A notícia de que Magé, que é a segunda mais antiga cidade do estado do Rio de Janeiro, não tinha um mapa municipal e nem CEP que pudesse identificar os números das casas caiu como uma bomba na Câmara municipal mageense através do funcionário dos Correios, licenciado após assumir o mandato como vereador Leroy.
Segundo ele, em Magé, município que fica a 59km de Maricá, por exemplo, os Correios não conseguiam fazer entregas de compras feitas por moradores e muito menos enviar postagens regulares. “Durante anos, os lugares eram conhecidos por nomes repetidos porque ninguém havia se dado ao trabalho de fazer o levantamento dos endereços”, disse o vereador.
Leroy, em sessão da Câmara, apresentou três dos oito projetos de lei com nomes novos. E em sua justificativa explicou que devido ao atraso o esforço de mudar nomes antigos e criar novas vias foi intenso.
“A cidade foi toda cepeada. Só para se ter uma ideia, com quase 400 mil habitantes com dois Ceps apenas” afirmou Leroy.
Ele ressaltou o valor que um endereço tem. “A identificação necessária com o seu devido CEP, significa dignidade para as pessoas”, concluiu o vereador.