Economia
Coursera Lança Cursos Dublados por IA em Português para Ampliar o Acesso a Educação de Qualidade
A Coursera, uma das maiores plataformas de aprendizado online do mundo, anunciou hoje o lançamento de cursos dublados por inteligência artificial (IA) em português brasileiro, marcando um grande avanço na eliminação de barreiras linguísticas na educação online. Após o sucesso da tradução automática de textos com IA em 2023 — que permitiu que quase 3 milhões de alunos acessassem mais de 5.000 cursos em 25 idiomas — essa nova inovação usa IA generativa para traduzir e dublar o conteúdo em vídeo de mais de 100 cursos populares de instituições renomadas como IBM, Microsoft e DeepLearning.AI.
Com apenas 5% da população brasileira relatando fluência em inglês, a maioria dos estudantes não consegue aproveitar completamente os conteúdos em inglês. Localizar as aulas em vídeo para o português brasileiro aumenta o engajamento dos alunos e melhora a compreensão e retenção do conteúdo. Diferente da dublagem tradicional, os cursos dublados com IA da Coursera imitam a voz e os padrões de fala do instrutor original, além de sincronizar os movimentos labiais, tornando o conteúdo natural e imersivo. Agora, os alunos podem viver toda a experiência do curso em sua língua nativa, gerando mais envolvimento e melhores resultados.
A dublagem por IA será lançada inicialmente em quatro dos idiomas mais falados do mundo, representando juntos quase 800 milhões de falantes nativos:
- Português Brasileiro: Falado por mais de 200 milhões de pessoas no Brasil, o português é o terceiro idioma mais popular em traduções na Coursera, com mais de 370.000 matrículas até o momento.
- Espanhol: São mais de 450 milhões de falantes nativos na América Latina e 40 milhões na Espanha. Os cursos em espanhol já ultrapassaram 1 milhão de matrículas, sendo o idioma traduzido mais acessado da plataforma.
- Francês: Com cerca de 64 milhões de falantes nativos, os cursos traduzidos para o francês somam quase 450.000 matrículas.
- Alemão: Com cerca de 80 milhões de falantes nativos, os cursos traduzidos para o alemão já alcançaram mais de 125.000 matrículas.
“Como a linguagem continua sendo uma das maiores barreiras para a educação e o crescimento profissional, inovações como a dublagem por IA são essenciais para criar um ecossistema de aprendizado mais inclusivo e acessível,” disse Mustafa Furniturewala, Diretor de Tecnologia da Coursera. “Temos orgulho de lançar esse recurso em português brasileiro e outros idiomas amplamente falados para ajudar milhões de alunos a se envolverem mais profundamente com conteúdos de classe mundial, desenvolver habilidades relevantes para o mercado e acessar novas oportunidades em seus próprios países.”
Estudos mostram consistentemente que aprender na língua nativa pode gerar resultados significativamente melhores. Alunos na Coursera completam cursos traduzidos em taxas mais altas e cerca de 25% mais rápido do que aqueles oferecidos apenas no idioma original. Ainda assim, cerca de 40% da população mundial não tem acesso à educação em sua primeira língua. Os conteúdos dublados com IA enfrentam esse desafio global ao disponibilizar mais de 100 cursos voltados para carreira em áreas de alta demanda como IA, Ciência de Dados e Cibersegurança, permitindo que os alunos obtenham certificações reconhecidas pela indústria no idioma de sua preferência.
Bruno Lamas, Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional do Espírito Santo, afirmou:
“A chegada dos cursos da Coursera dublados em português por inteligência artificial representa um avanço significativo para o Programa de Formação Avançada da SECTI. Com os cursos dublados no nosso idioma, os estudantes poderão absorver o conteúdo da plataforma ainda mais rápido. Já são mais de 5 mil cursos legendados, e agora, com a dublagem, o aprendizado ficou ainda mais acessível, especialmente para quem prefere ouvir ao invés de ler enquanto estuda. É mais uma grande conquista no caminho da democratização da educação e da formação profissional no Espírito Santo. Estamos presenciando um marco importante que reforça nosso compromisso com a inovação e com um futuro em que a tecnologia continua sendo uma forte aliada da educação no estado.”
Silvone Assis, CCO do DOT Digital Group, que representa a Coursera no setor público brasileiro, complementou: “A dublagem com tecnologia de IA marca um novo nível de acessibilidade e inclusão no aprendizado online. Sabemos que barreiras linguísticas ainda são um desafio real para milhões de brasileiros. Com essa inovação, ampliamos ainda mais o alcance e a eficácia da plataforma, trazendo conhecimento de alta qualidade — de universidades e empresas globais — mais perto da realidade de cada cidadão brasileiro.”
