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Economia

Ampliar a cultura da inovação nos municípios será um dos objetivos da nova administração do Iguassu Valley

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Abertura do Show Rural 2025 marcou início de nova gestão do Iguassu Valley, ecossistema que fomenta inovação no Oeste do Paraná Créditos: Divulgação/Biopark
Presidente do Biopark, Victor Donaduzzi, assume a presidência do ecossistema; atualmente, cinco cidades fazem parte da iniciativa, e intenção é expandir sua abrangência

A abertura do Show Rural, em Cascavel, nesta segunda-feira (10), marcou o início da nova gestão do Iguassu Valley, ecossistema que atua por meio de governança regional e municipal para fomentar a inovação da região Oeste do Paraná. O objetivo é unir parceiros — grandes e pequenas empresas, startups, instituições de ensino e pesquisa, entidades de fomento e habitats de inovação — para colaborarem, conectando e monitorando iniciativas que tornem a região uma referência mundial nessa área. 
Na nova gestão, o presidente do Biopark, Victor Donaduzzi, assumiu a presidência do Iguassu Valley, tendo como vice-presidente o gerente de TI da Coopavel, Rogério Aver. “Assumimos com uma visão de longo prazo para dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo realizado e sermos ainda mais relevantes nacional e internacionalmente, focados em trazer resultados concretos”, afirma Victor. “Acreditamos que a inovação e a tecnologia transformam o mundo e precisamos levar a educação tecnológica às escolas municipais, garantindo que o acesso à inovação também chegue aos menos favorecidos”, complementa. 
“O Paraná é um estado diferenciado, mas não pode ficar acomodado. Não podemos perder mercado internacional e precisamos aumentar nossa capacidade de exportação. Iniciativas como o Iguassu Valley, que conecta instituições, empresas e empreendedores, são essenciais para esse objetivo”, destaca o vice-governador do Paraná, Darci Piana.
Mais conexões
Atualmente, cinco dos 54 municípios que compõem a região Oeste do Paraná participam do Iguassu Valley: Toledo, Cascavel, Marechal Cândido Rondon, Foz do Iguaçu e Medianeira. A intenção é que mais cidades ingressem no ecossistema por meio das associações comerciais e dos empreendedores. 
Como estratégia de expansão, a nova administração prevê o fortalecimento da relação com o poder público, garantindo representatividade e promovendo políticas públicas que incentivem a inovação. Outra ação será a ampliação das conexões com ecossistemas inovadores ao redor do mundo, criando oportunidades para startups e empresas da região. 
“Vamos seguir com o compromisso de integrar inovação, inglês, tecnologia e empreendedorismo aos currículos municipais, e já iniciamos a  construção do Datalab, um supercomputador que será instalado na Unioeste. O equipamento será um marco na estruturação de informações estratégicas para apoiar empresas, universidades e instituições públicas na tomada de decisões baseadas em dados”, ressalta Victor. “Além de fortalecer o diálogo com todos os atores do ecossistema, vamos levar a cultura da inovação a todas as cidades por meio da educação e mapear o ecossistema, promover conexões estratégicas e ampliar oportunidades de negócios”, conclui o novo presidente. 

Sobre o Biopark

O Biopark está localizado em Toledo, região Oeste do Paraná, em uma área de mais 5 milhões de m². Com o foco no desenvolvimento regional por meio da educação, da pesquisa e da geração de negócios, o Biopark já conta com mais de duas mil pessoas circulando diariamente em seu território. Atualmente, mais de 180 empresas já atuam no local, gerando empregos e progresso. Três instituições federais de ensino estão instaladas no Biopark, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR). Em 30 anos, o Biopark deve receber mais de 500 empresas, ofertar 30 mil postos de trabalho e ter população de 75 mil moradores.
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Economia

Haddad quer parceria entre Brasil e EUA contra organizações criminosas

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© Antonio Cruz/Agência Brasil

No dia em que a Receita Federal deflagrou uma megaoperação contra fraude no setor de combustíveis, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a importância de um diálogo direto com o governo dos Estados Unidos para coibir crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Ao falar com jornalistas na porta do Ministério da Fazenda nesta quinta-feira (27), o ministro explicou que os criminosos usam o estado de Delaware, nos Estados Unidos, como paraíso fiscal para tirar ilegalmente dinheiro do Brasil, sem a devida declaração, e depois trazê-lo de volta “lavado”.

“A última operação foi de R$ 1,2 bilhão de envio para esses fundos em Delaware, e que voltam pra cá na forma de aplicação, como se fosse um investimento estrangeiro. Mas, na verdade, o dinheiro saiu daqui.”

