Gazeta24hGazeta24h
  • Início
  • Estilo de vida
  • Entretenimento
  • Notícias
    • Angola
  • Esportes
  • Games
  • Música
  • Tecnologia
Leitura: O Burnout como consequência da falta de reinvenção do formato de trabalho
Notificação Mostre mais
Últimas notícias
Noites de terça no Benfica tem Chorinho com Pedro Madeira no Paraíba Raiz
Noites de terça no Benfica tem Chorinho com Pedro Madeira no Paraíba Raiz
Música
A blogueira Raissa Buq prestigia Evento de Adoção organizado por Felipe Ribeiro da Bichomania no Sana
A blogueira Raissa Buq prestigia Evento de Adoção organizado por Felipe Ribeiro da Bichomania no Sana
Tv & Famosos
Viajar durante a baixa temporada pode ser mais econômico e tranquilo
Viajar durante a baixa temporada pode ser mais econômico e tranquilo
Turismo
Nissei lança coleção de hidratantes corporais para o verão
Nissei lança coleção de hidratantes corporais para o verão
Negócios
Vendas de motos no Paraná tem o melhor desempenho nos últimos dez anos
Vendas de motos no Paraná tem o melhor desempenho nos últimos dez anos
Autos
Gazeta24hGazeta24h
  • Início
  • Estilo de vida
  • Entretenimento
  • Notícias
  • Esportes
  • Games
  • Música
  • Tecnologia
Buscar
  • Notícias
    • Angola
    • Educação
    • Internacional
    • Negócios
    • Opinião
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Estilo de vida
  • Games
  • Música
  • Tecnologia
Siga-nos
Saúde

O Burnout como consequência da falta de reinvenção do formato de trabalho

Ultima atualização: 2022/07/29 at 3:11 PM
Julia Fonseca Publicado 29 de julho de 2022
6 min. para leitura
O Burnout como consequência da falta de reinvenção do formato de trabalho
Compartilhar

Até o começo de 2020, o teletrabalho parecia algo distante da maioria dos profissionais no Brasil. Com a chegada da pandemia, as companhias foram obrigadas a buscar alternativas para continuar funcionando e muitas delas adotaram o trabalho remoto, inclusive contratando profissionais em outras cidades ou até países. Agora, com o fim das restrições e necessidade de uso de máscara, a retomada ao trabalho presencial tem acontecido, também, de maneira brusca, gerando muita insegurança e uma enorme carga emocional aos colaboradores em geral.

Ademais, durante a pandemia, pressão emocional, crise financeira de muitas empresas e transformação do mercado, geraram uma insegurança para quem faz parte dessas organizações. O excesso de pressão tem a mesma raiz. O discurso nas corporações é que “precisamos mudar, nos reinventar, criar coisas novas imediatamente”. É tudo para ontem. E isso leva ao ponto de falta de reconhecimento profissional. Porque ao mesmo tempo em que existe o estresse e a pressão por inovar, os colaboradores não estão sendo reconhecidos.

Uma coisa importante para observar, nesse período, é a transformação na compreensão das pessoas sobre o que é o trabalho, qual é a troca, qual é o limite. Até que ponto os colaboradores estão dispostos a se esforçar, vestir a camisa das empresas e chegar a situações extremas de síndrome de burnout por uma corporação que aparentemente não enxerga os colaboradores, nem a falta de uma cultura positiva.

Uma cultura tóxica não mora apenas no assédio moral, no excesso de horas… Está no “chefe” que não xinga, mas não olha e nem fala com os colaboradores. Na empresa que não dá voz para que seus funcionários opinem sobre os caminhos do próprio trabalho. Na cultura que despersonaliza o indivíduo e privilegia ainda mais aqueles que já são privilegiados.

É importante reforçar que burnout não é apenas um cansaço, é um esgotamento de recursos psicológicos. Está ligado ao indivíduo e, também, às empresas, ou seja, está correlacionado diretamente com a cultura organizacional e sobre o papel das lideranças.

O líder deve fazer a gestão da entrega. Esse é seu papel principal. Para alguns “chefes”, foi um enorme desafio trocar a sensação – ilusória, que fique claro – de controle das pessoas pelo controle do resultado. Muitos “chefes” trabalhavam na base de ver a pessoa no escritório e sentir que ela está trabalhando, quando poderia estar fazendo compras, no whatsapp ou perdida em pensamentos.

Não ver o time todos os dias trouxe uma insegurança para esses “chefes” que passaram a buscar esse controle sobre o tempo do outro de formas muito invasivas, como pedindo para as pessoas deixarem a câmera do computador aberta, utilizando softwares de vigilância, enviando mensagens e exigindo respostas imediatas. Tristemente, esta é a consequência de existirem muitos “chefes” e poucos “líderes” nas empresas, sejam elas nacionais ou internacionais, pois os “chefes” ainda acreditam no ditado popular brasileiro que diz “É o olho do dono que engorda o gado”.

O papel de uma real liderança é fundamental para mudar este triste desenho que se formou em relação ao formato de trabalho e o ambiente que as empresas devem prover para que seus colaboradores possam realmente se sentir mais confiantes e produtivos. O primeiro passo seria reconhecer que existe um problema na cultura organizacional da empresa e realmente tomar as providencias cabíveis para chegar à causa raiz.

Não é uma jornada fácil, principalmente, se a causa raiz do problema for a própria Alta Direção ou até o presidente da empresa. Decisões difíceis deverão ser tomadas, sob pena da organização vir a sofrer alto turnover, afastamentos ocasionados por doenças mentais e burnout, denúncias junto ao Ministério Público do Trabalho, enormes quantidades de ações trabalhistas e, por fim, a crise reputacional que fatalmente deve acontecer, pois no mundo atual, as mídias sociais são utilizadas como instrumentos de denúncias, desabafos e de comentários negativos sobre empresas.

Sendo assim, a formato de trabalho está em pleno processo de reinvenção.  O papel da liderança deve ser no sentido de buscar nos colaboradores suas opiniões e realmente ouvir as necessidades deles. A produtividade somente aumentou com o trabalho remoto, trata-se de uma falácia quem fala ao contrário. A questão é chegar em um ponto de equilíbrio entre empresas e trabalhadores no qual ambas as partes definam conjuntamente o modelo de trabalho a ser utilizado, onde as trocas sejam justas, respeitosas e, principalmente, saudáveis física e mentalmente para todos.

Patricia Punder – Advogada é compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da FIA e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patrícia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br



*Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.



Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp
Como se sente depois de ler esta matéria?
Amei0
Bravo0
Feliz0
Triste0
Envergonhado0
Surpreso0
Artigo anterior Nutricionista que trabalha com pessoas com deficiência intelectual destaca a importância da alimentação balanceada Nutricionista que trabalha com pessoas com deficiência intelectual destaca a importância da alimentação balanceada
Próximo artigo Currículo ainda é passaporte para garantir uma entrevista de emprego? Currículo ainda é passaporte para garantir uma entrevista de emprego?
Gazeta24hGazeta24h
Siga-nos
  • Fale Conosco
  • Política de privacidade

Removed from reading list

Desfazer