Cultura
Arte como ferramenta de transformação: Ação Cultural do Festival Artes Vertentes promove formação artística gratuita para mais de 200 crianças e jovens da periferia de Tiradentes
(Foto: Natalia Chagas)
Iniciativa contínua há mais de uma década ocupa espaços urbanos com arte, promove cidadania e amplia acesso à cultura no interior de Minas Gerais
Em sua 14ª edição, o Festival Artes Vertentes reafirma seu compromisso com o território que o abriga, promovendo não apenas uma programação artística internacional, mas também um robusto programa de ação sociocultural que há mais de dez anos transforma a realidade de crianças, adolescentes e adultos da periferia de Tiradentes.
A Ação Cultural do Festival Artes Vertentes, que ao longo da última década atendeu cerca de 1.700 participantes, se consolida em 2025 com mais de 200 crianças, adolescentes e adultos inscritos em oficinas gratuitas e contínuas de música e artes visuais. As atividades, gratuitas e semanais, são realizadas ao longo de todo o ano em bairros como Alto da Torre, Pacu e Mococa, regiões de vulnerabilidade sociocultural e educacional. As ações também se estendem à APAE Tiradentes, com oficinas de artes visuais e música, além do acompanhamento psicológico dos alunos e familiares, iniciado em 2023.
Os resultados dessas oficinas são apresentados durante a programação oficial do festival em setembro, sob a forma de exposições, espetáculos, concertos, documentários e performances — obras coletivas que integram a comunidade tiradentina também como protagonista do Festival Artes vertentes, hoje consolidado no cenário cultural brasileiro como um dos mais importantes festivais multiartes do país.
“A Ação Cultural é a espinha dorsal do Festival Artes Vertentes. Ela promove uma ocupação do espaço urbano a partir das margens e reconfigura o patrimônio local a partir da escuta, da criação e da presença de quem habita esse território”, afirma Luiz Gustavo Carvalho, curador e diretor artístico do festival.
Desde sua criação, o festival tem como missão não apenas a promoção da arte em suas múltiplas linguagens – da música de concerto ao teatro contemporâneo, do cinema experimental à literatura -, mas também o estímulo à formação crítica e sensível de cidadãos. Acredita-se que o contato regular com a arte seja uma ferramenta libertadora e transformadora, que amplia horizontes, valoriza identidades e oferece alternativas reais a contextos de vulnerabilidade social.
(Foto: Íris Zanetti)
Entre os muitos projetos nascidos da Ação Cultural e apresentados ao público durante as edições do Festival Artes Vertentes, destacam-se obras como a animação O último andar (2017), o espetáculo Agora (2018), o documentário Quantas cidades habitam em uma (2018), a instalação Cobra Norato com a artista Marilda Castanha, e as exposições Água que somos (2021) e Gente que somos… apenas gente (2024), além das apresentações do Coro VivAvoz e do grupo Pequenos Grandes Violinistas.
A Ação Cultural se articula à proposta curatorial da edição 2025 do festival, que este ano parte do tema “Entre as margens do Atlântico” para refletir sobre heranças coloniais, deslocamentos e trocas culturais, no contexto da Temporada Cultural França-Brasil 2025.
Ao lado de nomes como Léonora Miano, Leda Maria Martins, Jean D’Amérique, Tiganá Santana, Eliane Coelho, Fabiana Cozza e Antônio Pitanga, os participantes da Ação Cultural Artes Vertentes representam, em igual potência, o futuro da arte e do pensamento no Brasil.
O Festival Artes Vertentes é apresentado pela Cemig e tem patrocínios do Itaú e Minasmáquinas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais.
FESTIVAL ARTES VERTENTES | TIRADENTES, BICHINHO E SÃO JOÃO DEL REI
Datas: 11 a 21 de setembro
Onde: Centro Cultural Yves Alves, Instituto Rouanet, Museu de Sant´Ana, Casa Museu Padre Toledo, Galeria do IPHAN, Igreja São João Evangelista, Centro Cultural UFSJ – Solar da Baronesa (São João del Rey) entre outros.
