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Como criar espaços de brincar organizados e seguros para o bebê

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Criar um espaço de brincar para o bebê vai muito além de simplesmente reservar um cantinho da casa para brinquedos. É preciso pensar em organização, segurança, conforto e estímulos que favoreçam o desenvolvimento saudável da criança. Afinal, esse ambiente será um dos principais locais onde seu filho explorará, aprenderá e crescerá.

Se você está em dúvida sobre como montar um espaço funcional, protegido e acolhedor, este artigo traz dicas essenciais para ajudar nessa missão, trazendo soluções que facilitam o dia a dia dos cuidadores e promovem a autonomia e segurança do bebê.

1. Escolha o local ideal dentro de casa

O primeiro passo é identificar o melhor lugar para montar o espaço de brincar. Prefira ambientes que:

  • Possuam boa iluminação natural, para estimular a visão e o humor do bebê.

  • Tenham circulação de ar adequada, para manter o ambiente fresco e saudável.

  • Estejam próximos da rotina da família, facilitando a supervisão constante.

  • Sejam silenciosos o suficiente para que o bebê possa se concentrar e relaxar.

Evite locais próximos a escadas, tomadas expostas ou outros riscos que comprometam a segurança da criança.

2. Delimite o espaço com segurança

Para garantir que o bebê tenha liberdade para brincar, mas sem riscos, é fundamental delimitar o espaço físico. Aqui, opções como tapetes antiderrapantes, tapetes de EVA ou até cercados portáteis podem ser muito úteis.

Os tapetes, além de ajudarem a definir os limites da área de brincadeira, oferecem uma superfície macia que protege o bebê contra quedas e proporciona conforto ao engatinhar ou sentar. Eles também contribuem para o isolamento térmico do chão, deixando o espaço mais acolhedor.

Já um cercado bem escolhido pode oferecer um ambiente protegido para a criança explorar, brincar e até descansar durante a hora do sono, sem o risco de acidentes domésticos. Além disso, esses espaços criados permitem que os pais tenham um momento de descanso ou realizem outras tarefas próximas, sabendo que o bebê está em segurança.

Para ambientes versáteis e práticos, cercados para bebê com abertura lateral e material ventilado são uma excelente escolha, pois combinam segurança, conforto e facilidade de acesso.

3. Organize os brinquedos e acessórios de forma funcional

A organização dentro do espaço de brincar faz toda a diferença. Invista em caixas, cestos ou estantes baixas para manter brinquedos sempre à mão e facilitar a limpeza. Para bebês, priorize brinquedos adequados à faixa etária, que estimulem os sentidos e o desenvolvimento motor, como mordedores, chocalhos e brinquedos de texturas variadas.

Mantenha sempre os brinquedos limpos e em bom estado para evitar riscos de saúde e pequenos acidentes, como engolir peças soltas. Faça uma rotatividade dos brinquedos para manter o interesse do bebê e evitar o excesso.

4. Priorize o conforto com elementos acolhedores

O espaço de brincar também deve ser confortável. Um tapete macio ou uma manta apropriada para bebês ajudam a proteger contra o frio do chão e oferecem um local aconchegante para o bebê sentar, engatinhar ou até tirar um cochilo.

Além disso, é importante considerar a temperatura do ambiente e manter o espaço ventilado, mas livre de correntes de ar frio que possam incomodar o bebê.

5. Use cores e texturas que estimulem os sentidos

A estimulação visual e tátil é fundamental para o desenvolvimento infantil. Invista em brinquedos e objetos que ofereçam diferentes texturas, cores contrastantes e formas variadas. Cores suaves, mas vibrantes, podem chamar a atenção e ajudar a desenvolver a percepção visual.

Tapetes e acessórios com texturas diferentes também estimulam o tato e a coordenação motora fina.

6. Garanta que o espaço seja fácil de limpar

Bebês e crianças pequenas costumam explorar o mundo com as mãos e a boca, por isso a limpeza do espaço de brincar é essencial para a saúde deles. Escolha materiais que sejam fáceis de higienizar e que resistam ao uso constante, como tapetes laváveis e brinquedos que possam ser limpos com frequência.

Manter o ambiente organizado também ajuda a facilitar a limpeza diária, reduzindo o acúmulo de poeira e sujeira.

7. Inclua elementos para estimular o desenvolvimento motor e cognitivo

Um espaço bem planejado deve contemplar brinquedos e acessórios que promovam o desenvolvimento das habilidades motoras grossas e finas, além da cognição e socialização. Por exemplo:

  • Brinquedos que incentivam o engatinhar, o sentar e o levantar, como bolas macias e blocos grandes.

