Saúde
Cirurgia Bariátrica: entendendo os tipos e o desafio do reganho de peso
Uma análise das principais técnicas utilizadas e a eficácia na minimização do retorno de peso após o procedimento
A cirurgia bariátrica é uma das intervenções médicas mais eficazes no combate à obesidade, mas especialistas alertam para a necessidade de compreender suas variações e desafios. Existem diferentes tipos de cirurgias bariátricas, e cada uma tem suas particularidades. O entendimento dessas variações pode ajudar os pacientes a fazerem escolhas informadas e, consequentemente, obter melhores resultados a longo prazo.
Existem diversas técnicas de cirurgia bariátrica utilizadas no tratamento da obesidade, como banda gástrica ajustável, laparoscópica e bypass. No entanto, as taxas de reganho de peso podem variar dependendo da técnica primária escolhida. Em uma pesquisa feita nos EUA envolvendo dez hospitais e seis centros clínicos distintos, 2.348 pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica há mais de sete anos foram analisados.
Atualmente a cirurgia de mínima invasão aumentou muito a segurança do procedimento, em especial a cirurgia robótica. A cirurgia robótica favorece rápida recuperação do paciente com menor trauma cirúrgico e consequentemente menor dor no pós-operatório. Isso tudo é determinado pelo fato da cirurgia robótica causar menor sangramento no intraoperatório, mais segurança e precisão à cirurgia.
Os resultados mostraram uma média de perda de peso de 28,4% e ganho de 3,9% para o método de bypass gástrico, enquanto a técnica de banda gástrica ajustável laparoscópica apresentou 14,8% de perda e 1,4% de reganho. “Cada técnica possui suas particularidades e indicações, sendo escolhida de acordo com o perfil e necessidade do paciente”, explica o cirurgião do Hospital Albert Einstein, Leonardo Emílio.
Segundo o médico é comum esperar que, 18 meses após a cirurgia, os pacientes ganhem de volta cerca de 10% do peso que perderam, visto como um ajuste natural do corpo ao novo peso. Os resultados de longo prazo da cirurgia bariátrica, explica Emílio, vão muito além do peso perdido. “Há inúmeros benefícios no controle do diabetes, hipertensão e aumento da expectativa de vida”, disse.
Para o cirurgião, a solução não está apenas no procedimento físico, mas também no suporte contínuo e na atenção à saúde mental do paciente. “Precisamos tratar o indivíduo como um todo, considerando seu bem-estar emocional e mental. Somente assim podemos realmente combater as causas profundas da obesidade e garantir resultados duradouros”, enfatizou.
“O combate à obesidade é multifacetado, e enquanto a cirurgia bariátrica pode oferecer uma ferramenta poderosa para a perda de peso, a responsabilidade não recai apenas sobre o procedimento em si. A cooperação entre médicos, nutricionistas, psicólogos e o próprio paciente é fundamental para a manutenção do peso e para uma vida mais saudável”, disse Emílio.
Esta abordagem colaborativa, explica o cirurgião, assegura que os pacientes não apenas percam peso, mas também transformem seu estilo de vida, garantindo saúde e bem-estar duradouros.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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