Ingressos
Parte da programação é gratuita; vendas e retirada de ingressos serão abertas em breve no site do Festival Artes Vertentes: www.artesvertentes.com/
@artesvertentes
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Instituto Entre Rodas realiza espetáculo de dança em cadeiras de rodas no Teatro Paulo Eiró
Assustadoramente engraçado, novo show terá única apresentação em Copacabana no dia 20 de novembro, quinta-feira, às 20h
Suzy Brasil e seu criador Marcelo Souza estão de volta com um novo espetáculo, trazendo alguns personagens inéditos e outros já conhecidos do público tanto no humorístico LOL – Se rir já era, da Amazon Prime, no qual Suzy foi vice-campeã da terceira temporada do programa em 2023, como também da internet. “Uma Noite Horripilante” estreia no Teatro Claro Mais RJ, em Copacabana, no dia 20 de novembro, quinta-feira, às 20h.
O projeto é novo, mas a parceria não. Diogo Camargos, Claudio Tizo e Jonatan Fonseca, seus parceiros desde Bye Bye Bangu (2021), pelo qual ganhou o Prêmio PRIO do Humor 2023 de melhor performance no Rio de Janeiro, e no seu show atual Made in Brasil que roda o País desde o ano passado com casas lotadas, estão juntos nesta nova empreitada.
Com uma narrativa dinâmica e rápidas trocas de roupa, o público se surpreende e se diverte com Suzy Brasil, a criação mais famosa de Marcelo Souza, que nesta montagem interpreta seis personagens para contar a história de Branca de neve (só para adultos) e a sua saga para conseguir um beijo de um hétero verdadeiro.
O espetáculo começa com a velha contadora de histórias, que após contar suas histórias macabras, resolve aplacar os ânimos da plateia contando a história de uma linda princesa. Personagem já conhecido do público, a Branca de Neve alcoolizada de Marcelo Souza agora ganha novos contornos nesta peça, ao entrar num mundo encantado cuja guardiã é a grande Naja QUE PICA, personagem também já conhecida do público através do humorístico LOL da Amazon Prime.
Outros personagens que compões a peça é a pastora Gimilde, um disfarce da maléfica madrasta e Ivo Ativo, o príncipe encantado que se recusa a dar um beijo em Branca para despertá-la, além da própria Branca de Neve zumbi que, mesmo sem o beijo, desperta trezentos anos depois, uma mistura de princesa e garota do exorcista, outro personagem de Suzy no LOL.
Este é um espetáculo para todos os tipos de público — especialmente para quem aprecia humor, sátiras e contos de fadas. A nova produção apresenta uma proposta totalmente diferente de tudo o que os fãs de Suzy Brasil e Marcelo Souza já viram até hoje.
Ficha técnica:
Texto: Marcelo Souza e Diogo Camargos
Direção: Diogo Camargos
Produção: Claudio Tizo e Jonatan Fonseca
Figurinos: Samara Rios
Cenário e iluminação: Criação Coletiva
Trilha sonora: Diogo Camargos
Fotos: Douglas Jacó
Criação de arte: Thiago Ristow
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
SERVIÇO:
Local: Teatro Claro Mais RJ – Rua Siqueira Campos, 143 – Loja 58 – Copacabana
Dia e horário: dia 20 de novembro, quinta-feira, às 20h
Ingressos:
Plateia e Frisa – R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia)
Balcão 1 – R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia)
Balcão 2 – R$ 39,60 (inteira) e R$ 19,80 (meia)
Link de vendas: https://uhuu.com/evento/rj/rio-de-janeiro/suzy-brasil-em-uma-noite-horripilante-15127
Rede social: https://www.instagram.com/suzybrasil/
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Instituto Entre Rodas realiza espetáculo de dança em cadeiras de rodas no Teatro Paulo Eiró
Em uma iniciativa que une arte, inclusão social e diversidade, o Instituto Entre Rodas promove dia 26 novembro no Teatro Paulo Eiró, a apresentação do espetáculo “Meu Mundo Entre Rodas”, uma dança em cadeiras de rodas que celebra a expressão artística de crianças e adolescentes com e sem deficiência.
