A Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, apresentou ao mercado recentemente o estudo “Micromobilidade no sul global”, um levantamento inédito com panorama geral sobre o uso de bikes compartilhadas na América do Sul. Os dados exclusivos da pesquisa correspondem ao crescimento do serviço de bikes compartilhadas, o impacto na mobilidade urbana das cidades, o aumento do uso das bicicletas como fonte de renda, o impacto no meio ambiente, além de um perfil detalhado dos usuários do serviço.
O estudo traz números relativos à operação e impacto da empresa na mobilidade e desenvolvimento das cidades onde atua e, para isso, foram analisados todos os sistemas e respostas de mais de 5.700 pessoas.O Bike Salvador, sistema de bikes compartilhadas da Tembici em parceria com o Itaú Unibanco em Salvador, foi um dos analisados.
São 50 estações e mais de 400 bicicletas espalhadas pela cidade. Segundo o estudo, a intermodalidade com transporte público foi um dos destaques em Salvador, uma vez que 74% das pessoas que fazem seus trajetos com mais de um modal utilizam o transporte público como complemento de suas viagens. A integração modal permite que pessoas que vivem longe das regiões centrais tenham mais acesso à cidade, característica muito comum nos centros urbanos brasileiros, onde a concentração de empregos e atividades estão localizadas no centro da cidade.
Para o coordenador do Movimento Salvador Vai de Bike e presidente da Saltur, Isaac Edington, as bicicletas compartilhadas foram o pontapé inicial para o fomento ao uso das bikes no dia a dia dos soteropolitanos. “Um dos primeiros projetos que trouxemos para Salvador foi o Bike Salvador, estávamos engajados com a ideia de tornar a cidade uma referência quanto ao uso das bicicletas como meio de transporte urbano em larga escala. De lá pra cá são várias as ações que vêm ampliando o número de ciclistas em nossa cidade”, destaca o gestor.
Além de cumprirem um importante papel na democratização de espaços nas cidades, as bicicletas também são fundamentais para o meio ambiente. Cinquenta e sete por cento dos respondentes do Bike SSA afirmaram que fariam os deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta. Mais de 400 toneladas de dióxido de carbono foram economizados só em 2021 com a utilização das bicicletas compartilhadas da Tembici em Salvador.
O estudo também aponta que em Salvador 74% utilizam o sistema para deslocamentos do dia a dia e 24% para lazer. “Temos a missão de transformar as cidades e a forma como as pessoas se deslocam, e esse estudo mostra que as bicicletas já cumprem um papel essencial para a mobilidade urbana de Salvador como um meio de transporte sustentável e eficaz”, ressalta Mateus Lago, diretor de negócios da Tembici.
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