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Autor paraibano chega a Aracaju para lançar livro e abrir a exposição “Luiz Gonzaga – 110 Anos do Nascimento”

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Autor paraibano chega a Aracaju para lançar livro e abrir a exposição “Luiz Gonzaga – 110 Anos do Nascimento”
Foto Roberto Abreu

Shopping Jardins recebe Paulo Vanderley, um dos principais pesquisadores da obra gonzagueana, no dia 14 de setembro e brinda o público sergipano com mostra interativa sobre o Rei do Baião

A partir desta quinta-feira, 14 de setembro, crianças, jovens, adultos e idosos terão a oportunidade de conhecer em detalhes a vida e a obra de Luiz Gonzaga. Após o sucesso nas capitais pernambucana e baiana, a mostra sobre Seu Lua aporta no Shopping Jardins, em Aracaju (SE), e quem desembarca na cidade é o paraibano Paulo Vanderley, um dos principais pesquisadores da obra gonzagueana. O acesso à exposição será gratuito, mediante apresentação de cadastro de usuário do Shopping Jardins SuperApp (Android e iOS).

No dia 14 de setembro, a partir das 18h30, o autor do livro “Luiz Gonzaga – 110 Anos do Nascimento” estará na Praça de Eventos Ipê para abrir oficialmente a exposição homônima e lançar seu livro em Aracaju. O evento contará com bate-papo e sessão de autógrafos, com acesso restrito a convidados e pessoas que comprarem o livro na ocasião, ou que já o possuem e desejam garantir a dedicatória do autor. “Faremos uma palestra espetáculo, onde apresentaremos vídeos, fotos e áudios do Rei do Baião. Será um encontro bem interativo e bacana, onde as pessoas irão se emocionar e vibrar bastante”, adianta Vanderley.

O livro

“Luiz Gonzaga – 110 Anos do Nascimento” é fruto de 31 anos dedicados à pesquisa da história e da musicalidade do Rei do Baião. Com quase 500 páginas, o livro é contado em primeira pessoa, pelo próprio Luiz Gonzaga, por meio da transcrição de trechos garimpados, minuciosamente, de mais de 100 entrevistas de rádio, TV, apresentações e, ainda, de bate-papos informais que foram gravados. Todos os áudios e imagens das transcrições estão disponibilizados para o leitor por meio de QR codes distribuídos pelas páginas do livro.

A publicação também conta com o resgate histórico de 110 matérias publicadas na imprensa entre 1940 e 1980, além de trazer a discografia completa do artista com a impressão de todas as capas e contracapas em tamanho real, assim como os selos dos discos de 78 RPM. “O livro é uma verdadeira imersão, uma experiência única, especial, emocionante desse artista que carrega consigo a cultura nordestina”, destaca o autor.

Os traços do cearense Mestre Expedito Seleiro permeiam o projeto gráfico da obra editada pela Editora ViuCine. O livro faz parte de um box que traz também um post colecionável e uma carteira contendo retrato 3×4 do artista, réplica de documento de carro e uma cédula de “110 gonzagas”, além da réplica do cartão ouro do Banco do Brasil, encartes, capas de todos os LPs em tamanho original, capas dos compactos e contratos de shows. “É o mais rico material já publicado sobre o grande artista nordestino Luiz Gonzaga, proporcionando ao leitor acesso à obra completa do Rei do Baião. Uma publicação digna de coleção para todos os súditos do rei”, complementa Vanderley.

O box completo ou somente o livro poderão ser adquiridos no local da exposição, na Praça de Eventos Ipê, ou acessando o Shopping Jardins SuperApp (Android e iOS).

Sobre o autor

Residente em Fortaleza, o paraibano Paulo Vanderley, 43 anos, é uma das principais referências como pesquisador da obra gonzagueana, mas foi ainda na infância que aflorou a sua admiração pelo Rei do Baião. Nascido em Piancó (PB), ele morou em várias cidades do Nordeste por conta do trabalho do seu pai até a família se mudar para Exu, sertão de Pernambuco e terra natal de Luiz Gonzaga, no final de 1987.

Os novos vizinhos do Rei do Baião logo fizeram amizade com ele, conhecendo mais do homem por trás do artista. Em 4 de agosto de 1989, dia do sepultamento de Seu Lua, coube ao menino Paulo, com apenas 9 anos, a missão de registrar a hora do adeus, por meio de uma filmadora VHS. Essa missão foi confiada a ele por seu pai, o bancário Paulo Marconi, e, dali em diante, o garoto se conectaria para sempre com o compromisso de manter viva a memória do músico mais reverenciado da região e um dos ícones da cultura brasileira.

A morte de Gonzaguinha, dois anos depois, abriu outra ferida no coração de quem nem tinha se recuperado da primeira perda. Assim, o jovem Paulo Vanderley se viu cada vez mais imerso nas próprias memórias, disposto a mantê-las vivas e em movimento. Parte dessas emoções seria consolidada no final da década de 1990, em um site que montou sozinho sobre o filho do Gonzagão.

