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Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly
Embora o aumento nos afastamentos por problemas mentais tenha sido de 38% em 2023, segundo o Ministério da Previdência Social, um estudo realizado pela Betterfly, em parceria com a Criteria, detectou que o Brasil é o país menos estressado da América Latina. O Better Work, que já na sua segunda edição, tem a proposta de analisar o nível de engajamento dos colaboradores na América Latina. A amostra considera mais de 3 mil mulheres e homens, dos 18 aos 65 anos, de empresas com mais de 100 colaboradores do Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.
No Brasil, foram 805 participantes – 417 mulheres e 383 homens, sendo que 526 das gerações Z e X e 278 das X e Baby Boomers. Entre os países da América Latina, o país marcou 34% de taxa de estresse, abaixo da média de 38%, com Colômbia com 41%; México e Perú com 42%; Equador com 43%; e Chile com o nível mais alto, com 46%.
O estudo mostrou que o Nordeste do Brasil é 38% mais estressado do que as demais regiões, seguido de Centro-Oeste (35%), Sul (34%) e Sudeste (32%). “Fizemos um recorte específico de São Paulo, que também representa 32% do nível de stress, o nível mais baixo apresentado no Sudeste. Entendemos que isso pode ocorrer por uma questão de característica econômica, já que São Paulo é um polo mais avançado no país – com empresas que aplicam flexibilidade, inclusive com modelos de trabalho que envolvem home office ou híbrido”, comenta Roberta Ferreira, Diretora Global de Brand Experience da Betterfly.
Neste sentido, os mais jovens são os mais afetados: as gerações Y e Z representam 37%, enquanto os Baby Boomers e Geração X representam 29%. A pesquisa evidenciou que homens são mais estressados que as mulheres, com 36%.
Estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios
Para a executiva, é óbvio que um bom clima organizacional desempenha um papel fundamental no aumento do engajamento dos funcionários, com respeito mútuo, comunicação aberta e uma cultura de valorização, cria uma base sólida para que os colaboradores se sintam motivados e comprometidos com suas responsabilidades.
“Quando os colaboradores se sentem valorizados, são mais propensos a investir seu tempo e esforço no sucesso da organização. Também há influência pela oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional”, explica. Em complemento a isso, ela destaca que a pesquisa mostrou que o estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios (58%).
Transtornos mentais estão entre as três principais causas de afastamento do trabalho, conforme dados da Justiça do Trabalho. Portanto, o grande desafio do RH tornou-se não apenas atrair talentos, mas retê-los e promover engajamento. O estudo mostrou que 87% das pessoas engajadas não sofrem com estresse, o que evidencia a importância da promoção da saúde mental e do bem-estar de seus colaboradores.
Vale lembrar que, hoje, há o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, de acordo com a Lei 14.831, aprovada em 28 de fevereiro de 2024, que concede o reconhecimento/honraria, pelo governo federal, a empresas que adotem diretrizes, como implementação de programas de promoção da saúde mental no ambiente de trabalho e o combate à discriminação e ao assédio em todas as suas formas.
Pessoas com um bom ambiente de trabalho relatam níveis mais baixos de estresse: 39% dos que não têm um bom ambiente de trabalho declaram estresse no trabalho, 27% desses têm um ambiente de trabalho muito bom.
Sobre a Betterfly
A Betterfly é uma plataforma de proteção personalizada com benefícios e impacto social. Através dela, os usuários podem acessar uma ampla oferta de seguros, cursos de idiomas, meditação online, descontos em suas marcas favoritas, entre outros. Além disso, quanto mais utilizam o aplicativo, mais doações sociais podem fazer.
A empresa é a insurtech com maior valorização na América Latina e o primeiro unicórnio social da região, cujo objetivo é impactar a vida de 300 milhões de pessoas.
Link: https://betterfly.com/
Notícias
Projeto disponibiliza materiais históricos do Cais do Valongo, no Rio
A Justiça Federal lançou o projeto Valongo: Justiça pela Memória do Cais, uma iniciativa para dar visibilidade e disponibilizar ao público materiais sobre o Cais do Valongo, localizado na zona portuária do Rio de Janeiro. 

