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Bienal Sesc_Videobrasil – Especial 40 anos: 22ª edição reúne artistas do Sul Global e traz retrospecto da trajetória da mostra

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Bienal Sesc_Videobrasil – Especial 40 anos: 22ª edição reúne artistas do Sul Global e traz retrospecto da trajetória da mostra
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22ª Bienal Sesc_Videobrasil | A memória é uma ilha de edição ocupa o Sesc 24 de Maio entre 18 de outubro de 2023 e 25 de fevereiro de 2024, levantando temáticas contemporâneas em um mundo pós-pandêmico e reflexões sobre a própria história do Videobrasil, evento criado em 1983 que completa quatro décadas de existência. Inspirada na frase de Waly Salomão (1943-2003) que intitula a edição – retirada do poema Carta aberta a John Ashbery –, a mostra busca estimular o olhar para a produção de artistas de gerações e origens geográficas distintas que questionam concepções hegemônicas de memória e noções estabelecidas de tempo por meio de variadas estratégias artísticas.

Com direção artística de Solange Oliveira Farkas, fundadora do Videobrasil, e curadoria do brasileiro Raphael Fonseca e da queniana Renée Akitelek Mboya, a exposição principal da Bienal Sesc_Videobrasil reúne um conjunto com cerca de 140 obras entre têxtil, pintura, fotografia e uma presença destacada de vídeos instalados em grande escala, de 60 artistas ou coletivos da África, das Américas (Sul, Central e Norte), Ásia, Europa (Leste e Portugal), Oriente Médio e Oceania. Distanciamentos e aproximações entre as produções surgem, por exemplo, em trabalhos de artistas de povos indígenas de diferentes regiões do globo, desde o Brasil até a Austrália e Nova Zelândia.

O evento também apresentará a mostra Especial 40 anos – um espaço no Sesc 24 de Maio que será dedicado à trajetória do Videobrasil ao mesmo tempo que se relacionará diretamente com a exposição principal. O Especial 40 anos, com curadoria de Alessandra Bergamaschi e Eduardo de Jesus, explorará o Acervo Histórico Videobrasil, com vasto material de arquivo e obras que percorrem toda a história da Bienal, levando o público a refletir sobre a importância do vídeo nestas quatro décadas.

“Trabalhamos para trazer de volta o foco no vídeo para contextualizá-lo dentro dessa história. Há 40 anos, trouxemos o vídeo como a mídia preferencial da época. Hoje, ele é onipresente, faz parte do cotidiano, da vida das pessoas. Estamos falando de telas, de uma experiência que atravessa diferentes visões e vivências por estar presente não apenas no contexto da arte, mas também no nosso cotidiano”, afirma Solange Farkas. E ela conclui: “No espírito do verso de Waly Salomão que dá título a esta edição, reeditamos nossas memórias à luz de um novo presente. Olhar para o passado do Videobrasil revela, paradoxalmente, um movimento constante de auscultação de futuros”.

Para Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, “nesta mostra, o sentido da memória também comparece no plano institucional, quando considerada a duradoura parceria entre o Sesc e a Associação Cultural Videobrasil. Desde os anos 1990, as organizações vêm estimulando a pesquisa e a produção de agentes em atividade fora dos enclaves euro-americanos de poder. A realização desta edição serve de oportunidade para evocar a origem da Bienal, com o espaço que ela abre para intercâmbios entre artistas de diversos países, e entre estes e os públicos, com ênfase nas experiências de formação crítica acerca da cultura global, com suas assimetrias”.

Sul Global

Em consonância com o seu propósito, a 22ª Bienal Sesc_Videobrasil reforça seu caráter de geração de conhecimento e criação de redes de relacionamento entre artistas e públicos do Sul Global. Com participantes de 38 países, torna-se possível observar e debater contextos globais, seja da perspectiva daqueles que ficaram no Sul ou daqueles que se estabeleceram – por desejo ou necessidade – nos grandes centros ocidentais.

