Inteligência Artificial
2024: o ano do surgimento da nova ‘Internet conversacional’ liderada por chatbots com tecnologia de IA
São Paulo, 29 de fevereiro de 2024- As pessoas que procuram o próximo “grande salto” na IA este ano devem considerar o “humilde” chatbot. Esta ferramenta, antes simplista para responder às dúvidas dos clientes, recebeu uma atualização tão completa por conta da ajuda das ferramentas Large Language Models (LLMs) e Generative AI (GenAI), que pode transformar totalmente a maneira como usamos a Internet. Enquanto os cientistas da computação buscam encontrar o avanço excepcional para a ‘Inteligência Geral Artificial’, e combinar as tecnologias existentes para produzir videoclipes gerados por IA, alguns especialistas estão investindo seu dinheiro neste novo e aprimorado chatbot para que ele ofereça o desempenho de destaque do ano e, no processo, criar uma “Internet conversacional” totalmente nova.
“As pessoas ficam surpresas quando veem o quão longe fomos na combinação dos mais recentes avanços tecnológicos com o formato chatbot. Eles não apenas podem nos ajudar a comprar produtos, marcar nossas próximas férias ou simplesmente responder a uma reclamação ou dúvida, mas agora são capazes de navegar na internet em nosso nome, o que será uma verdadeira virada de jogo”, comenta Bruno Montoro, diretor de Negócios Corporativos da Gupshup para América Latina e um dos especialistas em comércio conversacional da marca, cujo ACE LLM recebeu recentemente o prêmio Juniper Research de Melhor Solução de Chatbot.
Bruno explica: “O que vemos para 2024 é que os chatbots darão um salto ainda maior e começarão a substituir sites, com os aplicativos de mensagens se tornando o novo navegador, e toda a estrutura da web se transformando em uma nova ‘internet conversacional.”
Com a indústria de chatbots de números estimados em US$ 12 bilhões em 2023, o que deverá crescer para US$ 72 bilhões até 2028, este ano poderá ser um ponto de inflexão significativo, já que 60% das pequenas empresas, 80% das médias e 71% das grandes empresas planejam implementar chatbots no curto prazo. No entanto, com o ritmo extremamente rápido que a IA se desenvolve, líderes da indústria como Gupshup acreditam que tais previsões podem ser superadas em breve.
Plataformas em desenvolvimento como o Co-pilot, da Microsoft, o Gemini, do Google e, claro, o refinamento contínuo do ChatGPT fornecem a base para novas tecnologias de chatbot. Isso significa que eles se tornarão muito mais do que apenas um ponto de contato amigável e experiente, funcionando muito mais como um guia, um ajudante e um personal shopper, tudo em um. “Estamos realmente chegando ao ponto em que você nem precisa navegar”, observa Bruno Montoro. “Você pode simplesmente dizer: ‘encontre o livro de receitas de melhor valor sobre comida italiana, traga uma cesta de compras com os ingredientes para uma receita de lasanha, peça um vinho tinto complementar e monte uma lista de reprodução de ópera,’ e todo o trabalho de organização do seu entretenimento será feito para você”, completa.
Neste cenário, o impulso para as empresas pode ser enorme. Segundo dados da Tidio, que projetam um tamanho de mercado global de chatbots de US$1,34 bilhão para 2024 e um ROI médio para chatbots de 1.275%, chegou a hora dos ‘superapps’. “O WhatsApp e outras plataformas rivais já estão se posicionando para se tornarem ‘superapps’. Com o Over The Top (OTT) no estilo do WeChat da China, empresas e clientes terão acesso a uma vasta gama de recursos, incluindo lojas integradas, pagamentos e viagens. Esses recursos não apenas vão expandir os aplicativos de mensagens comerciais, mas vão permitir que os usuários se envolvam na grande maioria de suas atividades on-line no aplicativo de mensagens, aumentando as taxas de abertura e cliques”, conclui. “Essa nova forma de navegação assistida por chatbot será a base para uma ‘internet conversacional’.”
Sobre a Gupshup
A Gupshup é uma nuvem conversacional que permite que as marcas anunciem, se comuniquem e conversem com seus clientes, aproveitando a IA e o CPaaS. As soluções de automação da Gupshup permitem com que mais de 75 mil marcas na Índia, América Latina, Europa, Sudeste Asiático, Oriente Médio e Estados Unidos ofereçam uma melhor experiência ao cliente e aumentem a receita, economizando custos. Citibank, AkzoNobel, Khan Academy, Unilever, MPL, Netflix, Flipkart e Ola são alguns de seus principais clientes. Com uma única API de mensagens para mais de 30 canais de voz, texto e bate-papo, a plataforma de interação conversacional gera mais de 10 bilhões de mensagens por mês. Avaliada em US$1,4 bilhão, a empresa tem investidores de destaque, como Tiger Global, Fidelity Management and Research Co. LLC, entre outros, em seu quadro de capitalização.
