Notícias
Calor em escolas é ainda mais extremo nas cozinhas, alerta sindicato
Após alertas sobre recordes de calor previstos para esta semana, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe) solicitou às autoridades municipais e estaduais providências para garantir a saúde de profissionais e alunos nas escolas públicas. O sindicato informou que vem alertando desde o ano passado a grave situação das escolas das redes de ensino.
O sindicato disse que tem recebido, nos últimos dias, denúncias de profissionais e membros da comunidade escolar sobre altas temperaturas registradas nas unidades. Há escolas que não contam com climatização ou os equipamentos não funcionam de forma adequada. O problema não se restringe às salas de aula: os funcionários das cozinhas escolares também reclamam que não há refrigeração adequada.
Segundo a coordenadora do Sepe, Beatriz Lugão, a situação é crítica, pois a temperatura varia entre 35 e 45 graus no local de trabalho e nas salas de aula. Há 200 estabelecimentos que não estão climatizados, incluindo as cozinhas. Para ela, a situação das merendeiras é desumana, pois quando ligam o fogão, a sensação térmica é de mais de 60 graus.
“Temos situações muito gritantes nas redes municipais muito gritantes, como é o caso de São Gonçalo, com uma rede municipal de 119 escolas e somente 20 são climatizadas. Os governos não foram pegos de surpresa. A onda de calor vem se estendendo ao longo do ano e não há projeto de climatização na maioria dos municípios do estado. A situação é muito mais urgente e muito mais trágica na região da Baixada Fluminense e Grande Rio onde o calor é mais intenso do que no interior do estado. É impossível ensinar, é impossível aprender, impossível trabalhar nas cozinhas com o calor que está fazendo”, disse Beatriz.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura de São Gonçalo e aguarda posicionamento.
Segundo a Secretaria de Educação (Seeduc), das 1.234 escolas estaduais, 200 estão sem ar-condicionado.
De acordo com o governo estadual, para o bem-estar dos alunos e profissionais da educação, orientações para incentivar e garantir a hidratação dos estudantes foram enviadas aos gestores, que passarão a preparar alimentos mais leves para a merenda e a evitar atividades ao ar livre ou em área externa.
Em alguns casos, as unidades escolares estão autorizadas a reduzir a carga horária presencial em até 50% ou fazer rodízio de turmas nas salas de aula mais refrigeradas. As escolas que diminuírem seus horários deverão disponibilizar o conteúdo pedagógico por meio de recursos tecnológicos. Segundo o governo, os colégios também estão amenizando o calor das salas com o reforço de mais ventiladores.
“As intervenções relacionadas à climatização são um pouco mais complexas, precisando fazer projeto estrutural, aumento de carga, muitas vezes o retrofit da rede. Temos o compromisso de em 90 dias fazer a climatização de 180 unidades”, afirmou Davi Marinho, subsecretário de gestão administrativa da Seeduc.
Notícias
Funcionáría da Caixa é suspeita de fraudes em contas de clientes
A Polícia Federal realizou nesta sexta-feira (14) uma operação com o objetivo de apurar a prática de fraudes bancárias contra a Caixa Econômica Federal (CEF), em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, envolvendo uma servidora da instituição que alterava cadastro de clientes, com prejuízo de R$ 500 mil a correntistas da agência.

Na ação, policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Parque Tamandaré e Centro, bairros localizados no município de Campos dos Goytacazes. Além das determinações judiciais expedidas pela 2ª Vara Federal de Niterói, região metropolitana do Rio, foram impostas à suspeita medidas cautelares diversas da prisão.
De acordo com as investigações, as fraudes eram praticadas por uma servidora da Caixa que atuava de forma individual em um esquema que envolvia a alteração irregular de dados cadastrais de clientes da instituição financeira, a reemissão indevida de cartões bancários e a realização de saques presenciais em terminais de autoatendimento, além de contratações suspeitas de cartões de crédito.
A apuração teve início após relatórios internos da Caixa identificarem movimentações atípicas, como manipulação sistemática de informações em contas de clientes, diversos cartões reemitidos para um mesmo endereço e saques efetuados em diferentes agências da cidade. Até o momento, foram identificados 52 clientes com cadastros alterados de forma irregular e um prejuízo estimado em cerca de R$ 500 mil.
Durante a ação, foram apreendidos dois aparelhos celulares, dois notebooks e sete cartões bancários em nome de terceiros, além de diversos documentos.
A investigada poderá responder pela prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informação, peculato e furto qualificado.
Em nota, a Caixa informou que abriu procedimento administrativo para apuração dos fatos. O banco não divulga informações sobre eventuais denúncias e procedimentos correcionais de empregado, considerando o sigilo dos dados pessoais dos envolvidos.
“O banco atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que auxiliam no combate a fraudes e golpes, monitorando initerruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos”.
Matéria atualizada às 13h51 para acréscimo de informações.
Economia
Sobretaxa de 40% continua a ser entrave com EUA, apontam entidades
Apesar de indicar a disposição para negociações por parte dos Estados Unidos, a retirada da tarifa de 10% para 238 produtos traz apenas pequeno alívio para a maioria dos setores. Segundo a maior parte das entidades dos setores afetados pelo tarifaço, o principal entrave permanece: a sobretaxa adicional de 40% imposta no fim de julho pelo governo Donald Trump.

