Confederação Brasileira de Vela terá barco próprio para desenvolver jovens velejadores na Vela de Oceano pelo Brasil
A noite de quinta-feira, 7, foi de estreitamento, durante a Semana Internacional de Vela de Angra dos Reis, do relacionamento da Associação Brasileira de Veleiros de Oceano, a ABVO, e a CBVela, a Confederação Brasileira de Vela.
Seguindo os passos iniciais dados há quatro anos, as entidades ampliaram a parceira e agora a ABVO passa a ter um cargo de Diretoria de Vela de Oceano da CBVela que passa a ser ocupado pelo Comodoro da entidade que cuida e organiza dos campeonatos e velejadores de Oceano do país.
“A CBVela criou uma Diretoria de Oceano que é a principal categoria da Vela Nacional, a classe mais numerosa do país em embarcações e velejadores e essa Diretoria será sempre ocupada pela ABVO, será o Comodoro da ABVO o ocupante da Diretoria, ao mesmo tempo criamos o Comitê Técnico de Vela de Oceano para estudar todas as questões técnicas da classe”, disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.
Mario Martinez, comodoro da ABVO, destacou: “Queríamos agradecer à CBVela pelo apoio dado para a ABVO nesses quatro anos . Agora a cooperação da CBVela com a ABVO será ainda mais estreita graças à iniciativa da CBVela através de seu presidente Marco. Estamos muito contentes com a notícia”.
Outra novidade é que a CBVela adquiriu o barco Rudá 2, de Mario Martinez, e o utilizará como um veleiro escola para desenvolver jovens velejadores de oceano disputando competições pelo Brasil.
“Com grande prazer adquirimos pela CBVela de um veleiro de oceano para desenvolver novos tripulantes, alunos de projeto social e promover nossa vela graças a contribuição grande da equipe Rudá que foram muito generosos conosco que passará a se chamar CBVela e estará presente em todas as competições. Isso garante que tenhamos uma plataforma de relacionamento para o Oceano brasileiro e desenvolvimento de novos tripulantes”, apontou Marco.
“A CBVela precisa ficar mais próxima da Vela de Oceano, ela é a maior classe do país tanto em número de embarcações como em velejadores. Não adianta uma Confederação Brasileira de Vela estar de costas para isso . A aquisição do barco vai permitir que a gente ocupe três funções muito importantes, primeiro a divulgação de Vela de Oceano nas competições levando convidados , formadores de opinião para velejar, a segunda a de formar tripulantes principalmente de projetos sociais para que participe e aprenda a utilizar o barco e a terceira a de desenvolver o alto rendimento, criando profissionais, trazendo velejadores da Vela Jovem . A Vela de Oceano é a mais profissional do mundo inteiro e o Brasil precisa seguir essa linha”, seguiu Marco Aurélio.