Igual homenagem prestaria ao Seu Luiz, após anos documentando discos e histórias. Em quase duas décadas, não teve um período de férias no qual não andasse com um equipamento a tiracolo, digitalizando tudo que lhe fosse novidade. Com o site no ar, atraiu milhares de gonzagueanos e, pouco a pouco, foi contribuindo com a construção de novos projetos em reverência ao Rei do Baião.

Na lista de feitos, constam consultorias para o Museu Cais do Sertão, no Recife; o livro “Gonzaguinha e Gonzagão: uma história brasileira” (2006), de Regina Echeverria; o filme “Gonzaga De Pai pra Filho” (2012), de Breno Silveira inspirado na obra escrita citada, e o enredo “O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”, da escola de samba Unidos da Tijuca, campeã do carnaval carioca de 2012.

Bia Lessa - Crédito Fabio Souza Leia Mais

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Cultura

Reta final de “Anos-Luz”: instalação e encontros que celebram 120 anos da Light terminam em novembro no MAM Rio

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Bia Lessa - Crédito Fabio Souza
Bia Lessa - Crédito Fabio Souza

Público tem últimas oportunidades de vivenciar a obra e participar dos encontros no espaço expositivo com entrada franca

Anos-Luz, criada e dirigida pela multiartista Bia Lessa em celebração aos 120 anos da Light, entra em seus últimos dias de exibição no MAM Rio. A instalação, que já recebeu mais de 30 mil visitantes desde a abertura, permanece em cartaz apenas por mais duas semanas e oferece uma experiência imersiva que combina arte, luz, som e narrativas sobre tempo, memória e energia.

O encerramento da exposição também marca as duas últimas edições do ciclo de debates “Conversas Anos-Luz”, que, ao longo de oito encontros, reuniu artistas e pensadores de diferentes áreas — entre eles Nuno Ramos, Silviano Santiago, Luisa Duarte, Moreno Veloso e Luiz Camillo Osório. As conversas, que exploram as relações entre luz e sombra, espaço e tempo sob múltiplas perspectivas, já atraíram cerca de 600 participantes presencialmente, além de ser integralmente disponibilizada no canal do Rio Memórias, no YouTube. 

As duas últimas edições do ciclo acontecem dentro do próprio espaço expositivo e terão como convidados o cineasta Júlio Bressane, o guitarrista Pedro Sá e o grupo musical QP-P, sob mediação de Maria Borba. A proposta é manter o caráter de diálogo fluido e intimista que marcou os encontros anteriores. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas.

 Anos Luz - Crédito fotográfico Fabio Souza
Anos Luz – Crédito fotográfico Fabio Souza

Confira a programação:

SÁB, 08 NOV — 16h
Conversas Anos-Luz: “O olho merece mais o nome de luz do que a assim chamada luz”

Com Júlio Bressane e Pedro Sá. Mediação: Maria Borba.

  • Júlio Bressane é cineasta brasileiro, autor de filmes aclamados pela crítica, como Cleópatra (apresentado no Festival de Veneza e premiado no 40º Festival de Brasília, em 2007), além de títulos marcantes da década de 2010, como Educação Sentimental, Garoto, Beduíno e Sedução da Carne.
  • Pedro Sá é guitarrista, baixista, vocalista e produtor musical. Participou de inúmeros projetos e gravações, trabalhando com artistas como Tom Jobim, Adriana Calcanhotto, Jorge Ben Jor, Lenine e Caetano Veloso (na Banda Cê). Integra também a Orquestra Imperial e o grupo Rubinho e Força Bruta, de Rubinho Jacobina, além do projeto +2, com Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e Alexandre Kassin.

DOM, 16 NOV — 17h
Apresentação musical de encerramento da exposição.

Com QP-P.

  • QP-P, formado no Rio de Janeiro no coletivo “Free at Last”, dedica-se à improvisação livre e à música indeterminada. Com formações e instrumentações variadas, o grupo interpreta obras de compositores como Karlheinz Stockhausen, Hans-Joachim Koellreutter e Pauline Oliveros, além de criações próprias dos integrantes., Koellreutter e Pauline Oliveros, além de composições próprias dos integrantes.

Sobre a instalação Anos-Luz

A instalação foi pensada especialmente para o espaço arquitetônico do MAM Rio, onde os diversos espaços imersivos de luz e elementos da expografia estão conectados por linhas elásticas que simulam fios da rede elétrica e vibram, representando as conexões ou ligações. São 1.845 m² de área ocupada pela instalação, que utiliza 65 mil metros de elástico branco, 42 projetores e uma obra inédita do artista plástico, escritor e professor carioca Milton Machado, medindo 18 metros de comprimento e 7 metros de largura. Parte da instalação também ocupa a área externa do museu, no pilotis. 

O termo ano-luz, que serve como título da mostra, é uma unidade de comprimento usada para expressar distâncias astronômicas, e é equivalente a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros (9,46×1012 km). Um ano-luz é a distância que a luz viaja no vácuo em um ano juliano (365,25 dias). Uma medida que impõe um limite rígido, do que não pode ser observado.