Inteligência Artificial
Do chão de fábrica à indústria 5.0. Os bastidores da IA nas linhas de produção
*Por Michael Lopes
Quando entrei na engenharia de automação, há mais de 10 anos, o cenário industrial era dominado por processos manuais, planilhas e decisões baseadas na experiência de operadores. A ideia de uma fábrica inteligente parecia distante. Hoje, com a chegada da indústria 5.0, a realidade mudou completamente. A inteligência artificial monitora cada etapa da produção, antecipa falhas e integra humanos e máquinas em colaboração contínua.
Nos projetos que desenvolvi para empresas como Tesla, GM e Ford, percebi que a IA não substitui o profissional. Ela potencializa decisões, sugere ajustes em tempo real e reduz desperdícios. Sensores inteligentes identificam padrões invisíveis à percepção humana, enquanto algoritmos otimizam consumo de energia e ciclos produtivos. Mais do que automatizar, criamos um ecossistema de informações compartilhadas, onde máquinas e pessoas trabalham lado a lado.
A indústria 5.0 vai além da automação. Ela permite que cada linha de produção se adapte rapidamente às demandas do mercado sem perder eficiência. Segundo o relatório recente do Fórum Econômico Mundial, mais de 74% das empresas já estão utilizando inteligência artificial (IA) em seus processos. Essa capacidade de adaptação exige integração de dados, aprendizado de máquina e robótica avançada, transformando a produção em um sistema responsivo e sustentável.
Muitas empresas ainda encaram a tecnologia apenas como substituta do trabalho humano. Minha experiência mostra o contrário. O futuro da produção está na colaboração entre homem e máquina. Profissionais bem treinados passam a tomar decisões mais estratégicas, focando em criatividade, manutenção de processos complexos e análise de dados. A tecnologia não elimina talentos, mas amplia seu alcance e impacto.
Estamos apenas no início de uma revolução industrial que vai muito além do chão de fábrica. O que define a competitividade das empresas não é apenas velocidade ou volume, mas a capacidade de transformar dados em decisões estratégicas, melhorar eficiência energética e oferecer produtos personalizados em escala. A indústria 5.0 não é uma promessa, é a realidade que já está moldando as fábricas de amanhã.
Inteligência Artificial
Software.com.br inicia vendas da solução Hand Talk para acessibilidade em websites
A Software.com.br, maior especialista em tecnologia da América Latina, anuncia parceria com a norte-americana Sorenson para comercialização da tecnologia de acessibilidade e inclusão digital Hand Talk no Brasil.
Voltado para empresas que buscam implementar recursos de acessibilidade em seus websites, páginas de vídeos e chats, o Hand Talk é uma solução líder de mercado, de implementação simplificada no modelo plug-n-play,
desenvolvida com tecnologia brasileira premiada e reconhecida internacionalmente como pioneira no uso de Inteligência Artificial para acessibilidade digital.
Na prática, o Hand Talk funciona como um intérprete virtual utilizando um avatar 3D chamado Hugo, que traduz texto e áudio em tempo real para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) assim que o usuário faz a inserção do texto ou da fala na plataforma. Além da tradução simultânea, o Hand Talk oferece recursos para o estudo de Libras, com dicionário e trilhas de aprendizado, e ferramentas que facilitam a leitura de sites por pessoas com baixa visão, dislexia, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), não letrados e idosos.
Atualmente, mais de mil websites utilizam o Hand Talk Plugin, somando mais de 15 milhões de usuários anuais e mais de 50 milhões de palavras traduzidas por mês. Já o Hand Talk App e Plataforma contabiliza mais de 9 milhões de downloads e mais de 1 bilhão de palavras traduzidas.
Em vigor desde 2016, a LBI (Lei Brasileira de Inclusão) é a regulamentação nacional que defende o uso da tecnologia assistiva e determina que todos os sites de órgãos ou empresas públicas e privadas sejam acessíveis.
O Brasil tem hoje cerca de 14,4 milhões de pessoas com deficiência, cujo potencial de consumo é estimado em R$ 22 bilhões por ano.
“Mais do que buscar a conformidade com a LBI, nós da Software.com.br acreditamos na inclusão e na democratização do acesso à informação, tanto que já utilizamos o Hand Talk em nosso site e contamos com uma equipe capacitada para implementar a solução em até 24 horas junto aos nossos clientes”, afirma Rodrigo Villar, CEO da Software.com.br.
O app Hand Talk para conversão de textos e áudios em libras será comercializado em todo o Brasil pela Software.com.br no modelo de subscrição.
Mais informações estão disponíveis em https://software.com.br/produto/hand-talk/.
Inteligência Artificial
Novo relatório da Galileo revela que inovação bancária é a chave para o crescimento
- Embora a maioria dos clientes prefira interações digitais, muitos bancos ainda não disponibilizaram seus serviços de forma adequada no meio digital.
- De acordo com a análise da Galileo Financial Technologies, oferecer serviços bancários fluidos e descomplicados é fundamental para que os bancos consigam aumentar a fidelidade dos clientes, em declínio.
