Ao usar este site, você concorda com a política de Privacidade e os Termos de uso.
Aceitar
Gazeta24hGazeta24h
  • Início
  • Notícias
    • Bahia
    • São Paulo
    • Ceará
    • Brasília
    • Rio de Janeiro
    • Angola
    • Educação
    • Internacional
    • Negócios
    • Opinião
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
  • Estilo de vida
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Games
  • Música
  • Tecnologia
Leitura: Jovens negros têm menos acesso ao mercado de trabalho, diz pesquisa
Notificação Mostre mais
Últimas notícias
Mara-Ferraz-e-Patricia-Rodrigues.jpeg
Mara Ferraz estreia segunda temporada do PodMais ao lado de Patrícia Rodrigues nessa quinta-feira (30)
Tv & Famosos
Tino Felino_2
Tino Felino estreia em São Paulo no Teatro Viradalata
Notícias Teatro
Invisalign tratamento ortodôntico já é usado por ortodontistas
Invisalign: tratamento ortodôntico já é usado por ortodontistas
Saúde
vale
Brumadinho: acordo de US$ 55,9 milhões encerrará ação contra Vale
Notícias
As-Vozes-do-Mundo-Flashback-Tribute.jpeg
Arena Tatuapé apresenta o musical “As Vozes do Mundo: Flashback Tribute”
Show
Gazeta24hGazeta24h
  • Salvos
  • Escolha
  • OuçaPodCast
  • Stories
  • Veja
Buscar
  • Notícias
    • Bahia
    • Brasília
    • Ceará
    • Rio de Janeiro
    • São Paulo
    • Educação
    • Internacional
    • Negócios
    • Opinião
    • Educação
    • Segurança
  • Estilo de vida
    • Saúde
    • Turismo
    • Beleza
    • Pet
    • Gastronomia
    • Moda
    • Pais e Filhos
  • Entretenimento
    • Cinema
    • Cultura
    • Teatro
    • Tv & Famosos
    • Exposições
    • Festival
    • Leitura
    • Show
    • Streaming
  • Esportes
  • Games
  • Música
  • Tecnologia
Siga-nos
Jovens negros têm menos acesso ao mercado de trabalho, diz
Economia

Jovens negros têm menos acesso ao mercado de trabalho, diz pesquisa

Julia Fonseca
Ultima atualização: 2022/11/19 at 2:04 PM
Por Julia Fonseca 56 visualizações 19 de novembro de 2022

“Muito, muito. É muito difícil a gente conseguir um emprego. Por qual motivo, eu não consigo entender, mas que é difícil, é. Principalmente agora na época de pandemia, está mais difícil ainda. São poucas vagas, e as vagas são muito concorridas. Eles querem que a gente tenha experiência de 30 anos, só que a gente tem apenas 25 anos de idade. Ou você tem que ter muita experiência, tem que ter estudo. Quando a gente não tem nenhum dos dois, fica muito difícil”, desabafa uma jovem negra, de 25 anos, de Belo Horizonte.

- Continua após a publicidade -

O depoimento, não identificado, faz parte do estudo Jovens Negros e o Mercado de Trabalho, uma pesquisa inédita encomendada pelo Banco Mundial ao Núcleo de Pesquisa Afro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e ao Instituto de Referência Negra Peregum. 

A jovem não está sozinha – o estudo mostra que, embora a população negra seja maioria no Brasil, 56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa parcela é a que tem os menores índices de acesso à educação, à saúde e ao mercado de trabalho. São também os negros que mais sofrem com os altos índices de violência e encarceramento no país.

O estudo usa dados de pesquisas do IBGE, além de entrevistas feitas com jovens em Belém, Recife, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os dados mostram que a contratação e até mesmo os salários variam de acordo com a raça, o gênero e se se trata, ou não, de uma pessoa com deficiência. Prova disso é que, no Brasil, de um lado, quase metade dos empregadores são homens brancos (45%) e mais da metade das mulheres brancas têm vínculo empregatício formal. Do outro lado, 60% dos trabalhadores informais são negros.

De acordo com a pesquisa, o esforço de inserção no mercado de trabalho “muitas vezes é cercado de constrangimentos que terminam por [se] constituir [em] barreiras de ingresso”, diz o texto. Dentre os 70 entrevistados, 28 jovens mencionaram barreiras percebidas no processo de contratação. Em primeiro lugar, 28 pessoas destacaram a relevância da aparência, como a cor de pele ou “…destoar de um padrão de RH [recursos humanos]”. Dezessete dos entrevistados chamaram a atenção para a falta de experiência, 11 para a formação insuficiente, seis destacaram o território de origem ou de residência e seis, a identidade de gênero. 

