Economia
Brasil reciclou 97,3% das latinhas de alumínio em 2024
Em dia de jogo no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, é comum perceber um sem-número de torcedores que aproveitam os últimos metros antes dos pontos de revista para consumir bebidas nas latinhas de cerveja e refrigerante, itens proibidos de entrar no estádio. Antes mesmo de as pessoas se darem o trabalho de jogar a lata nas lixeiras, praticamente um exército de catadores já recolhe o resíduo.
Esse esforço concentrado dos catadores, muitos deles em situação de vulnerabilidade socioeconômica, faz com que o país alcance, por anos seguidos, nível altíssimo de reciclagem de latinhas. Em 2024, o patamar foi de 97,3%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (14).
O balanço é da Recicla Latas, associação sem fins lucrativos criada e mantida pelos fabricantes e recicladores de latas de alumínio, que busca aperfeiçoar a indústria de reciclagem. Segundo a instituição, o Brasil alcançou 16 anos seguidos com taxa de reaproveitamento acima de 96%.
Em 2022, o índice chegou a 100,1%, ou seja, no ano foram recicladas mais latinhas do que o número comercializado. Em 2023, o patamar ficou em 99,6%.
No ano passado, foram reutilizadas 33,9 bilhões das 34,8 bilhões de latinhas comercializadas. Depois que vão para o lixo, esses recipientes estão de volta às prateleiras em 60 dias.
Logística reversa
De acordo com o secretário-executivo da Recicla Latas, Renato Paquet, o sistema de logística reversa brasileiro se destaca por sua consistência.
“Mesmo em anos desafiadores, conseguimos manter índices elevados, o que demonstra a força da articulação entre os diversos elos da cadeia”, diz.
A logística reversa, ou seja, fabricantes se responsabilizarem pelo retorno de resíduos gerados por seus produtos, está prevista na Lei 12.305/2010, também chamada de Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A Recicla Latas atua em parceria com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira da Lata de Alumínio (Abralatas).
A presidente da Abal, Janaina Donas, afirma que o Brasil é referência global em economia circular e que as fabricantes enxergam na reciclagem mais que uma solução apenas ambiental, “mas uma estratégia de competitividade, segurança de suprimento e um caminho essencial para a descarbonização do nosso setor”.
Para o presidente da Abralatas, Cátilo Cândido, trata-se também “de uma cadeia estruturada que gera renda e oportunidades em todas as regiões do país”.
Catadores
O Movimento Nacional dos Catadores estima que o país tenha cerca de 800 mil catadores de materiais recicláveis.
Em 2020, foi firmado um termo de compromissos entre a Abralatas, a Abal e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Além de iniciativas para manter o patamar elevado de reciclagem, o documento determina investimento dos produtores para melhorar a renda e condição de vida dos catadores.
O presidente da Associação Nacional dos Catadores (Ancat), Roberto Rocha, disse à Agência Brasil que um dos caminhos para melhorar a qualidade de vida de catadores é que, além da remuneração pelo material entregue às recicladoras, os catadores sejam pagos também pelo trabalho de coleta em si.
“Ninguém paga para recuperação ou para coleta desse descarte das latinhas”, explica.
A proposta da associação é que as prefeituras custeiem a atividade, com a participação da iniciativa privada.
“O que falta para melhorar e dignificar, melhorar a qualidade e o serviço dos catadores é que possamos ter um grande programa de pagamento pelo serviço prestado através da coleta das latinhas de alumínio”, reivindica Rocha, que pede também que os catadores autônomos ─ não vinculados a cooperativas ─ também sejam beneficiados por políticas propostas pela lei de logística reversa.
Economia
Bolsa volta a bater recorde e alcança marca de 154 mil pontos
Após um dia de oscilações, a bolsa de valores voltou a bater recorde e atingiu a marca inédita de 154 mil pontos. O dólar recuou pela terceira vez seguida e fechou no menor valor em um mês.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira (7) aos 154.063 pontos, com alta de 0,47%. O indicador chegou a cair 0,6% às 11h32, mas reagiu durante à tarde, amparado pelas ações da Petrobras, as mais negociadas.
Essa foi a 13ª alta seguida do Ibovespa e o 10º recorde consecutivo da bolsa brasileira. O Ibovespa acumula ganhos de 3,02% na semana e 28,08% em 2025. A sequência atual de altas só está atrás das 15 valorizações seguidas registradas em maio e junho de 1994, pouco antes do Plano Real.
Em relação à Petrobras, os investidores reagiram bem à divulgação do lucro de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre e ao anúncio da distribuição de R$ 12,16 bilhões em dividendos.