Para Solange Farkas, “em torno da ideia do Sul Global, revela-se um pensamento original, que opera a partir de parâmetros, necessidades e realidades próprias, vocalizando uma dissidência fundamental em relação aos eixos estabelecidos da arte. Neste circuito se apresentam práticas artísticas que advogam protagonismo em face daquilo que ainda é hegemônico, confrontando questões que vão da desigualdade social ao racismo, das questões de gênero ao genocídio dos povos originários”.

Considerando que o conceito geopolítico de Sul Global não é totalmente estático e se adapta aos contextos globais específicos, Renée Akitelek Mboya completa: “Acho que uma das principais motivações foi tentar descentralizar a narrativa em torno da arte contemporânea, porque a maior parte do discurso que está sendo desenvolvido em torno da arte contemporânea é feito em espaços brancos-ocidentais. Portanto, foi uma maneira de pensar sobre as conversas que estão acontecendo em diferentes partes do mundo e especificamente centrar diferentes narrativas”.

A experiência humana em meio a uma pandemia global também está refletida em parte das obras. Apesar de não ser o foco da edição, é possível identificar temáticas sombrias, como isolamento e melancolia, assim como conteúdos que celebram a vida em meio a adversidades. Sobre a expografia, Raphael Fonseca afirma: “Não se trata de uma exposição separada por blocos distintos e delimitados. Buscamos explorar conversas que vão tanto no sentido de tópicos de trabalhos, quanto linguagens, geografias e gerações”. Para ele, “é interessante pensar que essa edição tem um certo caráter de hiper estímulo, no sentido que temos vídeos em diversos formatos, como projeção, monitor, tablets, além de videowalls, pinturas, desenhos e performances que devem acontecer periodicamente; fotografia, escultura e trabalhos que respondem a espaços específicos da arquitetura do Sesc 24 de Maio”.

ARTISTAS PARTICIPANTES 

Abdessamad El Montassir, Marrocos | Abdul Halik Azeez, Sri Lanka | Abu Bakarr Mansaray, Serra Leoa | Adrian Paci, Albânia | Agnes Waruguru, Quênia | Ailton Krenak, Brasil | Ali Cherri, Líbano | Alicja RogalskaPolônia | Andrés Denegri, Argentina | Andro Eradze, Geórgia | Anna Hulačová, Tchéquia | Antonio Pichilla Quiacain, Guatemala | Arturo Kameya, Peru | Bo Wang, China | Brook Andrew, Austrália | Camila Freitas, Brasil | Cercle d’Art des Travailleurs de Plantation Congolaise (CATPC), República Democrática do Congo | Doplgenger, Sérvia | Eduardo Montelli,  Brasil | Euridice Zaituna Kala, Moçambique | FAFSWAG, Nova Zelândia | Froiid, Brasil | Gabriela Pinilla, Colômbia | Guadalupe Rosales, Estados Unidos | Hsu Che-Yu, Taiwan | Isaac Chong Wai, Hong Kong | Iwantja Arts, Austrália | Janaina Wagner, Brasil | Josué Mejía, México | Julia Baumfeld, Brasil | Karel Koplimets, Maido Juss, Estônia | Kent Chan, Singapura | La Chola Poblete, Argentina | Leila Danziger, Brasil |Luciano Figueredo, Oscar RamosWaly Salomão,  Brasil | Maisha Maene, República Democrática do Congo | Maksaens Denis, Haiti | Marie-Rose Osta, Líbano | Maurício Chades, Brasil | Mayana Redin, Brasil | Mella Jaarsma, Indonésia | Moojin Brothers, Coreia do Sul | Natalia Lassalle-Morillo, Porto Rico | Nolan Oswald Dennis, Zâmbia | Pamela Cevallos, Equador | PENG Zuqiang, China | Rodrigo Martins, Brasil | Sada [regroup] com Sajjad Abbas, Bassim Al Shaker, Ali Eyal, Sarah Munaf, Rijin Sahakian, Iraque | Samuel Fosso, Camarões |Seba Calfuqueo, Chile | Sofia Borges, Portugal | TANG Han, China | Thi My Lien Nguyen, Vietnã/Suíça | Tirzo Martha, Curaçao | Tromarama, Indonésia | ujjwal kanishka utkarsh, Índia | Virgílio Neto, Brasil | Vitória Cribb, Brasil | Youqine Lefèvre, China | Zé Carlos Garcia, Brasil 

