homenagem a Tim Maia no Teatro RioMar Recife

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Crédito: Eduardo Hargreaves
Crédito: Eduardo Hargreaves

Recife receberá pela primeira vez a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira que, dia 11 novembro, apresenta no Teatro RioMar a turnê nacional em homenagem ao cantor e compositor Tim Maia, considerado um dos maiores nomes da MPB em todos os tempos. A iniciativa, que marca também a estreia do conjunto no Nordeste, integra o projeto Ídolos Orquestrados e oferece entrada gratuita.

Com regência do maestro Tiago Padim, o espetáculo reúne orquestra, vozes, balé e teatro, com mais de 40 artistas no palco interpretando sucessos como “Sossego“, “Azul da cor do mar”, “Gostava tanto de você”, “O descobridor dos sete mares”, “Você”, “Não quero dinheiro (só quero amar)” e “Do Leme ao Pontal”, entre outras canções de Tim Maia que fizeram a trilha sonora de diferentes gerações. O corpo técnico inclui nomes como Liege Milhioli (direção vocal), Malu Braga e Alana Felix (coreografia), Gabriel Oliveira (orquestração) e Anderson Rosa (texto e direção).

Já apresentado em Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Brasília e Belo Horizonte, o evento tem patrocínio da Med Senior, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura.

O ESPETÁCULO – Após o sucesso da primeira edição do projeto dedicada aos Beatles, é a vez de Tim Maia. A montagem do repertório, segundo o regente, foi um dos desafios para a concepção do espetáculo. “Selecionamos 21 músicas consagradas do cantor que tocam fundo no coração das pessoas e que também nos emocionam como músicos”, comenta. “Neste concerto, iremos mostrá-las em formato sinfônico, com instrumentos de banda junto a violinos, viola, violoncelos, flauta, fagote, oboé, trompete, entre outros. Trazer a obra de Tim Maia para o ambiente sinfônico é um desafio prazeroso e que vai exigir total dedicação por parte da Orquestra.”

A exemplo dos espetáculos anteriores da Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira, a homenagem a Tim Maia irá contar com número teatral. Os atores vão se apresentar juntamente com o balé a partir de um roteiro fictício preparado especialmente para o concerto. “Será uma história de amor contada ao som de Tim Maia a partir do encontro de um casal que se conhece e se envolve na década de 1990”, adianta o maestro.

A ORQUESTRA – Idealizada pelo regente Tiago Padim, a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira se reuniu em agosto de 2022 e, desde então, dedica-se intensamente a ensaios, apresentações, seleção de repertório e gravação de áudios e vídeos para a construção do seu portfólio. Formada por 45 integrantes de 20 a 40 anos de idade, nasceu com a proposta de renovar o cenário da música orquestral produzida no Espírito Santo. Seu conceito consiste em unir a sofisticação de uma orquestra sinfônica com a execução de músicas populares contemporâneas, como a MPB, ritmos regionais, internacionais e clássicos do pop-rock.

A estreia para o público aconteceu em dezembro de 2022, no concerto especial de Natal, na Prainha de Vila Velha. Em 2023, o grupo apresentou o Concerto Especial Dia das Mães, no Teatro da Ufes, tendo como solista convidado o tenor Thiago Arancam. No mesmo ano, a OFMB recebeu como convidado o cantor Pedro Mariano, no espetáculo “Pra todo mundo cantar”, no Teatro da Ufes. Em 2024, o grupo lançou o Ídolos Orquestrados com versões de clássicos dos Beatles.

“Temos a diversidade em nosso DNA”, define o regente Tiago Padim. “Somos uma orquestra que une os instrumentos tradicionais sinfônicos a instrumentos de banda e elementos eletrônicos. Juntamos, no mesmo mundo, a música erudita e a música popular, para levar ao público uma experiência multimídia e multissensorial.”

O REGENTE – Tiago Padim iniciou os estudos musicais no piano, aos 4 anos de idade, mas foi somente aos 7 que conheceu o seu instrumento, o violino, na Escola de Música do Espírito Santo, atualmente Faculdade de Música do Espírito Santo Maurício de Oliveira (Fames). Em 2010, funda a Allegretto Produções Musicais, a qual se destaca no cenário da música para eventos sociais, com mais de duas mil produções musicais. Ali, ele assina a sua marca na junção da música popular e erudita.

A partir de 2020, decide aprofundar os seus conhecimentos na área da regência, orientado pelos professores Eder Paolozzi e o renomado maestro Roberto Tibiriçá. Em 2022, lança a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira, por meio da qual reúne os seus dois grandes desejos: difundir a música de concerto e emocionar o público.

 

Ficha Técnica

Maestro e Produção Musical: Tiago Padim

Texto e Direção: Anderson Rosa

Coreografia: Malu Braga e Alana Felix

Direção Vocal: Liege Milhioli

Orquestração: Gabriel Oliveira

 

SERVIÇO

Ídolos Orquestrados: Tim Maia

Dia 11 de novembro (terça-feira), às 20h

Teatro RioMar: RioMar Recife – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina

Informações: www.teatroriomarrecife.com.br e @orquestrafilarmonicamoderna.br

 

Ingressos gratuitos disponíveis no site Uhuu.com

Link: https://uhuu.com/evento/pe/recife/idolos-orquestrados-tim-maia-15098

Duração: 90 minutos

Classificação: livre

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Mês da Consciência Negra: literatura como instrumento de reflexão, memória e resistência

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Em novembro, o Brasil celebra o Mês da Consciência Negra, período dedicado ao reconhecimento da contribuição histórica, cultural e intelectual da população negra na construção da sociedade brasileira. A data central, 20 de novembro, homenageia Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência contra a escravidão, e convida à reflexão sobre o racismo estrutural, as desigualdades sociais e a urgência de políticas efetivas de inclusão.

Nesse cenário, a literatura surge como uma poderosa ferramenta de memória,

 

representação e transformação. Ao dar voz a narrativas silenciadas e revelar realidades frequentemente invisibilizadas, a produção literária contribui para ampliar perspectivas, sensibilizar leitores e promover diálogos essenciais sobre dignidade e justiça social.

 

É a partir desse compromisso que a escritora Isa Colli, autora de mais de 40 títulos, apresenta seu romance “Alice: amor, perda e renascimento”. A obra nasce de experiências vivenciadas pela autora ao longo de anos de atuação em projetos sociais nas comunidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde testemunhou desigualdades profundas, mas também gestos de afeto, força e reconstrução.

 

A protagonista Alice é uma jovem negra e pobre, moradora da Comunidade do Sapo, que enfrenta abandono, preconceito, violência e a falta de oportunidades. Para proteger seus irmãos e sobreviver, precisa tomar decisões difíceis em meio a um cotidiano marcado pela invisibilidade social.

 

O romance aborda temas como exclusão, adoções ilegais, discriminação, tráfico, prostituição e desigualdade urbana, mas também revela momentos de ternura, solidariedade e esperança, mostrando que, mesmo em meio ao caos, pode existir renascimento.

 

Para Isa Colli, a obra é um gesto de reconhecimento e respeito às mulheres negras que resistem todos os dias.

 

“Alice é um tributo às mulheres que resistem em silêncio, que enfrentam o sistema e, mesmo feridas, seguem em frente. Minha intenção é dar voz a essas histórias que raramente chegam ao centro da narrativa. É mais do que uma obra sobre dor; é sobre dignidade, resistência e a coragem de existir,” afirma a autora.

 

A capa, ilustrada por Ryan Casagrande e Yanderson Rodrigues, reforça o impacto visual da narrativa, traduzindo em imagem a força e vulnerabilidade presentes na personagem.

Mais do que um romance, “Alice: amor, perda e renascimento” dialoga com a realidade de milhares de brasileiras e convida o leitor a olhar para além dos estereótipos, reconhecendo vidas que merecem ser vistas, ouvidas e respeitadas.

 

Ao celebrar o Mês da Consciência Negra, a obra reafirma a importância de narrativas que humanizam, denunciam e transformam, contribuindo para uma sociedade que reconheça, de fato, a diversidade de suas vozes.

 

Para saber mais:

Site: www.collibooks.com

Instagram: @collibooks

Crédito: Eduardo Hargreaves



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Programação do final de semana com música clássica e atrações natalinas no RioMar Recife

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O final de semana será de muito encanto e magia no RioMar Recife. A programação conta com show do tenor brasileiro Thiago Arancam no Teatro RioMar, com sucessos da música italiana. Além disso, as atrações de Natal seguem com apresentação de coral, encontro com o mascote biscoito, além de demais interações para todas as idades nas praças de eventos do Piso L1. Confira a agenda completa.

Thiago Arancam

Considerado um dos maiores intérpretes do país, Thiago Arancam tem sua trajetória na música traçada entre o Brasil e a Itália. Essa história será contada no show “Uma Viagem Pela Itália”, através das canções que fazem parte da carreira do tenor brasileiro, sucessos da música italiana que acompanham Arancam desde a chegada no país europeu, ainda adolescente, até subir aos palcos dos principais teatros do mundo. A apresentação acontece neste sábado, dia 8 de novembro, às 21h, no Teatro RioMar, localizado no Piso L4 do RioMar Recife.

Encantos de Natal RioMar Recife

O RioMar Recife promove ativações especiais para encantar o período natalino de toda a família. Nesta sexta-feira, dia 7 de novembro, às 19h, no palco do PisoL3, acontecerá a apresentação do Coral Equipe, com acesso gratuito. Além disso, haverá encontro com o mascote do biscoito Ginger na Praça de Eventos 1 – Piso L1, neste sábado e domingo, dias 8 e 9 de novembro. O meet&greet é gratuito e acontecerá às 14h, 16h e 18h, com uma hora de duração cada sessão.

Natal do RioMar Recife

O Natal do RioMar Recife já está funcionando com uma nova dimensão, ocupando as duas Praças de Eventos, localizadas no Piso L1, e criando um circuito conectado por uma passarela temática capaz de fazer o público de todas as idades vivenciar a magia natalina. Com o tema “Encantos de Natal RioMar” e tendo como personagem da decoração o biscoito de gengibre, clássico das festas natalinas, o Natal conta com uma cenografia rica em luzes, figurinos exclusivos, texturas, cores e muitas estruturas instagramáveis. O projeto mescla o contemplativo ao interativo através de games e projeções, além de uma experiência multissensorial, com aromas especiais de baunilha e chocolate permeando os ambientes dos biscoitos natalinos. As data e horário de visita são agendados através do App do RioMar Recife. Cada cadastro permite a inscrição de um CPF com direito a mais três acompanhantes por sessão/dia.

Lazer
O RioMar Recife ainda conta com outras opções de lazer para quem busca diversão e comodidade em um só lugar. São 12 salas de cinema no Cinemark, sendo duas salas Prime, Teatro, boliche, Game Station, Game Box e operações como o Vila Trampolim e Clube das Estrelinhas, que contam com atrações para o público de todas as idades.

App
Toda a agenda de eventos, serviços e horário de funcionamento pode ser conferida no App RioMar Recife, disponível para download gratuito para iOS e Android. Além disso, a plataforma oferece funcionalidades como mapa de geolocalização das lojas do shopping, reserva de restaurantes, pagamento de estacionamento, conteúdos, entre outras.

Crédito: Eduardo Hargreaves



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