Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e nossos Termos de Uso .
Aceitar
Gazeta24hGazeta24h
  • Notícias
  • Música
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Estilo de vida
    • Casa e Decoração
    • Comportamento
    • Moda e Beleza
    • Saúde
    • Gastronomia
    • Pets
    Estilo de vida
    Mostrar mais
    Principais notícias
    IMG-20230816-WA0014
    5 sintomas da hérnia de disco lombar
    16 de agosto de 2023
    Muraoka Massoterapia inaugura quarta unidade em São Paulo com investimento de R$ 650 mil
    Muraoka Massoterapia inaugura quarta unidade em São Paulo com investimento de R$ 650 mil
    17 de julho de 2023
    screenshot-20230921-151148-chrome-gazeta24h.com.jpg
    Monge urbano: Brasil é o segundo país do mundo em estresse no trabalho
    21 de setembro de 2023
    Últimas notícias
    Fraturas decorrente de quedas comprometem saúde de idosos
    29 de setembro de 2023
    BARIÁTRICA – MITOS E VERDADES SOBRE O PROCEDIMENTO
    29 de setembro de 2023
    Alunos de medicina realizam atendimentos de romeiros em Canindé
    29 de setembro de 2023
    DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO
    29 de setembro de 2023
  • Tecnologia
  • Games
  • Stories
Lendo: CNDH denuncia trabalho escravo em oficinas de costura em São Paulo
Notificação Mostrar mais
Aa
Gazeta24hGazeta24h
Aa
  • Salvos
  • Escolha
  • Podcast
  • Stories
Procurar
  • Notícias
    • Bahia
    • Brasília
    • Ceará
    • Economia
    • Jurídico e Direito
    • Educação
    • Internacional
    • Política
    • Polícia
    • Segurança
    • Rio de Janeiro
    • São Paulo
    • Agronegócio
    • Autos
    • Comércio
    • Negócios
    • Indústria
    • Evento
    • Meio Ambiente
  • Esportes
  • Entretenimento
    • Famosos
    • Streaming
    • Cinema
    • Tv
    • Festival
  • Cultura
    • Exposição
    • Teatro
    • Leitura
  • Música
    • Gospel
  • Estilo de vida
    • Casa e Decoração
    • Comportamento
    • Gastronomia
    • Moda e Beleza
    • Pets
    • Saúde
Siga-nos
  • Política de privacidade
  • Contato
  • Sobre nós
© 2023 Gazeta24h. Todos os direitos reservados.
Gazeta24h > Últimas Notícias > Notícias > CNDH denuncia trabalho escravo em oficinas de costura em São Paulo
Notícias

CNDH denuncia trabalho escravo em oficinas de costura em São Paulo

Lúcia Silva
Última atualização: 2023/08/29 at 5:59 PM
Por Lúcia Silva 29 de agosto de 2023
person playing sewing machine with white sewing machine
Photo by Gabriel Santos on Unsplash
Compartilhar

Uma comitiva do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) que viajou à capital paulista descobriu, nesta semana, a existência de cerca de 150 oficinas de costura onde trabalhadores, sobretudo de outras nacionalidades, são vítimas de trabalho análogo à escravidão. A informação, que deverá constar de relatório divulgado na próxima quinta-feira (31), foi adiantada à Agência Brasil pela conselheira Virgínia Berriel, que coordena a Comissão de Trabalho, Educação e Seguridade Social do CNDH.

Conteúdo
Abusos em ambiente domésticoCaso da doméstica no Brás

A representante do conselho relatou que apurou a situação a partir de conversas, no último domingo (27), com um grupo de cerca de 120 imigrantes e refugiados da Bolívia, do Equador e da Venezuela. Há, ainda, pessoas do Paraguai e do Peru nessa condição, conforme salienta Virgínia. “As oficinas funcionam como casas. As pessoas moram e trabalham nelas. Isso é muito doído”, afirmou, em entrevista, em que sinalizou que o conselho deverá pedir apoio ao Ministério das Relações Exteriores para encontrar soluções.

Virgínia contou que o trabalho nas oficinas começa, geralmente, às 7h, e se estende até a meia-noite, com pequenas e raras pausas ao longo do dia, o que configura jornada exaustiva e fere os direitos dos trabalhadores. A coordenadora observa, ainda, que a maioria dos funcionários que atuam no ramo da confecção, na capital paulista, é boliviana. “E não é que eles sejam costureiros e costureiras, eles entraram nesse mercado para sobreviver. Vão aprendendo e fazendo cada vez mais.”