O novo relatório “Guia para impulsionar o crescimento no setor financeiro”, elaborado pela Galileo Financial Technologies e pela Datos Insights, revela uma lacuna significativa entre o que os clientes esperam dos serviços bancários e o que muitas instituições financeiras atualmente oferecem. Embora 60% dos clientes prefiram interações digitais em primeiro lugar, muitos ainda enfrentam barreiras consideráveis, sem conseguir concluir transações em um único aplicativo ou sem precisar alternar constantemente entre interfaces.
Essa desconexão está custando aos bancos um engajamento valioso e oportunidades de crescimento, especialmente porque mais de 45% dos bancos e cooperativas de crédito ainda não adotaram recursos essenciais, como a emissão instantânea de cartões digitais. Diante desses desafios, o novo relatório da Galileo Financial Technologies oferece um guia abrangente para a implementação de estratégias que vão além da captação de novos depósitos, com o objetivo de maximizar o valor de vida útil de cada nova conta e construir relacionamentos duradouros e lucrativos com os clientes.
As orientações do relatório se concentram em três áreas principais:
- Reduzir o custo de aquisição de clientes;
- Atrair um número maior de clientes qualificados;
- Engajar mais os clientes já existentes.
Ao mesmo tempo, o relatório apresenta algumas das melhores e mais simples formas para desenvolvimento, fidelização e satisfação de clientes a longo prazo, por meio da oferta de ferramentas digitais prioritárias, como:
- Cartões virtuais;
- Recomendações personalizadas de produtos;
- “Buy Now, Pay Later” (BNPL) e outras opções de crédito inteligentes;
- Segurança e atendimento ao cliente impulsionados por IA.
“Para o cliente moderno, experiências bancárias digitais lentas, complicadas ou desconexas estão entre os principais fatores de insatisfação”, explica Abdul Assal, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Galileo Financial Technologies no Brasil e na Colômbia. “Esse atrito desnecessário não apenas frustra os clientes, mas limita diretamente as oportunidades de crescimento.”
“No entanto, nosso relatório destaca diversas ferramentas que comprovadamente melhoram a experiência, a satisfação e, talvez mais importante, a lealdade do cliente. Em resumo, descobrimos que um banco inovador e descomplicado impulsiona o engajamento dos clientes e o crescimento dos negócios. Agora, queremos mostrar às empresas como elas podem seguir esse modelo.”
O custo do obstáculo: como os bancos estão perdendo oportunidades em meio à queda da fidelidade
Os bancos podem estar subestimando a ameaça causada pelo obstáculo nas interações com os clientes. Na economia digital atual, clientes de todas as gerações estão montando seu próprio portfólio de serviços financeiros com múltiplos fornecedores, simplesmente porque os bancos não têm disponibilizado seus serviços quando e onde eles precisam.
Esse é um problema significativo, especialmente considerando a constatação da Galileo de que a Geração Z e os millennials utilizam, em média, seis ou mais ferramentas ou serviços financeiros, sendo que mais da metade dessas ferramentas é usada fora da instituição financeira principal.
“Bancos que não conseguem identificar a necessidade imediata de um cliente perdem uma grande oportunidade de atendê-lo antes que um concorrente o faça”, explica Abdul. “Mais importante ainda: o custo médio de aquisição de clientes digitais é 44% menor do que o da aquisição tradicional, e quanto maior o custo de aquisição, mais o banco precisa monetizar cada cliente.”
O benefício da inovação bancária: introduzindo recursos que impulsionam fidelidade e engajamento
Ao priorizar experiências digitais fluidas, bancos e fintechs podem transformar contas em verdadeiros motores de crescimento. A Galileo descobriu que cartões virtuais, por exemplo, elevam as taxas de ativação em 15% e o volume de transações em 23%. Eles também aumentam a receita por conta de quase 20%, com o gasto médio por conta crescendo mais de 13%.
O relatório também mostrou que facilitar o acesso aos fundos e oferecer opções flexíveis de gastos aumenta o volume de transações. O depósito direto eleva significativamente o valor de vida útil do cliente em mais de 50% por conta, em média. Recursos de pagamento antecipado — que permitem acesso ao salário até dois dias antes do dia do pagamento — aumentam as taxas de ativação em pelo menos 5%, e podem elevar o gasto com cartão em 156% para contas com esse benefício, aumentando o valor de vida útil do cliente em quase 84%.
Mas talvez o elemento-chave para esse novo motor de crescimento da fidelidade seja a ênfase em tecnologia que simplifique a experiência bancária, colocando as necessidades do cliente em primeiro plano.
“Descobrimos que o que funciona melhor é quando os bancos conseguem apoiar os clientes durante todo o ciclo de vida, com medidas robustas de segurança e assistência impulsionada por IA”, acrescenta Abdul.
“Mas isso exige equilibrar habilmente as opções de autoatendimento com suporte personalizado do banco, garantindo que os clientes tenham muitas opções e escolhas, porém adaptadas às suas preferências individuais, e não ditadas por processos internos da instituição.”
Ele conclui: “Ao usar análise de dados e IA nos bastidores, as instituições financeiras podem oferecer experiências intuitivas e assistidas na linha de frente — e é isso que vai impulsionar um verdadeiro motor de crescimento.”
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