A exposição Anos-Luz tem realização do Rio Memórias e é patrocinada pela Light, Governo do Estado do Rio de Janeiro, pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO:

Temporada da exposição: até 16 de novembro.
Horários de visitação:

Quartas, quintas, sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectualLocal: MAM RIO

Endereço: av. Infante Dom Henrique, 85- Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro

O MAM Rio não tem cobrança de ingressos; a entrada é gratuita para todos os públicos.  

Mais informações para a imprensa
Carlos Pinho – Fato Coletivo

Contatos: (21) 98633-3032 | fatocoletivo@gmail.com

Sobre a Light

Presente em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo toda a Região Metropolitana, a Light é uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil. Todos os dias, cerca de 11,6 milhões de pessoas – cerca de  70% da população do RJ – realizam sonhos, constroem projetos, desfrutam de momentos importantes e saem para trabalhar com a energia levada pela companhia, que completou 120 anos e tem sua história interligada ao desenvolvimento do estado.

Com um time de 11 mil profissionais diretos e indiretos e investimento constante em equipamentos e tecnologia de ponta para a manutenção de sua rede, a Light monitora em tempo real toda a sua área de cobertura para prestar um serviço eficiente e de qualidade. 

Sobre o MAM Rio

Inaugurado em 1948, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é referência nacional e internacional em arte moderna e contemporânea. Localizado no icônico edifício projetado por Affonso Eduardo Reidy, com jardins de Roberto Burle Marx, o museu promove exposições, cursos, mostras de cinema e diversas atividades culturais, além de abrigar um extenso acervo artístico.

Sobre o Rio Memórias 

Fundado em 2019, o Rio Memórias é uma organização social dedicada a promover a história e a cultura da cidade do Rio de Janeiro. O Rio Memórias é patrocinado pela Norsul, Kasznar Leonardos, Impulso e Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura, pela Light e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Banco BTG Pactual e Elogroup através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

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Exposição

IBEU relança o edital “Novíssimos” e abre chamada para artistas do biênio 2026/2027

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em

Foto Mariana Pêgas

A Galeria de Arte IBEU, um dos espaços mais tradicionais dedicados à arte contemporânea no Rio de Janeiro, retorna com o Edital Novíssimos, selecionando artistas de todo o país para compor a programação do biênio 2026-2027. O Novíssimos consolidou-se como uma referência no incentivo a novos talentos e na difusão da arte brasileira. As inscrições gratuitas estão abertas até 16 de novembro de 2025, pelo site do IBEU.

Fundada em 1960, em Copacabana, a galeria foi palco de exposições de grandes nomes da arte nacional, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, entre muitos outros. Em 2017, o espaço ganhou nova sede no bairro do Jardim Botânico, onde mantém a proposta de fomentar a arte e ampliar o diálogo entre artistas, público e curadoria.

“O retorno do Edital Novíssimos representa uma retomada simbólica e importante para o circuito cultural carioca, marcando a reabertura das convocatórias públicas da galeria após o período de interrupção durante a pandemia. A iniciativa reforça o papel do IBEU como plataforma de estímulo à produção artística contemporânea e espaço de diálogo entre arte, ciência, tecnologia e cultura”, destaca a equipe da Comissão Cultural do IBEU.

Aberto a artistas brasileiros e estrangeiros residentes no país há pelo menos dois anos, o edital busca projetos que dialoguem com eixos curatoriais definidos pela Comissão Cultural do IBEU como Memória, História e Territorialidade; Conexões Transculturais entre Brasil e EUA; Arte e Tecnologia; Arte e Sustentabilidade; Experimentações e Novos Suportes; e Arte Interativa.

Reconhecido por revelar nomes e abrir caminhos no cenário das artes visuais, o Edital Novíssimos reafirma a missão da Galeria de Arte IBEU de democratizar o acesso à arte e incentivar a diversidade de linguagens e expressões.

Mais informações e o edital completo estão disponíveis em: https://portal.ibeu.org.br/ibeu-cultural/edital/

Serviço:
Inscrições: até 16 de novembro de 2025
Local das exposições: Galeria de Arte IBEU – Rua Maria Angélica, 168, Jardim Botânico, Rio de Janeiro
Edital completo e inscrições: https://portal.ibeu.org.br/ibeu-cultural/edital/
Contato: l-cultural@ibeu.org.br

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Exposição

Da censura à celebração: Artista plástico brasileiro Gerson Fogaça expõe obras na Argentina

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Divulgação
Divulgação

Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza

O artista Gerson Fogaça inaugura, no próximo dia 7 de novembro de 2025, às 20h, a exposição “Caos In Itinere”, no Museu Carlos Alonso (Mendoza, Argentina). A mostra ocupará os três pisos do museu e reúne 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.

Com curadoria da franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o
imaginário — entre o que passa e o que permanece.

A produção da mostra é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. Realização do Instituto Cultural Urukum. Viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

Do veto à reexibição

Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.

Trajetória

Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.

Próxima etapa internacional

Após Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.

Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025

Bia Lessa - Crédito Fabio Souza



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