Saúde
Conheça o Burnon, síndrome em que o amor excessivo ao trabalho leva ao desgaste
Médica com especialização em saúde mental corporativa dá dicas de como se prevenir
São Paulo, maio de 2024 – No universo corporativo, a busca incessante por sucesso e reconhecimento muitas vezes leva os profissionais a ultrapassarem os limites saudáveis, resultando em um fenômeno pouco explorado, porém igualmente perigoso: o Burnon. Enquanto o Burnout é amplamente reconhecido como um estado de esgotamento físico e mental relacionado ao trabalho, o Burnon descreve um cenário em que os profissionais se envolvem de maneira excessiva e obsessiva com o trabalho, sem terem a percepção do desgaste, o que também pode levar a problemas de saúde física e mental e a um colapso súbito no qual os sinais de esgotamento não foram percebidos.
“A principal diferença entre o Burnout e o Burnon está na percepção do desgaste. No Burnout, a pessoa eventualmente percebe a fadiga e os problemas causados pelo estresse, enquanto no Burnon há uma negação dos problemas, uma visão idealizada e romantizada do trabalho”, explica a Dra. Simone Nascimento, médica com especialização em saúde mental e bem-estar corporativo.
Segundo ela, os impactos na saúde mental são igualmente sérios, mas diferentes. Enquanto o Burnout pode levar à depressão, ansiedade e doenças físicas devido ao estresse crônico, o Burnon pode resultar em um esgotamento súbito, sem aviso prévio.
Como diferenciar um Burnout do Burnon?
No Burnout, a pessoa chega a um ponto de colapso emocional e físico devido ao excesso de pressões e demandas, frequentemente sentindo-se desmotivada e incapaz de continuar. O Burnon, por outro lado, é marcado por um comprometimento intenso e uma incapacidade de se desconectar das funções do trabalho. Nessa situação, o indivíduo ignora sinais claros de cansaço e continua a trabalhar com entusiasmo excessivo, muitas vezes em detrimento de outras áreas da vida. Nele, há uma redução gradual da motivação, com um claro prejuízo na qualidade do trabalho e na produtividade, já no Burnon, a motivação pode ser excessiva e compulsiva, levando ao perfeccionismo e comportamento workaholic.
“Outra diferença prática entre as duas situações é que no Burnout a pessoa se sente sem controle da situação e incapaz de lidar com o estresse, enquanto no Burnon, ela pode ter uma falsa sensação de controle e acreditar que pode suportar qualquer coisa pelo trabalho”, esclarece a doutora.
O termo Burnon foi criado em 2021 por Timo Schiele e Bert te Wildt, psicólogos de uma clínica psicossomática próxima a Munique, na Alemanha, que observaram essa tendência em pacientes inicialmente encaminhados para tratamento de Burnout. Embora o termo Burnon ainda não seja oficialmente reconhecido como uma condição médica, é um tema de crescente interesse entre profissionais de saúde mental.
Para preveni-lo, é crucial estabelecer limites saudáveis entre trabalho e vida pessoal, cultivar interesses fora do ambiente profissional e reconhecer a importância do descanso e da desconexão.
“Quando tentamos fazer tudo o tempo todo, fazemos concessões que nos afastam das nossas metas, inclusive as de saúde e sucesso. Além disso, cultivar hobbies fora do ambiente profissional e reconhecer a importância do descanso e da desconexão é crucial para prevenir o Burnon”, esclarece a Dra. Simone Nascimento, que completa dizendo que o tratamento pode envolver terapia para ajudar a reestruturar o pensamento, colocar as prioridades em perspectiva e repensar o comportamento em relação ao trabalho. Além disso, também podem ser úteis técnicas de manejo de estresse e o estabelecimento de um equilíbrio mais saudável entre trabalho e descanso.
“Considerando que nossa saúde mental não vem sozinha, mas é resultado de fatores biopsicossociais, é necessário investir também nos outros pilares da saúde integral, como alimentação, prática regular de atividade física, sono de qualidade, além de um olhar especial para os relacionamentos interpessoais, base fundamental de saúde física e mental, e da longevidade”, conclui Simone.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
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