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A tragédia já foi. E agora?

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Janguiê Diniz – Fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Impossível não se sensibilizar e chocar com a situação do Rio Grande do Sul, atingido por chuvas sem precedentes que causaram inundações em grande parte do estado, da capital ao interior. A tragédia não aconteceu sem ter sido prevista: relatórios já indicavam a intensificação de eventos climáticos. Foram ignorados. Agora, resta saber: o que será feito daqui pra frente?

Não se trata de apontar culpados, mas de assumir responsabilidades. Neste ponto, todas as esferas do poder público têm responsabilidade solidária. Governos federal, estadual e municipal parecem não ter agido da melhor forma para preparar a região para o que poderia acontecer. Um relatório de 2015, encomendado pelo governo federal, foi considerado “alarmista” por alertar para os eventos que poderiam acontecer; engavetado, acabou perdido. Nada foi feito. Já a gestão do estado, que tem frequentemente enfrentado problemas climáticos, pouco investiu em infraestrutura preventiva. Prefeituras tampouco agiram, embora estas tenham orçamento e possibilidades bem menores de engendrar bons planos de contenção de riscos.

A situação do Rio Grande do Sul reflete um grande mal do Brasil como um todo: trabalhamos de forma reativa, não proativa. Sempre se espera acontecer uma grande catástrofe ou algo chocante para se tomar uma atitude, quando a prevenção é sempre mais barata e proveitosa. Isso se aplica a eventos climáticos, ao crime, à política e à gestão das cidades como um todo. E não é uma catástrofe inédita. Em 1941, o estado foi atingido também por fortes chuvas que causaram mortes e destruição. Matéria do jornal A Época alarmava: “As inundações assumiram proporções verdadeiramente avassaladoras”. A história se repete.

Penso que o trabalho preventivo, por vezes “invisível”, dá menos retorno de imagem do que a ações de reconstrução – estas podem pintar o gestor como um “salvador”. Na conta do marketing político, prevalece a opção mais obscura. E, no meio desse jogo, quem mais sofre é a população, particularmente as camadas de mais baixa renda. São os morros que desabam, as favelas que pegam fogo, as ruas não calçadas que alagam. Reiteradamente vemos esses casos, e pouca ou nenhuma solução é dada.

Já passou da hora de gestores públicos tomarem consciência de que passamos por um período de grandes mudanças climáticas (em boa parte, causadas pela ação humana) e que, com elas, é preciso estar preparado. A chuva virá, os ventos soprarão, mas, se as cidades não tiverem estrutura para suportar, a contagem de mortos apenas aumentará e os prejuízos serão enormes. A pergunta é clichê, mas permanece válida: quantas vidas mais precisarão se perder para que se tome atitude?

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Experiência sensorial: papéis texturizados ganham força no mercado premium de vinhos e destilados

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Arquivo Avery Dennison
Com produção local, soluções em rótulos da Avery Dennison combinam sofisticação, resistência e agilidade para marcas que buscam se destacar neste segmento

O mercado brasileiro de vinhos vive um momento de crescimento e sofisticação. De acordo com um levantamento da Ideal BI, o setor movimentou cerca de R$ 3,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, com alta de 7% em volume — e a previsão é de que a receita ultrapasse R$ 22 bilhões até o fim do ano – período de melhor desempenho para o segmento. O aumento na variedade de rótulos, incluindo vinhos, espumantes e bebidas geladas, reflete um consumidor que busca por experiências mais completas, desde o ponto de venda até o instante do consumo.

O papel do toque na diferenciação das marcas

À medida que o consumo de vinhos – Branco e Rose – e espumantes cresce nos meses mais quentes, as marcas buscam por soluções para as garrafas que sejam capazes de transmitir sofisticação e, ao mesmo tempo, resistir à umidade e às baixas temperaturas. É nesse cenário que as soluções autoadesivas com papéis texturizados, como os oferecidos pela Avery Dennison, se consolidam como aliados estratégicos.

“Cada vez mais, o consumidor escolhe com os olhos e com as mãos”, afirma Renato Rafael, gerente de produto para rótulos e etiquetas na América Latina da Avery Dennison. “O toque de uma textura diferenciada desperta sensações que reforçam a percepção de qualidade e ajudam a contar a história da marca ainda antes da primeira taça.”

Produção local, performance global

Antes importadas da Argentina, as principais soluções autoadesivas para o mercado de vinhos agora são produzidas localmente no Brasil pela companhia, o que garante mais agilidade e flexibilidade para os clientes. Renato explica que a mudança estratégica traz benefícios diretos, como prazos de entrega mais curtos, pedidos mínimos reduzidos e preços em reais, com o mesmo alto padrão de qualidade que já caracteriza a marca globalmente.

