Saúde
Anvisa manda recolher lava-roupas líquido da Ypê por contaminação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira (27) o recolhimento de lotes de sabão líquido de lavar roupa da marca Ypê.

De acordo com a agência, a própria fabricante constatou a contaminação microbiológica nos produtos, a partir da presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa nesses lotes.
>> Os lotes a serem recolhidos são:
- Lava Roupas Líquido Tixan Ypê – versão Primavera (Lote 254031, 193021);
- Lava Roupas Líquido Tixan Ypê – versão Maciez (Lote 097021);
- Lava Roupas Líquido Tixan Ypê Express – versões “Combate Mau Odor” (Azul) (Lotes: 176011, 228011, 205011, 203011, 169011) e “Cuida das Roupas” (Rosa) – (Lotes: 181011, 170011, 220011);
- Lava Roupas Líquido Ypê Power Act (Lotes: 228031, 190021, 223021).
Além do recolhimento, está suspensa a venda e distribuição dos lotes.
Os consumidores que tiverem produtos dos lotes citados devem entrar em contato com o SAC da empresa – 0800 1300 544. Os consumidores irão receber um novo produto, informou a empresa.
Em comunicado, a marca Ypê informou que a bactéria foi encontrada a partir de testes feitos por um laboratório especializado independente.
A bactéria é comumente presente no ar e na água, com baixa probabilidade de causar danos às pessoas, conforme a nota.
“De forma isolado, o microorganismo pode causar ou agravar eventual quadro infeccioso em pessoas com sistema imunológico debilitado. E mesmo que este risco ainda seja minimizado pelas característica normais de utilização de um lava-roupas (diluição em água, inexistência de contato prolongado com a pele), recolheremos os produtos do mercado”, diz a empresa.
Saúde
Agência determina retirada do mercado de vinagre de maçã
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento do vinagre de maçã da marca Castelo, produzido pela Castelo Alimentos. O item também teve a sua comercialização, distribuição e consumo suspensos. 

O laudo de análise fiscal definitivo – emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Distrito Federal – reprovou o vinagre de maçã Castelo no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre.
De acordo com a avaliação, o produto apresentou uma quantidade da substância que não está informada em seu rótulo. A decisão foi anunciada nessa quarta-feira (26).
“A presença de dióxido de enxofre em alimentos, principalmente se não estiver identificada, pode provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis a esse composto químico”, explicou a Anvisa.
Pó para bebida
O pó para preparo de bebida vegetal da marca Livestrong/Essential Nutrition também sofreu ação fiscal e será recolhido por decisão da Anvisa. O produto da empresa INP Indústria de Alimentos teve suspensas a sua comercialização, distribuição, fabricação, divulgação e consumo.
O produto está irregular porque contém proteína de fava hidrolisada, que ainda não teve a sua segurança avaliada para uso em alimentos.
Picolé com creatina
Outro item retirado do mercado pela ação de fiscalização da Anvisa é o Picolé de Açaí, Guaraná e Canela Naturalle Ice, da empresa J M J Re Torres Indústria de Alimentos Ltda.
Da mesma forma, foram suspensas a comercialização, distribuição, fabricação, divulgação e consumo do produto.
A creatina também não teve a sua segurança avaliada para utilização em alimentos, sendo autorizada apenas em forma de suplementos voltados ao público adulto.
Saúde
Dermatologista de Florianópolis participa do maior encontro de ciência capilar do Brasil
A dermatologista Débora Cadore, especialista em cabelos e unhas e diretora na Cadore Clínica Dermatológica, participou na última semana do 2nd Hair Science Brazil Meeting, congresso realizado em Belo Horizonte (MG) e considerado, atualmente, o maior encontro dedicado à ciência capilar no país.
Neste ano, o evento — organizado pela Hair Science Brazil, hub de formação médica criado pelos especialistas Dr. Otávio Boaventura e Dr. Paulo Müller — reuniu profissionais de todo o Brasil em dois dias de aulas, workshops e atividades imersivas na área da Medicina Capilar. Em sua palestra, Débora Cadore apresentou três temas em ascensão na tricologia clínica e regenerativa: opções não cirúrgicas no tratamento das sobrancelhas, tricologia regenerativa e Nanofat no tratamento das alopecias — abordagens que vêm ganhando destaque entre médicos por oferecerem alternativas avançadas e minimamente invasivas para casos variados de queda e afinamento dos fios.
Durante o congresso, a dermatologista dividiu o palco com nomes reconhecidos do segmento, como o Dr. Pablo Cirino, que discutiu novas terapias regenerativas aplicadas à tricologia, e a Dra. Sara Pimentel, que apresentou casos clínicos na área capilar.
Com atuação consolidada em Florianópolis, Débora Cadore é referência internacional em tricologia e conduz atendimentos em seu novo consultório no Centro da capital, que agora conta também com um Spa Capilar — com tecnologias e soluções inéditas em Santa Catarina — dedicado a protocolos especializados para saúde do couro cabeludo e fios.
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Mais sobre a Dra. Débora Cadore
Débora Cadore é médica dermatologista, CEO e diretora técnica da Cadore Clínica Dermatológica, localizada na Casa Hercílio Luz (Acesso pelo Pátio Milano, bloco 3 – av. Mauro Ramos, 1512), Centro, Florianópolis. É graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), possui especialização em Dermatologia pela Santa Casa de São Paulo e em Oncologia Cutânea pelo A.C.Camargo Cancer Center. É especialista em Medicina Capilar, Terapias Regenerativas e Gerenciamento do Envelhecimento.
Realizou fellowships internacionais em cabelos, unhas, dermatoscopia digital e microscopia confocal na Università di Bologna e na University of Miami, além da University of Modena and Reggio Emilia, na Itália. Atua como preceptora da residência médica em dermatologia no Ambulatório de Cabelos e Unhas da UFSC.
É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e integra sociedades científicas internacionais como a International Dermoscopy Society, International Trichoscopy Society, American Hair Research Society, European Hair Research Society e o Council for Nail Disorders.
Débora também é autora de capítulos de livros e artigos científicos em publicações nacionais e internacionais, além de palestrante em congressos médicos no Brasil e no exterior.
Saúde
OMS estima 35,3 milhões de novos casos de câncer em 2050
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a incidência de novos casos de câncer no mundo passará de 20 milhões em 2022 para 35,3 milhões em 2050, aumento de 77%. As estimativas globais revelam grande desigualdade da distribuição da doença. Os maiores aumentos são previstos para países de baixa e média renda, despreparados para enfrentar a explosão de casos. 

