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Inteligência Artificial

Brasil é um dos polos em estudo sobre IA e avança em uso da tecnologia

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País lidera o ranking da América Latina de publicações acadêmicas relacionadas ao tema

O Brasil tem se destacado como um dos polos emergentes no estudo e na aplicação da Inteligência Artificial (IA). Segundo o levantamento “Panorama Brasileiro da Ciência, Tecnologia e Inovação em Inteligência Artificial”, divulgado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o país conta com 144 unidades de pesquisa relacionadas ao tema, o que o coloca na liderança do ranking da América Latina e na 15ª posição mundial.

Empresas e instituições de pesquisa têm investido na tecnologia, impulsionando avanços em setores como saúde, educação e segurança pública. Diferentes dados evidenciam a popularização e o conhecimento brasileiro sobre as inovações tecnológicas. Há organizações que já adotaram ou estão em processo de implementar IA para tornar a rotina mais tecnológica e estratégica.

Apesar do crescimento nas pesquisas e no dia a dia do mercado, o país ainda enfrenta desafios estruturais que podem limitar o seu potencial para explorar os benefícios da tecnologia.

Panorama nacional

O levantamento divulgado pelo CGEE mostra que a maior parte das unidades de pesquisa de IA do país se encontra nas regiões Sudeste e Nordeste. No recorte por estados, São Paulo lidera com 41 unidades, seguido por Amazonas (22), Rio de Janeiro (14), Minas Gerais (13) e Pernambuco (10). 

De acordo com o estudo, os investimentos públicos em pesquisas e ações relacionadas à IA no país devem alcançar R$ 22 bilhões até 2028. Para cada um real investido pelo setor público na tecnologia, o privado contribuirá com R$ 3,34.

Os dados reforçam o potencial da IA como multiplicadora e catalisadora do desenvolvimento tecnológico e econômico no país, o que é corroborado pela pesquisa realizada pela Bain & Company.

O estudo revela que 67% das empresas brasileiras consideram a IA uma das cinco maiores prioridades estratégicas para 2025, e 17% apontam a tecnologia como foco principal de investimentos.

Além do setor privado, o governo brasileiro também tem demonstrado interesse em fortalecer a infraestrutura tecnológica do país. Em agosto do ano passado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou o investimento de R$ 23 bilhões até 2028 para transformar o Brasil em uma referência mundial em inovação.

A iniciativa busca atrair mais organizações, empresa de desenvolvimento de software e pesquisadores para pensar em soluções em IA, além de fomentar a criação de data centers verdes, em parceria com grandes empresas de tecnologia, como Google e Nvidia.

Desafios 

Entre os principais desafios para a consolidação do Brasil como uma potência em IA está a escassez de profissionais qualificados.Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o país terá um déficit de 530 mil profissionais de TI até o final deste ano, enquanto apenas 53 mil novos especialistas devem ser formados no mesmo período.

A falta de profissionais qualificados dificulta a expansão da IA em diversos setores e pode comprometer a competitividade do Brasil no cenário global, desacelerando o ritmo de desenvolvimento tecnológico.

Outro ponto crítico é a regulamentação da IA. O Projeto de Lei 2338/23, que busca estabelecer diretrizes para o uso da tecnologia no país, está em discussão na Câmara dos Deputados. A falta de clareza regulatória pode limitar o desenvolvimento de modelos avançados e gerar insegurança jurídica para empresas que desejam investir na tecnologia.

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Do chão de fábrica à indústria 5.0. Os bastidores da IA nas linhas de produção

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*Por Michael Lopes

Quando entrei na engenharia de automação, há mais de 10 anos, o cenário industrial era dominado por processos manuais, planilhas e decisões baseadas na experiência de operadores. A ideia de uma fábrica inteligente parecia distante. Hoje, com a chegada da indústria 5.0, a realidade mudou completamente. A inteligência artificial monitora cada etapa da produção, antecipa falhas e integra humanos e máquinas em colaboração contínua.

Nos projetos que desenvolvi para empresas como Tesla, GM e Ford, percebi que a IA não substitui o profissional. Ela potencializa decisões, sugere ajustes em tempo real e reduz desperdícios. Sensores inteligentes identificam padrões invisíveis à percepção humana, enquanto algoritmos otimizam consumo de energia e ciclos produtivos. Mais do que automatizar, criamos um ecossistema de informações compartilhadas, onde máquinas e pessoas trabalham lado a lado.