As ações ordinárias da estatal, com direito a voto em assembleia de acionistas, valorizaram 4,83% nesta sexta-feira. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 3,77%.
Câmbio
O mercado de câmbio também teve um dia de alívio. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,336, com queda de R$ 0,012 (0,22%). A cotação chegou a subir para R$ 5,36 por volta das 10h, mas caiu nas horas seguintes, até fechar próxima da mínima da sessão.
No menor valor desde 6 de outubro, a moeda estadunidense caiu 0,83% na semana. A divisa acumula queda de 0,82% em novembro e de 13,66% em 2025.
Sem grandes notícias externas, o câmbio acompanhou o movimento internacional, com o dólar caindo perante as principais moedas.
* Com informações da Reuters
Economia
Botucatu sedia 1º Seminário Paulista sobre os Caminhos do Peabiru
Botucatu recebe nos dias 10 e 11 de novembro o 1º Seminário Paulista dos Caminhos do Peabiru, encontro que reunirá pesquisadores, lideranças indígenas e gestores públicos para debater as mais recentes descobertas sobre a rota ancestral que cruzava a América do Sul e seu potencial de atração de turismo cultural e sustentável.
O evento é promovido pela Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP), em parceria com os municípios de Botucatu, São Manuel, Bofete e Pardinho, o Consórcio Polo Cuesta e a Rede Brasileira de Trilhas.
A programação inclui palestras, mesas de debate e visitas técnicas, promovendo a integração entre ciência, cultura e políticas públicas na valorização do patrimônio cultural e natural do Peabiru. O secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena, estará disponível para entrevistas.
Para mais informações ou quiser ir ao evento: Confirme sua presença na cobertura do evento com Alan Viana, (11)964250989.
Economia
Deloitte Projeta Crescimento Moderado nas Vendas nos EUA e Brazil Pays Simplifica Compras
As vendas de fim de ano nos Estados Unidos devem crescer de forma mais moderada nesta temporada, mas continuam movimentando bilhões de dólares, segundo projeções da Deloitte, uma das maiores empresas de auditoria, consultoria, impostos e assessoria do mundo, que atende a uma grande parte das companhias globais. A consultoria estima que o aumento ficará entre 2,9% e 3,4%, totalizando entre US$ 1,61 trilhão e US$ 1,62 trilhão. Trata-se do ritmo mais lento de expansão dos últimos cinco anos, comparado ao crescimento de 4,2% registrado no ano passado e ao salto de 7,2% em 2020-21, quando os gastos se recuperaram após as restrições iniciais da pandemia.
O relatório considera dados do Departamento de Comércio dos EUA e do Bureau of Economic Analysis, refletindo a maturidade do mercado, mas ainda aponta para uma temporada de compras ativa. O mês de novembro marca o início de uma fase aquecida no varejo, com consumidores atentos a promoções e ofertas especiais.
O Dia de Ação de Graças abre oficialmente a temporada de Natal, e o comércio aproveita a data para lançar promoções pré-Black Friday, atraindo consumidores que preferem antecipar suas compras. “É uma oportunidade estratégica para captar a atenção antes do grande volume de ofertas que ocorre no final da semana”, afirma Marina Alves, especialista e CEO da Brazil Pays.
A Black Friday, que ocorre na sexta-feira seguinte, segue como o momento mais esperado, com descontos significativos em todos os tipos de produtos. Já o sábado seguinte, conhecido como Small Business Saturday, ganha destaque como oportunidade de apoiar pequenas empresas locais, muitas oferecendo produtos únicos ou artesanais, reforçando a importância de valorizar o comércio local.
Para os brasileiros que viajam aos Estados Unidos, Marina Alves explica como a Brazil Pays facilita as compras internacionais: “Você, brasileiro, que está passando pelos Estados Unidos com a Brazil Pays, paga suas compras direto do Brasil, via Pix ou cartão de crédito parcelado. É simples: o cliente vê na hora o valor em reais e o lojista recebe em dólar, sem complicação”, explica a CEO da empresa.
O sucesso da Brazil Pays nos Estados Unidos já impulsiona a expansão internacional da empresa. A companhia iniciou operações em Portugal, oferecendo o mesmo serviço voltado à comunidade brasileira no país europeu, reforçando o compromisso de tornar compras internacionais mais simples, seguras e eficientes.
Mesmo com o crescimento mais contido, analistas destacam que o varejo nos Estados Unidos segue em ritmo positivo, com consumidores atentos a oportunidades de economia e combinando tradição, conveniência e experiências diferenciadas nesta temporada de fim de ano. A combinação de planejamento estratégico, tecnologia e soluções como a Brazil Pays faz a diferença para brasileiros que buscam aproveitar as ofertas sem complicações.
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