O mês de outubro remete à cor rosa, para alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, que é o tipo de tumor mais frequente em mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não-melanoma.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam que, somente em 2022, 66.280 mulheres devem receber o diagnóstico da doença no Brasil. A boa notícia é que, quando descoberto em fase inicial, este tipo de câncer tem elevados índices de cura.
Uma dúvida bastante comum entre quem teve a doença é se a mesma inviabiliza o tratamento com implantes dentários. “Felizmente a reabilitação oral, nesse caso, tem elevadas chances de sucesso”, diz o Dr. Sergio Lago, implantodontista, mestre em Periodontia e embaixador da S.I.N. Implant System.
“A orientação geral, porém, é que estas pessoas aguardem de seis a doze meses após o término dos seus tratamentos para serem reabilitadas com implante”, afirma.
Conforme o especialista, isso ocorre porque tanto a quimioterapia como a radioterapia podem causar uma série de alterações metabólicas, que são prejudiciais para o processo de osseointegração. “Após o período indicado, o organismo costuma se recompor”, completa.
O especialista destaca, também, que é recomendável que o implantodontista faça uma consulta em conjunto com o oncologista responsável, para que todos os riscos sejam avaliados em profundidade. “Em geral, é pedido um exame chamado CTX, que é um marcador bioquímico do metabolismo ósseo. A partir do seu resultado podemos prever as chances de complicações no procedimento e tomar medidas preventivas com maior eficácia”, diz.
Ainda segundo o Dr. Sergio, é comum a presença de bisfosfonatos na radioterapia. “Estas substâncias, empregadas tanto no tratamento de patologias ósseas como de diversos tipos de tumor, elevam as chances de haver osteonecrose, que é a morte de um segmento de osso causada pela ausência de suprimento sanguíneo”, alerta. “Por isso, é preciso que o cirurgião-dentista tenha um olhar extremamente atento e que as consultas aconteçam, idealmente, a cada três meses para este paciente”, conclui.
E mais: os implantes com o tratamento de Superfície Plus, como todos da linha Unitite e Epikut Plus, da S.I.N. Implant System, são altamente recomendados nos casos de pacientes que já tiveram câncer. “É que, como eles são equipados com a superfície Plus, exclusiva da S.I.N., cujo revestimento bioativo e desenvolvido a partir de nanotecnologia favorece a osseointegração, sendo muito eficaz em pacientes com déficit de resposta biológica”, completa.
No mais, segundo o especialista, o acompanhamento minucioso pelo dentista somado à correta higienização dos implantes tem potencial para trazer excelentes resultados.