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Como o tratamento multidisciplinar pode transformar a rotina das famílias que precisam lidar com a seletividade alimentar

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Como o tratamento multidisciplinar pode transformar a rotina das famílias que precisam lidar com a seletividade alimentar
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A seletividade alimentar é um distúrbio que se caracteriza pela recusa de uma variedade de alimentos, resultando em uma dieta restrita a até 30 opções, geralmente composta por carboidratos, alimentos ricos em açúcar e produtos industrializados. Segundo Fernanda Hilário Cabrerisso, nutricionista da Clínica Florence, essa condição se manifesta na criança através de três sinais principais: “recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento”.

Ela explica que as causas da seletividade alimentar são multifatoriais e podem envolver aspectos comportamentais, sensoriais, orgânicos, genéticos, motores orais e nutricionais. “A seletividade alimentar é comum em crianças autistas, onde até 89% apresentam alguma dificuldade alimentar”, afirma Fernanda, citando estudos que confirmam que esse é o distúrbio alimentar mais frequente nesse grupo.

Um dos fatores mais relevantes para a seletividade alimentar é a alteração nas percepções sensoriais, que pode causar aversão a texturas, cores, sabores e temperaturas específicas dos alimentos. Fernanda observa que esse comportamento muitas vezes se manifesta pela rigidez no cardápio da criança e pela preferência por um “alimento de conforto”, como a mamadeira. “A alimentação dessas crianças costuma ter baixo consumo de frutas e hortaliças, o que pode levar a carências nutricionais e suas consequências”, alerta a nutricionista.

O tratamento da seletividade alimentar requer uma abordagem interdisciplinar e multiprofissional, envolvendo médicos neurologistas e gastroenterologistas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. “É essencial tratar todas as causas que contribuem para a seletividade”, destaca Fernanda. Ela reforça que o tratamento é crucial, pois não só melhora o estado nutricional da criança, mas também amplia o repertório alimentar e as habilidades relacionadas ao comer. “Isso traz uma melhora no contexto social e possibilita à criança e à família novas experiências à mesa, trazendo mais conforto e tranquilidade durante as refeições”, conclui a especialista.

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