Internacional
Brasil no Mundo recebe historiador e cientista político Chico Teixeira
A TV Brasil leva ao ar a terceira edição inédita do programa Brasil no Mundo neste domingo (23), às 19h30. Na primeira gravação do estúdio no Rio de Janeiro, os jornalistas Cristina Serra, Jamil Chade e Yan Boechat recebem o historiador e cientista político Chico Teixeira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No programa, eles analisam juntos a ofensiva política e militar do governo de Donald Trump sobre a América Latina e os riscos para a região. Além da relação tensa com o Brasil, que teve um episódio recente esta semana com a suspensão das tarifas, o programa vai avaliar o cenário de outros países do continente, como Venezuela e Colômbia.
Sobre a produção
O programa Brasil no Mundo se dedica a destrinchar os grandes acontecimentos globais com a profundidade que cada tema exige. Conduzido pelos jornalistas especialistas Cristina Serra, Jamil Chade e Yan Boechat, ele apresenta análises consistentes e, a cada edição, recebe um convidado que contribui para ampliar a compreensão do cenário internacional e de seus reflexos na sociedade.
Com exibição semanal na TV Brasil sempre aos domingos, às 19h30, o programa tem duração de uma hora. A estreia da atração da emissora pública contou com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, como convidada.
Cristina Serra atua como jornalista há cerca de 40 anos, tendo trabalhado na Globo por 26 anos, como correspondente em Nova Iorque, entre outras funções. O jornalista Jamil Chade trabalha há duas décadas como correspondente de diversos veículos no escritório da Organização das Nações Unidas em Genebra, período em que contribuiu com BBC, CNN, Guardian e veículos brasileiros. Já Yan Boechat cobre conflitos internacionais há 20 anos para diversos veículos, como Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Já fez reportagens in loco na África, Oriente Médio, Rússia e América Latina.
Ao vivo e on demand
Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.
Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV.
Serviço
Brasil no Mundo – domingo, dia 16/11, às 19h30, na TV Brasil
Brasil no Mundo – madrugada de domingo, dia 16/11, para segunda, dia 17/11, às 2h, na TV Brasil
Internacional
Ataques aéreos israelenses deixam ao menos 20 mortos em Gaza
Ataques aéreos israelenses em Gaza mataram pelo menos 20 pessoas e feriram mais de 80, informaram autoridades de saúde locais neste sábado (22), em mais um teste de um frágil cessar-fogo entre o grupo militante palestino Hamas e Israel.

Testemunhas e médicos disseram que o primeiro ataque atingiu um carro no bairro densamente povoado de Rimal, incendiando-o. Não ficou imediatamente claro se os cinco mortos eram passageiros do carro ou transeuntes. Dezenas de pessoas correram para apagar o fogo e resgatar as vítimas.
Pouco depois do ataque ao carro, a força aérea israelense realizou dois ataques aéreos separados contra duas casas na cidade de Deir Al-Balah e no campo de Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, matando pelo menos dez pessoas e ferindo várias outras, segundo os médicos.
Mais tarde, um novo ataque aéreo israelense a uma casa no oeste da cidade de Gaza matou ao menos cinco palestinos e feriu outros, de acordo com médicos, elevando o número de mortos para pelo menos 20.
Troca de acusações
Os militares israelenses disseram que um homem armado atravessou o território controlado por Israel em Gaza e explorou “a estrada humanitária na área através da qual a ajuda humanitária entra no sul de Gaza”, chamando a ação de “violação flagrante do acordo de cessar-fogo”.
Os militares afirmaram que estavam atacando alvos em Gaza em resposta.
Uma autoridade do Hamas em Gaza rejeitou as alegações dos militares israelenses como infundadas e uma “desculpa para matar”, dizendo que o grupo estava comprometido com o acordo de cessar-fogo. Israel e o Hamas têm se acusado repetidamente de violar a trégua, concluída há mais de seis semanas.
Internacional
G20: Lula defende governança soberana em minerais críticos e IA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um alerta, neste domingo (23), para a necessidade de se discutir a soberania dos países sobre o conhecimento e o valor agregado dos minerais críticos. Lula discursou durante a última sessão temática da Cúpula de Líderes do G20 – grupo das maiores economias do mundo, em Joanesburgo, na África do Sul.

Na pauta, os minerais críticos, a inteligência artificial e o trabalho decente. Temas que também estiveram presentes nas discussão da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), encerrada neste final de semana, em Belém, no Pará (clique aqui e confira a cobertura completa da EBC).
“A forma como nós integrarmos esses três vetores do desenvolvimento definirá não apenas o nosso presente, mas o futuro das próximas gerações”, afirmou o presidente brasileiro.
Os minerais críticos são recursos essenciais para setores estratégicos, como tecnologia, defesa e transição energética, cuja oferta está sujeita a riscos de escassez ou dependência de poucos fornecedores. Eles incluem elementos como lítio, cobalto, níquel e terras raras, fundamentais para baterias de veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e semicondutores.