Ele e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já conversaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a urgência dessa articulação com o país da América do Norte.

Além disso, Haddad afirmou que, a partir dessas investigações, a Polícia Federal vai atuar na recuperação de ativos no exterior e mobilizar a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

“Fizemos uma representação perante o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. São 300 páginas de toda a movimentação financeira e do esquema criminoso para que a justiça do Rio de Janeiro dê impulso a esses processos”, detalhou.

Poço de Lobato

A Operação Poço de Lobato foi deflagrada nesta quinta-feira em cinco estados para desarticular esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

Os mandados foram cumpridos na Bahia, no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo

A operação de hoje é um desdobramento da Operação Carbono Oculto, que fechou dezenas de postos de combustíveis em nos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins.

A Receita Federal já identificou 17 fundos ligados ao grupo, que somam patrimônio líquido de R$ 8 bilhões. Em sua maioria, são fundos fechados com um único cotista, geralmente outro fundo, criando camadas de ocultação. 

“Você precisa atuar também pelo andar de cima. É o andar de cima que irriga com bilhões as atividades criminosas. Hoje estão sendo bloqueados R$ 8 bilhões de fundos. Na Operação Carbono oculto foram R$ 30 bilhões. Só hoje foram R$ 8 bilhões”.

Devedor Contumaz

Haddad também voltou a pedir ao Congresso para concluir a votação do texto do devedor contumaz, um projeto de lei que cria um regime específico para punir o contribuinte que sonega impostos de forma deliberada e recorrente.

O texto já foi aprovado no Senado e aguarda a tramitação na Câmara.

“É um apelo que eu deixo aqui, é um trabalho que fazemos há três anos. Aperfeiçoamos o texto, incluímos na lei uma série de benefícios para o bom contribuinte, para separar o joio do trigo”, disse o ministro. Segundo ele, o projeto de lei protege “99%” dos contribuintes honestos.

“Uma lei muito equilibrada. Se não fosse, não teria passado com unanimidade no Senado”, disse.

“Se conseguirmos sancioná-lo ainda este ano, vamos entrar no ano que vem mais fortes nesse tema”, completou.

 

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Economia

Inflação do aluguel cai 0,11% em 12 meses; 1º recuo desde maio de 2024

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

A chamada inflação do aluguel ficou negativa no acumulado de 12 meses pela primeira vez desde maio de 2024. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registra -0,11% no período de dezembro de 2024 a novembro de 2025.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pela Fundação Getulio Vargas.

O comportamento do IGP-M em 12 meses é observado de forma atenta por inquilinos, sejam comerciais ou residenciais, porque o indicador costuma ser muito utilizado no cálculo do reajuste anuais dos contratos de aluguel.

Em maio de 2024, o acumulado era de -0,34%. Desde então, todas as taxas estavam positivas, chegando a atingir 8,58% em março de 2025.

Componentes

A FGV leva em conta três componentes para apurar o IGP-M. O maior peso é o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a inflação sentida pelos produtores e responde por 60% do IGP-M cheio.

Outro componente é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador. O terceiro elemento é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). 

O economista do Ibre Matheus Dias aponta que a deflação acumulada é explicada pelos preços no atacado, que recuaram 2,06%.

“Em boa parte de 2025 prevaleceram quedas expressivas de preços, tanto de produtos industriais quanto agropecuários.”

O IPC avançou 3,95%; e o INCC, 6,41%.

Mês atual

Especificamente no mês de novembro, o IGP-M marcou 0,27%, invertendo o resultado de queda de outubro (-0,36%).

Mesmo com a alta no mês, o acumulado de um ano passou de inflação (em outubro somava 0,92%) para deflação. Isso se explica porque saiu da conta o dado de novembro de 2024, quando a inflação do aluguel tinha subido 1,30%.

Queda no aluguel

Apesar de ser conhecido como a inflação do aluguel, o IGP-M negativo não é certeza de que os aluguéis serão reajustados para baixo. Isso acontece porque alguns contratos incluem a expressão “reajuste conforme variação positiva do IGP-M”, o que faz, na prática, que só haja reajuste se o índice for positivo.

Entenda os diferentes índices de inflação.

O indexador também é utilizado para reajustar algumas tarifas públicas e serviços essenciais.

A FGV faz a coleta de preços em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. O período de levantamento do IGP-M foi 21 de outubro a 20 de novembro.