Programas públicos

22ª Bienal Sesc_Videobrasil promoverá uma série de programas públicos, organizados por Renée Mboya para estimular vivências, troca de ideias e geração de conteúdos, com todas as atividades gratuitas e abertas ao público. Entre os convidados da semana de abertura estão Ali Cherri, que apresenta pela primeira vez no Brasil o filme “DAM”; Doplgenger, Kent Chan Thi My Lien Nguyen, que realizam performances; uma série de artistas participantes da Bienal como Antonio Pichilla Quiacain, Eduardo MontelliGuadalupe Rosales, Leila Danziger, Maksaens Denis, Natalia Lassalle-MorilloFroiid, Pamela Cevallos, Tirzo Martha, Vitória CribbYouqine Lefèvre, Zé Carlos Garciaos mediadores Paula Nascimento, Siddarthha Perez, Siddartha Mitter e Ying Kwok; e convidados especiais como Anna Bella Geiger e Vivian Ostrovsky. A programação completa com datas e horários dos programas públicos estará disponível em breve no site da Bienal Sesc_Videobrasil.

Ações educativas e recursos acessíveis

Como parte do compromisso do Sesc São Paulo e do Videobrasil em dialogar com os diversos públicos que visitarão a exposição, a 22ª Bienal Sesc_Videobrasil contará com recursos de acessibilidade nas exposições de arte e promoverá ações educativas que têm o objetivo potencializar a experiência dos visitantes com os temas presentes na mostra.

Dentre as ações educativas previstas para o evento, estão visitas agendadas para grupos, visitas para públicos espontâneos, programações e materiais educacionais, entre outras propostas na área da mediação cultural.

O evento contará ainda com recursos de acessibilidade dispostos para utilização autônoma: videoguia de boas-vindas à exposição; Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e vibroblaster para algumas obras sonoras; objetos táteis; audiodescrição dos objetos táteis; piso podotátil e impressão dos textos em dupla leitura (português ampliado e Braile). Há também textos traduzidos para os idiomas: espanhol, francês e inglês e acessibilidade para cadeiras de rodas por meio de elevadores em todos os andares. 

SOBRE O VIDEOBRASIL

O Videobrasil é uma plataforma de arte e uma associação cultural que pesquisa e difunde a produção artística das regiões do Sul geopolítico do mundo – América Latina, África, Leste Europeu, Ásia e Oriente Médio. Criado e dirigido por Solange Farkas, integra uma rede de ações que inclui exposições, mostras, publicações, documentários, encontros e residências artísticas. Com mais de mil obras em vídeo e quatro mil itens, seu acervo é referência para conservação de vídeos, videoinstalações e registros de performance no continente.

SOBRE O SESC SÃO PAULO

Com 76 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 40 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações, clique aqui.

SERVIÇO

22a Bienal Sesc _Videobrasil – A memória é uma ilha de edição

Local: Sesc 24 de Maio

Período expositivo: 18 de outubro de 2023 a 25 de fevereiro de 2024

Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Acessibilidade: videoguia de boas-vindas à exposição; Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e vibroblaster para algumas obras sonoras; objetos táteis; audiodescrição dos objetos táteis; piso podotátil e impressão dos textos em dupla leitura (português ampliado e Braile).

