Notícias
Campinas Innovation Week, palco do Retail Conference da ACIC, recebe doação de 8 toneladas do Dalben em apoio ao Rio Grande do Sul
Uma das grandes ações dentro do Campinas Inovattion Week, que contou com o Retail Conference 2024, promovido pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), realizado entre os dias 11 e 14 de junho, foram as doações de donativos promovidas durante todo o evento no Pátio Ferroviário (Oficina de Locomotiva da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro/Prédio do Relógio, localizado na Vila Industrial.
Entre as empresas que apoiaram a causa, a rede de supermercados Dalben realizou a doação de 8 toneladas de alimentos nesta segunda, dia 24. Os alimentos arrecadados serão destinados às famílias vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, que ainda sofrem com as consequências das fortes chuvas.
A presidente da ACIC e secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Adriana Flosi, expressou sua gratidão pela iniciativa: “Para nós do Campinas Innovation Week, é muito importante ter recebido todas essas doações, que, com certeza, farão uma grande diferença para todo o povo do Rio Grande do Sul.”
Jean Rodrigues, gerente de marketing da rede Dalben (foto), destacou o compromisso da empresa em apoiar causas humanitárias: “Nós cedemos um espaço para que as doações pudessem ser recebidas e agora, em parceria com uma outra empresa, vamos enviar essas doações, tão importantes para o povo gaúcho.”
Além da contribuição do Dalben, os participantes do CIW também puderam doar alimentos, roupas e produtos de limpeza, todos destinados às famílias do Rio Grande do Sul.
Programação ampla
Um dos diferenciais do Campinas Innovation Week, que celebrou os 250 anos de Campinas (comemorados no próximo dia 14/07), foi a programação ampla que contemplou diversas frentes de tecnologia – teve até um cachorro robô circulando pelo evento – além de abordar temas relevantes como a questão da sustentabilidade.
A programação ao público foi aberta com a edição 2024 do Retail Conference, maior conferência de varejo do Brasil, com conteúdo voltado ao crescimento do varejo e conexão com as tendências do setor e com o perfil do consumidor.
“O evento deixa muitos legados, inclusive o da solidariedade dos campineiros com o povo gaúcho. As doações são uma grande prova disso”, afirmou Adriana Flosi.
O Campinas Innovation Week foi realizado pela Prefeitura de Campinas, em parceria com o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, a ACIC, a Fundação Fórum Campinas, a Venture Hub e a 100 Open Startups.
Notícias
Como pedir alimentos perecíveis online? Protocolos essenciais, segurança sanitária e mais
A migração do consumo de alimentos para o ambiente digital trouxe conveniência para a rotina doméstica, mas também impôs um desafio técnico significativo: a gestão de produtos perecíveis.
Diferente da aquisição de itens não perecíveis, como produtos de limpeza ou enlatados, a compra de frutas, legumes, carnes e laticínios online envolve variáveis complexas de controle de qualidade, temperatura e manuseio. A barreira da desconfiança — o receio de receber um produto “feio”, próximo do vencimento ou descongelado — é o principal obstáculo a ser superado.
Para garantir uma experiência satisfatória, a operação de venda online de alimentos frescos exige uma infraestrutura logística muito superior à do e-commerce tradicional. Para o consumidor, a segurança na compra depende da compreensão de como esses processos funcionam e da adoção de critérios rigorosos de avaliação do fornecedor e do recebimento da mercadoria.
A importância da cadeia de frio e do transporte climatizado
O fator mais crítico na compra de perecíveis é a manutenção da cadeia de frio. Produtos como carnes, peixes, laticínios e congelados possuem uma janela de estabilidade térmica muito curta. Se expostos a temperaturas inadequadas durante o trajeto entre o centro de distribuição e a residência, podem sofrer proliferação bacteriana, mesmo que visualmente pareçam intactos.
A segurança da compra depende, portanto, da verificação da logística de entrega. Operações robustas utilizam veículos refrigerados ou caixas térmicas de alta densidade com controle de temperatura passivo (gelo técnico) para garantir que o sorvete chegue congelado e a carne chegue resfriada.