“Produzir no Brasil nos permite estar mais próximos dos designers, convertedores e vinícolas, entendendo melhor as demandas locais e oferecendo respostas rápidas, sem abrir mão da excelência técnica”, aponta Renato. “Nosso portfólio para vinhos, espumantes e bebidas premium foi pensado para entregar tanto desempenho quanto apelo sensorial.”

Sofisticação e resistência na mesma medida

Para garantir resistência à umidade e ao frio – condições típicas do consumo de vinhos gelados – o executivo da Avery Dennison explica que os papéis texturizados passam por testes rigorosos de desempenho, como o teste frappé. Assim, o rótulo mantém sua integridade e aparência mesmo após o resfriamento ou imersão em baldes de gelo, preservando a integridade, o valor estético e a experiência do consumidor. 

 “Além da performance, o design também ganha destaque com uso o de personalizações em aspectos metálicos ou envernizados. A combinação entre papéis de diferentes texturas e gramaturas transforma o rótulo em um verdadeiro elemento de identidade. Essas técnicas criam contrastes visuais e táteis que destacam logotipos, nomes e detalhes gráficos, ampliando o tempo de atenção na gôndola”, complementa Renato.

Mais que embalagem, uma experiência de marca

Ainda de acordo com o executivo, para que as marcas se adequem às últimas tendências de mercado, a inovação e a sensorialidade devem caminhar juntas. “Quando falamos de papéis texturizados, não estamos apenas entregando um material de alta performance, mas ajudando marcas a traduzirem sua essência em cada detalhe. É a combinação entre tecnologia, estética e emoção que torna o rótulo uma ferramenta poderosa de conexão com o consumidor”.

Com soluções que unem sofisticação, resistência e flexibilidade, a Avery Dennison segue apoiando marcas e designers na criação de embalagens premium que encantam pelo olhar e pelo toque, elevando cada garrafa à altura de sua história. Para conferir o portfólio completo da companhia oferecido ao mercado de vinhos e destilados, acesse o site.

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Vagas para atuar no Santander AAA na Região Metropolitana do Recife, Caruaru e Petrolina

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Diante do crescimento na demanda de negócios em Pernambuco,  o Santander iniciou um novo ciclo de contratações de assessores de investimentos no estado. As vagas fazem parte do Santander AAA, em regime CLT e com contratação imediata, e são para atender a Região Metropolitana do Recife, Caruaru e Petrolina.

Os interessados devem ter perfil empreendedor e capacidade de construir e manter relacionamentos comerciais, sempre com foco principal no cliente. As inscrições para concorrer a vagas do Santander AAA devem ser realizadas pelo link https://santander.wd3.myworkdayjobs.com/pt-BR/SantanderCareers/job/Evergreen/Banco-de-Talentos—Assessor-de-Invest_Req1366120  

“Estamos iniciando este novo movimento de contratações devido à resposta que tivemos no aumento da demanda dos negócios na região. A consolidação da regionalização dos escritórios de atendimento a investidores, a atração de mão de obra qualificada e do próprio estado vem sendo fundamental para nos aproximarmos do cliente, entendermos a realidade, cultura e peculiaridades de cada região e, assim, ofertar os produtos mais assertivos de acordo com o perfil daquele investidor”, destaca Dayane Arueira, head do Santander AAA na Região Nordeste e Norte.

A certificação CPA-20 é pré-requisito para essa oportunidade, a CEA (Certificação de Especialista de Investimentos) é obrigatória em 90 dias e a CFP (Certified Financial Planner) considerada um grande diferencial.

O Banco oferece um modelo inovador e empreendedor que inclui uma carteira de clientes, remuneração meritocrática vinculada ao desempenho individual e oportunidades de crescimento em uma instituição internacional. Criado há três anos, o projeto AAA conta com 1,8 mil assessores contratados em todo o País. Atualmente, há mais de 200 cidades com presença de assessores AAA, dentro do processo de regionalização do Santander dos escritórios de atendimento a investidores.

Para garantir assertividade na conversa do profissional de assessoria com o investidor, o Banco implementou neste ano um novo assistente de inteligência artificial (IA) que oferece ao assessor o acesso a um vasto banco de informações.

A ferramenta permite que o assessor consiga de forma simples, rápida e personalizada cruzar informações-chave do cliente com dados de indicadores econômicos, recomendações de carteiras e produtos. Dentre os recursos disponíveis, está a sugestão de mensagens que garantirão um atendimento balizado por customização, precisão e agilidade.

