Ananda Jacques segue transformando sua casa em um portal sensorial. Em “Soul 70”, seu novo clipe, a cantora mergulha em um encontro com suas próprias referências. Uma viagem delicada entre décadas, que vai dos anos 70 ao início dos 2000, com paradas em Diana Ross, Elza Soares e Mariah Carey.
O cenário é familiar: a sala do mesmo apartamento onírico que já nos levou à cozinha (Amor de Cafeína), banheiro (Coroa de Prata), quarto (Faxina) e o prédio em si (Macumba de Apartamento). Aqui, ela relaxa, dança consigo mesma e veste memórias – literalmente: os figurinos foram criados junto à avó, Neusa Jacques.
“Os looks são menções às divas e também a liberdade de nos vermos como desejarmos: de longo brilhante ou de cropped pink. Essa brincadeira de pularmos para a estética 90/00 alfineta sobre padrões de elegância e suas ditaduras: em ‘Soul 70’ o que importa é se divertir e se curtir no espelho”, explica Ananda Jacques.
Dirigido por Lu Bortoline, com arte de Ella Vieira e edição de Fernanda Teka, o clipe afirma Ananda como uma força criativa múltipla: compositora, roteirista e artista visual. Um date com o tempo, embalado por beats de Brum e iluminado pelo desejo de se ver – e se amar – inteira.