O consumidor deve priorizar fornecedores que garantam essa infraestrutura específica, evitando serviços de entrega genéricos que transportam alimentos em compartimentos não climatizados, especialmente em dias de calor intenso, onde o risco de deterioração é exponencial.
Avaliação dos critérios de seleção e o “personal shopper”
Uma das maiores inovações no setor é a profissionalização da etapa de separação, conhecida como picking. Em um supermercado físico, o cliente utiliza seus sentidos (tato, olfato e visão) para escolher o tomate mais firme ou a banana com o grau de maturação desejado. No ambiente online, essa responsabilidade é delegada a um separador profissional.
A eficiência de um de qualidade é medida pela capacidade de sua equipe de replicar o olhar do cliente. Plataformas avançadas permitem que o consumidor insira notas de observação específicas para cada item (ex: “prefiro abacates verdes para consumo em 3 dias” ou “frios cortados bem finos”).
A existência desse canal de comunicação e a precisão no cumprimento dessas preferências são indicadores claros de um serviço que valoriza a experiência do usuário e a qualidade do produto fresco.
Inspeção da integridade das embalagens e proteção contra contaminação
A segurança alimentar no delivery também passa pela prevenção da contaminação cruzada. No carrinho de compras virtual, produtos de limpeza e alimentos convivem sem problemas, mas no transporte físico, a separação é obrigatória. Produtos químicos não devem ser embalados no mesmo compartimento que alimentos, sob risco de vazamentos e contaminação tóxica.
Além disso, a integridade das embalagens de perecíveis deve ser verificada no ato da entrega. Carnes embaladas a vácuo não podem apresentar perda de vácuo (embalagem frouxa) ou excesso de líquido (suco de carne) solto, o que pode indicar oscilação de temperatura.
Frutas e legumes sensíveis devem vir acondicionados em embalagens que os protejam de esmagamento por itens mais pesados. Essa “engenharia da embalagem” é o que garante que o produto chegue à mesa com a mesma qualidade que saiu do estoque.
Gerenciamento da validade e da política de produtos frescos
Outro ponto de atenção é a gestão da data de validade (shelf life). Em uma loja física, é comum que o consumidor busque os produtos no fundo da prateleira para garantir prazos mais longos. No supermercado online, a política da empresa deve ser transparente quanto a isso. Serviços de excelência estabelecem regras claras de “validade mínima garantida” para a entrega.
Por exemplo, iogurtes e laticínios não devem ser enviados se estiverem muito próximos do vencimento, a menos que isso seja explicitamente informado como uma “oferta de validade curta” com desconto. O consumidor deve estar atento a essas regras nos termos de serviço.
Caso receba um produto com validade incompatível com o consumo planejado, a solicitação de troca é um direito que deve ser exercido imediatamente.
Verificação dos produtos no ato do recebimento
A etapa final da compra segura ocorre na porta de casa. A conferência dos produtos perecíveis não deve ser postergada. O ideal é que o consumidor verifique, ainda na presença do entregador ou imediatamente após o recebimento, as condições dos itens críticos: a temperatura dos congelados, a cor das carnes (que não deve estar escurecida ou acinzentada) e a integridade física de ovos e frutas.
Se houver qualquer inconformidade, como um produto descongelado ou um vegetal amassado, os canais de atendimento do supermercado devem ser acionados na hora. A agilidade na resolução desses problemas, seja por estorno ou reenvio imediato, é o que define a confiabilidade de um serviço de entrega de perecíveis.
Compra de alimentos frescos online deixou de ser uma aposta para se tornar um processo técnico e seguro. A evolução dos protocolos de seleção, embalagem e transporte refrigerado permite que o consumidor receba em casa produtos com qualidade e frescor garantidos.
Ao adotar critérios rigorosos de avaliação do serviço e manter uma rotina de conferência no recebimento, é possível desfrutar da conveniência da tecnologia sem abrir mão da excelência na alimentação da família. A confiança na compra de perecíveis é construída sobre pilares de logística eficiente e comunicação clara entre o varejista e o consumidor.