Além de auxiliar o assessor a gerar as comunicações com o cliente, a ferramenta tem o humano em um papel relevante, sempre se certificando da confiabilidade das informações geradas e de que a comunicação atende ao que é necessário, possuindo todos os requisitos ideais para serem enviadas ao cliente.

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Arrecadação federal chega a R$ 261,9 milhões em outubro e bate recorde

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© José Cruz/Agência Brasil

A arrecadação total de tributos federais somou R$ 261,9 milhões em outubro, o maior valor já registrado para o mês. O resultado representa expansão real (acima da inflação do período) de 0,92% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já no acumulado dos dez primeiros meses do ano, as receitas federais chegam a R$ 2,4 trilhões, representando acréscimo real de 3,2% na comparação com igual período de 2024.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (24) pela Receita Federal, em Brasília.

“Importante observar que se trata do melhor desempenho arrecadatório, tanto para outubro quanto para o período acumulado”, frisou a instituição.

Os valores se referem a tributos federais, como Imposto de Renda de pessoas físicas e empresas, receita previdenciária, Imposto sobre Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), PIS/Cofins, entre outros. Arrecadação com royalties e depósitos judiciais, que não são apurados pela Receita Federal, também entram na conta.

Destaques

Ao detalhar a evolução dos tributos, a Receita Federal destacou o IOF, que somou R$ 8,1 milhões em outubro de 2025, alta de 38,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

“Esse desempenho pode ser justificado pelas operações relativas à saída de moeda estrangeira e pelas operações de crédito destinadas a pessoas jurídicas, ambas decorrentes de recentes alterações na legislação”, cita a Receita.

Em junho deste ano, o governo aumentou a cobrança em algumas operações de crédito, por meio do Decreto 12.499/2025. A medida foi derrubada posteriormente.

Outro destaque apontado pela Receita foi o IRRF-Capital (cobrança de imposto em cima de lucro com aplicações financeiras). A arrecadação chegou a quase R$ 11,6 milhões, representando acréscimo real de 28,01% ante outubro de 2024.

A Receita explica que o desempenho está relacionado ao lucro que investidores tiveram em aplicações de renda fixa e Juros sobre Capital Próprio (JCP) ─ forma de uma empresa dividir parte do lucro com os acionistas.

Desaceleração

Apesar do recorde nos dez primeiros meses do ano, que representou salto de 3,2% na comparação com o mesmo período de 2024, o desempenho mostra desaceleração, ou seja, o crescimento da arrecadação tem perdido força.

Em julho de 2025, a evolução chegou a ser de 4,41%, mas a diferença positiva foi se reduzindo mês a mês.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, reconhece que esse comportamento arrecadatório é um reflexo da desaceleração econômica no país.

“A gente continua crescendo, porém a taxas decrescentes, a taxas menores.”

Ele acrescenta que o resultado não é surpresa, pois acompanha projeções do próprio Ministério da Fazenda e de agentes do mercado financeiro.

“Já se previa uma certa contração na atividade econômica”, afirma Malaquias, que chama atenção para a resiliência de alguns fatores, como o setor de serviços e a massa salarial dos trabalhadores.

Freio dos juros

A perda de fôlego citada é um efeito direto da política monetária (controle da taxa de juros) exercida pelo Banco Central (BC). A taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 15% ao ano, o maior patamar desde julho de 2006 (15,25%).

O BC mantém o juro alto como forma de esfriar a economia e puxar para baixo a inflação, que está há 13 meses acima da meta do governo, de 3% ao ano com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, podendo ir até 4,5%.

Em outubro, a inflação oficial acumulava 4,68% em 12 meses, porém em trajetória de desaceleração.

“A arrecadação tributária é um dos termômetros da atividade econômica. Quando a arrecadação vai bem, a gente costuma dizer que a atividade econômica, responsável pela maior parte do resultado da arrecadação, também está indo bem”, conclui Malaquias.

Arrecadação com bets explode

A arrecadação das atividades de exploração de jogos de azar e apostas subiu quase 10.000% em outubro de 2025 na comparação com o mesmo mês de 2024.

A explicação está na regulamentação da atividade das casas de apostas virtuais, as chamadas bets, que passou a valer apenas em 2025.

A comparação ficou extremamente alta pois essas plataformas pagavam bem menos impostos. Em outubro de 2024, a arrecadação proveniente dessas atividades foi de R$ 11 milhões, valor que saltou para R$ 1 bilhão em outubro de 2025.

No acumulado dos dez primeiros meses de 2025 ante o mesmo período de 2024, a evolução foi de mais de 16.000%, indo de R$ 49 milhões para R$ 8 bilhões.

Fonte

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