  • Objetos que estimulam a coordenação mão-olho, como chocalhos e brinquedos de encaixe.

  • Elementos que incentivam a exploração sensorial, como brinquedos com sons suaves e diferentes texturas.

8. Planeje o espaço para a rotina da família

Por fim, é importante que o espaço de brincar seja funcional para toda a família. Pense em como ele se encaixa na rotina do dia a dia, facilitando o cuidado, a supervisão e o descanso dos pais.

Espaços que podem ser facilmente transportados ou dobrados, por exemplo, oferecem uma praticidade extra para quem precisa adaptar a rotina ou até viajar com o bebê, garantindo que o ambiente seguro e estimulante esteja sempre disponível.

Montar um espaço de brincar organizado e seguro para o bebê requer planejamento, atenção aos detalhes e cuidado com o desenvolvimento da criança. Ao seguir essas dicas, você cria um ambiente que protege e estimula o aprendizado.

Lembre-se de que cada bebê tem seu ritmo, e o espaço pode ser adaptado conforme o crescimento e as novas necessidades da criança. A segurança e o bem-estar são sempre prioridade, mas o espaço de brincar também deve ser um lugar de alegria, descoberta e conexão.

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Saúde

Preconceito dificulta rastreio e tratamento de câncer em pessoas trans

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© Antra/Divulgação

Há pouco mais de um ano, o analista de mídias sociais Erick Venceslau recebeu uma notícia que ninguém gostaria: um nódulo que ele tinha identificado no seio era mesmo câncer e de um dos tipos mais agressivos. Apesar de todo o choque e medo, o diagnóstico acabou dando um impulso para Erick assumir sua verdadeira identidade, como homem trans.

“Eu entendi que eu estava muito adoecido tentando sufocar isso em mim. Eu questionava há muito tempo, mas eu nunca dava vazão porque eu não tinha estabilidade financeira e tinha medo da transfobia que eu sofreria por parte da minha família”.

Foi só quando se mudou para outro estado e retomou a psicoterapia ao começar o tratamento contra o câncer que as coisas mudaram “Nesse processo, eu fui conseguindo colocar para fora” relembra.

O tumor de Erick agressivo. Quando ele procurou ajuda, já tinha três centímetros. Pouco tempo depois, ao iniciar o tratamento, havia duplicado de tamanho.

Ele admite que não tinha o costume de procurar os serviços de saúde de forma preventiva, o que poderia ter permitido o diagnóstico precoce. Mas uma das grandes razões para isso era o receio que sentia do tratamento que receberia.

“O sistema não está preparado para a gente, da comunidade LGBTQIA+. A gente é excluído desses espaços, porque não existe um letramento dos profissionais e porque a gente vive nessa sociedade e sabe o que a gente passa”, critica ele 

“Isso me afastava da saúde, assim como sempre afastou outras pessoas, amigos… Eu já fui para consultas ginecológicas e sofri violências por eles não saberem lidar com a mulher cis lésbica, imagina com uma pessoa trans”.

 

Rio de Janeiro (RJ), 14/11/2025 – Erick Venceslau - Preconceito dificulta diagnóstico e tratamento de câncer em pessoas trans
Foto: Erick Venceslau/Arquivo pessoal
Rio de Janeiro (RJ), 14/11/2025 – Erick Venceslau - Preconceito dificulta diagnóstico e tratamento de câncer em pessoas trans
Foto: Erick Venceslau/Arquivo pessoal

A presidente regional da Sociedade Brasileira de Mastologia no Rio de Janeiro, Maria Julia Calas, já ouviu depoimentos semelhantes em seu consultório inúmeras vezes.

“É uma população extremamente estigmatizada. Eles sofrem inúmeros preconceitos por todos, desde o segurança da porta até, infelizmente, o profissional da área de saúde, incluindo o médico”, enfatiza.

Como consequência, muitos não sabem como prevenir ou rastrear o câncer adequadamente, ou preferem não passar pelas consultas ou exames, para evitar violências, mesmo quando não se trata das regiões genitais.

Maria Julia, então, decidiu organizar um guia oncológico para pacientes LGBTQIAPN+, em parceria com a oncologista Sabrina Chagas, chamado “Nosso Papo Colorido”, que está sendo lançado este mês.

Sabrina ressalta que questões relacionadas a gênero, raça e etnia muitas vezes são negligenciadas na área da saúde, o que, para pessoas trans, se traduz em barreiras de acesso, preconceito institucional e falta de protocolos adaptados às suas necessidades.

