No próximo dia 20 de julho, teremos a abertura do Mundial Feminino de Futebol com a partida entre a Nova Zelândia e Noruega. Esta será a maior Copa do Mundo Feminina de 2023 de todos os tempos e a primeira com 32 seleções, sendo disputada em dois países, Austrália e Nova Zelândia. O formato será igual ao torneio masculino: oito grupos de quatro países, com os dois primeiros se classificando para o mata-mata.
Entretanto como é feita a preparação dos atletas para um evento mundial, quais os cuidados com a alimentação e a saúde mental que os profissionais do esporte devem ter? Para responder a está e outras dúvidas sugerimos uma entrevista com a psicanalista esportiva que se autodenomina como “treinadora mental de atletas”, Amanda Ciaramicoli.
Atualmente, a profissional tem se dedicado trabalhar as modalidades esportivas com o olhar na neuro nutrição, que lhe possibilita auxiliar atletas profissionais e amadores a enfrentarem, de uma forma geral, seus comportamentos e suas emoções. Amanda está desde 2014, na área e já atendeu mais de 1000 atletas, contando com os atendimentos realizados de maneira coletivas.
“O futebol feminino já ganhou muito espaço e vem ganhando cada vez mais e eu também entendo que o trabalho mental pode ajudar bastante as atletas a performarem melhor”, explica Amanda.
Vamos falar sobre saúde mental e alimentação no esporte?
O Brasil estará no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e Panamá. A estreia da Seleção está marcada para o dia 24 de julho de 2023, em Adelaide, contra o Panamá. Já a grande final está agendada para 20 de agosto de 2023.
Amanda Ciaramicoli é psicanalista esportiva e se autodenomina como “treinadora mental de atletas”. Atualmente, a profissional tem se dedicado a neuro nutrição com especialização em metabolomica e pós-graduação em genomica, que lhe trouxeram a possibilidade de auxiliar as pessoas que não são atletas a enfrentarem, de uma forma geral, seus comportamentos e suas emoções.
Desde o início da sua carreira em 2014 até hoje, Amanda presenciou e trabalhou com muitos avanços na área da saúde mental dentro esporte “Naquela época quase ninguém sabia o que significava coaching. Existia uma barreira grande sobre os processos emocionais relacionados a performance. As pessoas não viam necessidade, não conseguiam enxergar de que forma a mente ajudava o atleta a fazer gol e o time ganhar”, explica.
“Continuarei meu trabalho com atletas, porém entendo que existe outro pilar muito importante relacionado a questões emocionais que pode ajudar pessoas que não são atletas também”, explica Amanda. A ideia da profissional é unir o conhecimento adquirido na psicanálise e uni-lo com a nutrição e trabalhar ambas as habilidades para enfrentar questões de saúde mental, pois muitas delas são iniciadas, por exemplo com problemas nutricionais e quadros de compulsões alimentares.
Em seus quase 10 anos como profissional já atendeu mais de 1000 atletas, contando com os atendimentos realizados de maneira coletivas e busca um novo segmento de trabalho as atletas femininas.