A primavera é uma estação amada por muitos, especialmente por suas flores, trazendo mais cor até mesmo nos grandes centros. É também conhecida como a estação das alergias, que nos pets se manifestam majoritariamente como coceiras e irritações de pele.
O contato maior com o pólen, poeiras, fungos e outros alérgenos presentes em abundância no ambiente são capazes de promover alterações importantes na pele dos pets, que quase sempre se iniciam com vermelhidão, coceira e descamação. Devido o desconforto, o animal acaba por lamber ou coçar de maneira insistente a região que o incomoda, causando lesões e feridas que podem infeccionar e agravar o problema.
“Os problemas de pele são queixas cada vez mais frequentes nos consultórios veterinários, principalmente na primavera. E os cães que já têm histórico de alergias são os que mais sofrem neste período”, comenta Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos pet na Ceva Saúde Animal.
A pele é o maior órgão dos mamíferos, formada por três barreiras (a barreira mecânica, a barreira imunológica e a barreira biológica) e funciona como proteção contra agentes químicos, físicos e microbiológicos (ácaros, fungos, bactérias e vírus) que podem ser nocivos à saúde. Durante as estações intermediárias (primavera e outono) essas barreiras estão mais fragilizadas, principalmente pela troca de pelos, o que a torna mais suscetível às agressões ambientais.
Outro fator muito relevante nesta época do ano é o aumento de ectoparasitas como mosquitos, pulgas e carrapatos. Estes pequenos bichinhos são capazes de transmitir importantes doenças, além de causar desconforto com suas picadas.
Proteger a pele dos pets nesta época do ano pode soar um tanto desafiador, mas é essencial para que os peludos possam usufruir da estação com segurança, saúde e bem-estar.
“Hoje em dia sabemos que a integridade da barreira cutânea é um fator fundamental para o controle dos problemas dermatológicos, como as alergias. Quando a pele está forte, íntegra e protegida, as chances de crises alérgicas, mesmo na primavera, são reduzidas”, Nathalia explica.
Alguns cuidados que podem ser feitos como rotina de higiene e saúde dos cães são capazes de ajudar o tutor com essa tarefa:
1) Ter uma rotina de escovação dos pelos
A escovação dos pelos é importante em vários aspectos, ela ajuda a retirar os pelos mortos e estimular o crescimento dos novos pelos, ajuda na retirada de sujidades que se entremeiam aos fios, evita nós nos pets com pelos mais longos, outro benefício é promover relaxamento e sensação de bem-estar para o animal.
“Além disso, escovar os pets induz a hidratação natural da pele e dos pelos, o que estimula as defesas naturais da barreira cutânea e reforça a saúde e a proteção da pele”, elucida a médica-veterinária. “Sem contar que o momento de escovação também serve para estreitar os laços entre o tutor e o pet, como um momento de entrega e carinho”.
2) Manter o uso de antipulgas e carrapatos em dia
A incidência de pulgas e carrapatos também aumenta na primavera-verão, e estes ectoparasitas podem servir como gatilho para intensas crises alérgicas, principalmente nos animais que já foram alguma vez diagnosticados com DAPP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulga).
A DAPP acontece quando o organismo do animal tem uma reação de hipersensibilidade à saliva da pulga ou do carrapato, o que gera muita coceira no animal. Essa coceira exagerada pode gerar lesões na pele, perda de pelos na região, dermatite bacteriana secundária, entre outros problemas.
“Prevenir contra a picada de pulgas e carrapatos protege também contra importantes doenças que podem ser transmitidas por estes ectoparasitas. Por isso o tutor deve estar sempre atento às instruções do fabricante sobre o período de reaplicação do produto”, acrescenta.
3) Optar por banhos mornos-frescos e sempre secar bem o pet
O banho quente é prejudicial para a pele por promover o ressecamento das células mais externas do corpo, deixando sua barreira protetora mais frágil. O ideal é sempre optar por banhos mornos-frescos, especialmente nos dias mais quentes, capazes de refrescar os animais sem agredir a pele e os pelos – que também sofrem ressecamento e perda de nutrientes com a água quente.
Embora pareça uma boa ideia para auxiliar no conforto térmico do pet, deixar a pele do pet úmida após o banho, mesmo em dias de muito calor, pode favorecer a proliferação de fungos e bactérias, especialmente nas áreas mais escondidas (orelhas, axila/virilha e entre os dedos). A presença destes microrganismos em excesso é responsável por problemas como otites, “micoses” e dermatites bacterianas.
4) Ter uma rotina de hidratação dos pelos e da pele
O uso de hidratantes específicos para pele e pelos dos pets é essencial para fornecer ativos necessários para uma nutrição adequada do microbioma cutâneo, o que fortalece a barreira protetora natural da pele.
“É comum que os animais que já têm histórico de alergia tenham mais crises nas estações de transição, porque a pele está mais fragilizada com a troca natural dos pelos, e existe uma maior concentração de alérgenos no ambiente. Por isso o tutor deve investir em uma hidratação profunda com ingredientes naturais, como o Ophytrium, que tem ação simultânea e eficácia comprovada nas 3 camadas da pele. A linha Douxo® S3 da Ceva é uma excelente opção para este cuidado”, Nathalia conclui.
Em co-criação com mais de 2.000 médicos veterinários e tutores, a linha dermatológica Douxo® S3 da Ceva mantém apenas o essencial na sua formulação e contam com o Ophytrium, ingrediente natural purificado extraído das raízes de Ophiopogon japonicus, em sua composição. A linha conta com a apresentação de mousse sem enxague, inédita no mercado nacional, que traz maior praticidade e satisfação em sua aplicação, ideal para um momento de estreitamento de laços entre pet e tutor. É importante seguir a orientação do médico-veterinário quanto ao uso do produto.