“A oncologia tem avançado muito nos últimos anos, mas ainda existem lacunas significativas no cuidado de populações historicamente marginalizadas”, destaca Sabrina.

Erick, por exemplo, conseguiu retirar totalmente as mamas durante a cirurgia para a remoção do tumor, mas ainda não pode utilizar a medicação hormonal que promove outras modificações corporais que ele gostaria de fazer.

“Eu vejo, na prática, o quão doloroso é você chegar para o seu oncologista e falar: ‘Eu vou poder tomar hormônio?’ e ele dizer: ‘Não sei’.  É complicado, porque eu não sou o primeiro homem trans a ter câncer de mama. Já deveriam ter estudos”.

 

Rio de Janeiro (RJ), 14/11/2025 – Maria Julia Calas e Sabrina Chagas - Preconceito dificulta diagnóstico e tratamento de câncer em pessoas trans.
Foto: Wagner Assis/Divulgação 
Rio de Janeiro (RJ), 14/11/2025 – Maria Julia Calas e Sabrina Chagas - Preconceito dificulta diagnóstico e tratamento de câncer em pessoas trans.
Foto: Wagner Assis/Divulgação 

Especificidades

Embora essa lacuna de informações exista, as duas especialistas reforçam que os médicos precisam se capacitar de acordo com o que já é sabido. Mulheres trans, por exemplo, também correm risco de desenvolver câncer de próstata, e ele pode ser maior ou menor, de acordo com o momento da vida em que elas começaram o tratamento para inibir o hormônio masculino.

“Embora a inibição reduza o estímulo sobre a próstata, ela não elimina o risco. Mas o PSA [exame de sangue que pode detectar alterações no órgão], não é um exame tão eficiente nas mulheres, porque, como elas inibem o hormônio, esse valor é mais baixo”, explica ela.

“E a próstata também tende a diminuir, então o exame de toque também não é padrão”, complementa.

Quanto ao câncer de mama, a mastologista Maria Julia Calas explica que a mamografia continua sendo necessária para todos os homens trans que não tenham feito mastectomia e também para as mulheres trans que passam a ter glândulas mamárias após utilizar hormônios.

Além disso, toda pessoa com útero precisa fazer o rastreio de HPV, principal causa do câncer de colo de útero, mas como lembra Maria Julia:

“Você vai numa clínica ginecológica, e ela costuma ser toda rosinha, tudo de menina, tudo fofo. Então, um homem trans não se sente absolutamente representado nem acolhido. A gente precisa de um serviço mais neutro.”

Maria Julia Calas diz que a Sociedade Brasileira de Mastologia está preparando um conjunto de diretrizes de rastreio de câncer de mama na população trans, em parceria com o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

O documento deve ser publicado no início do ano que vem e pode servir de inspiração para publicações semelhantes voltadas para outro tipo de câncer.

Mas as especialistas defendem que o tratamento acolhedor, que respeite a identidade de gênero dos pacientes, e considere suas especificidades, já pode evitar que elas descubram a doença em estágios avançados, por medo do preconceito.

“A pessoa, sendo maltratada, tratada de forma inadequada, não vai pro procurar ajuda, e se ela procurar e isso acontecer, ela não vai aderir ao tratamento, não vai fazer os exames, não vai voltar pra outra consulta… “

Erick Venceslau, que utiliza as redes sociais para falar sobre o tratamento do câncer e também sobre o seu processo transexualizador confirma a diferença que o acolhimento faz:

“Eu tenho certeza que 80% do sucesso do meu tratamento se deve à minha esposa me ajudando e, claro, à medicina. Mas os outros 20% vieram do apoio que eu tive das pessoas nas redes. Pessoas que eu nem conhecia, às vezes, vinham falar comigo, falar coisas muito importantes para mim. Esse apoio foi uma ferramenta de transformação”.

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Saúde

Inep divulga resultado preliminar da análise de diplomas do Revalida

Publicado

em

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga, nesta segunda-feira (17), o resultado preliminar da análise dos diplomas de formação médica enviados pelos candidatos que fizeram as provas da primeira etapa da segunda edição de 2025 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida 2025/2).

O resultado foi publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na página do Participante no Sistema Revalida do Inep. Para acessar, é necessário fazer login com a conta da plataforma Gov.Br.

O participante que não enviou qualquer documentação comprobatória (diploma, certificado ou declaração) de conclusão de curso entre os dias 20 a 24 de outubro está automaticamente reprovado e não poderá participar da próxima fase, a da prova de habilidades clínicas.

