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CCBB Educativo – Lugares de Culturas disponibiliza ao público caderno com registro de algumas das histórias por trás das fotos da exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, em cartaz no Rio de Janeiro

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Caderno De Fotografias. Divulgação (4) (1)
Divulgação

O olhar acurado de um fotógrafo japonês que, cansado de acompanhar guerras e conflitos em lugares como Afeganistão, El Salvador, África do Sul e Palestina se embrenha pelas florestas brasileiras em convivência com os povos originários indígenas. É o que mostra o “Caderno Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, desenvolvido pela equipe do CCBB Educativo – Lugares de Culturas. A publicação foi batizada com o mesmo nome da exposição que retrata e que está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro. A edição tem dez mil exemplares, que serão distribuídos gratuitamente. A versão digital estará disponível no site do CCBB – bb.com.br/cultura, na aba “Catálogos”. O Programa CCBB Educativo e a exposição são patrocinados pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A publicação conta algumas das histórias que estão por trás das fotografias feitas por Hiromi Nagakura em suas viagens com Ailton Krenak ao longo de cinco anos pelo Brasil. Para tanto, em março desse ano (2024) foram feitas entrevistas com personagens fotografados por Nagakura no período das viagens, entre 1993 e 1998, e que agora se veem na exposição. Entre eles estão Marineusa Pryj Krikati, Salete Caapirk Krikati, Leopardo Yawa Bane Huni Kuin, Caimi Waiassé Xavante. Além deles, foram ouvidos o próprio Nagakura, Eliza Otsuka, produtora que participou das viagens e atua como tradutora para o fotógrafo, e Ailton Krenak, que participou de toda jornada e é o curador da exposição.
Krenak lembra que quando conheceu Nagakura, “ele estava fugindo de um mundo em erosão, com os olhos cansados de guerra” … ‘quando sentiu de perto a loucura dos seres humanos. A floresta era um lugar onde Nagakura poderia descansar os olhos dos cenários perigosos que tinha atravessado. A floresta seria um jardim.”

Valorização da oralidade – A editora do caderno, Daniela Chindler, diz que o ponto de partida para a publicação foi o entendimento de que a oralidade é a forma milenar dos povos indígenas de documentar e passar adiante suas culturas: “Se na exposição podemos vê-los, aqui torna-se possível escutá-los. A partir de suas experiências e vivências, fomos convidados para dentro de suas memórias, tanto individuais quanto ancestrais.”, afirma.

O material de pesquisa que complementa os depoimentos dos entrevistados foi baseado em vídeos, produções artísticas e falas de representantes dos povos Yanomami, Yawanawá, Ashaninka, Huni Kuin, Krikati e Xavante. Segundo Daniela, o desejo de que suas histórias e as histórias dos seus ancestrais sejam conhecidas pelo mundo foi o nosso lugar de encontro com a equipe de criação do caderno.

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Sesc Niterói recebe oficina literária gratuita em homenagem ao mês da Consciência Negra

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Fotos de Rodrigo Menezes

No mês da Consciência Negra, o clássico da literatura infantil “Violeta, a Princesa Cor de Bombom”, escrita por Veralinda Menezes, ganha uma nova temporada de lançamento literário. Dessa vez será no dia 08/11, às 16h, no Sesc Niterói, no Centro da cidade.

A programação inclui contação de histórias com dramatização e música, rodas de conversa com crianças, palestra sobre a importância da diversidade nos contos de fadas e sessão de autógrafos com a autora. O projeto propõe uma reflexão sobre o protagonismo negro nos contos de fadas e a representação feminina como agente de poder no imaginário coletivo.

Contemplado pelo edital Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar – Apresentação Literária, o projeto “Dezesseis Anos de Violeta, Princesa Cor de Bombom” reafirma a importância de representatividade no universo lúdico e mágico das histórias infantis, trazendo à cena a primeira princesa negra da literatura brasileira. Mais do que um conto de fadas, a obra propõe um diálogo sobre empoderamento feminino, identidade e diversidade.

O livro foi lançado em 2008 e desde então se transformou em contação de histórias, CD com canções originais e apresentações em feiras literárias por todo o país. “Violeta nasceu para mostrar que meninas negras também podem ser princesas, heroínas, rainhas e guerreiras. O imaginário infantil é uma semente poderosa: quem se vê no conto, se reconhece no mundo real”, explicou Veralinda Menezes.

A classificação etária é livre, a entrada é gratuita e o Sesc Niterói fica na R. Padre Anchieta, 56 no Centro de Niterói.