Os dados foram divulgados pela diretora da Agência Internacional para Pesquisa de Câncer da OMS, Elisabete Weiderpass (foto), no seminário Controle do Câncer no século XXI: desafios globais e soluções locais, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (27) no Rio de Janeiro. O evento marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado hoje.
“São 10 milhões de mortes por câncer no mundo por ano. O câncer de pulmão foi o mais diagnosticado representando 2,5 milhões de novos casos, ou um câncer em cada oito, seguido pelo câncer de mama e colorretal. O câncer de pulmão é a principal causa de mortalidade no mundo representando 1,8 milhão de mortes”, disse Elisabete.
Doença global
Segundo a diretora, o câncer é uma doença global, mas a doença não é distribuída de forma igual em todas as regiões do mundo, com disparidades geográficas muito marcadas em incidência e mortalidade.
“A Ásia, com 60% da população mundial, representa cerca de 50% de todos os casos de câncer no mundo e 56% das mortes de câncer no mundo, indicando problemas estruturais em prevenção, diagnóstico e tratamento”, afirmou.
Elisabete informou que a estimativa de perda de produtividade por morte prematura de câncer, em indivíduos de 15 a 64 anos, com 36 tipos de câncer em 180 países, custa US$ 566 bilhões às sociedades, o que equivale a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) global.
“Um terço das mortes [situa-se] no Leste Asiático, em seguida a América do Norte e a Europa Ocidental. Mas quando a gente compara a proporção da perda de PIB, as regiões mais afetadas são as Áfricas Oriental e Central”, especificou.
700 mil novos casos por ano
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 700 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025. Segundo a OMS, o número calculado de novos casos no país vai chegar a 1,150 milhão até 2050, o que representa aumento de 83% em relação a 2022. O total de mortes vai aumentar para 554 mil até 2025, aumento de quase 100% em relação a 2022.
“É um aumento massivo. Sem dúvida, isso vai estrangular o sistema de saúde e tem que ser discutido agora, porque ações têm que ser tomadas agora para evitar um problema maior de manejamento e controle de todos esses casos”, destacou Elisabete.
Em vídeo enviado para a abertura do evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância do debate sobre o câncer na agenda global de saúde e o impacto epidemiológico que existe em todas as regiões do mundo.
“Precisamos nos mobilizar para enfrentar duas ações que exigem cooperação, que é o acesso às novas tecnologias e o enfrentamento aos produtos nocivos à saúde, como o tabaco e o consumo de alimentos ultraprocessados”, disse o ministro.
Patologia
O diretor-geral do Inca, Roberto Gil, enfatizou que o seminário aborda uma patologia que vai se tornar a principal causa de mortalidade no Brasil. “A gente tem uma população envelhecendo. Temos falado de combate ao câncer, mas essa palavra deveria ser trocada por controle ao câncer. É uma doença crônica que precisa ser controlada. Os indicadores mostram que as populações vulneráveis no país estão sendo negligenciadas, influenciadas por fatores como gênero, raça e econômicos”, afirmou Gil.
Para o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, o câncer é fruto de uma determinação social. “Ainda que nossos desafios sejam científicos e de políticas públicas, temos que reconhecer que o Brasil, sendo um país desigual como é, tem o desafio adicional de desenhar políticas públicas inclusivas. Este é o ponto mais importante. Uma doença que aprendemos a tratar como doença crônica, mas que tem cura, prevenção”, afirmou Moreira.
O seminário é coordenado pelo ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e pelo ex-diretor do Inca, Luiz Antonio Santini. Eles estão à frente do projeto de pesquisa Doenças Crônicas e Sistemas de Saúde – Futuro das Tecnologias de Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz.
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