Ceará
Expo Conecta Alimentos 2025 reforça papel estratégico da indústria cearense e abre novas rotas de competitividade
A cadeia de alimentos voltou ao centro das discussões industriais nesta quarta-feira (29/10), com a abertura oficial da Expo Conecta Alimentos 2025, na Casa da Indústria. Promovido pelo Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas do Estado do Ceará (Sindialimentos-CE), com apoio do Sistema FIEC, do Sebrae Ceará e do Banco do Nordeste, o evento reafirma o potencial econômico do setor e aposta em um tripé que combina inovação, competitividade e internacionalização como base para o crescimento sustentável da indústria cearense.
O presidente do Sindialimentos, Isaac Matos Bley, destacou o papel do associativismo como motor de desenvolvimento. “A indústria de alimentos é, por natureza, transversal. Conecta o campo à cidade, o produtor à indústria e o trabalhador à mesa do consumidor. É um setor que gera oportunidades em todas as pontas e que carrega histórias de trabalho, parceria e confiança”, afirmou. Segundo Bley, o capital humano é o maior ativo do setor. “Ser parte de um sindicato é um ato de cidadania e cooperação. Nenhuma empresa cresce sozinha. É na união que encontramos as respostas para os desafios e as oportunidades que o futuro nos apresenta”, completou.
Representando o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, o diretor regional do SENAI Ceará e superintendente do SESI Ceará, Paulo André Holanda, destacou o evento como um espaço de integração entre empresários, instituições e governo. “A Expo Conecta Alimentos reflete o compromisso do Sistema FIEC em fortalecer a indústria e ampliar sua inserção internacional. A missão técnica recente à China, voltada à educação profissional e ao setor de alimentos, mostra que inovação e internacionalização caminham juntas”, ressaltou.
A palestra magna de abertura, conduzida pelo consultor Marcos Braun, trouxe uma provocação direta aos empresários: “O mercado mudou, e as empresas precisam mudar com ele”. Com o tema “Novo Mundo, Nova Empresa, Novo Líder”, Braun abordou a importância da eficiência operacional e do planejamento estratégico diante de um cenário de transformação constante. “A disputa não é mais por produtos ou serviços, mas por estratégias. O maior custo de uma empresa está naquilo que não é mensurado: o retrabalho e a falta de adaptação a novas realidades”, afirmou.
Os debates da Expo Conecta Alimentos 2025 evidenciaram a força da ciência, da tecnologia e da internacionalização como vetores de crescimento para a indústria alimentícia cearense. O painel “Valorizando produtos regionais com ciência e tecnologia” reuniu nomes como Lucas Antônio de Sousa Leite (Embrapa), Fernando Furlani (Itaueira) e Rita Grangeiro (Soul Coco), sob mediação de Fábio Braga (IEL Ceará), e destacou a importância da pesquisa aplicada para agregar valor aos produtos locais e fortalecer cadeias produtivas sustentáveis. Segundo Braga, “a inovação acontece de forma colaborativa e os pesquisadores cearenses têm muito a contribuir para aprimorar processos e desenvolver soluções competitivas para a indústria”.
Na sequência, o painel “Exportação como Caminho para a Competitividade” ampliou o debate para os mercados internacionais, reforçando o papel do Ceará como protagonista nacional nas exportações de alimentos. A presidente do Conselho de Relações Internacionais da FIEC e gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN), Karina Frota, lembrou que o estado lidera o ranking brasileiro na exportação de água de coco e castanha de caju, além de registrar crescimento consistente em segmentos como polpas de fruta, goma de tapioca e cachaça. “É um setor dinâmico, inovador e preparado para competir no mundo”, afirmou. O painel contou ainda com a participação de Sérgio Ferreira (ApexBrasil), Waneska Aguiar (Sequilhos Paulista) e Roberto Castelo Branco (Itaueira), que compartilharam experiências e estratégias de inserção internacional das empresas cearenses.
Encerrando a programação, o segundo dia de evento foi dedicado à inovação, ao comportamento do consumidor e à integração entre indústria e academia. O debate “Do Produtor ao Prato: Conectando a Indústria com a Nova Geração de Consumidores”, mediado por Davi Montefusco, reforçou a importância da formação científica e da escuta de mercado para o avanço do setor. O painel final, “Inovar é Preciso: Casos Reais de Transformação na Indústria de Alimentos”, reuniu representantes da M. Dias Branco, Frosty e Engenharia de Soluções 4.0, apresentando exemplos concretos de modernização produtiva e mostrando como o Ceará consolida sua vocação para unir tradição, tecnologia e competitividade industrial.