O evento faz parte do projeto “Dança Entre Rodas”, uma iniciativa cultural e inclusiva que oferece aulas gratuitas de dança artística em cadeira de rodas para crianças e jovens a partir de cinco anos na capital paulista. Patrocinado pelo programa ProAC/PIE, com apoio do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, o projeto visa promover a inclusão social por meio da dança, valorizando a diversidade funcional e fortalecendo a chamada paradança como linguagem artística.
Segundo Eliane Lemos, diretora do Instituto Entre Rodas e responsável técnica pelo projeto, “Acreditamos na arte como um direito e como caminho potente de transformação social. Com o Dança Entre Rodas, queremos criar um ambiente acessível e criativo onde cada criança e jovem possa se expressar e se reconhecer como protagonista”.
O espetáculo “Meu Mundo Entre Rodas” não é apenas uma apresentação artística, mas resultado de um trabalho que envolve formação, ampliação de estrutura, capacitação de equipes e ações de divulgação, buscando consolidar a paradança como espaço de pertencimento e expressão.
Além disso, a iniciativa está alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, como Educação de Qualidade (ODS 4), Igualdade de Gênero (ODS 5) e Redução das Desigualdades (ODS 10).
O projeto também conta com o apoio da Piramidal – Distribuidora de Resinas, patrocinadora através do programa PAC/PIE, demonstrando o compromisso do setor privado com a inclusão social e o incentivo às manifestações culturais acessíveis a todos.
O público poderá acompanhar uma performance que vai emocionar e inspirar, que reforça a importância de espaços acessíveis e a valorização da diversidade como elementos essenciais para uma sociedade mais justa e plural.
Sobre o Instituto Entre Rodas
O Instituto Entre Rodas é defensor dos direitos humanos de meninas e mulheres. Transforma vidas contribuindo com o protagonismo e empoderamento de meninas e mulheres, desenvolve ações para o enfrentamento à violência e a violação dos direitos das crianças e adolescentes com e sem deficiência.
SERVIÇO
26 de novembro de 2025 às 21 horas
Avenida Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro (próximo à estação do Metrô Adolfo Pinheiro ao lado da Praça Adelino Ozores)
Mais informações: contato@entrerodas.org ou 11 9.7677.4586
Caiano Midam: conheça o fotógrafo que estreou no Circo Voador e conquistou a atenção de Marcelo D2, Tulipa Ruiz e outros artistas da cena musical brasileira
Formado por consagrados músicos da Noruega, dos Estados Unidos e do Brasil, grupo se apresenta no dia 26 de novembro, quarta-feira, às 22h30
The Norway-Brazil Connection é uma colaboração internacional entre dois noruegueses, o guitarrista Hans Mathisen e o saxofonista Petter Wettre, o pianista nova-iorquino Cliff Korman e dois brasileiros, o baixista Augusto Mattoso e o baterista Kiko Freitas. A estreia do projeto será no palco do Blue Note Rio, em Copacabana, no dia 26 de novembro, quarta-feira, às 22h30.
O show desfilará uma bela mistura lírica de influências da ECM europeia, jazz norte-americano e, é claro, o intenso balanço brasileiro, com solistas excepcionais. No repertório, lindas composições de Mathisen e standards dos songbooks brasileiro e estadunidense. Após o Blue Note Rio, o grupo irá ao Uruguai, onde se apresentará no Festival Internacional de Jazz de Punta del Este.