Classificação Livre | Entrada gratuita

SESC 24 DE MAIO

Endereço: Rua 24 de Maio, 109 República – São Paulo (SP) Telefone: (11) 3350-6300

Transporte Público: Metrô República (350m)

Não tem estacionamento

Sesc 24 de Maio nas redes

sescsp.org.br/24demaio

Facebook | Instagram: @sesc24demaio

YouTube: /sesc24demaiovideos

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www.bienalsescvideobrasil.org.br

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Cineclube Augusto Omolu exibe ‘A Dama do Estácio’, um retrato ácido e poético sobre a velhice e a morte

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Nesta terça-feira (4), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma sessão da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “A Dama do Estácio”, dirigido por Eduardo Ades, tendo Fernanda Montenegro como protagonista. A sessão será gratuita, com acessibilidade, e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.

 

Com humor ácido, melancolia e potência simbólica, o filme acompanha uma protagonista que confronta o fim da vida com ironia e dignidade. A obra propõe reflexões profundas sobre o envelhecimento, o corpo feminino na velhice, o direito ao ritual da morte e os afetos possíveis no fim da estrada.

 

A Dama do Estácio ganhou mais de vinte prêmios, dentre eles o de Melhor Filme no Fest Aruanda e no Brazilian Film Festival of London, ambos em 2013.

 

Sinopse

Zulmira é uma velha prostituta. Um dia, acorda obcecada com a ideia de morrer. Ela precisa de um caixão. Em meio à sua busca, memórias e tensões emergem, revelando uma mulher que exige ser lembrada, não esquecida.

 

Sobre o filme

Com atuação marcante da atriz protagonista, o filme se destaca pela fotografia densa e narrativa provocadora. Dirigido por Eduardo Ades, o curta equilibra humor negro e poesia visual para abordar a velhice com coragem e originalidade. “A Dama do Estácio” foi reconhecido por sua abordagem sensível e provocadora sobre o envelhecer feminino e a autonomia sobre a própria morte.

 

A sessão integra a programação do Cineclube Augusto Omolu, que desde 2023 promove o acesso ao audiovisual, à memória e ao debate social com foco nas vivências da terceira idade. Em 2025, com a temática da longevidade, o projeto busca visibilizar experiências da maturidade que costumam ser invisibilizadas pelo olhar social.

 

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

 

Serviço:

Filme: A dama do Estácio, com Fernanda Montenegro
Data: 4 de novembro (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)

Entrada gratuita

Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu

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Rodrigo Tardelli constrói trajetória sólida no Rio Webfest e se consagra como um dos atores mais indicados da história

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Com quatro indicações ao prêmio de Melhor Ator de Drama, Rodrigo Tardelli se consolida como um dos nomes mais lembrados da história do Rio Webfest, o maior festival de webséries do mundo. O artista, que celebra uma trajetória marcada por personagens intensos e produções autorais, retorna à premiação em 2025 com “Estranho Jeito de Amar”, interpretando Gael, personagem que mergulha em temas como relacionamentos abusivos, controle e dependência emocional.

Reconhecido por sua entrega emocional e por abordar temas socialmente relevantes, Tardelli tem no festival uma parte importante da própria história profissional. “Essa nova indicação, depois de tantos anos, é muito especial. O Rio Webfest sempre foi um espaço que me impulsionou a continuar produzindo, mesmo diante das dificuldades de trabalhar de forma independente. É um festival que valoriza quem faz, quem cria, quem insiste”, afirma o ator.

A primeira participação de Rodrigo no evento aconteceu em 2019, com Até Você Me Esquecer (2ª temporada), que lhe rendeu não apenas sua primeira indicação, mas também o primeiro prêmio da carreira no universo das webséries. “Foi uma fase muito marcante. Eu levantei uma produção inteira sozinho, então quando veio o reconhecimento, passou um filme na minha cabeça. O festival me deu um combustível gigantesco pra seguir em frente”, relembra.

