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Autismo precisa de inclusão

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Foto: Freepik
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Os esforços do Primeiro Fórum de Saúde realizado no mês de setembro na Zona Sul de São Paulo, com a presença de especialistas, médicos, psicólogos, representantes da administração municipal e principalmente de mães de autistas, começaram a apresentar resultados.

Na ocasião, um extenso relatório com a relação dos trabalhos das mesas temáticas, propostas e reivindicações, foi encaminhado ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e a órgãos da administração municipal. A principal reivindicação do Fórum foi a criação de um Centro de Tratamento do TEA – Transtorno do Espectro Autista, e a necessidade de acolhimento, atenção e inclusão.

A prefeitura de São Paulo anunciou, no início do mês de dezembro, que pretende entregar, até agosto de 2024, o primeiro Centro Municipal para pessoas com Transtorno do Espectro Autista do país.

O investimento de R$ 40 milhões, que a prefeitura vai empregar no projeto, se justifica uma vez que existem dados que revelam a necessidade de maior atenção com o TEA.

A prevalência do TEA tem aumentado progressivamente ao longo dos anos, provavelmente em função do aprimoramento dos exames, diagnósticos, pesquisas e estudo do transtorno. Em 2004, o número divulgado pelo CDC – Centro de Controle de Prevenção e Doenças, do governo dos EUA – era de 1 a cada 166, e o número atual de 1 em cada 36 crianças. A estimativa é de que o Brasil tenha 2 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista, com 150 mil na cidade de São Paulo.

Para oferecer uma qualidade de vida melhor para essa população e dar suporte aos responsáveis por crianças, jovens e adultos, a iniciativa da criação do primeiro Centro Municipal para pessoas com TEA é um passo importante e demonstra a atenção do poder público com a saúde e com a inclusão.

Esse trabalho virá acompanhado de profissionais e especialistas capacitados para a tarefa da inclusão, capaz de proporcionar a milhares de pessoas, uma vida melhor, com várias atividades para portadores do TEA e seus familiares. A medida cria a possibilidade da formação de redes de apoio, espaço para convivência e para proporcionar ao autista ter progressivamente mais autonomia.

Para especialistas, a medida de criar em São Paulo o primeiro Centro Municipal para pessoas com TEA é uma iniciativa que atende a necessidade de dar a essa parcela da população a atenção digna para uma vida melhor, com várias atividades para pessoas autistas, familiares e comunidade em geral. A iniciativa visa promover a formação de redes de apoio, espaço para convivência e para proporcionar ao autista, inclusão e melhor qualidade de vida.

*Janaína Lima é vereadora na Cidade de São Paulo

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