Economia
Brics vive impasses sobre Irã, Palestina e Conselho de Segurança
Os negociadores políticos do Brics, chamados de sherpas, terminaram na noite desta sexta-feira (4) a última rodada de negociações antes da Cúpula de Líderes, marcada para os próximos dias 6 e 7 no Rio de Janeiro.
Autoridades presentes nas negociações enfatizaram os pontos mais sensíveis deste último encontro: os recentes conflitos entre Irã e Israel, a situação na Palestina e a reforma do Conselho de Segurança da ONU. O grupo ainda não conseguiu chegar a um posicionamento comum sobre esses temas, apesar de indicar avanços.
Dentre os três, o mais problemático é o caso do Irã, que é um dos 11 países membros do Brics ao lado de África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia e Rússia. Os países-parceiros são: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
O Irã pressiona o grupo para que se manifeste de forma mais rígida contra os bombardeios de Israel e Estados Unidos no conflito que ocorreu entre os dias 13 e 24 do mês passado. Países mais próximos dos israelenses e norte-americanos, como Arábia Saudita e Índia, não pretendem se indispor sobre o tema.
O conflito também tem consequências sobre o posicionamento do grupo em relação à Palestina, aliada do Irã. Há aproximadamente 21 meses, a Faixa de Gaza tem sido alvo de bombardeios israelenses, que teriam deixado mais de 50 mil palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Um quarto motivo de tensão no grupo, que teve efeito sobre os encontros dos sherpas é a situação da Índia. Em maio, durante quatro dias, o país se envolveu em um conflito com o vizinho Paquistão, com uso de mísseis e drones. Apesar do cessar-fogo, a região continua instável.
Na sexta-feira (4), o vice-chefe do Exército indiano acusou a China de ajudar o Paquistão com informações estratégicas sobre o deslocamento de forças indianas durante o conflito de maio.
O presidente da China, Xi Jinping, anunciou que não comparecerá ao Brics e será representado pelo primeiro-ministro Li Qiang. Mas a decisão já havia sido tomada há alguns dias. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também não estará presente, mas participará da reunião por videoconferência. A comitiva russa terá a presença do ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.
Declaração conjunta
Apesar de tudo, a expectativa entre os negociadores é que de a Cúpula de Líderes termine com uma declaração geral que tenha a adesão de todos os países. E não como uma declaração única da presidência brasileira do grupo, o que enfraqueceria o peso político do documento.
Uma das estratégias adotadas pelo Brasil é a de fragmentar a manifestação final do Brics em quatro declarações. Além da geral, que condensa as principais posições do grupo, estão previstas outras três com temas específicos: saúde, clima e inteligência artificial. Os textos ainda não estão totalmente fechados, mas há uma visão mais otimista sobre o estabelecimento de um consenso.
O tema da saúde se concentra na criação de uma parceria para eliminar doenças socialmente determinadas: aquelas influenciadas diretamente por fatores socioeconômicos, ambientais e culturais. Um dos destaques é a ampliação da cooperação para a produção de vacinas.
A exemplo da Aliança Global Contra a Fome, lançada pelo Brasil durante o G20 no ano passado, ações voltadas para a área da saúde são vistas como resultados mais concretos e que atendem a necessidades mais urgentes da população do Sul Global.
Também foram detectados avanços nas discussões sobre financiamento climático. A ideia é que o Brics se manifeste de forma comum sobre modelos que envolvam a participação de bancos multilaterais, questões regulatórias e mobilização de capital privado.
Por fim, as discussões sobre inteligência artificial giram em torno da busca por uma governança comum para que o recurso tecnológico seja usado de maneira ética, e ajude a minimizar problemas como pobreza, déficits educacionais, mudança do clima e doenças.
Economia
Bolsa volta a bater recorde e alcança marca de 154 mil pontos
Após um dia de oscilações, a bolsa de valores voltou a bater recorde e atingiu a marca inédita de 154 mil pontos. O dólar recuou pela terceira vez seguida e fechou no menor valor em um mês.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira (7) aos 154.063 pontos, com alta de 0,47%. O indicador chegou a cair 0,6% às 11h32, mas reagiu durante à tarde, amparado pelas ações da Petrobras, as mais negociadas.
Essa foi a 13ª alta seguida do Ibovespa e o 10º recorde consecutivo da bolsa brasileira. O Ibovespa acumula ganhos de 3,02% na semana e 28,08% em 2025. A sequência atual de altas só está atrás das 15 valorizações seguidas registradas em maio e junho de 1994, pouco antes do Plano Real.
Em relação à Petrobras, os investidores reagiram bem à divulgação do lucro de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre e ao anúncio da distribuição de R$ 12,16 bilhões em dividendos.