A indústria 5.0 vai além da automação. Ela permite que cada linha de produção se adapte rapidamente às demandas do mercado sem perder eficiência. Segundo o relatório recente do Fórum Econômico Mundial, mais de 74% das empresas já estão utilizando inteligência artificial (IA) em seus processos. Essa capacidade de adaptação exige integração de dados, aprendizado de máquina e robótica avançada, transformando a produção em um sistema responsivo e sustentável.

Muitas empresas ainda encaram a tecnologia apenas como substituta do trabalho humano. Minha experiência mostra o contrário. O futuro da produção está na colaboração entre homem e máquina. Profissionais bem treinados passam a tomar decisões mais estratégicas, focando em criatividade, manutenção de processos complexos e análise de dados. A tecnologia não elimina talentos, mas amplia seu alcance e impacto.

Estamos apenas no início de uma revolução industrial que vai muito além do chão de fábrica. O que define a competitividade das empresas não é apenas velocidade ou volume, mas a capacidade de transformar dados em decisões estratégicas, melhorar eficiência energética e oferecer produtos personalizados em escala. A indústria 5.0 não é uma promessa, é a realidade que já está moldando as fábricas de amanhã.

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A Software.com.br, maior especialista em tecnologia da América Latina, anuncia parceria com a norte-americana Sorenson para comercialização da tecnologia de acessibilidade e inclusão digital Hand Talk no Brasil.

Voltado para empresas que buscam implementar recursos de acessibilidade em seus websites, páginas de vídeos e chats, o Hand Talk é uma solução líder de mercado, de implementação simplificada no modelo plug-n-play, desenvolvida com tecnologia brasileira premiada e reconhecida internacionalmente como pioneira no uso de Inteligência Artificial para acessibilidade digital.

Na prática, o Hand Talk funciona como um intérprete virtual utilizando um avatar 3D chamado Hugo, que traduz texto e áudio em tempo real para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) assim que o usuário faz a inserção do texto ou da fala na plataforma. Além da tradução simultânea, o Hand Talk oferece recursos para o estudo de Libras, com dicionário e trilhas de aprendizado, e ferramentas que facilitam a leitura de sites por pessoas com baixa visão, dislexia, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), não letrados e idosos.

Atualmente, mais de mil websites utilizam o Hand Talk Plugin, somando mais de 15 milhões de usuários anuais e mais de 50 milhões de palavras traduzidas por mês. Já o Hand Talk App e Plataforma contabiliza mais de 9 milhões de downloads e mais de 1 bilhão de palavras traduzidas.

Em vigor desde 2016, a LBI (Lei Brasileira de Inclusão) é a regulamentação nacional que defende o uso da tecnologia assistiva e determina que todos os sites de órgãos ou empresas públicas e privadas sejam acessíveis. 

O Brasil tem hoje cerca de 14,4 milhões de pessoas com deficiência, cujo potencial de consumo é estimado em R$ 22 bilhões por ano.

“Mais do que buscar a conformidade com a LBI, nós da 
Software.com.br acreditamos na inclusão e na democratização do acesso à informação, tanto que já utilizamos o Hand Talk em nosso site e contamos com uma equipe capacitada para implementar a solução em até 24 horas junto aos nossos clientes”, afirma Rodrigo Villar, CEO da Software.com.br.

O app Hand Talk para conversão de textos e áudios em libras será comercializado em todo o Brasil pela Software.com.br no modelo de subscrição.

Mais informações estão disponíveis em https://software.com.br/produto/hand-talk/.

 

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Novo relatório da Galileo revela que inovação bancária é a chave para o crescimento

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  • Embora a maioria dos clientes prefira interações digitais, muitos bancos ainda não disponibilizaram seus serviços de forma adequada no meio digital.
  • De acordo com a análise da Galileo Financial Technologies, oferecer serviços bancários fluidos e descomplicados é fundamental para que os bancos consigam aumentar a fidelidade dos clientes, em declínio.

O novo relatório “Guia para impulsionar o crescimento no setor financeiro”, elaborado pela Galileo Financial Technologies e pela Datos Insights, revela uma lacuna significativa entre o que os clientes esperam dos serviços bancários e o que muitas instituições financeiras atualmente oferecem. Embora 60% dos clientes prefiram interações digitais em primeiro lugar, muitos ainda enfrentam barreiras consideráveis, sem conseguir concluir transações em um único aplicativo ou sem precisar alternar constantemente entre interfaces.