Em 2021, ele foi indicado novamente, dessa vez por Outro Lado da Lua, interpretando o personagem Arthur. No ano seguinte, em 2022, retornou com a 3ª temporada de Até Você Me Esquecer, repetindo o sucesso com o personagem Louis, figura que, assim como Gael, aborda questões ligadas à saúde mental, tema central nas obras de Tardelli. “São personagens que falam sobre dor, sobre sinais que muitas vezes a gente ignora. Em Até Você Me Esquecer, tratamos de forma delicada alguns alertas ligados à esquizofrenia. Já em Estranho Jeito de Amar, o foco é a dependência emocional e o abuso psicológico. Gosto de trabalhar com histórias que provoquem reflexão e gerem empatia”, explica.

O Rio Webfest é considerado um dos maiores festivais de webséries do mundo e celebra produções inovadoras em conteúdo digital, reunindo criadores e projetos de diversas partes do planeta e destacando a diversidade e o talento emergente na indústria audiovisual.

Além de reforçar a relevância de Tardelli como um dos mais conhecidos nomes da cena independente de audiovisual, a nova edição do evento ganha um brilho a mais com o patrocínio da Petrobras, fortalecendo o papel do festival na valorização de produções brasileiras e internacionais. “É muito simbólico ver o festival crescer, ganhar reconhecimento e apoio. Ele tem um impacto enorme na nossa comunidade de criadores e artistas”, completa Rodrigo.

Com um trabalho marcado pela autenticidade e por discussões sobre saúde mental e comportamento humano, Rodrigo Tardelli segue firmando seu espaço como um dos artistas mais consistentes e premiados da nova geração do audiovisual independente.


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Nesta terça-feira (28), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma exibição da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “Acalanto”, dirigido por Arturo Saboia e estrelado pelos atores Léa Garcia e Luís Carlos Vasconcelos. A sessão é gratuita, acessível e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.

Com roteiro inspirado no conto “A Carta”, de Mia Couto, o filme conduz o público por uma jornada afetiva sobre memória, ausência e escuta, temas profundamente conectados com o envelhecimento e a construção de vínculos afetivos em diferentes fases da vida.

 

Sinopse
Uma senhora analfabeta busca amenizar a saudade do filho solicitando a um conhecido que leia, repetidas vezes, a única carta que ele enviou há mais de dez anos. Com o tempo, uma amizade sensível e profunda nasce entre os dois. Acalanto é um tributo à oralidade, à escuta e à potência dos encontros silenciosos.

 

Sobre o filme
Produzido no Brasil, o curta tem recebido reconhecimento pela delicadeza de sua narrativa e pela presença marcante de Léa Garcia, ícone do cinema brasileiro, em um de seus últimos trabalhos em vida. Ao lado de Luís Carlos Vasconcelos, a atriz entrega uma atuação de rara sutileza. A direção de Arturo Saboia cria uma atmosfera intimista e comovente, explorando os não-ditos e as pausas com intensidade poética. Com classificação indicativa livre, o filme dialoga com públicos diversos, promovendo reflexões sobre afeto, envelhecimento e escuta no tempo presente.

 

Sobre o cineclube
O Cineclube Augusto Omolu promove desde 2023 o acesso à arte e à memória por meio do cinema, com sessões regulares voltadas à comunidade da Liberdade e bairros do entorno. Em 2025, com o tema Longevidade, o projeto convida o público a olhar para a maturidade com mais afeto, escuta e imaginação social. A curadoria é de Carollini Assis e Valber Teixeira, a coordenação de Bira Carvalho.

 

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

 

Serviço

Filme Acalanto, de Arturo Saboia

Elenco: Léa Garcia, Luís Carlos Vasconcelos

Data: 28 de outubro (terça-feira)

Horário: 9h

Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)

Entrada gratuita

Classificação indicativa: Livre

Bate-papo com professores da Casa após a sessão

Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu

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