A medida beneficia diretamente 80 itens que o Brasil vende aos Estados Unidos, mas a sobretaxa de 40% continua a afetar a maior parte dos produtos brasileiros. Na avaliação das entidades, o Brasil precisará intensificar o diálogo diplomático para buscar a eliminação completa das tarifas extras e restaurar condições de competitividade no mercado norte-americano.
Apenas quatro produtos passam a ter isenção completa de tarifas para os Estados Unidos: três tipos de suco de laranja e a castanha-do-pará. Os outros 76 continuam sujeitos à tarifa de 40%, entre os quais cafés não torrados, cortes de carne bovina, frutas e hortaliças.
Indústria
As entidades industriais brasileiras avaliaram a medida como um gesto positivo, mas insuficiente. Segundo análise da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os 80 itens beneficiados pela suspensão da tarifa de 10% representaram US$ 4,6 bilhões em exportações em 2024, cerca de 11% do total enviado pelo Brasil aos EUA.
A CNI afirma que a manutenção da sobretaxa de 40% mantém o Brasil em desvantagem frente a concorrentes que não enfrentam as mesmas barreiras. A entidade reforça a urgência no avanço das negociações.
“É muito importante negociar o quanto antes um acordo para que o produto brasileiro volte a competir em condições melhores”, declarou em nota o presidente da entidade, Ricardo Alban.
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) também considera o corte um avanço limitado.
“É um passo importante, mas ainda insuficiente”, afirmou em comunicado o presidente Flávio Roscoe. A federação reforça que produtos importantes da pauta de exportação do estado, como carnes e café, continuam afetados.
Carne
Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) teve a reação mais favorável, destacando o retorno de previsibilidade ao comércio bilateral. Em nota, a associação afirmou que a redução “reforça a confiança no diálogo técnico entre os dois países.”
“A medida reforça a confiança no diálogo técnico entre os dois países e reconhece a importância da carne do Brasil, marcada pela qualidade, pela regularidade e pela contribuição para a segurança alimentar mundial”, informou a entidade.
“A redução tarifária devolve previsibilidade ao setor e cria condições mais adequadas para o bom funcionamento do comércio”, completou o comunicado da Abiec.
Segundo a entidade, a tarifação sobre carne bovina brasileira caiu de 76,4% para 66,4%, com a retirada da tarifa global de 10%. Antes do governo de Donald Trump, os Estados Unidos taxavam o produto em 26,4%.
Café
O setor cafeeiro mantém cautela e aguarda esclarecimentos sobre o alcance da redução. Em nota emitida na noite de sexta-feira (14), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) considera necessária uma análise técnica adicional. Produtor de metade do café tipo arábicas do planeta, o Brasil fornece cerca de um terço dos grãos aos Estados Unidos.
No caso brasileiro, a concorrência com outros grandes exportadores de café representa o principal obstáculo. A tarifa estadunidense para os grãos brasileiros caiu de 50% para 40%, mas as tarifas foram zeradas para o produto colombiano e praticamente zeradas para o café vietnamita.
“O café também reduziu 10% [pontos percentuais], mas tem concorrente que reduziu 20% [pontos percentuais]. Então esse é o empenho que tem que ser feito agora para melhorar a competitividade”, disse no início da tarde o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Notícias
Polícia Civil do RJ vai devolver 1.600 celulares recuperados aos donos
A Polícia Civil do Rio vai entregar aos proprietários 1.600 celulares recuperados no Rio de Janeiro. As vítimas de aparelhos roubados ou furtados receberão de volta seus bens, na próxima terça-feira (18). Esta é mais uma etapa da Operação Rastreio, a maior iniciativa já realizada no estado para combater a cadeia criminosa envolvida em roubos, furtos e receptação de aparelhos telefônicos.

Desde o início da operação, mais de 10 mil celulares já foram recuperados, com cerca de 2.800 restituídos aos verdadeiros donos. A operação também resultou na prisão de mais de 700 criminosos, entre assaltantes à mão armada, ladrões que furtam às vítimas, principalmente nas ruas e receptadores de aparelhos.
As vítimas já estão sendo contatadas por ligação ou mensagem de WhatsApp, por meio dos telefones funcionais das delegacias policiais, para comparecer aos pontos de entrega previamente informados. A restituição ocorre em todas as regiões do estado.
A iniciativa reforça o compromisso em garantir a restituição dos bens subtraídos e desarticular o comércio ilegal de celulares, que alimenta diferentes práticas criminosas. Além de recuperar aparelhos, a operação tem ampliado a responsabilização de receptadores e intermediários que sustentam o mercado ilícito.
Em julho, a Polícia Civil fez a primeira grande entrega de aparelhos recuperados, quando 1.400 celulares voltaram às mãos dos donos. Com esse novo evento simbólico, a instituição reforça seu compromisso com a população fluminense.
A Polícia Civil orienta os consumidores a adquirirem aparelhos somente em locais de confiança, exigirem nota fiscal e desconfiarem de preços muito abaixo do mercado.
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