Saúde
Agência determina retirada do mercado de vinagre de maçã
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento do vinagre de maçã da marca Castelo, produzido pela Castelo Alimentos. O item também teve a sua comercialização, distribuição e consumo suspensos. 

O laudo de análise fiscal definitivo – emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Distrito Federal – reprovou o vinagre de maçã Castelo no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre.
De acordo com a avaliação, o produto apresentou uma quantidade da substância que não está informada em seu rótulo. A decisão foi anunciada nessa quarta-feira (26).
“A presença de dióxido de enxofre em alimentos, principalmente se não estiver identificada, pode provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis a esse composto químico”, explicou a Anvisa.
Pó para bebida
O pó para preparo de bebida vegetal da marca Livestrong/Essential Nutrition também sofreu ação fiscal e será recolhido por decisão da Anvisa. O produto da empresa INP Indústria de Alimentos teve suspensas a sua comercialização, distribuição, fabricação, divulgação e consumo.
O produto está irregular porque contém proteína de fava hidrolisada, que ainda não teve a sua segurança avaliada para uso em alimentos.
Picolé com creatina
Outro item retirado do mercado pela ação de fiscalização da Anvisa é o Picolé de Açaí, Guaraná e Canela Naturalle Ice, da empresa J M J Re Torres Indústria de Alimentos Ltda.
Da mesma forma, foram suspensas a comercialização, distribuição, fabricação, divulgação e consumo do produto.
A creatina também não teve a sua segurança avaliada para utilização em alimentos, sendo autorizada apenas em forma de suplementos voltados ao público adulto.
Saúde
Anvisa manda recolher lava-roupas líquido da Ypê por contaminação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira (27) o recolhimento de lotes de sabão líquido de lavar roupa da marca Ypê.

De acordo com a agência, a própria fabricante constatou a contaminação microbiológica nos produtos, a partir da presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa nesses lotes.
>> Os lotes a serem recolhidos são:
- Lava Roupas Líquido Tixan Ypê – versão Primavera (Lote 254031, 193021);
- Lava Roupas Líquido Tixan Ypê – versão Maciez (Lote 097021);
- Lava Roupas Líquido Tixan Ypê Express – versões “Combate Mau Odor” (Azul) (Lotes: 176011, 228011, 205011, 203011, 169011) e “Cuida das Roupas” (Rosa) – (Lotes: 181011, 170011, 220011);
- Lava Roupas Líquido Ypê Power Act (Lotes: 228031, 190021, 223021).
Além do recolhimento, está suspensa a venda e distribuição dos lotes.
Os consumidores que tiverem produtos dos lotes citados devem entrar em contato com o SAC da empresa – 0800 1300 544. Os consumidores irão receber um novo produto, informou a empresa.
Em comunicado, a marca Ypê informou que a bactéria foi encontrada a partir de testes feitos por um laboratório especializado independente.
A bactéria é comumente presente no ar e na água, com baixa probabilidade de causar danos às pessoas, conforme a nota.
“De forma isolado, o microorganismo pode causar ou agravar eventual quadro infeccioso em pessoas com sistema imunológico debilitado. E mesmo que este risco ainda seja minimizado pelas característica normais de utilização de um lava-roupas (diluição em água, inexistência de contato prolongado com a pele), recolheremos os produtos do mercado”, diz a empresa.
Saúde
Dermatologista de Florianópolis participa do maior encontro de ciência capilar do Brasil
A dermatologista Débora Cadore, especialista em cabelos e unhas e diretora na Cadore Clínica Dermatológica, participou na última semana do 2nd Hair Science Brazil Meeting, congresso realizado em Belo Horizonte (MG) e considerado, atualmente, o maior encontro dedicado à ciência capilar no país.
Neste ano, o evento — organizado pela Hair Science Brazil, hub de formação médica criado pelos especialistas Dr. Otávio Boaventura e Dr. Paulo Müller — reuniu profissionais de todo o Brasil em dois dias de aulas, workshops e atividades imersivas na área da Medicina Capilar. Em sua palestra, Débora Cadore apresentou três temas em ascensão na tricologia clínica e regenerativa: opções não cirúrgicas no tratamento das sobrancelhas, tricologia regenerativa e Nanofat no tratamento das alopecias — abordagens que vêm ganhando destaque entre médicos por oferecerem alternativas avançadas e minimamente invasivas para casos variados de queda e afinamento dos fios.
Durante o congresso, a dermatologista dividiu o palco com nomes reconhecidos do segmento, como o Dr. Pablo Cirino, que discutiu novas terapias regenerativas aplicadas à tricologia, e a Dra. Sara Pimentel, que apresentou casos clínicos na área capilar.
Com atuação consolidada em Florianópolis, Débora Cadore é referência internacional em tricologia e conduz atendimentos em seu novo consultório no Centro da capital, que agora conta também com um Spa Capilar — com tecnologias e soluções inéditas em Santa Catarina — dedicado a protocolos especializados para saúde do couro cabeludo e fios.
______________
Mais sobre a Dra. Débora Cadore
Débora Cadore é médica dermatologista, CEO e diretora técnica da Cadore Clínica Dermatológica, localizada na Casa Hercílio Luz (Acesso pelo Pátio Milano, bloco 3 – av. Mauro Ramos, 1512), Centro, Florianópolis. É graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), possui especialização em Dermatologia pela Santa Casa de São Paulo e em Oncologia Cutânea pelo A.C.Camargo Cancer Center. É especialista em Medicina Capilar, Terapias Regenerativas e Gerenciamento do Envelhecimento.
Realizou fellowships internacionais em cabelos, unhas, dermatoscopia digital e microscopia confocal na Università di Bologna e na University of Miami, além da University of Modena and Reggio Emilia, na Itália. Atua como preceptora da residência médica em dermatologia no Ambulatório de Cabelos e Unhas da UFSC.
É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e integra sociedades científicas internacionais como a International Dermoscopy Society, International Trichoscopy Society, American Hair Research Society, European Hair Research Society e o Council for Nail Disorders.
Débora também é autora de capítulos de livros e artigos científicos em publicações nacionais e internacionais, além de palestrante em congressos médicos no Brasil e no exterior.
Saúde
OMS estima 35,3 milhões de novos casos de câncer em 2050
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a incidência de novos casos de câncer no mundo passará de 20 milhões em 2022 para 35,3 milhões em 2050, aumento de 77%. As estimativas globais revelam grande desigualdade da distribuição da doença. Os maiores aumentos são previstos para países de baixa e média renda, despreparados para enfrentar a explosão de casos. 