Na Coursera, acreditamos que a linguagem nunca deve ser um obstáculo para o acesso a oportunidades. Com a dublagem por IA, continuamos a ultrapassar os limites da inovação e garantir que qualquer pessoa, em qualquer lugar, possa acessar uma educação de classe mundial e liberar todo o seu potencial.
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Sobre a Coursera
A Coursera foi lançada em 2012 por Andrew Ng e Daphne Koller, com a missão de oferecer acesso universal ao aprendizado de alta qualidade. Hoje, é uma das maiores plataformas de ensino online do mundo, com mais de 168 milhões de alunos registrados até 31 de dezembro de 2024. A Coursera faz parcerias com mais de 350 universidades e líderes da indústria para oferecer um catálogo amplo de cursos, especializações, certificados profissionais e até diplomas. Suas inovações na plataforma permitem que instrutores ofereçam experiências de aprendizado personalizadas, escaláveis e verificadas. Instituições no mundo todo utilizam a Coursera para qualificar e requalificar seus funcionários, cidadãos e estudantes em áreas como IA Generativa, ciência de dados, tecnologia e negócios. A Coursera é uma empresa de benefício público de Delaware e possui certificação B Corp.
Economia
CMN amplia em R$ 3,1 bi limite de crédito de entes públicos em 2025
A partir desta quinta-feira (27), os estados e municípios e os empreendimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) poderão pegar R$ 3,1 bilhões adicionais emprestados no sistema financeiro em 2025. Em reunião, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o limite de crédito para atender aos governos locais.

O total de crédito que os entes públicos (União, estados, municípios e estatais) podem contratar em 2025 passou de R$ 21,426 bilhões, estabelecido em janeiro, para R$ 24,526 bilhões.
Para não comprometer a meta fiscal dos estados e dos municípios, o Ministério da Fazenda informou que os R$ 3,1 bilhões foram remanejados do Programas de Ajuste Fiscal e do Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF), cujo valor previsto não será integralmente utilizado neste ano.
As mudanças foram as seguintes:
- ampliação do limite para contratação de operações de crédito com garantia da União para entes subnacionais, passam de R$9,5 bilhões para R$12,1 bilhões;
- ampliação do sublimite para operações de crédito com garantia da União contempladas no âmbito do Novo PAC, passam de R$2,7 bilhões para R$2,9 bilhões; e
- ampliação do limite para contratação de operações de crédito sem garantia da União para entes subnacionais, passam de R$4,3 bilhões para R$4,6 bilhões.
As operações com garantia da União são aquelas em que o Tesouro Nacional cobre eventuais inadimplências. O dinheiro é recuperado posteriormente com redução dos repasses obrigatórios do governo federal para os estados e os municípios.
Em nota, o Ministério da Fazenda explicou que os limites originalmente fixados para 2025 – tanto para operações com garantia quanto sem garantia da União – estavam praticamente esgotados. No caso das operações relacionadas ao Novo PAC, aproximadamente 85% do sublimite, com e sem garantia da União, já foi comprometido.
Em janeiro de cada ano, o CMN define o limite e os sublimites para a contratação de crédito pelos órgãos públicos para os 11 meses seguintes. Até agora, o CMN tinha remanejado internamente os sublimites de crédito, sem alterar o teto de contratação, mas, na decisão desta quinta-feira, o limite total foi ampliado.
Economia
Governo quer regulamentar mercado de carbono até fim de 2026
Até dezembro de 2026, o governo pretende publicar todas as normas infralegais necessárias para a adoção do mercado regulado de carbono no país, disse nesta quinta-feira (27) a secretária extraordinária do Mercado de Carbono do Ministério da Fazenda, Cristina Reis.

Criada em outubro, a secretaria será responsável por estruturar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), previsto para entrar em operação em 2030.
A secretária disse que o mercado de carbono tem potencial para gerar oportunidades econômicas, renda e redução de desigualdades, mas lembrou que não se trata de uma “bala de prata” para enfrentar a crise climática.
“Essa jornada é de quase três anos no governo atual, mas é também de muitos anos de espera pela aprovação da lei do mercado regulado”, afirmou.
Segundo ela, o trabalho envolve todo um ecossistema, incluindo setor público, empresas, setor financeiro, comunidades tradicionais e povos indígenas.
Cristina Reis disse que a nova estrutura tem caráter extraordinário, com começo, meio e fim, até que o governo institua um órgão gestor permanente. De acordo com projeções citadas por ela, o mercado de carbono pode elevar o crescimento adicional da economia em quase 6% até 2040 e 8,5% até 2050.
Segundo estimativas do Banco Mundial, as emissões de gás carbônico dos setores regulados poderiam cair 21% até 2040 e 27% até 2050. O preço da tonelada de carbono pode chegar a US$ 30 por tonelada, avançando para US$ 60 numa segunda fase.
Estudos
A subsecretária de Regulação e Metodologias da nova secretaria, Ana Paula Machado, informou que o governo conduz estudos e uma análise de impacto regulatório com foco em ampliar o escopo do mercado e aumentar sua eficiência. Segundo ela, o Ministério da Fazenda pretende preparar a economia brasileira para um cenário internacional em que a precificação de carbono seja considerada irreversível.
“Um país como o Brasil precisa estar equipado para monitorar emissões, precificar o carbono no processo produtivo e se inserir de forma competitiva no cenário internacional”, disse.
Para ela, o Estado deve estar preparado para apoiar os agentes econômicos na transição para uma economia de baixo carbono.
Janela de oportunidade
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a criação da Secretaria Extraordinária do Mercado de Carbono aproveita uma “janela de oportunidade” aberta com a reforma tributária. Ele explicou que o órgão integrará a estratégia do governo para fortalecer o Plano de Transformação Ecológica e modernizar instrumentos de financiamento, como o Fundo Clima.
Durigan destacou que o governo segue uma programação contínua desde 2023 para avançar na agenda de descarbonização.
“A nova secretaria é um passo concreto e fundamental para que a gente estruture o mercado de carbono regulado no Brasil. Este é o primeiro passo de anos de trabalho”, afirmou.
A Fazenda avalia que a regulamentação do mercado de carbono deve estimular investimentos em atividades de baixo carbono, contribuir para a competitividade da indústria e apoiar a transição ecológica do país.
Economia
Camex autoriza uso de fundo para baratear querosene de aviação
As companhias aéreas brasileiras poderão financiar a compra de querosene de aviação (QAV) com cobertura do Fundo de Garantia às Exportações (FGE). O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, nesta quinta-feira (27), em Brasília, a criação de mecanismo que permitirá que as aéreas busquem até R$ 2 bilhões em crédito com a garantia do fundo.

Em troca de ter acesso à garantia do FGC, que resulta em crédito com juros menores, as companhias aéreas terão de estimular o desenvolvimento do mercado de combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as companhias podem exercer a contrapartida de três maneiras:
• comprar combustível sustentável de aviação produzido nacionalmente;
• investir em fábricas nacionais de produção de SAF;
• fazer aportes no Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT), em projetos relacionados ao SAF.
Custos menores
Segundo o Mdic, a iniciativa pretende reduzir custos operacionais das companhias aéreas e apoiar a transição energética no setor. O ministério informou que a proposta foi elaborada pelos dez ministérios membros da Camex, pela Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério de Portos e Aeroportos e pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
A medida tende a beneficiar diretamente a Azul, que apresentou à justiça dos Estados Unidos um plano de recuperação judicial e busca comprovar maior solidez financeira para viabilizar sua homologação. O novo mecanismo trará um reforço imediato ao caixa, equivalente a capital de giro para compra de combustível.
Antes da decisão do Gecex, o Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig) havia autorizado, em maio, a aplicação do FGE para reduzir o custo do QAV. A aprovação abriu caminho para a decisão desta quinta-feira.
Medidas de defesa
O Gecex-Camex também deliberou sobre medidas de defesa comercial e competitividade industrial. O órgão aprovou a prorrogação – por até cinco anos – do direito antidumping definitivo aplicado a pneus de motocicletas originários da China, Tailândia e Vietnã. O Gecex decidiu, ainda, manter medidas antidumping sobre alto-falantes automotivos e revogar o direito provisório sobre fios de náilon por razões de interesse público.
As tarifas antidumping são sobretaxas autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), quando é comprovada que os produtos importados são vendidos abaixo do custo de produção, o que prejudica o concorrente nacional.
O Gecex-Camex aprovou outros 17 pedidos brasileiros no mecanismo de desabastecimento, que permite reduzir ou zerar tarifas de importação quando há falta de produtos no mercado interno. Foram reduzidas temporariamente tarifas de importação de insumos considerados essenciais, como tintas para impressão, fibras têxteis de alta tenacidade e componentes eletrônicos.
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