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Cinema

Cineclube Augusto Omolu exibe ‘A Dama do Estácio’, um retrato ácido e poético sobre a velhice e a morte

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Nesta terça-feira (4), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma sessão da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “A Dama do Estácio”, dirigido por Eduardo Ades, tendo Fernanda Montenegro como protagonista. A sessão será gratuita, com acessibilidade, e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.

 

Com humor ácido, melancolia e potência simbólica, o filme acompanha uma protagonista que confronta o fim da vida com ironia e dignidade. A obra propõe reflexões profundas sobre o envelhecimento, o corpo feminino na velhice, o direito ao ritual da morte e os afetos possíveis no fim da estrada.

 

A Dama do Estácio ganhou mais de vinte prêmios, dentre eles o de Melhor Filme no Fest Aruanda e no Brazilian Film Festival of London, ambos em 2013.

 

Sinopse

Zulmira é uma velha prostituta. Um dia, acorda obcecada com a ideia de morrer. Ela precisa de um caixão. Em meio à sua busca, memórias e tensões emergem, revelando uma mulher que exige ser lembrada, não esquecida.

 

Sobre o filme

Com atuação marcante da atriz protagonista, o filme se destaca pela fotografia densa e narrativa provocadora. Dirigido por Eduardo Ades, o curta equilibra humor negro e poesia visual para abordar a velhice com coragem e originalidade. “A Dama do Estácio” foi reconhecido por sua abordagem sensível e provocadora sobre o envelhecer feminino e a autonomia sobre a própria morte.

 

A sessão integra a programação do Cineclube Augusto Omolu, que desde 2023 promove o acesso ao audiovisual, à memória e ao debate social com foco nas vivências da terceira idade. Em 2025, com a temática da longevidade, o projeto busca visibilizar experiências da maturidade que costumam ser invisibilizadas pelo olhar social.

 

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

 

Serviço:

Filme: A dama do Estácio, com Fernanda Montenegro
Data: 4 de novembro (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)

Entrada gratuita

Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu

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Cinema

Rodrigo Tardelli constrói trajetória sólida no Rio Webfest e se consagra como um dos atores mais indicados da história

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Com quatro indicações ao prêmio de Melhor Ator de Drama, Rodrigo Tardelli se consolida como um dos nomes mais lembrados da história do Rio Webfest, o maior festival de webséries do mundo. O artista, que celebra uma trajetória marcada por personagens intensos e produções autorais, retorna à premiação em 2025 com “Estranho Jeito de Amar”, interpretando Gael, personagem que mergulha em temas como relacionamentos abusivos, controle e dependência emocional.

Reconhecido por sua entrega emocional e por abordar temas socialmente relevantes, Tardelli tem no festival uma parte importante da própria história profissional. “Essa nova indicação, depois de tantos anos, é muito especial. O Rio Webfest sempre foi um espaço que me impulsionou a continuar produzindo, mesmo diante das dificuldades de trabalhar de forma independente. É um festival que valoriza quem faz, quem cria, quem insiste”, afirma o ator.

A primeira participação de Rodrigo no evento aconteceu em 2019, com Até Você Me Esquecer (2ª temporada), que lhe rendeu não apenas sua primeira indicação, mas também o primeiro prêmio da carreira no universo das webséries. “Foi uma fase muito marcante. Eu levantei uma produção inteira sozinho, então quando veio o reconhecimento, passou um filme na minha cabeça. O festival me deu um combustível gigantesco pra seguir em frente”, relembra.

Em 2021, ele foi indicado novamente, dessa vez por Outro Lado da Lua, interpretando o personagem Arthur. No ano seguinte, em 2022, retornou com a 3ª temporada de Até Você Me Esquecer, repetindo o sucesso com o personagem Louis, figura que, assim como Gael, aborda questões ligadas à saúde mental, tema central nas obras de Tardelli. “São personagens que falam sobre dor, sobre sinais que muitas vezes a gente ignora. Em Até Você Me Esquecer, tratamos de forma delicada alguns alertas ligados à esquizofrenia. Já em Estranho Jeito de Amar, o foco é a dependência emocional e o abuso psicológico. Gosto de trabalhar com histórias que provoquem reflexão e gerem empatia”, explica.

