Negócios
Axia Investing compra TC Star Desk
Com a aquisição, grupo se torna a maior mesa proprietária do Brasil com 7 mil traders aprovados que juntos são responsáveis por um volume superior a 500 mil mini-contratos de dólar e índice operados por mês
Pioneira no segmento de mesas proprietárias, a Axia Investing anunciou nesta segunda-feira (24/06) a compra da TC Star Desk, empresa fundada em setembro do ano passado que tinha como sócio o grupo TC. Com a aquisição, a Axia passa a ser a maior do segmento no Brasil, com 7 mil traders aprovados, sendo mil oriundos da TC Star Desk. Juntas as duas realizam um volume superior a 500 mil mini-contratos de dólar e índice operados por mês.
As duas empresas vão continuar a atuar separadamente, mas passam a pertencer ao mesmo grupo. “Basicamente, não há alteração no operacional, as mesas vão operar e a contratar traders separadamente, conforme o processo de cada uma.”, explica o CEO da Axia Investing, Antonio Marcos Samad Júnior. Com a saída do TC da sociedade, a TC Star Desk passa a se chamar Star Desk, sem a sigla TC.
A Axia Investing entrou em operação em 2017, quando trouxe ao Brasil o modelo de operação do mercado por meio de mesa proprietária. É apontada pelos traders como uma das melhores e mais confiáveis do segmento. A Star Desk é bem mais nova, surgiu no ano passado e foi criada a partir de uma sociedade entre o TC Investimentos e o próprio Antonio Marcos Samad Júnior, que agora assume o empreendimento junto com outros dois sócios. Com isso, o TC Investimentos sai totalmente do ramo de mesas proprietárias.
Uma mesa proprietária é uma instituição que disponibiliza o próprio capital para traders operarem. Tanto Axia quanto Star Desk operam nos mercados nacional de Futuros, nacional de ações, internacional de índices e Forex (pares de moedas). Os traders passam por avaliação antes de serem admitidos e operam por meio de uma plataforma que estipula parâmetros máximos de perda para que os riscos sejam reduzidos ao máximo, tanto em benefício da empresa quanto do trader.
“A Star Desk passou por um rápido processo de crescimento e vai contribuir bastante para a estratégia do Grupo Axia. Além disso, existe sinergia entre ambas, fator que será muito bem explorado em benefício do negócio”, disse Samad, lembrando que a Axia já tem o nome consolidado no mercado, o que agrega valor e credibilidade à jovem Star Desk.
Mercado em crescimento
O mercado de mesas proprietárias tem registrado amplo crescimento no Brasil, pois se tornaram um instrumento de democratização do mercado de capitais e uma forma alternativa de obter renda. “A profissão trader tem atraído a atenção de inúmeros jovens ávidos por um caminho alternativo, que lhes garanta renda e ao mesmo tempo flexibilidade e a liberdade de atuar por conta própria, sem a necessidade de viver na mesmice de bater cartão todos os dias”, observa Samad Jr.
Este foram os fatores que incentivaram a bióloga por formação, Tatiana Helena Rodrigues Lima, 38 anos, a abandonar o emprego em uma autarquia da Prefeitura de São José do Rio Preto (SP) para atuar como trader. “As pessoas me perguntam se é possível mesmo ganhar dinheiro com day trade e se a mesa proprietária paga corretamente. A resposta é sim para ambas as perguntas e eu busco incentivar, principalmente as mulheres, a entrarem neste mercado”, afirma.
Já o supervisor de TI, Guilherme Basaglia, 34 anos, pretende fazer do day trade seu único trabalho. A razão é a flexibilidade, a possibilidade de trabalhar no horário que for mais adequado e quando tiver alguma outra atividade, simplesmente poder realizá-la sem ter de dar satisfação a ninguém. “Em setembro do ano passado eu tirei férias. Viajei com minha família e operei no mercado naqueles momentos em que a gente não tinha nada para fazer. É isso que eu quero. Poder planejar minha vida social da forma que for melhor para mim e para minha família sem ter que dar explicações e sem deixar de ganhar dinheiro. O trabalho como trader proporciona isso”.