O local foi o maior porto escravagista do mundo, onde desembarcaram mais de 500 mil pessoas escravizadas. Hoje, o cais é reconhecido por lei como patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro essencial à formação da identidade nacional.
Fazem parte da iniciativa o livro e a galeria digital Valongo: Justiça pela Memória do Cais, que podem ser acessados no site do projeto.
A galeria é composta por aquarelas feitas pela servidora Maria Clara Teixeira de Assis da Assessoria de Comunicação Social do Conselho da Justiça Federal (Ascom/CJF), que junto com textos históricos convidam o público a refletir sobre o passado escravocrata e o compromisso contemporâneo com a reparação histórica.
Já o livro traz a história do Cais do Valongo, desde a construção, em 1811, até o reconhecimento como Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 2017.
O livro reúne pesquisa histórica, documentação arqueológica, análise cultural e reflexões sobre justiça, memória e reparação histórica. Ele pode ser baixado na íntegra no site.
O projeto inclui, ainda, um podcast com três episódios contendo entrevistas de historiadores, antropólogos e representantes da Procuradoria-Geral da República, do Instituto Cultural Palmares, da Defensoria Pública da União e do Instituto dos Pretos Novos.
De acordo com o CJF, a série apresenta uma narrativa aprofundada sobre a escravização no Brasil e o papel do Judiciário no combate às desigualdades históricas.
Todo o conteúdo estará disponível em um site criado exclusivamente para reunir as produções do projeto Valongo: Justiça pela Memória do Cais.
O projeto conta ainda com uma exposição que ficará aberta ao público de 20 de novembro a 19 de dezembro, na Galeria Cela do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), no centro do Rio de Janeiro. A visitação é gratuita, de terça a domingo, das 11h às 19h.
No último dia 19 foi feito um evento de lançamento, com a aula magna “Memória da Escravização: o papel da Justiça Federal para a reparação histórica”, ministrada por juristas e historiadores; a palestra “O impacto do protocolo para julgamento com perspectiva racial na efetividade da Justiça” e a conferência “Escravização: o papel da Justiça Federal na preservação da memória e na garantia de reparação”.
O evento está disponível no Youtube.
Cais do Valongo
Localizado na zona portuária do Rio de Janeiro, o Cais do Valongo foi o maior porto escravagista do mundo entre os séculos 18 e 19. Estima-se que entre 500 mil e 1 milhão de africanos escravizados tenham desembarcado ali antes de serem vendidos e levados a diferentes regiões do Brasil.
Redescoberto em 2011, durante as obras do Porto Maravilha, o Valongo foi reconhecido em 2017 como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e, em 2025, teve seu status reforçado pela Lei 15.203/2025, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o declarou patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro essencial à identidade nacional.
O Cais do Valongo é considerado símbolo de dor, resistência e memória, além de ser um marco de consciência coletiva.
Economia
BRB diz que recuperou R$ 10 bilhões das carteiras com Master
Após a repercussão das investigações ligadas às supostas fraudes envolvendo o Banco Master, o Banco de Brasília (BRB) afirmou, em nota, nesta sexta-feira (21), que a instituição permanece com solidez.

Nas investigações da Polícia Federal, o BRB aparece com um das principais instituições que teriam comprado créditos falsos do Master.
“As carteiras atuais seguem padrão adequado, e o Banco permanece sólido e colaborando com as autoridades”, garantiu a instituição.
Em relação aos negócios com o Banco Master, o BRB ponderou que todo o processo de substituição de carteiras e adição de garantias, que é previsto em contrato, foi reportado e acompanhado pelo Banco Central.
A fraude
O BRB adquiriu, segundo as investigações, um total de R$ 12,7 bilhões em carteiras de crédito inexistentes do Master. A Operação Compliance Zero, deflagrada nesta semana pela Polícia Federal (PF), apontou que a fraude consistia em simular empréstimos em meio a negociações de carteiras de crédito com outros bancos. Entre eles, o BRB.
Na nota, o banco afirmou que dos R$ 12,76 bilhões negociados, mais de R$ 10 bilhões já foram “liquidados ou substituídos”. “E o restante não constitui exposição direta ao Banco Master”. O Banco de Brasília acrescentou que atua como credor nessa liquidação extrajudicial e que passou a reforçar controles internos.
Para reafirmar a ideia de solidez, o BRB divulgou que conta com mais de R$ 80 bilhões em ativos, mais de R$ 60 bilhões em carteira de crédito e registrou lucro líquido de R$ 518 milhões no 1º semestre”. A instituição teria contabilizado margem financeira superior a R$ 2,3 bilhões.
A instituição acrescentou que atende em 97% do território nacional e conta com 988 pontos físicos e liderança no crédito imobiliário no Distrito Federal.
Educação
Enem 2025: prazo para solicitar reaplicação de prova termina hoje
O prazo para solicitar a reaplicação de prova de um ou dos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 termina às 12h desta sexta-feira (21).

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avisa que haverá apenas uma reaplicação do Enem.
Como solicitar
O pedido deve ser feito exclusivamente na Página do Participante no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o acesso pela plataforma Gov.br, com o CAPF e senha cadastrados.
Para a análise, o participante deverá inserir um documento legível, em língua portuguesa, que comprove a condição que motiva a solicitação de atendimento, com a data que contemple o dia perdido de aplicação do Enem 2025.
Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30
Situações
O edital de abertura do Enem prevê que o participante afetado por problemas logísticos durante a aplicação das provas ou acometido por uma das doenças infectocontagiosas no primeiro ou no segundo dia de aplicação das provas poderá solicitar a reaplicação do exame.
O direito à reaplicação é assegurado também a quem foi afetado por desastres naturais. É o caso dos inscritos confirmados, moradores de Rio Bonito do Iguaçu (PR), impactados por um tornado em 7 de novembro de 2025, um dos mais intensos já registrados no estado do Paraná.
O participante só poderá fazer as provas referentes ao dia em que ficou inviabilizado de realizar na agenda regular do exame.
Doenças infecciosas
De acordo com o edital do Enem 2025, o participante infectado por uma das doenças a seguir deverá solicitar reaplicação: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenzae, doença meningocócica e outras meningites, varíola, varíola dos macacos (monkeypox), influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela (catapora) ou covid-19.
Problemas logísticos
Para reaplicação, são considerados problemas logísticos que prejudicaram o solicitante fatores como: desastres naturais que comprometam a infraestrutura do local; falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural ou outro erro de execução de procedimento de aplicação.
Análise
Cada caso será analisado individualmente pela equipe do Inep. Somente a aprovação do documento comprobatório garante a participação na reaplicação do Exame.
Para os casos em que o pedido for aceito (deferido), as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro.
O inscrito fará a prova somente no dia em que sua participação foi inviabilizada no Enem.
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