Recursos

De acordo com edital da 1ª etapa do Revalida 2025/2, os candidatos que se consideram prejudicados podem entrar com recurso a partir desta segunda-feira até sexta-feira (21).

O resultado final será divulgado no dia 5 de dezembro. Caso o documento enviado seja reprovado, o participante não poderá se inscrever na segunda etapa do Revalida 2025/2, mesmo que tenha obtido desempenho individual mínimo esperado nas provas.

O Revalida 2025/2 foi aplicado no dia 19 de outubro, em todo o país.

O exame tem o objetivo de verificar a aquisição por candidatos formados em medicina no exterior de habilidades, competências e conhecimentos considerados necessários ao exercício profissional no Brasil.

Revalida

O exame tem duas edições anuais e é direcionado tanto aos estrangeiros formados em medicina fora do Brasil quanto aos brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal.

O Revalida é composto pelas etapas teórica e de habilidades clínicas, que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: 

. clínica médica;

. cirurgia;

. ginecologia e obstetrícia;

. pediatria e medicina da família;

e comunidade (saúde coletiva).

O Revalida não classifica instituições de educação superior de outros países.

 

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Saúde

Inca ganha primeiro centro de treinamento em cirurgia robótica do SUS

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© Frame INCA

O primeiro centro de formação em cirurgia robótica do Sistema Único de Saude foi inaugurado nesta segunda-feira (17) pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. A expectativa é formar 14 novos profissionais por ano, com dupla titulação em sua área médica e em cirurgia robótica, além de impulsionar novas pesquisas.

As cirurgias robóticas são minimamente invasivas e permitem ao cirurgião realizar movimentos com maior precisão e ampliar, em até dez vezes, o seu campo visual. Por isso, reduzem o risco de complicações, a dor e o tempo de recuperação dos pacientes.

Desde 2012, o INCA realiza cirurgias robóticas de forma pioneira no SUS, com mais de 2 mil procedimentos realizados nas especialidades de urologia, ginecologia, cabeça e pescoço, abdome e tórax. Agora, o novo Centro de Treinamento e Pesquisa em Robótica vai ampliar a capacidade de formação médica e pesquisa aplicada do Instituto, que é a principal referência em câncer do Brasil.  

Um dos principais usos da cirurgia robótica no tratamento oncológico é a prostatectomia robótica, cirurgia de remoção parcial ou total da próstata, após o diagnóstico de câncer. Recentemente, o procedimento foi incorporado no Sistema Único de Saúde e, de acordo com o diretor-geral do Inca, Roberto Gil, o novo Centro de Treinamento e Pesquisa em Robótica, vai auxiliar na implementação da nova tecnologia pelo país. 

“Antigamente, você tinha que ir para o exterior e tentar essa capacitação. Isso significa que a gente tem capacidade de capilarizar e disseminar esse procedimento, com médicos certificados por todo o território brasileiro. É um processo gradativo”.

Um dos grandes trunfos do novo centro é o novo robô Da Vinci XI, equipamento com três consoles cirúrgicos e um simulador de realidade virtual, o que possibilita que os cirurgiões sejam treinados com segurança em um ambiente realista.

O Instituto precisou fazer adaptações em seu edifício para a passagem do equipamento, que teve que ser içado até o andar onde foi instalado. O novo centro também é certificado pela fabricante do robô, o que garante formação oficial aos cirurgiões especializados.

Pesquisa e inovação

Durante a cerimônia de inauguração do centro, o Inca também apresentou dois projetos de pesquisa que buscam avançar na detecção precoce do câncer de próstata, tipo de neoplasia mais incidente entre os homens, com quase 72 mil novos casos estimados por ano, no Brasil. As duas pesquisas estão sendo desenvolvidas com o suporte do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).

Uma deles é uma pesquisa genética somática, que vai analisar amostras de lesões de 980 pacientes, em busca de “estruturas que possam dar um diagnóstico mais correto”, explica o chefe do setor de Urologia do Inca, Franz Campos.

“Esses pacientes serão acompanhados por pelo menos três anos à procura de marcadores moleculares que possam influenciar no rastreamento, diagnóstico e tratamento do câncer de pŕóstata, pensando em uma medicina de precisão”, complementa. 

A segunda pesquisa vai fazer o sequenciamento genético completo de cerca de 3 mil pacientes com câncer, de baixo ou alto grau, e com hiperplasia protástica, condição benigna em que há aumento do órgão. O objetivo é identificar possíveis mutações somáticas relacionadas ao câncer. 

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