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Lançamento do livro “Mosaico Riostrense – Volume 2

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Assessoria de Imprensa
Assessoria de Imprensa

A nova edição da coletânea reúne 42 autores e traz um capítulo escrito pela assistente social Maria das Graças de Alcântara Rocha, em coautoria com Carolina Fernandes e Úrsula Braga, sobre relações de trabalho e serviço social na indústria do petróleo – o caso do Sindipetro-NF.

O lançamento será no dia 21/10, às 18h30, no auditório do IHS da UFF Rio das Ostras.
Mais um registro importante da história e das lutas sociais da nossa região.

Organização: Profa. Vânia Noeli Ferreira de Assunção
Pré-venda: R$ 80 | Pix: vanianoeli@uol.com.br

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Aprender jogando: Curso de empreendedorismo cultural chega à Mata Norte e ao Sertão de Pernambuco

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Projeto idealizado pela Liga Criativa utiliza a gamificação como metodologia de participação interativa com os alunos e é totalmente gratuito

Estão abertas até o dia 15 de outubro as inscrições para o curso “Empreender na Cultura: o Jogo!”, realizado pela Liga Criativa com incentivo do Funcultura Pernambuco. A formação será oferecida em dois polos: Serra Talhada, no Sertão, de 17 a 19 de outubro, no Museu do Cangaço, e Paudalho, na Mata Norte, de 24 a 26 de outubro, na Escola Municipal Genilda Martins.

O curso será dividido em dois módulos: o presencial, com 20 horas de carga horária, dedicado a desenvolvimento pessoal e à estruturação de negócios e carreiras artísticas; e o virtual, com 12 horas, voltado à captação de recursos e elaboração de projetos culturais. Ao todo, são 50 vagas disponíveis para interessados em aprofundar conhecimentos em empreendedorismo cultural.

As aulas serão conduzidas por Eliz Galvão, profissional com ampla experiência em formações presenciais, virtuais e híbridas, que já orientou mais de 80 turmas e 8 mil artistas em todo o Brasil. A proposta de gamificação estimula a participação ativa, colaborativa e interativa dos inscritos.

“Realizamos esse projeto em várias edições pelo estado e sempre percebemos que ele funciona como um apoio essencial para os fazedores de cultura que desejam empreender de forma independente. Todo o processo formativo é pensado para proporcionar uma experiência prática dentro do mercado cultural e contribuir para o sucesso dos participantes”, destaca Eliz Galvão.

A metodologia combina aulas teóricas, dinâmicas de grupo, exercícios práticos individuais e análise coletiva de casos. Durante o curso, os conteúdos serão adaptados ao perfil e ao nível de conhecimento dos participantes, incluindo rodas de diálogo com produtores e empreendedores culturais.

No Sertão, o projeto contará com a participação da artista Jéssica Caitano e de Modesto Lopes, do Centro Dramático do Pajeú. Na Mata Norte, participam o mestre forrozeiro Baixinho dos Oito Baixos e Jane Ribeiro, do Ponto de Cultura Poço Comprido/AFAV. A iniciativa busca promover a troca de experiências entre alunos e artistas atuantes no mercado, incentivando o compartilhamento de vivências e saberes.

As vagas terão prioridade para mulheres (cis ou trans), pessoas com mobilidade reduzida, baixa visão ou deficiência motora, pessoas pretas e pardas, além de indivíduos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Também será reservado percentual de participação para estudantes das instituições de ensino onde a formação será realizada, desde que tenham interesse na temática.

Sobre a trajetória do “Empreender na Cultura”

O curso “Empreender na Cultura: o Jogo!” foi criado a partir da experiência de Eliz Galvão e da Liga Criativa, estruturando conteúdos de gestão de negócios, administração e marketing em linguagem acessível à classe artística e alinhada às especificidades do setor cultural. O projeto já passou por cidades como Petrolina, Nazaré da Mata, Caruaru, Goiana, Arcoverde, Glória do Goitá, Belo Jardim, Recife e Limoeiro, formando 11 turmas de artistas e produtores culturais interessados em fortalecer suas trajetórias.

SERVIÇO:

Curso “Empreender na Cultura: o Jogo” – Sertão
Inscrição: Instagram @ligacriativa
Período de inscrição: Até o dia 15 de outubro
Local das aulas: Museu do Cangaço, em Serra Talhada e Escola Municipal Genilda Martins, em Paudalho
Informações: (81) 99813-0124 (WhatsApp)

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