Negócios
Adiante Recebíveis e Webmania lançam crédito automático para PMEs
Integração inédita entre fintech e plataforma de gestão elimina burocracia e leva crédito instantâneo a pequenas e médias empresas online
Em um cenário econômico ainda restritivo, quase metade das pequenas e médias empresas afirma ter enfrentado dificuldade para acessar crédito, segundo pesquisa da Serasa Experian divulgada em julho deste ano. Para reduzir essas barreiras e facilitar o capital de giro de PMEs, a Adiante Recebíveis, fintech especializada em antecipação de recebíveis e pertencente à GCB, firmou uma parceria com a Webmania, plataforma de emissão e gestão de documentos fiscais. A integração permite que empresas antecipem seus recebíveis de vendas à vista ou parceladas, diretamente no ambiente da Webmania, com resposta de aprovação automática.
O recurso nasce da conexão direta entre o sistema de emissão de notas fiscais da Webmania e a inteligência de crédito da Adiante Recebíveis, via API, utilizando dados que a empresa já insere na plataforma, como notas fiscais e histórico de vendas. Na prática, o processo elimina uploads manuais, cadastros duplicados e análises demoradas, e tudo ocorre de forma 100% automatizada, rápida e transparente.
“Trata-se de uma inovação em linha com o conceito de embedded finance (finanças embutidas), que consiste em incluir serviços financeiros em plataformas que originalmente não são financeiras, em que o crédito vai até o cliente, e não o contrário. Agora, donos de PMEs podem acessar capital de giro dentro do ambiente que ele já usa diariamente, sem fricções e com total segurança”, afirma Marcos Barros, CEO da Adiante Recebíveis.
Além da praticidade, a solução tem um impacto direto no fluxo de caixa dos empreendedores. Ao transformar informações fiscais em dados financeiros prontos para análise, a integração amplia o acesso ao crédito e democratiza o financiamento para as PMEs, setor responsável por 84,5% das contratações registradas em agosto de 2025, segundo levantamento do Sebrae, realizado com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Desde o início de suas operações, a Adiante Recebíveis já antecipou R$ 2 bilhões em valores e realizou mais de 130 mil transações para pequenas e médias empresas em todo o país. Com a parceria, as companhias esperam alcançar R$ 7 milhões em volume de crédito concedido até dezembro de 2025, impulsionadas pela integração entre crédito e tecnologia.
Negócios
Projeto da BAT Brasil oferece curso gratuito para quem quer tirar seu negócio próprio do papel
Programa Decola Negócios volta ao Macapá, em parceria com o Sebrae, e abre três turmas presenciais com 110 vagas
Quem quer começar um negócio ou já empreende e sente falta de orientação para crescer pode contar com uma nova oportunidade: o Projeto Decola Negócios volta ao Macapá com três novas turmas gratuitas, realizadas em parceria com o Sebrae Amapá. Serão oferecidas 110 vagas para pessoas maiores de 18 anos que já empreendem ou desejam transformar suas ideias em negócio. As inscrições podem ser feitas no site www.programadecolanegocios.com.br/turma-abertas.
Em sua segunda edição no estado, o curso criado pelo Instituto BAT Brasil, já formou 1.500 pessoas em 16 estados brasileiros e tem como proposta oferecer conteúdo prático e mentoria personalizada para quem quer estruturar ou acelerar um pequeno negócio. Os participantes aprendem a desenvolver produtos, calcular custos, fazer pesquisa de mercado, montar estratégias de vendas e organizar as finanças. Tudo isso com o foco em transformar uma ideia em fonte real de renda.
“No ano em que comemoramos os 25 anos de existência do Instituto BAT Brasil, nos sentimos honrados em voltar ao Macapá com a missão de fomentar o empreendedorismo e gerar oportunidades em comunidades locais”, reflete Nicole Hajj, diretora do Instituto BAT Brasil.
A capacitação será realizada em cinco encontros presenciais e inclui um acompanhamento posterior com 90 dias de incubação, oferecendo mentorias e consultorias especializadas. O curso tem como base a metodologia By Necessity, criada pela Agência Besouro.
