Saúde
Câncer de bexiga: o que você precisa saber agora
7 mitos e verdades sobre a doença
Embora seja um dos tipos de câncer urológicos mais comuns – são 11 mil novos casos a cada ano – o câncer de bexiga ainda é cercado por desinformação. Para esclarecer dúvidas frequentes, a oncologista Luciana Buttros, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), explica o que é mito e o que é verdade sobre a doença, que afeta milhares de brasileiros a cada ano.
1. Sangue na urina é o único sintoma do câncer de bexiga
Mito. O sangue na urina (hematúria) é um dos sintomas mais conhecidos, mas não é o único. “Outros sintomas que merecem atenção incluem dor ou queimação ao urinar (disúria) persistente, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, dor pélvica ou lombar. Esses sintomas, especialmente quando persistem ou não melhoram com tratamentos simples, devem ser investigados”, afirma a médica.
2. Dor ao urinar é sempre sinal de infecção urinária
Mito. Segundo a especialista, muitas pessoas confundem sintomas de câncer de bexiga com infecções simples. A diferença está principalmente na persistência e recorrência dos sintomas. Infecções simples geralmente melhoram com antibióticos em poucos dias. Já sintomas que retornam frequentemente ou que persistem por semanas, mesmo após tratamento, devem ser avaliados com mais atenção.
3. A urina pode refletir a saúde da bexiga
Verdade. A cor, o cheiro e a aparência da urina podem indicar problemas sérios. “A urina reflete diretamente o estado da bexiga e do trato urinário. Alterações no aspecto da urina, como coloração avermelhada, turva, com presença de coágulos ou cheiro forte persistente, podem indicar infecções, inflamações ou até tumores”, explica.
4. Mulheres têm menos risco e, por isso, o diagnóstico costuma ser mais rápido
Mito. Apesar de ser mais comum entre homens, o câncer de bexiga também atinge mulheres e o diagnóstico pode ser ainda mais tardio. “Infelizmente, nas mulheres os sintomas podem ser mais facilmente atribuídos a infecções urinárias ou alterações hormonais, o que leva a atrasos no diagnóstico”, diz.
5. Não existe exame preventivo para câncer de bexiga
Verdade. Atualmente, não há um exame de rastreamento recomendado para toda a população. Segundo a médica, a investigação da bexiga ainda depende, na maioria das vezes, de sintomas ou da presença de fatores de risco como tabagismo, exposição ocupacional a substâncias químicas e histórico familiar. Pacientes com maior risco podem precisar de exames mesmo sem sintomas, conforme avaliação médica.
6. É normal sentir dor ao urinar por vários dias
Mito. Sentir desconforto urinário por longos períodos nunca deve ser considerado normal. “Se sintomas como dor ao urinar e sangue na urina persistirem por mais de uma semana, ou se voltarem com frequência, é fundamental procurar um médico. O ideal é não esperar que os sintomas se agravem”, alerta.
7. Existem exames simples que podem ajudar na detecção precoce
Verdade. Embora tenham limitações, alguns exames acessíveis podem levantar suspeitas. “Exames como o exame de urina tipo 1 e ultrassonografia das vias urinárias podem identificar alterações iniciais. Em casos de maior suspeita, a cistoscopia — procedimento urológico que permite visualizar diretamente o interior da bexiga — é o mais indicado e eficaz para detectar lesões, mesmo que pequenas ou assintomáticas”, finaliza a médica.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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