Para Lula, a transição energética oferece a oportunidades de ampliação das fronteiras tecnológicas e de ressignificar o papel da exploração dos recursos naturais.
“Os países com grande concentração de reservas de minerais não podem ser vistos como meros fornecedores, enquanto seguem à margem da inovação tecnológica. O que está em jogo não é apenas quem detém esses recursos, mas quem controla o conhecimento e o valor agregado que deles derivam”, disse aos líderes.
“Falar sobre minerais críticos também é falar sobre soberania. A soberania não é medida pela quantidade de depósitos naturais, mas pela habilidade de transformar recursos através de políticas que tragam benefícios para a população. Precisamos de investimentos ambientalmente e socialmente responsáveis, que contribuam para fortalecer a base industrial e tecnológica dos países detentores de recursos”, afirmou.
O Brasil, por exemplo, possui cerca de 10% das reservas mundiais desses elementos, de acordo com o Instituto Brasileiro da Mineração (Ibram), entidade que representa o setor privado.
No país, pesquisa indica que a busca por minerais necessários para projetos de transição energética já vem causando conflito nas novas frentes exploratórias. Outro estudo mostra que essa procura acelera a crise climática.
Lula lembrou que o Brasil criou o Conselho Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos para planejar políticas de exploração mineral e afirmou que o país não será apenas exportador, e sim parceiro na cadeia global de valor desses elementos.
IA e trabalho decente
No mesmo sentido, o presidente argumentou que a inteligência artificial (IA) representa uma “oportunidade única” para impulsionar o desenvolvimento das nações de forma equitativa. Ele defende a instituição de uma governança global e representativa para o tema, para que seus benefícios sejam compartilhados.
“[A IA] promove a inovação, aumenta a produtividade, estimula práticas sustentáveis e pode melhorar a vida das pessoas de maneira concreta. O grande desafio não é apenas dominar a ferramenta, mas trabalhar para que todos possam utilizá-la de forma segura, protegida e confiável”, disse.
“Quando poucos controlam os algoritmos, os dados e as infraestruturas atreladas aos processos econômicos, a inovação passa a gerar exclusão. É fundamental evitar uma nova forma de colonialismo: o digital. É urgente que as maiores economias do mundo aprofundem o debate sobre a governança da IA e que as Nações Unidas sejam o centro dessa discussão”, acrescentou.
Lula lembrou ainda que 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso ao mundo digital. Segundo ele, em países de renda alta 93% da população tem acesso a Internet, enquanto nos países de baixa renda esse percentual é de apenas 27%.
Por fim, o presidente defendeu que o desenvolvimento tecnológico venha atrelado a oportunidades de trabalho e proteção ao trabalhador, na medida em que 40% dos trabalhadores do mundo estão em funções altamente expostas à IA, sob risco de automação ou complementação tecnológica.
“Cada painel solar, cada chip, cada linha de código deve carregar consigo a marca da inclusão social”, disse. “Devemos criar pontes entre os setores tradicionais e emergentes. A tecnologia deve fortalecer, e não fragilizar os direitos humanos e trabalhistas”, afirmou aos líderes do G20.
Agenda
O G20 é o principal órgão para cooperação econômica internacional, criado em 1999 após a crise financeira asiática. Em 2008, ele também se tornou uma instância política, com uma cúpula de chefes de Estado e de governo.
Em 2025, a África do Sul conduz os trabalhos do G20 sob o lema “Solidariedade, Igualdade e Sustentabilidade”, com quatro prioridades: fortalecimento da resiliência e capacidade de resposta a desastres; sustentabilidade da dívida pública de países de baixa renda; financiamento para a transição energética justa; e minerais críticos como motores de desenvolvimento e crescimento econômico.
A presidência sul-africana encerra, ainda, um ciclo em que todos os países terão exercido, pelo menos uma vez, a liderança do grupo.
À margem da cúpula, neste domingo, Lula também se reuniu com os líderes do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas). A iniciativa trilateral foi desenvolvida em 2003 no intuito de promover a cooperação entre os países do Sul Global.
Lula desembarcou em Joanesburgo na sexta-feira (21) e, neste sábado (22), discursou nas duas primeiras sessões temáticas do G20, sobre crescimento econômico sustentável e inclusivo e mudança do clima e redução do risco de desastres.
Ainda hoje, o presidente segue para Maputo, capital de Moçambique, onde faz uma visita de trabalho nesta segunda-feira (24). A viagem se insere nas comemorações de 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países. A previsão é que Lula embarque de volta para o Brasil ainda na segunda-feira.
Internacional
Lula defende diálogo e liderança do Ibas em temas internacionais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, neste domingo (23), que o Fórum Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) assuma a vanguarda na governança da inteligência artificial e amplie diálogos sobre trabalho decente em mercados emergentes e sobre a agenda de saúde, como vacinas e direitos sexuais e reprodutivos. Segundo ele, o fórum ficou estagnado nos últimos anos, mas a coordenação trilateral pode ser reavivada com a liderança em temas internacionais essenciais.