“O Sebrae acredita no poder da educação empreendedora para transformar vidas. Com o Decola Negócios, vamos oferecer conhecimento prático e acompanhamento para que mais pessoas, especialmente mulheres, possam tirar suas ideias do papel e construir negócios sustentáveis”, afirma Maikon Richardson, diretor do Sebrae no Amapá.
Os resultados das edições anteriores mostram o impacto do programa: alunos relataram aumento de até 30% na renda mensal, além de mais segurança e planejamento na gestão dos negócios. As vagas são limitadas e preenchidas por ordem de inscrição.
Serviço:
Decola Negócios – Turmas Macapá (parceria Sebrae Amapá).
Local: Sebrae Amapá – Av. Padre Manoel da Nóbrega, 415 – Laguinho – Macapá/AP.
3 Turmas
Quando: 10 a 14 de novembro de 2025.
Horários: 09h às 12h (Turma 1) / 13h às 17h (Turma 2) / 19h às 22h (Turma 3).
Vagas: 110 (somando as três turmas).
Público-alvo: Maiores de 18 anos que já empreendem ou desejam empreender.
Inscrição: programadecolanegocios.com.br/turma-abertas.
Sobre o Instituto BAT Brasil
O Instituto BAT Brasil é uma organização sem fins lucrativos mantida pela BAT Brasil, líder no mercado nacional de cigarros. Comemorando seus 25 anos de existência, aposta no empreendedorismo como ferramenta de transformação social, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre suas iniciativas estão os Novos Rurais, que financia novos negócios no campo; e o Decola Negócios, que apoia empreendedores urbanos. Ao longo de sua história, o Instituto contribuiu para a geração de oportunidades e renda em diversas comunidades, sempre com o objetivo de reduzir desigualdades sociais.
Negócios
Como montar um mix de produtos de higiene e perfumaria para maximizar margem em loja física
A gestão eficiente do mix de produtos é um dos pilares para a saúde financeira de qualquer ponto de venda. Quando falamos do segmento de higiene e perfumaria, essa estratégia se torna ainda mais relevante. Produtos de uso recorrente, de alto giro e com diferentes faixas de valor exigem atenção na curadoria, no posicionamento e na precificação.
Acertar no mix não significa apenas oferecer variedade, mas sim montar uma seleção inteligente, que responda às necessidades do consumidor, estimule compras adicionais e otimize a margem por metro linear de exposição. Veja a seguir os principais pontos para montar um portfólio rentável, competitivo e coerente com o perfil da sua loja.
Conhecer o perfil do seu público com profundidade
Antes de escolher marcas, categorias e volumes, é essencial compreender o comportamento de compra dos seus clientes. Uma farmácia de bairro terá um perfil diferente de uma loja de conveniência, que por sua vez difere de um supermercado ou empório.
Analise hábitos de consumo, ticket médio, frequência de compra, e até preferências por fragrâncias, texturas ou ingredientes. Isso ajuda a definir quais linhas devem ter mais profundidade (variação de fragrâncias ou tamanhos) e quais podem ser trabalhadas com uma oferta mais enxuta, porém estratégica.
Além disso, entender o público permite pensar melhor a precificação e o posicionamento dos produtos nas gôndolas, otimizando tanto a rentabilidade quanto a experiência de compra.
Equilibrar sortimento entre produtos de entrada e premium
A variedade é importante, mas o excesso de opções pode confundir o consumidor e prejudicar a rotatividade do estoque. Um mix bem equilibrado contempla desde os itens essenciais, com alta saída e preço competitivo, até produtos de maior valor agregado, que elevam o ticket médio e reforçam a percepção de qualidade.
Os produtos de entrada, com boa relação custo-benefício, garantem volume de vendas e fidelização. Já as linhas premium oferecem margem mais elevada e funcionam bem em estratégias de venda consultiva ou ações promocionais.