- Continua após publicidade -

Pelos relatos, o CNDH apurou que os trabalhadores pagam tanto por alimentos quanto pelos banhos que cada integrante de suas famílias toma nesses locais que servem como oficina e residência. Outro aspecto destacado pela conselheira é que, mesmo quando os trabalhadores conseguem relativa libertação de suas obrigações com os empregadores, acabam optando por permanecer no segmento e na atividade, comprando máquinas de costura e abraçando a ideia de que estão empreendendo, quando, na verdade, continuam em um quadro de precariedade.

“Às vezes, até contratam outro trabalhador e aquele ciclo do trabalho análogo à escravidão vai se perpetuando. A nossa percepção é de que é uma coisa doentia, porque eles produzem cada vez mais, se culpam por não trabalhar mais. Essa jornada é normal para eles, o que é terrível para nós”, disse Virgínia.

As horas em excesso servem para eles como um parâmetro aceitável no sentido de que se sentem obrigados a cumpri-las para poder enviar dinheiro a parentes que estão em seus países de origem. Junto com isso, há o sentimento de que precisam demonstrar gratidão aos brasileiros que supostamente lhes deram uma oportunidade.

Abusos em ambiente doméstico


A situação de trabalhadores que sofrem exploração em ambientes domésticos, a ponto de configurar trabalho análogo à escravidão, também é o foco da comitiva do CNDH, que irá abordar o tema amanhã, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em audiência pública. Entre os trabalhadores domésticos, há o predomínio de mulheres negras. Virgínia disse que as condições de enfrentamento em São Paulo estão comprometidas, conforme pontuou, em reunião, o próprio Ministério Público do Trabalho (MPT), que alegou contar, atualmente, com um efetivo reduzido e, portanto, insuficiente para lidar com o desafio que se impõe.

- Continua após publicidade -

“A Justiça precisa ser mais célere na questão do trabalho análogo à escravidão, porque, às vezes, é uma vida toda dedicada a essas famílias. E tem a coisa da família, porque essas pessoas se apegam, não querem sair, por não entenderem que estão sendo escravizadas. Eles manipulam essas pessoas com o sentimento”, frisou Virgínia Berriel, acrescentando que tomou conhecimento do caso de uma doméstica que foi vítima de trabalho análogo à escravidão e morreu aos 78 anos, sem receber indenização, porque o Poder Judiciário não finalizou o processo que responsabilizaria a família que a explorou.

A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP), a prefeitura, o governo do estado, a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Federal e aguarda contato, caso queiram se manifestar.

Caso da doméstica no Brás


Nesta segunda-feira (28), o Ministério Público Federal (MPF) informou que denunciou um casal que manteve uma mulher em condições análogas à escravidão durante 33 anos, na capital paulista. A trabalhadora emendava expedientes na residência do casal e em uma loja dos dois, ambas no Brás, sem receber remuneração, nem ter descanso e outros direitos trabalhistas.

De acordo com o órgão, ela cumpria jornadas das 7h às 22h ou mais tarde e também sofreu agressões físicas e assédio moral. O casal a vigiava através de uma câmera instalada na parte do imóvel em que ela vivia. Ela conseguiu fugir em julho do ano passado, após procurar vaga de acolhimento em um centro de assistência social do município.

- Continua depois do anúncio -

“A situação da trabalhadora já havia sido objeto de um acordo que os patrões firmaram em 2014, mediado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Na ocasião, eles assumiram o compromisso de efetuar o registro em carteira da empregada, pagar salários mensais e saldar outras obrigações trabalhistas. Porém, nenhum dos deveres foi cumprido. A mulher chegou a ganhar um salário, mas, nos meses seguintes, responsabilizada pela quebra de uma máquina de lavar roupas, deixou de receber as remunerações”, escreve o MPF.

“Em depoimento às autoridades, o casal procurou eximir-se de responsabilidade afirmando que considerava a mulher uma pessoa ‘da família'”, complementa o órgão.

Fonte: Agência Brasil

- Continua depois do anúncio -

Lúcia Silva 29 de agosto de 2023 29 de agosto de 2023
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Pinterest Whatsapp Whatsapp LinkedIn Reddit
Avatar photo
Por Lúcia Silva
Segue:
Editora da Gazeta24h e criadora da Rede Brasileira de Notícias, sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.
Anterior BR 153_414_080 Concessões de rodovias serão revistas a partir de 1º de setembro
Próximo praia-contaminada Pescadores pedem reparação por vazamento de óleo no Nordeste há 4 anos
Deixe um comentário Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gazeta24hGazeta24h
Siga-nos
© 2023 Gazeta24h. Todos os direitos reservados.
  • Política de privacidade
  • Contato
  • Sobre nós