Essa desconexão está custando aos bancos um engajamento valioso e oportunidades de crescimento, especialmente porque mais de 45% dos bancos e cooperativas de crédito ainda não adotaram recursos essenciais, como a emissão instantânea de cartões digitais. Diante desses desafios, o novo relatório da Galileo Financial Technologies oferece um guia abrangente para a implementação de estratégias que vão além da captação de novos depósitos, com o objetivo de maximizar o valor de vida útil de cada nova conta e construir relacionamentos duradouros e lucrativos com os clientes.

As orientações do relatório se concentram em três áreas principais:

  • Reduzir o custo de aquisição de clientes;
  • Atrair um número maior de clientes qualificados;
  • Engajar mais os clientes já existentes.

Ao mesmo tempo, o relatório apresenta algumas das melhores e mais simples formas para desenvolvimento, fidelização e satisfação de clientes a longo prazo, por meio da oferta de ferramentas digitais prioritárias, como:

  • Cartões virtuais;
  • Recomendações personalizadas de produtos;
  • “Buy Now, Pay Later” (BNPL) e outras opções de crédito inteligentes;
  • Segurança e atendimento ao cliente impulsionados por IA.

“Para o cliente moderno, experiências bancárias digitais lentas, complicadas ou desconexas estão entre os principais fatores de insatisfação”, explica Abdul Assal, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Galileo Financial Technologies no Brasil e na Colômbia. “Esse atrito desnecessário não apenas frustra os clientes, mas limita diretamente as oportunidades de crescimento.”

“No entanto, nosso relatório destaca diversas ferramentas que comprovadamente melhoram a experiência, a satisfação e, talvez mais importante, a lealdade do cliente. Em resumo, descobrimos que um banco inovador e descomplicado impulsiona o engajamento dos clientes e o crescimento dos negócios. Agora, queremos mostrar às empresas como elas podem seguir esse modelo.”

O custo do obstáculo: como os bancos estão perdendo oportunidades em meio à queda da fidelidade

Os bancos podem estar subestimando a ameaça causada pelo obstáculo nas interações com os clientes. Na economia digital atual, clientes de todas as gerações estão montando seu próprio portfólio de serviços financeiros com múltiplos fornecedores, simplesmente porque os bancos não têm disponibilizado seus serviços quando e onde eles precisam.

Esse é um problema significativo, especialmente considerando a constatação da Galileo de que a Geração Z e os millennials utilizam, em média, seis ou mais ferramentas ou serviços financeiros, sendo que mais da metade dessas ferramentas é usada fora da instituição financeira principal.

“Bancos que não conseguem identificar a necessidade imediata de um cliente perdem uma grande oportunidade de atendê-lo antes que um concorrente o faça”, explica Abdul. “Mais importante ainda: o custo médio de aquisição de clientes digitais é 44% menor do que o da aquisição tradicional, e quanto maior o custo de aquisição, mais o banco precisa monetizar cada cliente.”

O benefício da inovação bancária: introduzindo recursos que impulsionam fidelidade e engajamento

Ao priorizar experiências digitais fluidas, bancos e fintechs podem transformar contas em verdadeiros motores de crescimento. A Galileo descobriu que cartões virtuais, por exemplo, elevam as taxas de ativação em 15% e o volume de transações em 23%. Eles também aumentam a receita por conta de quase 20%, com o gasto médio por conta crescendo mais de 13%.

O relatório também mostrou que facilitar o acesso aos fundos e oferecer opções flexíveis de gastos aumenta o volume de transações. O depósito direto eleva significativamente o valor de vida útil do cliente em mais de 50% por conta, em média. Recursos de pagamento antecipado — que permitem acesso ao salário até dois dias antes do dia do pagamento — aumentam as taxas de ativação em pelo menos 5%, e podem elevar o gasto com cartão em 156% para contas com esse benefício, aumentando o valor de vida útil do cliente em quase 84%.

Mas talvez o elemento-chave para esse novo motor de crescimento da fidelidade seja a ênfase em tecnologia que simplifique a experiência bancária, colocando as necessidades do cliente em primeiro plano.

“Descobrimos que o que funciona melhor é quando os bancos conseguem apoiar os clientes durante todo o ciclo de vida, com medidas robustas de segurança e assistência impulsionada por IA”, acrescenta Abdul.

“Mas isso exige equilibrar habilmente as opções de autoatendimento com suporte personalizado do banco, garantindo que os clientes tenham muitas opções e escolhas, porém adaptadas às suas preferências individuais, e não ditadas por processos internos da instituição.”

Ele conclui: “Ao usar análise de dados e IA nos bastidores, as instituições financeiras podem oferecer experiências intuitivas e assistidas na linha de frente — e é isso que vai impulsionar um verdadeiro motor de crescimento.”

 

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