A chave está em oferecer alternativas que façam sentido dentro de cada categoria — sabonetes, hidratantes, shampoos, desodorantes e colônias, por exemplo — criando um mix que conversa com diferentes faixas de público, mas sem perder identidade.
Criar combinações que favoreçam o cross-sell
Produtos de higiene e perfumaria têm alto potencial de venda cruzada. Quem compra um sabonete líquido pode se interessar por um hidratante da mesma fragrância. Um shampoo pode vir acompanhado de um leave-in. Uma colônia pode ser combinada com uma versão menor para levar na bolsa.
Essas associações devem ser pensadas desde a curadoria até a organização da loja. Posicionar os produtos de forma complementar, estimular kits promocionais e treinar a equipe para oferecer soluções completas são ações que aumentam o ticket médio sem pressionar o consumidor.
Para que essa estratégia funcione, é importante contar com um mix coeso, com linhas que ofereçam variações de apresentação e opções complementares de uso. Isso facilita tanto o abastecimento quanto a exposição estratégica.
Garantir abastecimento com condições comerciais vantajosas
Selecionar os produtos adequados é essencial, mas uma operação de compra eficiente faz toda a diferença na rentabilidade da loja. Avaliar margens de revenda, volumes mínimos e condições comerciais ajuda a manter o estoque equilibrado e a oferecer preços competitivos aos clientes.
Comprar no atacado é uma estratégia eficaz para obter melhores condições comerciais, reduzir o custo por unidade e garantir um estoque sempre disponível para atender à demanda, principalmente em lojas com alta rotatividade. Essa prática facilita a padronização do mix, agiliza reposições e torna a gestão do inventário mais eficiente.
Por exemplo, ao optar por comprar Granado no atacado, o varejista tem acesso a uma marca tradicional que atende a diversos perfis de consumidores, com linhas consolidadas e bastante procuradas. Além disso, as condições comerciais diferenciadas contribuem para equilibrar volume e margem, tornando a operação mais estratégica.
Ter fornecedores que oferecem flexibilidade na compra por atacado permite também que o lojista se prepare para períodos sazonais, mantendo a variedade ideal de produtos alinhada ao perfil do público, sem abrir mão da rentabilidade.
Pensar a exposição de forma estratégica
A forma como os produtos são apresentados influencia diretamente nas vendas. O planograma precisa considerar a lógica de navegação do cliente, priorizando categorias de maior giro na altura dos olhos, produtos de maior margem em áreas de destaque e kits promocionais próximos ao caixa.
Itens de perfumaria podem se beneficiar de uma exposição mais sensorial, com testers e ambientação visual. Já produtos de higiene pessoal devem ter acesso facilitado e boa sinalização de preço. Lojas menores podem explorar o uso de prateleiras versáteis e displays verticais, enquanto espaços maiores permitem a criação de “ilhas” por categoria.
Vale lembrar que a organização e a estética do ponto de venda afetam diretamente a percepção de valor do produto. Um sabonete premium mal exposto perde apelo. Um hidratante mal precificado afasta o consumidor. Por isso, pensar na experiência de compra é parte essencial da estratégia de rentabilidade.
Revisar o mix com regularidade
Um bom mix de produtos é sempre dinâmico. Mudanças no comportamento de consumo, sazonalidades, campanhas de marketing e até o surgimento de novas linhas exigem revisão periódica da composição da oferta.
Faça análises de desempenho por categoria, observe quais produtos encalham, quais vendem em alta frequência e quais geram maior margem. Essa leitura ajuda a ajustar o portfólio, descontinuar itens pouco eficientes e dar espaço para novas oportunidades.
Além disso, mantenha-se atento às datas sazonais: Dia das Mães, Natal, verão, inverno e até períodos de volta às aulas ou férias movimentam diferentes categorias e justificam adaptações pontuais no sortimento.
Montar um mix eficiente para uma loja física de higiene e perfumaria vai muito além de simplesmente oferecer produtos. Trata-se de construir uma estratégia completa que considera público, margem, abastecimento e experiência de compra. Ao unir variedade com inteligência comercial e operacional, o varejista transforma a prateleira em um espaço de crescimento real e consistente.
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