Partido de Renovação Social (𝐏𝐑𝐒) no Huambo, diz que a nova divisão administrativa, é para acabar com a ideia das autarquias.

Huambo: O 𝒅𝒆𝒃𝒂𝒕𝒆 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝒂 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝒅𝒊𝒗𝒊𝒔ã𝒐 𝒑𝒐𝒍í𝒕𝒊𝒄𝒐-𝒂𝒅𝒎𝒊𝒏𝒊𝒔𝒕𝒓𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂 𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒆𝒏𝒅𝒆𝒓-𝒔𝒆 𝒖𝒎 𝒑𝒖𝒄𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒅𝒐 𝒑𝒂𝒊, 𝒂𝒐𝒔 𝒐𝒍𝒉𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒂𝒍𝒗𝒆𝒛 𝒏ã𝒐 𝒒𝒖𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆𝒋𝒂 𝒓𝒆𝒂𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒐, 𝒂𝒔𝒔𝒖𝒏𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒍𝒆𝒗𝒐𝒖 𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝑹𝒆𝒏𝒐𝒗𝒂çã𝒐 𝑺𝒐𝒄𝒊𝒂𝒍 (𝑷𝑹𝑺) 𝒏𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒗í𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝑯𝒖𝒂𝒎𝒃𝒐 𝒅𝒊𝒛𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝒅𝒊𝒗𝒊𝒔ã𝒐 𝒑𝒐𝒍í𝒕𝒊𝒄𝒂 𝒂𝒅𝒎𝒊𝒏𝒊𝒔𝒕𝒓𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂, é 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒄𝒂𝒃𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒂 𝒊𝒅𝒆𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝒂𝒖𝒕𝒂𝒓𝒒𝒖𝒊𝒂𝒔 𝒇𝒖𝒏𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍.

Fonte: Benguela7

O secretário provincial do PRS no Huambo, Solia Tchissende, disse que a nova divisão política administrativa, por aquilo que está sendo desenhado, é mais um jogo político do MPLA, justificando que se com pouco municípios não “conseguimos fazer nada durante 47 anos, acredito que com muitos municípios, não poderá ter impacto”, disse.

Fez saber ainda que prefere partir pela positiva, salientando que daquilo que o Executivo acha, na sua própria consignação, para aproximar os serviços, é a ideia primária que poderia trazer benefícios.

“O país sempre andou daquilo que são as promessas, sempre mostrado ser boa capa, mas que no fundo existe uma outra versão”, criticou.

O político refere igualmente que se a ideia é trazer os serviços próximos aos cidadãos, mesmo com poucos municípios, pode si, trazer os mesmos serviços próximos dos cidadãos.

“Politicamente o que nós queremos trazer aqui é a nova divisão política administrativa, para acabar com a ideia das autarquias funcional”, disse, acusando o MPLA de trazer à tona a ideia de aumentar os municípios para ver se apaga a questão da ideia que a oposição teve, de que todos os municípios iriam para as autarquias, porque o que se quer é a autonomia, “porque se com o pouco não fizeram, com o muito seria o pior.

De acordo com Solias, o que se quer é os municípios serem autónomo, politicamente e financeiramente. Só isto, é que vai trazer o desenvolvimento nos municípios.

Na província do Huambo por exemplo, o político diz que naquilo é o desenvolvimento dos municípios, há muitos municípios atrasados, citando o município do Mungo que só tem uma única comuna e que estaria num desenvolvimento comparativamente aos outros, um pouco mais avançados.