As ações ordinárias da estatal, com direito a voto em assembleia de acionistas, valorizaram 4,83% nesta sexta-feira. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 3,77%.
Câmbio
O mercado de câmbio também teve um dia de alívio. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,336, com queda de R$ 0,012 (0,22%). A cotação chegou a subir para R$ 5,36 por volta das 10h, mas caiu nas horas seguintes, até fechar próxima da mínima da sessão.
No menor valor desde 6 de outubro, a moeda estadunidense caiu 0,83% na semana. A divisa acumula queda de 0,82% em novembro e de 13,66% em 2025.
Sem grandes notícias externas, o câmbio acompanhou o movimento internacional, com o dólar caindo perante as principais moedas.
* Com informações da Reuters
Economia
Botucatu sedia 1º Seminário Paulista sobre os Caminhos do Peabiru
Botucatu recebe nos dias 10 e 11 de novembro o 1º Seminário Paulista dos Caminhos do Peabiru, encontro que reunirá pesquisadores, lideranças indígenas e gestores públicos para debater as mais recentes descobertas sobre a rota ancestral que cruzava a América do Sul e seu potencial de atração de turismo cultural e sustentável.
O evento é promovido pela Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP), em parceria com os municípios de Botucatu, São Manuel, Bofete e Pardinho, o Consórcio Polo Cuesta e a Rede Brasileira de Trilhas.
A programação inclui palestras, mesas de debate e visitas técnicas, promovendo a integração entre ciência, cultura e políticas públicas na valorização do patrimônio cultural e natural do Peabiru. O secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena, estará disponível para entrevistas.
Para mais informações ou quiser ir ao evento: Confirme sua presença na cobertura do evento com Alan Viana, (11)964250989.
Economia
Deloitte Projeta Crescimento Moderado nas Vendas nos EUA e Brazil Pays Simplifica Compras
As vendas de fim de ano nos Estados Unidos devem crescer de forma mais moderada nesta temporada, mas continuam movimentando bilhões de dólares, segundo projeções da Deloitte, uma das maiores empresas de auditoria, consultoria, impostos e assessoria do mundo, que atende a uma grande parte das companhias globais. A consultoria estima que o aumento ficará entre 2,9% e 3,4%, totalizando entre US$ 1,61 trilhão e US$ 1,62 trilhão. Trata-se do ritmo mais lento de expansão dos últimos cinco anos, comparado ao crescimento de 4,2% registrado no ano passado e ao salto de 7,2% em 2020-21, quando os gastos se recuperaram após as restrições iniciais da pandemia.
O relatório considera dados do Departamento de Comércio dos EUA e do Bureau of Economic Analysis, refletindo a maturidade do mercado, mas ainda aponta para uma temporada de compras ativa. O mês de novembro marca o início de uma fase aquecida no varejo, com consumidores atentos a promoções e ofertas especiais.
O Dia de Ação de Graças abre oficialmente a temporada de Natal, e o comércio aproveita a data para lançar promoções pré-Black Friday, atraindo consumidores que preferem antecipar suas compras. “É uma oportunidade estratégica para captar a atenção antes do grande volume de ofertas que ocorre no final da semana”, afirma Marina Alves, especialista e CEO da Brazil Pays.
A Black Friday, que ocorre na sexta-feira seguinte, segue como o momento mais esperado, com descontos significativos em todos os tipos de produtos. Já o sábado seguinte, conhecido como Small Business Saturday, ganha destaque como oportunidade de apoiar pequenas empresas locais, muitas oferecendo produtos únicos ou artesanais, reforçando a importância de valorizar o comércio local.
Para os brasileiros que viajam aos Estados Unidos, Marina Alves explica como a Brazil Pays facilita as compras internacionais: “Você, brasileiro, que está passando pelos Estados Unidos com a Brazil Pays, paga suas compras direto do Brasil, via Pix ou cartão de crédito parcelado. É simples: o cliente vê na hora o valor em reais e o lojista recebe em dólar, sem complicação”, explica a CEO da empresa.
O sucesso da Brazil Pays nos Estados Unidos já impulsiona a expansão internacional da empresa. A companhia iniciou operações em Portugal, oferecendo o mesmo serviço voltado à comunidade brasileira no país europeu, reforçando o compromisso de tornar compras internacionais mais simples, seguras e eficientes.
Mesmo com o crescimento mais contido, analistas destacam que o varejo nos Estados Unidos segue em ritmo positivo, com consumidores atentos a oportunidades de economia e combinando tradição, conveniência e experiências diferenciadas nesta temporada de fim de ano. A combinação de planejamento estratégico, tecnologia e soluções como a Brazil Pays faz a diferença para brasileiros que buscam aproveitar as ofertas sem complicações.
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