O Instituto Superior de Ciências de Administração e Humanas (Iscah), aprovado por Decreto Presidencial n° 168/12 de 25 de Julho. No Diário da República n° 141 Iª Série. Pela sua comissão organizadora a instituição realizou nas suas instalações, nesta, quarta-feira (30.11), mais um acto solene de outorga de diplomas aos recém licenciados pelas 15horas, no município de Belas em Luanda.
O acto contou com a presença de mais de 250 estudantes recém licenciados nas áreas de Direito, Contabilidade e Administração, Gestão de Recursos Humanos, Economia, Ciências Política, Psicologia (Social, Escolar, Clínica e das Organizações).
Segundo o Presidente do Instituto Superior de Ciências de Administração e Humanas, Sapalo António, que falava na abertura da cerimónia disse que, este momento marca emocionalmente o fim de uma etapa espinhosa que a maioria esperavam interminável e a conquista almejada do título de licenciados, foram 4 anos com mais anos de sacrifício.
Espero que as dificuldades vencidas os tenham amadurecidos venham a ser vivos de experiência nas missões pelos títulos académicos de pós_graduação, económicos, políticos e sociais para o bem pessoal familiares e comunidade.
É a honra à ciência e ao Iscah, nunca desistam da luta pela vossa firmeza e dignidade declaro aberto o acto solene de outorga de diplomas.
A cerimónia contou também com a presença do Diretor Nacional da Juventude e Desporto, Kikas Manuel Machado, que mostrou a sua satisfação ao ver os recém licenciados a receberem os seus diplomas e afirmou que, os estudantes estão numa fase de competição e que todos os anos milhares de jovens terminam o curso superior.
Isto significa que hoje cada cargo quer no sector privado quer no público é disputado por um número de pessoas considerado igualmente qualificado, por isso que a nível do sector público todas as vagas são preenchidas por concurso público.
O director da Juventude avançou ainda que, não basta só concluir às formações é preciso ter conhecimentos e habilidades com competências técnicas para desempenhar diversas funções na vida social e para o desenvolvimento do nosso país. Disse.
Satisfação
Quem também participou no acto de outorga de diplomas é o jornalista e escritor Lucas Pedro, que também não guardou a sua satisfação de ter mais uma vez aprendido uma lição naquela instituição e agradeceu aos docentes e aos seus amigos que o desafiaram a conquistar mais uma licenciatura no curso de Direito.
Lucas Pedro, diz que escolheu o curso de Direito porquê o Iscah é uma instituição com bons docentes na área e aprenderam bastante com os professores daquela Instituição sobre tudo o professor Calobondjabondja, a quem têm muito apresso e que foi apreciador do seu livro em titulado “Prestação de Alimentos aos Menores e os Demais” que foi publicado no ano passado.
O homem das leis avançou que, liderou o movimento dos estudantes do Iscah e que no seu mandato o movimento recebeu um prêmio.
” Nós somos únicos que recebemos prêmio somos dos poucos estudantes que sabemos escrever e muitos ainda têm medo da caneta”. rematou.
Já a licenciada no curso de contabilidade e Administração Loengo Teresa, manifestou a sua alegria de ter terminado o curso e salientou que é um sentimento de alegria desempenhado durante esses 4 anos com tantos esforço, e finalmente chegou esse dia de receber o inesperado diploma é uma alegria pra mim e para instituição.
Loego Teresa agradeeu a escola e os professores que o receberam tão logo que chegou, dizendo: “Agradeço também a instituição que me acolheu tão logo que eu entrei, o quadro docente que foi muito bom durante a formação, estamos aqui com muita alegria, muito obrigada a todos colaboradores do iscah e a todos que ajudaram direita ou indiretamente nesta formação a família entre outros”.
Quanto as dificuldades a contabilista, realçou que não foi fácil terminam os 4 anos de formação porquê foram várias dificuldades na minha caminhada.
“A minha formação foi muito difícil porquê ocorreu no período noturno e era muito arriscado por intermédio dos táxis, já cheguei de subir num táxi pensando que eram pessoas de boa fé que lá estiveram de conta eram todos meliantes e receberam_me tudo naquele dia. Na meiada desta formação fiquei desemprega a situação ficou mais difícil ainda”.
“Para começar a pagar propinas, tive que criar outros mecanismos para poder sustentar a mesma e hoje estou aqui como licenciada”, disse recém licenciada Loengo Teresa.
E a Cristina Agostinho, licenciada em Psicologia Escolar e Educacional, mostrou a sua satisfação no momento da recepção do seu diploma e diz que pretende continuar a estudar uma vez que o conhecimento é contínuo e dará os próximos passos a sua carreira se porventura Deus permitir.
Quanto as dificuldades ocorrido durante o tempo de formação a licenciada disse que foram várias situações difícil, uma delas é o local onde a instituição se encontra e outras foram condições financeiras.
“Ocorreram várias dificuldades uma é o local da escola, instituição não está ao lado da estrada e isso nosso dificultou, e da estrada pra escola á via é menos boa, outra é condições financeiras e situações climáticas tambem contribuíram. É muita chuva acima de nós”, lamentou.
Crítica ao Governo quanto a Educação
O Professor Apolinario António Domingos, felicitou os recém licenciados com uma aula magna de economia e diz que os investimentos pra educação e para área científica tem falhado muito, quando se diz há investimentos magros também há má qualidade de ensino e, não se pode exigir mais do que àquilo que se põe à disposição dos pesquisadores.
Não é preciso muito para melhorar está situação basta atribuir e se comparecer com as recomendações da SADC. A uma quota mínima do produto interno bruto (PIB) da riqueza nacional a que é atribuída a todos os anos para educação.
O docente salientou ainda que o subsídio dado pela educação é quase insignificante por isso temos poucas qualidades no respectivo ensino, isto não é falta de recursos pode ser porque somos filhos não muito querido pra quem nos é pai.
Apolinário Domingos deixa uma mensagem aos recém licenciados dizendo que os finalistas devem manter_se ao grupo de pesquisa científica, mesmo com as dificuldades que se tem e, é só por causa disso que as universidades não morrem a todos os níveis quanto as públicas como privadas. Finalizou.