O Rio Webfest é considerado um dos maiores festivais de webséries do mundo e celebra produções inovadoras em conteúdo digital, reunindo criadores e projetos de diversas partes do planeta e destacando a diversidade e o talento emergente na indústria audiovisual.

Além de reforçar a relevância de Tardelli como um dos mais conhecidos nomes da cena independente de audiovisual, a nova edição do evento ganha um brilho a mais com o patrocínio da Petrobras, fortalecendo o papel do festival na valorização de produções brasileiras e internacionais. “É muito simbólico ver o festival crescer, ganhar reconhecimento e apoio. Ele tem um impacto enorme na nossa comunidade de criadores e artistas”, completa Rodrigo.

Com um trabalho marcado pela autenticidade e por discussões sobre saúde mental e comportamento humano, Rodrigo Tardelli segue firmando seu espaço como um dos artistas mais consistentes e premiados da nova geração do audiovisual independente.


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Cinema

Cineclube Augusto Omolu exibe ‘Acalanto’, curta com Léa Garcia baseado em conto de Mia Couto

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Nesta terça-feira (28), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma exibição da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “Acalanto”, dirigido por Arturo Saboia e estrelado pelos atores Léa Garcia e Luís Carlos Vasconcelos. A sessão é gratuita, acessível e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.

Com roteiro inspirado no conto “A Carta”, de Mia Couto, o filme conduz o público por uma jornada afetiva sobre memória, ausência e escuta, temas profundamente conectados com o envelhecimento e a construção de vínculos afetivos em diferentes fases da vida.

 

Sinopse
Uma senhora analfabeta busca amenizar a saudade do filho solicitando a um conhecido que leia, repetidas vezes, a única carta que ele enviou há mais de dez anos. Com o tempo, uma amizade sensível e profunda nasce entre os dois. Acalanto é um tributo à oralidade, à escuta e à potência dos encontros silenciosos.

 

Sobre o filme
Produzido no Brasil, o curta tem recebido reconhecimento pela delicadeza de sua narrativa e pela presença marcante de Léa Garcia, ícone do cinema brasileiro, em um de seus últimos trabalhos em vida. Ao lado de Luís Carlos Vasconcelos, a atriz entrega uma atuação de rara sutileza. A direção de Arturo Saboia cria uma atmosfera intimista e comovente, explorando os não-ditos e as pausas com intensidade poética. Com classificação indicativa livre, o filme dialoga com públicos diversos, promovendo reflexões sobre afeto, envelhecimento e escuta no tempo presente.

 

Sobre o cineclube
O Cineclube Augusto Omolu promove desde 2023 o acesso à arte e à memória por meio do cinema, com sessões regulares voltadas à comunidade da Liberdade e bairros do entorno. Em 2025, com o tema Longevidade, o projeto convida o público a olhar para a maturidade com mais afeto, escuta e imaginação social. A curadoria é de Carollini Assis e Valber Teixeira, a coordenação de Bira Carvalho.

 

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

 

Serviço

Filme Acalanto, de Arturo Saboia

Elenco: Léa Garcia, Luís Carlos Vasconcelos

Data: 28 de outubro (terça-feira)

Horário: 9h

Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)

Entrada gratuita

Classificação indicativa: Livre

Bate-papo com professores da Casa após a sessão

Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu

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Beti Rozen dá vida a uma avó em curta exibido no All American High School Film Festival

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A escritora e educadora Beti Rozen expande sua trajetória cultural ao estrear como atriz em um curta-metragem produzido por estudantes da Professional Performing Arts School (PPAS), selecionado para exibição no All American High School Film Festival, o maior festival de cinema estudantil do mundo.