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Faturamento do e-commerce deve crescer 17% na Black Friday 2025

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Com foco em automação e inteligência logística, setor está pronto para crescer e manter o ritmo das entregas durante o pico de demanda

A Black Friday 2025 deve consolidar o e-commerce brasileiro em um novo patamar de maturidade tecnológica e eficiência operacional. Segundo dados da Neotrust, o setor deve crescer até 17% em faturamento neste ano, impulsionado pela ampliação do acesso digital e pela antecipação das promoções, que agora se estendem por todo o mês de novembro.

A tendência conhecida como “Black November” transformou a principal data do varejo em um desafio de longa duração. As empresas precisam manter o ritmo acelerado de vendas por semanas consecutivas sem comprometer o nível de serviço. Essa nova dinâmica aumentou a necessidade de planejamento estratégico, automação e previsibilidade logística, especialmente entre grandes varejistas e marketplaces.

Dados da Senior Sistemas, multinacional que fornece soluções de gestão e logística para parte das maiores operações do país, mostram que três das cinco principais empresas de e-commerce e quatro das dez maiores marcas de cosméticos on-line utilizam suas plataformas para orquestrar estoques, transportes e entregas.

Empresas com automação registraram desempenho superior em 2024

Durante a Black Friday de 2024, as operações que utilizaram sistemas da Senior processaram 7,6 milhões de pedidos — crescimento de 7,1% em relação ao ano anterior. No total, foram 706 milhões de itens expedidos, alta de 5,8%, e um pico de 1,52 mil itens processados por hora.

No fim de semana da data, as soluções WMS da companhia movimentaram 1,6 milhão de pedidos, o equivalente a 8,8% de todo o volume nacional, com aumento de 16% sobre 2023. O desempenho reforça a importância da automação e da integração de sistemas para lidar com volumes recordes em curtos intervalos de tempo. Para o gerente de produto da Senior, Anderson Benetti, os resultados comprovam que tecnologia e planejamento antecipado são pilares indispensáveis de sucesso. “As empresas que estruturaram suas operações com base em automação conseguiram reduzir falhas, evitar gargalos e garantir entregas rápidas mesmo nos períodos de pico.”

A análise também indica uma mudança no comportamento de compra: em 2024, 21% das transações do mês de novembro se concentraram na última semana, e 9% de todas as vendas ocorreram no dia oficial da Black Friday.

Vendas se concentram no fim de novembro, mas operações duram o mês inteiro

Com os consumidores antecipando as compras, as empresas passaram a operar sob demanda elevada por mais tempo. A estratégia de promoções contínuas, aliada a benefícios como frete grátis e cashback, impulsionou o número médio de itens por pedido, que cresceu 13% em relação a 2023, alcançando 7,61 produtos por transação no e-commerce e varejo integrados. “O aumento no número de itens por pedido é um indicativo de recuperação da confiança do consumidor. Também mostra que as empresas estão mais bem estruturadas para atender volumes maiores sem perder o controle operacional”, analisa Benetti.

Tecnologia e dados impulsionam a previsibilidade logística

A eficiência logística durante a Black Friday depende, cada vez mais, da capacidade das empresas de prever cenários e ajustar suas cadeias em tempo real. Ferramentas de inteligência artificial e automação preditiva já são amplamente utilizadas para calcular rotas, redistribuir estoques e gerenciar equipes conforme o fluxo de pedidos. “Previsibilidade é o novo diferencial competitivo. Com IA e dados integrados, as empresas conseguem simular cenários, antecipar picos e tomar decisões com base em fatos — não em tentativa e erro”, explica.

O especialista destaca que a integração entre ERP, WMS e TMS tem permitido que grandes operações orquestrem todo o processo — do pedido à entrega — de forma coordenada. Esse modelo reduz custos e aumenta a produtividade em até 30% em comparação com operações manuais.

Planejamento como vantagem estratégica

À medida que as promoções se estendem por mais dias e o volume de pedidos cresce, o planejamento antecipado se consolida como o principal fator de sucesso.  Empresas que iniciam o ajuste de estoques e estratégias logísticas com mais de 30 dias de antecedência conseguem manter níveis de eficiência até 50% superiores durante a Black Friday, segundo análises do setor. “A automação entrega velocidade, mas é a equipe que transforma dados em decisões inteligentes. Quando tecnologia e pessoas trabalham em sincronia, o resultado aparece em toda a cadeia — da separação de produtos à satisfação do cliente”, conclui Benetti.

Com o avanço da digitalização, a diversificação dos canais de venda e o uso crescente de inteligência artificial, a Black Friday 2025 tende a ser uma das mais complexas e desafiadoras da história do varejo nacional.
As empresas que conseguirem unir automação, planejamento e análise de dados em tempo real estarão mais preparadas para absorver o crescimento de dois dígitos previsto para o período e converter eficiência operacional em vantagem competitiva duradoura.

 

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