Saúde
Buscas no Google revelam as dúvidas mais comuns dos brasileiros sobre catarata
Perguntas com maior volume de buscas estão relacionadas à explicação da doença e seu pós-operatório
Conviver com a perda gradativa da visão deixou de ser uma bagagem obrigatória para quem envelhece. A facilidade no acesso à informação e os avanços no diagnóstico e tratamento das doenças oculares viabilizam uma melhor qualidade de vida. A catarata, que por muito tempo destinou pacientes à cegueira, pode ser revertida por meio da cirurgia, de forma rápida, segura e indolor.
Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), todos os anos, ao menos 500 mil novos casos de catarata nos olhos são registrados no país. Só na rede pública, o SUS, mais de 1 milhão de cirurgias de catarata são realizadas por ano. E o interesse pelo assunto parece acompanhar a ocorrência de novos casos da doença.
Um estudo conduzido pela Central da Visão, central de agendamento de cirurgias oculares, identificou quais dúvidas sobre catarata fizeram os brasileiros recorrer ao Google no mês de agosto. No ranking das 10 perguntas com maior volume de buscas, estão, respectivamente:

1 – “Quantos dias de repouso após cirurgia de catarata” (3.500 pesquisas)
O repouso costuma variar entre 7 e 14 dias, dependendo da recuperação de cada paciente. O oftalmologista pode indicar mais tempo em casos específicos.
2 – “O que é catarata” (2.700 pesquisas)
A catarata é uma doença ocular caracterizada pela perda de transparência do cristalino, lente natural dos olhos. A condição causa visão embaçada e maior sensibilidade à luz, e, em estágios avançados, pode levar à cegueira reversível.
3 – “Posso fazer faxina depois da cirurgia de catarata” (2.500 pesquisas)
Após a cirurgia, atividades leves como lavar louça são permitidas. Porém, deve-se evitar esforços intensos, levantamento de peso e contato com produtos químicos, pois aumentam o risco de irritações e complicações na cicatrização ocular. Atividades com água, como banho de mar ou piscina, também devem ser evitadas e retomadas apenas com orientação médica.
4 – “Quanto custa uma cirurgia de catarata” (2.200 pesquisas)
O custo da cirurgia de catarata varia bastante, pois depende do médico, da técnica utilizada, da clínica, da região e do tipo da lente artificial intraocular. Em média, o valor inclui consultas, exames, materiais cirúrgicos e a lente intraocular implantada.
5 – “Como é feita a cirurgia de catarata” (2.100 pesquisas)
O procedimento consiste na retirada do cristalino opaco, substituído por uma lente intraocular artificial. As técnicas mais comuns utilizadas pelas clínicas oftalmológicas são a facoemulsificação, feita com ultrassom, e a cirurgia a laser.
6 – “Com quantos dias posso caminhar após cirurgia de catarata” (1.500 pesquisas)
As caminhadas leves estão liberadas logo na primeira semana após a cirurgia. É essencial, entretanto, proteger bem os olhos contra poeira, vento, poluição e raios solares, para garantir uma recuperação tranquila e segura.
7 – “Fiz cirurgia de catarata não enxergo bem e depois fica embaçado é normal” (1.500 pesquisas)
É esperado que a visão fique embaçada nos primeiros dias ou semanas após o procedimento. No entanto, se não houver melhora em até um mês, é crucial procurar um oftalmologista para realizar uma avaliação.
8 – “Em quanto tempo a catarata cega” (1.400 pesquisas)
A catarata não provoca cegueira imediata, pois sua evolução é progressiva. O tempo pode variar de meses a anos, dependendo da gravidade do caso, reforçando a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico.
9 – “Quantos dias, posso abaixar a cabeça depois da cirurgia de catarata” (1.300 pesquisas)
Recomenda-se não abaixar a cabeça nas primeiras 72 horas após a cirurgia, pois isso aumenta a pressão ocular. Além disso, deve-se evitar movimentos bruscos e esforços físicos durante a primeira semana de recuperação.
10 – “O que causa catarata” (1.000 pesquisas)
A principal causa é o envelhecimento natural do cristalino, que perde a transparência com o tempo. Entretanto, a catarata também pode surgir devido a traumas, diabetes, uso prolongado de medicamentos ou causas congênitas.
“Cuidar da visão não é brincadeira”
A cirurgia de catarata dura cerca de 15 a 20 minutos, é indolor e, via de regra, possui um pós-operatório tranquilo, sobretudo para a terceira idade. Ainda assim, muitos idosos adiam a decisão ou passam anos sem procurar um oftalmologista. Para chamar atenção a esse cuidado essencial, a Central da Visão lançou uma campanha de conscientização sobre a cirurgia de catarata, estrelada pelo humorista Dedé Santana.
De acordo com Marta Luconi, CEO da Central da Visão, Dedé Santana foi escolhido por já ter realizado a cirurgia há anos e por ser um exemplo de vitalidade. “Aos 89 anos, ele continua ativo, viajando pelo Brasil com seu circo, e mostra como é possível manter independência e qualidade de vida”, afirma.
Intitulada “Cuidar da visão não é brincadeira”, a campanha da Central da Visão alerta para a importância de cuidar da saúde ocular na terceira idade. Afinal, enxergar bem está diretamente associado com autoestima e qualidade de vida, uma vez que contribui para autonomia e independência na rotina diária.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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