O filme, dirigido por Hudson Loverro e Maria Cury, tem inspiração biográfica: a personagem da avó, interpretada por Beti, nasce a partir da história de família contada por Maria Cury, roteirista e uma das diretoras da obra. O resultado é uma narrativa íntima que preserva memórias e afetos enquanto dialoga com temas contemporâneos de identidade cultural e linguística.

A trama acompanha uma família brasileira radicada nos Estados Unidos cujos membros — filhos e primos — alternam entre português e inglês no cotidiano. Essa alternância linguística é tratada não como barreira, mas como território de convivência: surgem mal-entendidos, momentos de humor, ajustes de interpretação e os inevitáveis choques geracionais que costuram o filme. A atmosfera multilíngue oferece ao espectador um retrato sensível das transformações familiares em contextos migratórios.

Na atuação de Beti Rozen, destaca-se a delicadeza e a verossimilhança: a atriz empresta à avó uma presença cálida, ao mesmo tempo firme e fragilizada, capaz de transmitir a ancestralidade e a resistência que estruturam muitas histórias familiares. Em suas palavras:

“Dar vida a essa personagem foi como revisitar a história da minha própria avó e celebrar a força das mulheres que moldaram minha trajetória.”

A presença do curta no All American High School Film Festival representa também o encontro entre educação e cinema: estudantes da PPAS assinam elenco e produção, enquanto o festival — que acontece anualmente em outubro em Nova York e inclui mostras, workshops e o Teen Indie Awards Show — funciona como vitrine para novos talentos e narrativas que ampliam o repertório do cinema jovem.

Ficha técnica (resumo)

Exibição: 19 de outubro de 2025 — All American High School Film Festival, Nova York

Direção: Hudson Loverro e Maria Cury

Roteiro: Maria Cury

Elenco: Estudantes da PPAS; participação especial de Beti Rozen

Produção: Professional Performing Arts School (PPAS)

escritora e educadora Beti Rozen expande sua trajetória cultural ao estrear como atriz em um curta-metragem produzido por estudantes da Professional Performing Arts School (PPAS), selecionado para exibição no All American High School Film Festival, o maior festival de cinema estudantil do mundo.

O filme, dirigido por Hudson Loverro e Maria Cury, tem inspiração biográfica: a personagem da avó, interpretada por Beti, nasce a partir da história de família contada por Maria Cury, roteirista e uma das diretoras da obra. O resultado é uma narrativa íntima que preserva memórias e afetos enquanto dialoga com temas contemporâneos de identidade cultural e linguística.

A trama acompanha uma família brasileira radicada nos Estados Unidos cujos membros — filhos e primos — alternam entre português e inglês no cotidiano. Essa alternância linguística é tratada não como barreira, mas como território de convivência: surgem mal-entendidos, momentos de humor, ajustes de interpretação e os inevitáveis choques geracionais que costuram o filme. A atmosfera multilíngue oferece ao espectador um retrato sensível das transformações familiares em contextos migratórios.

Na atuação de Beti Rozen, destaca-se a delicadeza e a verossimilhança: a atriz empresta à avó uma presença cálida, ao mesmo tempo firme e fragilizada, capaz de transmitir a ancestralidade e a resistência que estruturam muitas histórias familiares. Em suas palavras:

“Dar vida a essa personagem foi como revisitar a história da minha própria avó e celebrar a força das mulheres que moldaram minha trajetória.”

A presença do curta no All American High School Film Festival representa também o encontro entre educação e cinema: estudantes da PPAS assinam elenco e produção, enquanto o festival — que acontece anualmente em outubro em Nova York e inclui mostras, workshops e o Teen Indie Awards Show — funciona como vitrine para novos talentos e narrativas que ampliam o repertório do cinema jovem.

Ficha técnica
Exibição: 19 de outubro de 2025 — All American High School Film Festival, Nova Yor
Local AMC Theatres at 42nd street Time Square
Direção: Hudson Loverro e Maria Cury

Roteiro: Maria Cury

Elenco: Estudantes da PPAS; participação especial de Beti Rozen

Produção: Professional Performing Arts School (PPAS)

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