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Caso Playcenter e Cacau Show traz à tona erros e acertos cometidos em compra e venda de empresas

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A recém-aquisição de todas as marcas do Grupo Playcenter, um dos pioneiros em parques de diversão no Brasil, pela Cacau Show levantou uma questão importante no mercado de transações empresariais: quais são os pontos de atenção na hora de fechar uma negociação de compra e venda?
Apesar da alegria dos brasileiros ao ver unidos dois dos setores queridinhos da população, o que chama atenção de leigos e especialistas é entender com um pouco mais de detalhes a condução de transações milionárias como esta.

 

Reunimos 5 acertos e 5 erros bastante comuns nestes tipos de transações. Confira:

 

5 erros principais:

Não controlar a ansiedade. “Isso pode resultar em um preço pior e piores condições de negócios”, afirma Vinícius Camargo Silva, advogado, consultor e especialista em fusões e aquisições empresariais;

Deixar de avaliar com detalhes as condições da empresa a ser adquirida – ativos, passivos, contingências, dívidas, processos. Quem negligencia esses dados pode comprar gato por lebre.

Não pegar garantias do preço – especialmente do preço a prazo. Isso pode significar vender sem receber.

Examinar os contratos com desatenção: “Os detalhes fazem toda diferença nesse tipo de negócio. Uma cláusula errada ou omitida, ou um detalhe negligenciado pode importar em prejuízo; uma série de detalhes pode significar uma catástrofe”, afirma o especialista.

Não marcar exatamente a data em que entra o comprador e sai o vendedor. Em situações como esta, o risco pode significar responder pelo período de administração/gestão do outro.

 

5 grandes acertos:

Avaliar sempre (e antes de qualquer contratação) a melhor estrutura para o negócio, em termos financeiros, jurídicos e fiscais.

“Ter o máximo de atenção em relação aos contratos durante a mesa de negociação e no momento da elaboração dos contratos. Assim, evitará problemas futuro

s. Um contrato ruim, superficial ou de má qualidade técnica não dará uma boa base para discussões futuras. O contrato é o elemento fundamental nesse tipo de negócio”, garante Silva.

Ter um contrato de sigilo e confidencialidade assinado antes que as partes envolvidas comecem a trocar informações sigilosas e confidenciais sobre o negócio.

⁠Fazer sempre os processos de auditoria contábil, financeira e jurídica antes de assinar os contratos definitivos. Esses processos são conhecidos como due e legal diligence.

“Realizar um monitoramento eficiente das obrigações pós-contratuais, ou seja, daquelas que serão cumpridas depois do negócio celebrado. Essa gestão evita indenizações, multas e outras dores de cabeça”, afirma o especialista.

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