Hans Mathisen é um dos guitarristas mais conceituados da Noruega. Mathisen lançou 8 álbuns como artista solo, com artistas como Jason Rebello (Reino Unido), Gary Husband (Reino Unido), Bendik Hofseth (NO), e ganhou o prêmio Grammy norueguês em 2005. Ele também arranjou e gravou 2 álbuns de sua própria música com a Norwegian Radio Orchestra. A música de Hans Mathisen é considerada um instrumentista virtuoso e melódico; embora seu som seja comparável aos álbuns da ECM, ele construiu uma voz pessoal. Além de seus próprios álbuns, Mathisen apareceu como sideman em diferentes projetos, entre eles bandas com Arild Andersen (baixo) e Jon Christensen (bateria), dois dos músicos de jazz mais reverenciados da Noruega e da Europa. Mathisen também tocou com Lars Danielsson (DK), Alex Acuna (EUA), Gary Husband (Reino Unido), Pepe Rivero (CU) e Walfredo Reyes Jr. (EUA).
Petter Wettre é um dos melhores e mais importantes saxofonistas da Noruega, conhecido por tocar música com groove e swing, com uma forte influência vanguardista. Atualmente mora em Paris. Embora seja mais conhecido por seus projetos de trio e quarteto, ele também se apresenta com estrelas internacionais do jazz, incluindo Dave Liebman e George Garzone.
Cliff Korman estudou em Nova York, sua cidade natal, com os mestres do jazz Barry Harris, Ron Carter, Kenny Barron, Roland Hanna e Dave Liebman. Ele tocou ao lado dos artistas Toninho Horta, Milton Nascimento, Leny Andrade, Astrud Gilberto, Nelson Faria, Carlos Malta, Wagner Tiso e Henrique Cazes. Ele produziu os álbuns Entre Amigos de Rosa Passos e Ron Carter, e The Feeling’s Back de Chuck Mangione para a Chesky Records. Suas próprias gravações incluem Mood Ingênuo: Pixinguinha Meets Duke Ellington e Gafieira Dance Brasil com o parceiro Paulo Moura, e seus projetos originais Migrations, Brasilified, Bossas and Ballads e Urban Tracks. Ele é doutor em música pela Manhattan School of Music e professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Kiko Freitas nasceu em Porto Alegre, Brasil. Como baterista profissional desde 1987, ele se apresentou com artistas renomados, incluindo Michel Legrand, João Bosco, Milton Nascimento, Chico Buarque, Frank Gambale, Lee Ritenour, John Patitucci, John Beasley, Magnus Lindgren, Gonzalo Rubalcaba, Jeff Andrews, Hubert Laws, James Genus, Ivan Lins, Hamilton de Holanda, Leila Pinheiro, Armando Marçal, a NDR Big Band e a Matosinhos Jazz Orchestra. Como educador, Kiko apresenta muitas clínicas no Brasil e ao redor do mundo, incluindo no Conservatorium Von Amsterdam, California Jazz Conservatory (EUA), Columbus University (OH-EUA). Kiko Freitas toca com João Bosco desde 1999, fazendo extensas turnês no Brasil, EUA e Europa. Ele foi eleito o Melhor Baterista da World Music pela Revista Modern Drummer, em 2019.
Augusto Mattoso tem sido a principal escolha dos contrabaixistas no Brasil desde o início dos anos 90. Ele colaborou com a Rio Jazz Orchestra, Osmar Milito Trio, Cliff Korman Ensemble e o Mauricio Einhorn Quartet. Além disso, ele fez turnês com artistas internacionais, incluindo Lisa Nilsson (S) e Angela Hagenbach (EUA) Luis Bonilla (EUA). Augusto lançou 5 álbuns em seu próprio nome e apareceu em centenas de outros. O último álbum, Apocalypse Trio, está atualmente em lançamento.
Serviço:
Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Dia e horário: dia 26 de novembro, quarta-feira, às 22h30
Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/the-norway-brazil-connection-hans-mathisen-petter-wettre-cliff-korman-augusto-mattoso-kiko-freitas-4010816/
Redes sociais:
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
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