A Federação dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) expressa sua preocupação com a possível retomada do visto para turistas dos Estados Unidos, Austrália e Canadá. Essa medida pode ser anunciada em 10 de abril.
A decisão, vista como reação a tarifas impostas pelos EUA, pode impactar negativamente o turismo no Brasil, que se beneficiou da isenção de visto desde 2019, quando as regras foram flexibilizadas.
O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, afirma que essa reintrodução, com uma taxa de US$ 80,90 e um limite de 90 dias de permanência, afastará visitantes estrangeiros do Brasil.
Com apenas cerca de 7 milhões de turistas anuais, o Brasil perde para destinos como México e França, que atraem muitos mais visitantes, o que pode se agravar com a volta da exigência de visto.
Pinto destaca que essa medida pode fazer com que turistas optem por destinos vizinhos na América Latina, que não exigem visto e já são concorrentes diretos do Brasil.
A Fhoresp prevê um impacto negativo em toda a cadeia do turismo, afetando hotéis, restaurantes e outros serviços que dependem de visitantes estrangeiros.
Pinto critica o governo por misturar política comercial com política de vistos, sugerindo que seja utilizada a diplomacia para equilibrar os interesses sem penalizar o turismo.
A Fhoresp pede uma análise mais profunda da situação para que o setor turístico não sofra as consequências de disputas comerciais entre governos.
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