A solenidade de abertura reuniu autoridades e lideranças de diversos setores. Estiveram presentes Chico Esteves (FIEC), Margaret Lins (IEL Ceará), Dr. Emílio Morais (COFIN), Beto Chaves (Sindquímica), José Antunes Mota (Sindlacticínios), Milene Pereira (Sindicafé), Edgard Segantini Júnior e Socorro Castro (Sindsorvetes), além do deputado estadual Salmito Filho e de empresários do setor produtivo.
Mais do que uma feira, a Expo Conecta Alimentos consolida-se como um espaço de convergência entre indústria, conhecimento e mercado, reafirmando o papel do Ceará como um dos polos mais promissores da indústria alimentícia no Nordeste.
Serviço:
WhatsApp (85) 9 8967-9786 / (85) 99299/7623
https://sindialimentos.org.br/
@sindialimentos
Fotos: George Lucas e Ítalo Ramon
Educação
Dia do Empreendedorismo Feminino: mulheres são maioria em cursos de capacitação para empreendedores
Iniciativas do Instituto BAT Brasil mostram que público feminino corresponde a 70% dos alunos que buscam se qualificar para comandar seu negócio próprio
Criado pela ONU em 2014, o Dia do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, reconhece o papel transformador das mulheres na economia e na sociedade. No Instituto BAT Brasil, essa transformação é uma realidade. Nos cursos de qualificação voltados para microempreendedores no meio urbano e rural, elas correspondem a sete de cada 10 participantes – e já colhem frutos do seu esforço por aprimoramento profissional.
A instituição formou 1,4 mil mulheres nos últimos anos nos programas de formação Decola Negócios e Novos Rurais, iniciativas que ajudam a impulsionar a autonomia financeira das empreendedoras. Dados do Instituto revelam que, após a formação, as alunas perceberam um aumento de até 30% na renda obtida com seus negócios próprios.
A presença feminina cresceu até mesmo em ambientes notadamente masculinos. No programa Novos Rurais, que incentiva empreendedores do campo com formação e apoio financeiro, elas saíram de 30% para 70% dos alunos formados entre 2012 e 2025.
A exemplo de tantas histórias, uma delas chama a atenção. Ana Paula (sobrenome), (22), de Gramado Xavier (RS), começou a empreender em um espaço dominado por décadas por homens e hoje colhe os frutos de seu próprio negócio. Em 2023, após participar do programa Novos Rurais, ela implementou uma estufa de morangos suspensos, modelo mais sustentável de cultivo, que garante renda semanal à família.
“Sempre achei que empreender era algo distante para quem mora no campo, mas o programa me mostrou que é possível começar pequeno e crescer com planejamento. Hoje tenho meu próprio espaço, que cresce a cada semana, e consigo inspirar outras mulheres da comunidade a fazer o mesmo”, conta Ana Paula (sobrenome).
Segundo dados do Sebrae de 2024, as mulheres já representam 34% dos empreendedores brasileiros, com crescimento contínuo nos últimos anos. Mesmo diante dos desafios no acesso a crédito e capacitação, iniciativas como as do Instituto BAT Brasil ajudam a reduzir barreiras e a promover uma nova geração de líderes femininas.
“Cada mulher que passa por nossos programas leva consigo mais do que conhecimento técnico: leva confiança e independência. São elas que estão redesenhando o cenário do empreendedorismo no Brasil, trazendo inovação nos negócios e gerando renda”, afirma Nicole Hajj, diretora do Instituto BAT Brasil.
Sobre o Instituto BAT Brasil
O Instituto BAT Brasil é uma organização sem fins lucrativos mantida pela BAT Brasil, líder no mercado nacional de cigarros. Comemorando seus 25 anos de existência, aposta no empreendedorismo como ferramenta de transformação social, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre suas iniciativas estão os Novos Rurais, que financiam novos negócios no campo; e o Decola Negócios, que apoia empreendedores urbanos. Ao longo de sua história, o Instituto contribuiu para a geração de oportunidades e renda em diversas comunidades, sempre com o objetivo de reduzir desigualdades sociais.
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