- Continua após a publicidade -

Mesmo no mercado de trabalho formal, o tratamento entre brancos e negros não é igual. Entre pessoas com a mesma escolaridade e o mesmo status ocupacional, homens negros, mulheres brancas e mulheres negras não têm a mesma renda dos homens brancos com escolarização e ocupação semelhantes. Os dados nacionais mostram que homens brancos profissionais e proprietários recebem, em média, R$ 8.458, enquanto as mulheres negras, profissionais e proprietárias recebem 54% menos, ou R$ 3.966. 

A pandemia de covid-19 ressaltou as desigualdades. Dados demonstram como, ao longo de 2020, a taxa de desocupação aumentou no país, crescendo, entre brancos, de 9,2% para 11,6%. Entre negros, porém, a taxa subiu de 11,4% para 16,6%. 

A pesquisa aborda também a desigualdade entre pessoas com e sem deficiência e mostra que, mesmo quando conseguem uma ocupação, o valor dos rendimentos médios das pessoas com deficiência é mais baixo do que o da população sem deficiência e as desigualdades raciais e de gênero seguem padrão similar. Mulheres brancas com deficiência recebem 69% do que recebem os homens brancos com deficiência. Já os homens negros com deficiência recebem 53% e as mulheres negras, 40% dos homens brancos.

“Dessa forma, não é surpresa que jovens afrodescendentes muitas vezes sejam céticos em geral quanto a continuar a estudar, a procurar emprego e permanecer nele. Mesmo quando jovens negros conseguem superar as desvantagens educacionais, suas inserções no mercado de trabalho permanecem precárias e não condizentes com sua formação”, diz o estudo.

- Continua após a publicidade -

Recomendações

Diante de tal cenário, o estudo faz uma série de recomendações para mudar a situação atual do país, entre as quais destaca-se a realização de campanhas ou políticas de promoção da inclusão tecnológica. Tanto o acesso a computadores como o fornecimento de internet de qualidade gratuita, ou a preços acessíveis, poderão impactar na escolarização e no mercado de trabalho nos próximos anos. 

No setor privado, a recomendação é ter programas de trainee específicos para negros. É necessária também maior permeabilidade territorial e iniciativas de maior escala, para chegar de fato à maior parte da população. Programas de subsídios salariais podem ser boas alternativas.

O estudo chama a atenção para a necessidade de redução de obstáculos econômicos para a conclusão escolar, o que ajudará crianças e jovens, principalmente negros e com deficiência de origem desfavorecida, a prosperar academicamente.  É necessário ainda investimento em vagas prioritárias em creches, uma vez que subsídios para cuidado dos filhos são fundamentais para permitir que jovens mães de famílias de baixa renda continuem estudando e aliviar irmãos mais velhos da obrigação de cuidar dos menores, o que também se configura como causa do abandono escolar prematuro de meninas.

Os pesquisadores recomendam ainda subsídios salariais direcionados a criar incentivos para inserção de jovens negros e em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho, seja por meio de uma política de subsídio salarial ou de isenção fiscal para as empresas.

- Continua após a publicidade -

Outra ação é oferecer subsídios de transporte como assistência à procura de emprego. Análises recentes mostram que pessoas de baixa renda tendem a viver muito mais longe do trabalho, requerendo muito tempo de deslocamento, mesmo em grandes áreas metropolitanas como São Paulo. Subsídios aos transportes para jovens que procuram emprego podem aliviar esta barreira de acesso a mercados de trabalho.

O estudo na íntegra pode ser acessado na internet.

Ag. Brasil


*Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.

Compartilhe este artigo
Twitter Pinterest Whatsapp Whatsapp Tumblr Telegram Link de cópia
Avatar photo
Por Julia Fonseca
Seguir:
Uma jovem dedicada a família, estudos e ao conhecimento. Gamer e cheia de gratidão ao criador da vida.
Artigo anterior Amanhã é o segundo dia de provas do Enem 2022 Amanhã é o segundo dia de provas do Enem 2022
Próximo artigo Seleção Brasileira viaja para o Catar em busca do sexto Seleção Brasileira viaja para o Catar em busca do sexto título mundial

Você também pode gostar

Prefeitos pedem participação na construção de novo arcabouço fiscal
Economia

Prefeitos pedem participação na construção de novo arcabouço fiscal

Gazeta24h Gazeta24h 27 de março de 2023
simone tebet
Economia

Tebet descarta discussão sobre mudança na meta da inflação em 2023

Gazeta24h Gazeta24h 27 de março de 2023
Silvia-Gadelha-bx-SOMPO-SEGUROS.jpg
Economia

Sompo Seguros contrata Silvia Gadelha como superintendente de Financial Lines & Casualty

William Parron William Parron 27 de março de 2023
Gazeta24hGazeta24h
Siga-nos
  • Fale Conosco
  • Política de privacidade

Removido da lista de leitura

Desfazer