Lula discursou durante a reunião de líderes do Ibas, em Joanesburgo, na África do Sul, à margem da Cúpula de Líderes do G20 – grupo das maiores economias do mundo, que ocorre na capital sul-africana. A iniciativa trilateral foi desenvolvida em 2003 com o intuito de promover a cooperação entre os países do Sul Global.
“Índia, Brasil e África do Sul têm a vocação de conciliar os valores de soberania e autonomia com a busca por desenvolvimento e com a defesa da democracia e dos direitos humanos. Essa capacidade, que está em falta no mundo de hoje, é a marca do Ibas e nossa maior contribuição para a ordem internacional”, afirmou.
“Defender a agenda multilateral de saúde e o debate sobre acesso a medicamentos, vacinas e insumos é uma trilha que o Ibas deve explorar. Entre nós três é possível dialogar abertamente sobre direitos humanos, equidade de gênero e direitos sexuais e reprodutivos. Há confiança para discutir o combate ao extremismo e a defesa da democracia”, disse.
Ainda, para o presidente, a atuação dos sindicatos e organizações não-governamentais das três nações devem inspirar o debate sobre a participação social e os “dilemas do mundo do trabalho em mercados emergentes”. Entre eles, uma governança global da inteligência artificial que impulsione o desenvolvimento das nações de forma equitativa.
“Nossos países são chave para a construção de um sistema justo, democrático e funcional de governança e acesso a dados”, afirmou Lula ao presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
Cooperação Sul-Sul
Em seu discurso, Lula lembrou que os líderes do Ibas não se reuniam desde 2011 e que é fundamental estabelecer uma periodicidade para esses encontros de alto nível. Para o presidente, a coordenação do fórum nos temas do Sul Global deve se refletir em outras instâncias internacionais consolidadas, como o G20, as Nações Unidas e o Brics (bloco de países emergentes com 11 membros, inclusive os países do Ibas).
“A questão que se impõe para os nossos países é: qual é o papel do Ibas? Qual espaço nos cabe na atual conjuntura? Será que é possível pensar em diálogo com novas democracias do Sul Global, como o México, o Quênia ou a Malásia?”, avaliou Lula.
Para ele, é preciso uma “reflexão profunda” sobre o futuro do fórum. “Eu acredito que se o Ibas insistir em duplicar as agendas do Brics, seguiremos à sua sombra. A condição de grandes emergentes do Sul Global e de grandes democracias confere ao Ibas identidade e aptidões próprias”, disse.
Ele citou que a vocação do fórum para a cooperação Sul-Sul “segue viva” e deu como exemplo o Fundo Ibas, “uma iniciativa simples e eficaz”. “Desde sua criação, já financiou 51 projetos em 40 países e foi um dos precursores da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza que lançamos no G20 ano passado [durante da presidência do Brasil no grupo]”, lembrou.
Agenda
Lula desembarcou em Joanesburgo na sexta-feira (21) para participar da Cúpula de Líderes do G20 – grupo das maiores economias do mundo. Neste sábado (22), ele discursou nas duas primeiras sessões temáticas do G20, sobre crescimento econômico sustentável e inclusivo; e mudança do clima e redução do risco de desastres. Hoje, ele também falou na terceira e última sessão, sobre minerais críticos, a inteligência artificial e o trabalho decente.
O presidente brasileiro também manteve reuniões bilaterais com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz.
Ainda hoje, Lula concede uma entrevista à imprensa e segue para Maputo, capital de Moçambique, onde faz uma visita de trabalho nesta segunda-feira (24). A viagem se insere nas comemorações de 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países. A previsão é que a comitiva presidencial embarque de volta para o Brasil ainda na segunda-feira (24).
-
Comportamento1 semana atrásDa Penha (RJ) para o Brasil: Dalilla Rubim transforma autenticidade e carisma em marca seguida por milhares
-
Evento1 semana atrásComandado por megaempresários, evento aborda o poder nas mãos do consumidor
-
Moda e Beleza1 semana atrásOcta Fashion 2025 apresenta novas narrativas da moda catarinense e destaca o resgate das técnicas manuais
-
Saúde6 dias atrásUltraprocessados já são quase um quarto da alimentação dos brasileiros
-
Entretenimento2 dias atrásAlexandra Abrantes ganha destaque nas redes ao unir fé, lifestyle e relatos de superação
-
Entretenimento5 dias atrásCÊ TÁ DOÍDO’ CONFIRMA GRAVAÇÃO DE TERCEIRO DVD EM CLIMA DE PÔR DO SOL NO NORDESTE
-
Cultura6 dias atrásBlue Note Rio recebe tributo a Emílio Santiago
-
Saúde1 semana atrásTécnicas de rejuvenescimento do olhar impulsionam reconhecimento da Dra. Marília Andrade, no Amazonas