Os dados foram divulgados pela diretora da Agência Internacional para Pesquisa de Câncer da OMS, Elisabete Weiderpass (foto), no seminário Controle do Câncer no século XXI: desafios globais e soluções locais, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (27) no Rio de Janeiro. O evento marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado hoje.
“São 10 milhões de mortes por câncer no mundo por ano. O câncer de pulmão foi o mais diagnosticado representando 2,5 milhões de novos casos, ou um câncer em cada oito, seguido pelo câncer de mama e colorretal. O câncer de pulmão é a principal causa de mortalidade no mundo representando 1,8 milhão de mortes”, disse Elisabete.
Doença global
Segundo a diretora, o câncer é uma doença global, mas a doença não é distribuída de forma igual em todas as regiões do mundo, com disparidades geográficas muito marcadas em incidência e mortalidade.
“A Ásia, com 60% da população mundial, representa cerca de 50% de todos os casos de câncer no mundo e 56% das mortes de câncer no mundo, indicando problemas estruturais em prevenção, diagnóstico e tratamento”, afirmou.
Elisabete informou que a estimativa de perda de produtividade por morte prematura de câncer, em indivíduos de 15 a 64 anos, com 36 tipos de câncer em 180 países, custa US$ 566 bilhões às sociedades, o que equivale a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) global.
“Um terço das mortes [situa-se] no Leste Asiático, em seguida a América do Norte e a Europa Ocidental. Mas quando a gente compara a proporção da perda de PIB, as regiões mais afetadas são as Áfricas Oriental e Central”, especificou.
700 mil novos casos por ano
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 700 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025. Segundo a OMS, o número calculado de novos casos no país vai chegar a 1,150 milhão até 2050, o que representa aumento de 83% em relação a 2022. O total de mortes vai aumentar para 554 mil até 2025, aumento de quase 100% em relação a 2022.
“É um aumento massivo. Sem dúvida, isso vai estrangular o sistema de saúde e tem que ser discutido agora, porque ações têm que ser tomadas agora para evitar um problema maior de manejamento e controle de todos esses casos”, destacou Elisabete.
Em vídeo enviado para a abertura do evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância do debate sobre o câncer na agenda global de saúde e o impacto epidemiológico que existe em todas as regiões do mundo.
“Precisamos nos mobilizar para enfrentar duas ações que exigem cooperação, que é o acesso às novas tecnologias e o enfrentamento aos produtos nocivos à saúde, como o tabaco e o consumo de alimentos ultraprocessados”, disse o ministro.
Patologia
O diretor-geral do Inca, Roberto Gil, enfatizou que o seminário aborda uma patologia que vai se tornar a principal causa de mortalidade no Brasil. “A gente tem uma população envelhecendo. Temos falado de combate ao câncer, mas essa palavra deveria ser trocada por controle ao câncer. É uma doença crônica que precisa ser controlada. Os indicadores mostram que as populações vulneráveis no país estão sendo negligenciadas, influenciadas por fatores como gênero, raça e econômicos”, afirmou Gil.
Para o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, o câncer é fruto de uma determinação social. “Ainda que nossos desafios sejam científicos e de políticas públicas, temos que reconhecer que o Brasil, sendo um país desigual como é, tem o desafio adicional de desenhar políticas públicas inclusivas. Este é o ponto mais importante. Uma doença que aprendemos a tratar como doença crônica, mas que tem cura, prevenção”, afirmou Moreira.
O seminário é coordenado pelo ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e pelo ex-diretor do Inca, Luiz Antonio Santini. Eles estão à frente do projeto de pesquisa Doenças Crônicas e Sistemas de Saúde – Futuro das Tecnologias de Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz.
-
Moda e Beleza1 semana atrásOcta Fashion 2025 apresenta novas narrativas da moda catarinense e destaca o resgate das técnicas manuais
-
Saúde1 semana atrásUltraprocessados já são quase um quarto da alimentação dos brasileiros
-
Entretenimento6 dias atrásCÊ TÁ DOÍDO’ CONFIRMA GRAVAÇÃO DE TERCEIRO DVD EM CLIMA DE PÔR DO SOL NO NORDESTE
-
Entretenimento3 dias atrásAlexandra Abrantes ganha destaque nas redes ao unir fé, lifestyle e relatos de superação
-
Cultura6 dias atrásBlue Note Rio recebe tributo a Emílio Santiago
-
Saúde1 semana atrásTécnicas de rejuvenescimento do olhar impulsionam reconhecimento da Dra. Marília Andrade, no Amazonas
-
Esportes1 semana atrásJoão Fonseca concorre ao prêmio ATP Awards de maior evoluçao do ano
-
Saúde1 semana atrásPrimeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP





